GOVERNO E AS PROPAGANDAS
Se um governo anda bem, para que necessita gastar nosso dinheiro público em propagandas de massa?
Em seu livro Mein Kampf, Adolf Hitler (1926) nos dá a resposta. O uso da propaganda política
tem o objetivo de disseminar o seu ideal. No casado de Hitler o Socialismo que compreendia o racismo, o anti-semitismo e o anti bolchevismo.
“A propaganda política busca imbuir o povo, como um todo, com uma doutrina… A propaganda para o público em geral funciona a partir do ponto de vista de uma ideia, e o prepara para quando da vitória daquela opinião”. Adolf Hitler
E com a chegada do nazismo ao poder em 1933, Hitler estabeleceu o Ministério do Reich para Esclarecimento Popular e Propaganda, com objetivo de garantir que a mensagem nazista fosse transmitida com sucesso através da arte, da música, do teatro, de filmes, livros, estações de rádio, materiais escolares e imprensa. Os alemães eram constantemente relembrados de suas lutas contra inimigos estrangeiros, e de uma pretensa subversão judaica, criando uma atmosfera tolerante para com os atos de violência contra os judeus. A propaganda também incentivou a passividade e a aceitação das medidas iminentes contra os judeus, uma vez que o governo nazista interferia e “restabelecia a ordem”. Preparando o povo para a guerra com a insistência na perseguição de inimigos reais ou imaginários a propaganda serviu como uma lavagem cerebral. Geralmente as propagandas emitidas pelos governos mostram uma imagem apocalíptica caso o referido governo não venha a ter o poder.
O cinema, em particular, tem um papel importante na disseminação das idéias e dos mitos dos governos. Os jornais com suas notícias frequentes e caricaturas também auxiliam na disseminação das ideologias.
Uma mentira dita cem vezes se torna-se verdade.
As propagandas possuem nos tempos atuais um peso essencial através dos meios de comunicação.
Independente da veracidade da notícia, a repetição de uma mensagem faz com que esta penetre na consciência de todos, se tornando uma verdade socialmente aceita.
Este tem sido o padrão de muitos governos, a manipulação ideológica através dos meios de comunicação por parte de grupos que detêm o poder de Estado. Em regimes totalitários este é o modelo clássico na utilização da propaganda.
Assim foi no regime ditatorial de Getúlio Vargas (1942), com seu Departamento de Imprensa (DIP) que criava uma imagem positiva de Vargas na ditadura em questão.
O que mudou atualmente? O governo gasta bilhões em propagandas enganosas para manter seu status e poder sobre a maioria de uma população desinformada. Se investe mais em propaganda que em segurança, saúde e educação. Quando um governo é boma atendendo as necessidades da população não necessita um gasto tão absurdo nas mídias.
A tabela abaixo mostra os valores que o governo federal gastou com propaganda no ano 2012 e também o acumulado de gastos entre 2000 a 2012, considerando-se apenas as principais redes de TV. Em 2012, a Globo levou o principal naco, faturando R$ 495,3 milhões, 43,95% do total. Nos 13 anos encerrados em 2012, a Globo abiscoitou 50,3% do bolo, com R$ 5,9 bilhões.
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A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Dos alimentos à energia: a revolução que queremos.
Americano Jeremy Rifkin argumenta que “internet das coisas”, energias renováveis e custo marginal zero vão nos levar para novo sistema colaborativo.
O economista americano autor do livro “A Terceira Revolução Industrial defende uma conversão completa para a energia renovável.
Visionário e cheio de idéias que perturbam os modelos centralizadores dos governos e grandes empresas, reconhece que o crepúsculo da segunda revolução industrial ainda é longo.
As guerras representam um período de ouro para o capitalismo mundial, governos e empresas centralizadoras. O período do fim da Segunda Guerra Mundial até a crise do petróleo (1973) representa uma época de ouro para o capitalismo mundial, que cresceu sob a égide norte-americana. Esse processo proporcionou a expansão econômica com integração dos sistemas produtivos mundiais, amparados em um padrão tecnológico e produtivo relativamente estável, e com a relação capital-trabalho mediada e controlada pelo Estado e por um padrão de consumo que resultasse na venda da produção dos bens e serviços ofertados pelas empresas capitalistas.
Segundo Rifikin, crise atual não é a crise das finanças, mas a crise do petróleo. Este ouro negro vai se tornar cada vez mais escasso e cada vez mais caro, com desastres naturais mais frequentes e violentos. Defensor de um modelo de crescimento mais sustentável, um modelo alternativo baseado em energia verde e na Internet.
Cada época econômica está enraizada na combinação de um novo modo de comunicação associado a uma nova fonte de energia.
Após a era do vapor e da impressão, no século XIX, e do motor de combustão interna e a transmissão de dados, no século XX, a terceira revolução industrial com base na combinação das redes de energia e de comunicação renováveis,o economista prevê um pico em 2050 que duram até o fim do século.
“Como os dois anteriores, ele vai mudar radicalmente todos os aspectos de como trabalhamos e vivemos”, diz Jeremy Rifkin.
Cinco pré-requisitos para uma nova revolução industrial
Vários passos são necessários para entrar nesta nova era econômica.
Os combustíveis fósseis usados atualmente em quase todas as nossas atividades, serão substituídos por fontes de energia renováveis: eólica, solar, hidráulica, geotérmica, e ao tratamento dos resíduos agrícolas.
Para promover a produção destas energias renováveis, imobiliário deve ser repensado: Cada edifício vai se tornar uma usina mini-energia capaz de coletar a energia no local. Novos métodos de armazenamento de energia, incluindo a via de hidrogênio deve ser desenvolvido para ser capaz de armazenar a energia produzida. Portanto, a grade pode ser transformada em rede inteligente através da Internet.
Esta rede irá operar de código aberto distribuído gratuitamente, onde todos podem se conectar todos os pontos na rede e só paga o que consumir.
As cidades poderão desenvolver veículos elétricos ou célula de combustível compartilhada onde as pessoas usarão no tempo que for necessário. Por exemplo, as redes de carros de auto-atendimento, como o Autolib, em Paris. Possuir um carro não será mais um sonho para a maioria da juventude urbana, como foram para os seus país quando tinham a mesma idade
O fim de uma era industrial voltada para os valores da disciplina e trabalho duro, da autoridade hierárquica, da importância do capital financeiro, dos mecanismos de mercado e comunicação de propriedade privada.
A terceira era industrial favorece jogo cooperativo, criativo e interativo do grupo. O capital social, na participação em comunidades abertas e acesso a redes globais.
Jeremy Rifkin acredita que a transição para os valores da terceira revolução industrial começou há dez anos.
É provável que continue e intensifique, graças a uma reforma do sistema de educação. “As escolas devem ensinar às crianças o sentido de responsabilidade e o impacto ambiental de suas ações. Essa consciência vem antes da soma do conhecimento, que deve se concentrar em computação avançada, nanotecnologia, biotecnologia, ciências da terra, a ecologia e a teoria dos sistemas e certas qualificações profissionais “, incluindo armazenamento de engenharia de energia, redes inteligentes, e marketing.
Viver não para trabalho, mas para “jogo”
Para Rifkin, é especialmente importante ensinar o “pensamento lateral”. Nas escolas de amanhã, os alunos divididos em grupos partilham os temas a aprender, e dentro de cada grupo, cada aluno aprofunda um problema particular, antes de retornar um resumo de todo o grupo.
Aprender torna-se uma experiência coletiva, compartilhada e lúdica. O tempo livre em abudância seria agendada entre as sessões de aprendizagem para permitir que as crianças fazerem o que quiserem, como jogar, socializar, etc.
“A nova geração não veria o mundo de forma binária, baseado em oposições entre direita e esquerda num mundo patriarcal, ou nas oposições de valores ideológicos como o capitalismo e o socialismo.
Jeremy Rifkin aposta que o estabelecimento dos pilares deste novo sistema vai levar cerca de vinte anos, mas “em seguida, o desenvolvimento da terceira revolução industrial vai ser muito rápido.”
* Jeremy Rifkin, A Terceira Revolução Industrial , os vínculos edições que liberam
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” ENTREVISTA – Rifkin: “O futuro pertence à produção compartilhada”
“A célula de combustível a maior do mundo
“Rumo a uma Comunidade Europeia da Energia
“Schneider cria uma usina virtuais
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ESCRAVIDÃO FINANCEIRA
Todos os governos, sem exceção, democráticos, socialistas e afins contribuem para o aumento da escravidão mundial. Não existem mais as velhas ideologias, o que existe é o discurso do mercado. Somos mercados as serem explorados.
A escravidão no mundo é um imperativo que todos devemos combater. A escravidão moderna atual é financeira, onde 18 milhões morrem de fome por ano e, a cada 5 segundos, uma criança morre de fome.
As características da crise é:
. a destruição de empregos;
. elevação do preço dos alimentos e do custo de vida;
. o empobrecimento das massas.
. o aumento das intervenções militares e guerra com objetivo de saquear nações e controlar suas riquezas
. o enriquecimento da grande burguesia mundial, em particular da alemã e da norte-americana.
E os governos aumentam a repressão sobre as massas, criminalizam os protestos e os movimentos sociais e montaram uma rede de espionagem mundial na telefonia e na internet, violando os mais elementares direitos das liberdades.
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VICIADOS EM ‘SELFIES’
“A única coisa com que eu me importava era estar sempre com meu celular, para que eu pudesse satisfazer a minha necessidade de tirar uma foto minha a qualquer momento do dia”. Danny bowman
O humano consegue transformar qualquer coisa em problema. Um novo distúrbio que está sendo catalogado pelos psicanalistas de plantão. Trata -se dos viciados em ‘selfies’.
Selfie significa simplesmente o autorretrato. Braço esticado, carão, sorrisos e click. Mas, selfie que é selfie tem que aparecer nas redes sociais.
Tirar fotos de si mesmo se tornou tão popular em 2013 que o termo foi eleito pelos editores do dicionário Oxford – um dos mais respeitados do mundo – a palavra de 2013 no idioma inglês.
A mania já tinha aparecido com as câmeras digitais. Ganhou força com as redes socieais e os smartphones.
O selfie é a modernidade da expressão do narcisismo aliado a tecnologia.
Para o psiquiatra David Veal, este problema vai além da vaidade. “É uma das doenças mentais com a mais alta taxa de suicídio”, disse o especialista ao jornal britânico.
A Psicologia do Self criada no século XX pelo psicanalista e psiquiatra Heinz Kohut (1913 – 1981), foi resultado do trabalho pioneiro com pacientes que sofriam de distúrbios narcísicos. Pessoas que tinham sentimentos indefinidos de depressão, autoestima vulnerável e eram sensíveis às ofensas ditas por outros. Tudo somado à preocupação em excesso com o próprio corpo e a falta de empatia pelo próximo. Kohut propôs que a formação e desenvolvimento do self se dá desde a infância pela busca incessante do humano pelo prazer e as relações entre a experiência do self com o objeto, com o outro.
Assunto extenso, o fato é que o self está mais contemporâneo do que nunca e através do novo termo selfie, vem gerando novas formas narcísicas de viver e conviver.
Identificado também como a ‘essência’ do ser humano, o self da era digital está atraindo a curiosidade e a observação científica de muitos psicólogos atentos a este novo fenômeno do comportamento humano na modernidade.
Quando envolve várias pessoas são conhecidas como “selfies de grupo”.2 No Oscar 2014 a selfie de grupo comandada pela apresentadora Ellen DeGeneres, teve mais de 2,7 milhões de partilhas, chegando a colapsar o Twitter por alguns minutos. A imagem tornou-se a foto mais retuitada da história.
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FILHOS DA PUTIN
Não há mocinhos nessa história, nem Putin e muito menos americanos ou UE.
Putinismo americano, russo e da UE descongela jurássicos conflitos no Leste Europeu na fogueira das ideologias americanas e russas catalizadas pela geopolítica dos conflitos da Ucrânia.
A geopolítica mais que a ideologia?
Que Merkel!
O ônus dos conflitos são pagos colocando na reta o ânusCard de uma maioria enriquecendo o MasterCar de uma minoria.
Qual a importância de um país de Criméia? Como povo de Criméia nos submetemos aos putinismo. Está é a importância de Criméia.
Ao apóstata que é do contra e prega o terror, a confusão e o medo, nós filhos da putin obedientes ao putinismo acreditamos que o mundo caminha bem e continuaremos a viver num país de criméida. Na segurança de leis mecânicas e orgânicas, nasceremos, acasalaremos e morreremos tendo apenas o vislumbre do que seria outro modo de vida. O reino das plantas que a cada geração ceifadas perdem as folhas brotando cada dia parecido com o seguinte, exceto por uma escassez ocasional ou a superabundância vinda de mundos superiores.
O reino do animal humano, imprinting de leis e do seguimento de reis. A base da nossa Divina Comédia onde impérios florescem, guerreiam e definham deixando o seu rastro de glória. Os líderes da massa humana promovendo mudanças advindas de conflitos ou da diplomacia da força e da forma sacudindo homens vegetais tirando-os da modorra da escassez ou fartura.
As bandeiras Visa e Master sustenta e pune o rebanho..
Sanções financeiras foram impostas na política divina adâmica de permanência no paraíso. O nascimento da divina moral? Com suor do teu trabalho pagarás juros e impostos! Assim tem sido nossas miseráveis vidas nas mãos de governos.
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O II CENSO DA DIVERSIDADE
Diretores do Sindicato de Londrina percorreram hoje (18/03) as agências dos bancos privados localizadas no Centro da cidade para divulgar o II Censo da Diversidade e incentivar bancários e bancárias a responderem o questionário que está disponibilizado desde ontem (17/03) no hotsite da Febraban: www.febraban-diversidade.com.br.
Este material deverá ser preenchido até o dia 25 de abril por bancários e bancárias da ativa, licenciados para tratamento de saúde, Licença-maternidade, que estejam em férias ou cedidos para entidades sindicais ou órgãos públicos.
Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, afirma que é muito importante que todos participem deste Censo. “Com os resultados deste levantamento teremos em mãos o perfil atualizado da categoria e a partir daí poderemos traçar as estratégias no sentido de corrigir as distorções existentes no setor financeiro, negociando com os bancos os problemas referentes à igualdade de oportunidades e definir formas de combater todos os tipos de discriminação e preconceito”, salienta.
Wanderley lembra que o questionário pode ser respondido com segurança, pois a Contraf-CUT definiu com a Febraban mecanismos que garantam o sigilo a respeito das informações contidas, bem como a identidade das pessoas que participarem deste processo.
“São 486 mil pessoas aptas a preencher este questionário e o objetivo não é saber o nome de quem respondeu, mas sim revelar o perfil dos trabalhadores deste setor e verificar o que mudou em relação ao Censo realizado em 2008 em termos de políticas de promoção da igualdade e de inclusão”, explica.
Para obter mais informações sobre o II Censo leia o folder produzido pela Contraf-CUT. Participe!
Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR
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VISIBILIDADE DAS DIFERENÇAS
A verdade não é incontestável, pura e imutável.
A diversidade humana é o fenômeno da pluralidade humana. Sua manifestação se dá no aprendizado de regras sociais que não enfatizam o preconceito e ou a discriminação. O não conhecimento de determinado fenômeno ou a construção de regras aprendidas sobre o fenômeno como verdades imutáveis, incontestáveis e “naturais” limitam a visão do fenômeno levando ao preconceito e a discriminação.
São atitudes emocionalmente condicionadas e crenças generalizadas independentes da experiência e da razão. Ou seja, temos simpatia, antipatia por determinados comportamentos, grupos, gêneros e crenças e nos comportamos como se isto fosse algo tão “natural” e impossível de mudança.
Nosso pensamento não se comporta como o agente. É como se existisse independente de um contexto, do aprendizado e de uma construção sócio-cultural.
Esta é nossa construção do que é natural.
Surge o fenômeno da intolerância, da violência e do medo.
Não é apenas a discriminação mas a criminalização. Criminalizamos por acreditarmos que determinado fenômeno é passível de punição, culpa, condenação e da necessidade de extinção.
Este é uma das nossas problemáticas de comunicação.
Em 1905, o Dr. William James, de Harvard, disse: “A crença cria o fato.” E acrescentou: “A maior revolução de minha geração é a descoberta de que os indivíduos, ao mudarem sua atitude mental, podem mudar os aspectos externos de suas vidas.”
O respeito pelas nossas aparentes diferenças é necessário para uma sociedade mais justa que leva em conta a sua diversidade em relação à cor, gênero, deficiência, orientação sexual, crença ou idade.
A riqueza social se caracteriza pela sua pluralidade de identidades possíveis. Estas identidades não são estanques, monolíticas, e apenas biologicamente construídas.
A construção do gênero humano transcende a cultura e a biologia.
E se olhamos bem de perto, perceberemos que nossas diferenças se caracterizam mais pela diversidade do teatro do que pela essência do fato.
Iguais nas diferenças, todos sofremos dos mesmos medos. A perda da segurança, do controle, do território. A solidão humana por que enjaulamos nossos pensamentos em crenças de aparência ímpares e individualizadas que sugerem e nos prometem o ingresso ao coletivo, ao eterno, ao seguro na imutabilidade do ser. O seguir bandeiras, partidos, nacionalidades, religiões, deuses e demônios na dualidade da separação inclusiva.
Bobagens humanas em conceitos formados por crenças sobre si mesmo e seu mundo. Se para você elas são reais, você pensará, sentirá e agirá de acordo com elas.
Todos estes pensamentos e crenças serviram à nossa própria destruição, escravização, separação, guerras e isolamento. Criamos as castas financeiras e o direito ao território e a exploração humana financeira e no mundo do trabalho na impossibilidade de uma melhor distribuição dos recursos naturais.
Estas são as nossas verdadeiras diferenças na igualdade do comportamento humano. O cotidiano do nosso pensamento continua se comportando como se não fosse o grande agente de todo este processo.
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DA VIDA PARA A HISTÓRIA
Getúlio Dornelles Vargas (19/4/1882 – 24/8/1954) foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. De origem gaúcha (nasceu na cidade de São Borja), Vargas foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo.
Pai dos Trabalhadores – Pai dos Pobres
ao longo de sua primeira passagem pelo poder , e, principalmente durante o período do Estado Novo, Vargas implementou, pela 1ª vez na História do país, uma abrangente política de direitos sociais e trabalhistas, antigas reivindicações das classes populares brasileiras.
Estado Novo – essas realizações foram sistematicamente divulgadas por um aparato de propaganda de massas que prestaram um verdadeiro “culto à personalidade” do então ditador.
Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infra-estrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do ” Petróleo é Nosso” que resultaria na criação da Petrobrás.
Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil.
Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.
Getúlio era chamado, pelos seus simpatizantes, de “pai dos pobres” (título tirado do livro de Jó 29,16), e, por pessoas próximas, de “Doutor Getúlio”. A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de getulismo ou varguismo. Os seus seguidores, até hoje existentes, são denominados getulistas.
Um dos mais belos documentos da nossa História
A Carta Testamento de Getúlio Vargas é um documento endereçado ao povo brasileiro escrito por Getúlio Vargas horas antes de seu suicídio, em 24 de Agosto de 1954.
Na carta deixada antes do suicídio, Vargas declara os seus profundos sentimentos ao povo brasileiro, agradecendo ao apoio por todos os anos ao seu lado, o reelegendo e estando ao seu lado em decisões que eram importantes para o país.
O ex-presidente desabafa sobre a opressão que estava sofrendo, tanto em suas decisões quanto nas ações.
Os que o perseguiam erame contra ele quanto ao assunto das ainda mais melhorias que queria implantar para os trabalhadores, o atacavam por ter criado a Petrobrás e Eletrobrás, onde Vargas dizia que esses opressores não queriam que os trabalhadores fossem livres, justamente pelo motivo da maior parte da luta e trabalho onde ele atuou.
Getúlio chega a citar a situação de quando ele assumiu o governo do país e de como ele reverteu a situação, como o lucros absurdos das empresas estrangeiras, que desvalorizavam as nacionais. Citou ainda a crise do café, onde ele mesmo tentou defender o preço do nosso principal produto na época, porém a pressão contra isso foi enorme, e Vargas foi obrigado a ceder.
Em um trecho da carta Vargas diz: “Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida”, se referindo aos opressores como aves de rapina, ele quer dizer que prefere que o peguem ao invés de continuar sugando e explorando o povo brasileiro.
No último parágrafo da carta, Vargas se denomina um vitorioso pelo seu ato, contradizendo os que acham que ele saiu como o derrotado da história. Diz ainda que ele próprio era escravo do povo brasileiro, e completa dizendo que esse povo que de quem ele era escravo não vai mais ser escravo de ninguém, oferecendo seu apoio em momentos difíceis que possam encontrar pelo caminho.
Ele encerra a carta com a famosa citação “Saio da vida para entrar para a História”, fato indiscutível até nos dias de hoje, onde seu suicídio ainda causa muita polêmica e discussão.
CONCLUSÃO
Vargas sem dúvidas foi um dos melhores presidentes do Brasil, se dedicou quase que inteiramente aos direitos do trabalhador, e mesmo antes de seu ato extremo lembrou daquele povo que o apoiou, o povo que ele sempre quis ajudar, mostrando e dedicando seu melhor.
Por várias passagens da carta, é possível ver o sentimento que Getúlio possuía pelo Brasil e seu povo. Seu sentimento era profundo, assim como a revolta contra àqueles que o queria fora do poder, os que o oprimiam.
Para muitos Getúlio Vargas foi covarde ao fugir da luta contra os opressores do seu governo, porém para muitos foi um herói, que sacrificou a sua própria vida para a “libertação” do povo brasileiro, o que fica claramente visível na carta.
Cópia da Carta-testamento de Getúlio Vargas, 24 de agosto de 1954:
“Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.
E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.”
Fonte:
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CABEÇA LIMPA
A grande maioria dos homens brasileiros preferem uma boa cabeleira. Mas, os carecas estão invadindo o mundo da moda. Já são vários os homens que optam pelo cabelo raspado e fazem sucesso.
A navalhava entra em cena apresentando o visual de cabeça limpa.
A revista Social Psychological and Personality Science, fez um levantamento de estudos que mostram a relação entre (a falta de) cabelos e personalidade masculina.
Três estudos analisados sugerem como a escolha masculina em raspar a cabeça influencia a percepção deles pelas outras pessoas.
O primeiro estudo analisado sugere que homens com a cabeça raspada são classificados como mais dominantes que os cabeludos.
Uma segunda pesquisa homens que tiveram seus cabelos digitalmente removidos foram classificados como mais dominantes, altos e fortes.
O terceiro estudo selecionado diz que homens que estão perdendo cabelo naturalmente melhoram sua relação com outras pessoas quando optam por raspar o cabelo completamente.
A cabeça limpa como uma opção de moda e beleza fica muito bem em muitos homens que preferem esse estilo aos cabelos.
Entre os famosos o estilo foi aderido por um grande numero. Entre as carecas mais famosas estão Vin Diesel e Michael Jordan.
E a moda da cabeça pelada é uma arma poderosa para os carecas atuais. Colocando de lado as piadas, muitas mulheres dizem gostar de acariciar e afagar a careca.
A careca para muitos representa mais conforto, e praticidade na hora de se arrumar.
A careca adornada por uma bela barba fica muito interessante.
Os pelos faciais dão um destaque a mais à cabeça lisa e um visual muito legal.
Ficar careca é muito mais fácil do que se pensa.
Procure um profissional qualificado e faça a sua raspagem.
Um estilo para todas as idades.
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GUERRA PSICOLÓGICA?
No fim de ano, a presidente da República, Dilma Rousseff, usou seu pronunciamento que foi ao ar em cadeia nacional de rádio e TV, para defender a política econômica de seu governo e tentar tranquilizar trabalhadores e empresários discorrendo sobre o esforço de seu governo para combater a inflação e manter o equilíbrio das contas públicas.
No vídeo além das promessas projetando um ano melhor em 2014 ante as taxas de crescimento, Dilma criticou os setores que utilizam a desconfiança para fazer “guerra psicológica”.
Seria realmente guerra psicológica? O contínuo aumento da inflação e das taxas de juros respondem por si.
Segundo Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (BC), os efeitos dos aumentos da taxa básica de juros, a Selic, nos preços ainda estão por vir.
Em audiência pública, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Tombini lembrou que a taxa Selic vem sendo ajustada desde abril do ano passado e voltou a dizer que os efeitos da elevação são cumulativos e defasados.
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