DIA DA MULHER
História do 8 de março
no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que 8 de março seria o “Dia Internacional da Mulher”.
Uma homenagem às mulheres que morreram na fábrica de tecido no dia 08 de março de 1857. Somente em 1975 a data foi oficializada por um decreto da ONU (Organização das Nações Unidas).
A data não é apenas comemorativa. É um dia específico para que toda a sociedade reflita a mulher na sociedade.
o termo “sexo” se refere à divisão biológica em macho e fêmea. O termo “gênero” ao papel social atribuído a uma pessoa baseado em seu sexo aparente e/ou em outros fatores contingentes. O gênero transcende a dimensão biológica dos seres. Ele analisa os atributos culturais associados a cada um dos sexos e seus relacionamentos interpessoais. Uma análise do papel da mulher na sociedade transcende o sexo.
Na enorme variação de atitudes culturais, entre e dentro das sociedades, em relação ao sexo, a sexualidade e aos papéis sexuais, há a identidade de gênero, o sentimento individual de pertencer a um gênero, e a percepção de gênero como uma descrição de como o gênero de uma pessoa é percebido.
Como o sexo em sua divisão biológica nas suas variações culturais, na sua sexualidade, em seus papéis e na forma como são percebidos têm sido tratados ao colocarem-se como feminino? Está resposta é a imagem da mulher que todos criamos.
O aprendizado deste esteriótipo de mulher é parte do sistema de machismo. No contexto social o machismo se manifesta em todo tipo de ação que desequilibra a equanimidade.
A violência contra a mulher é uma violência cometida não apenas ao sexo em sua divisão biológica, mas a todo ser que assume o papel feminino na sociedade.
Mesmo com todos os avanços, esta violência se expressa de diversas maneiras e numa variedade de formas. A violência nos salários baixos, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Na exclusão do mercado de trabalho, como é o caso do transsexual, do transgênero e do travesti. E a exclusão financeira. E todos temos nossas memórias machistas que entram em ação.
O Machismo Feminino
“Muitas mulheres “não conseguem se ver fora da órbita do homem” e são dependentes da aprovação e do desejo masculino.”
No último século as mulheres brasileiras conquistaram o direito de votar, tomar anticoncepcionais, usar biquíni e a independência profissional.
Mas ainda são vítimas de seu próprio machismo. A maioria ainda não consegue viver fora da órbita do homem. São emocionalmente, financeiramente e psicologicamente dependentes da aprovação e do desejo masculino.
Esta construção do feminino observamos na orientação que independe do sexo biológico.
Apesar de terem conquistado espaço no ambiente profissional desde os anos 80, e no setor acadêmico e político, o pior do machismo no Brasil sobrevive da educação que as mulheres transmitem para os seus filhos. Elas são formadoras dos preconceitos masculinos. Quando colocam o homem como dependentes do seu serviço doméstico, proíbem os filhos ou os maridos de realizarem a manutenção cotidiana da casa. Quando proíbem que as meninas exerçam a naturalidade da sua sexualidade.
Acabam atuando de forma ambivalente. Na vida pública o comportamento liberal e competitivo e aparentemente tolerante. Na vida privada exercem as mesmas morais aprendidas pelas mães. O machismo das nossas mulheres é ainda mais evidente nas classes menos educadas e nas famílias tradição e propriedade.
Alguns fatores contribuem bastante para que ainda haja tantas mulheres com este tipo de pensamento, que vão desde a velha mídia e suas ações que reforçam uma série de estereótipos até a influência da família. Boa parte das mulheres machistas não se reconhece como tal, mas reproduz uma série de clichês que são fundamentados em idéias bastante preconceituosas.
E o que as mulheres querem? O que os homens querem?
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UNDERCUT MASCULINO
Máquina na lateral e atrás, em cima volume, o corte undercut!
Uma ideia simples nas inúmeras variações de um corte versátil que combina com todos os tipos de cabelos.
As laterais ficam menos volumosas, alongam a silhueta. O efeito rente pode ser dado até com com a tesoura.
Com maior comprimento na parte superior tem-se a liberdade para pentear como desejar. Quem tem fios ondulados também pode arriscar.
Uma releitura do corte punk que foi moda nos anos 80 virou mania entre os homens e desbancou o moicano.
O surgimento do undercut aconteceu no início dos anos 90. Na época os garotos esqueitistas raspavam apenas um lado da cabeça criando uma espécie de estilo revolucionário.
O efeito bagunçado dá o tom urbano que a modinha exige.
O corte é estiloso, mas dá trabalho para atingir a proporção certa.
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IMAGEM E AUDIÊNCIA
“A gente quebrou o Twitter”, Ellen DeGeneres
Na era da tecnologia entramos na mania de compartilhar. A onda é o envio de imagens pelas redes sociais.
Uma forma de pegar carona na onda das experiências particulares? Uma ode à exposição dos usuários nas redes sociais.
O legal da internet é realmente podermos compartilhar. A forma como fazemos cada um que reflita.
Veicular sua imagem nas redes sociais e na internet é uma forma de ser admirado. Quanto mais se é admirada por todos, mais popular se torna.
Para o bem ou para o mal estamos aprendendo com nosso comportamento na web. Existem casos que chamam a atenção negativa, como o cyberbullying. A a violência dos comentários e a indiferença ao sofrimento do outro no mundo on line leva á morte no mundo off line. As redes potencializando um comportamento já existente.
Nossas doenças comportamentais não podem servir de pretexto para a maravilha do acesso a informação na briga dos governos pelo controle da internet. O controle da internet pelos governos significa o nosso controle. E a forma como a utilizamos é pretexto para os mesmos.
O que você curte e o que compartilha?
Tudo que se coloca na internet é para ser compartilhado. Esta é a nossa memória real tornada virtual na psicologia do compartilhamento. Lembre-se, tudo que é compartilhado é multiplicado.
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OS SIMPSONS
Soando como repetição de Os Flintstones ou Os Jetsons, os Simpsons estreou seu primeiro desenho na noite de 17 dezembro de 1989, na TV americana, a recém-criada rede Fox, em horário nobre.
O cheiro de passado sumiu logo nos primeiros minutos na cara amarela, nos olhos esbugalhados e nas mãos de quatro dedos mostrando que era uma animação era diferente. O humor politicamente incorreto demonstra que nem tudo é riso. No desenho mais importante de todos os tempos que faturou 18 prêmios Emmy, o mais concorrido da televisão americana, sendo aclamado como o melhor programa de TV no século 20, segundo a revista americana Time, em 1999 e transmitido em mais de 70 países, há suspense, emoção e até final feliz.
É o produto mais visível de um arsenal multimídia de livros, DVDs, CDs e games que sustentam a simpsonmania no mundo, mas sem lição de moral.
O mais incrível é que o império animado dos Simpsons nasceu com um pedaço de papel rabiscado em apenas 15 minutos.
Em 1985, o produtor de TV James L. Brooks pediu ao cartunista Matt Groening que criasse uma família maluca e engraçada para a TV. Na sala de espera, enquanto aguardava pela conversa, Groening rascunhou Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie e mostrou o desenho a Brooks. Ele curtiu: dois anos depois, em 1987, os Simpsons estreavam em vinhetas de três minutos num programa humorístico da Fox, o Tracey Ullman Show. No começo, o traço era tosco e tinha acabamento precário. Mas quando Homer e companhia ganharam sua própria série, em 1989, os personagens já tinham visual mais refinado e personalidades mais definidas. A série foi se sofisticando: hoje, para animar um único episódio de Os Simpsons, é preciso produzir 24 mil desenhos e gastar até oito meses de trabalho, a um custo de 1 milhão de dólares.
Quando Os Simpsons apareceu não havia nada parecido na TV. É difícil imaginar, mas quando a Fox apresentou o desenho foi considerado controverso colocar animação em horário nobre.
Matt Groening
Bem, a maioria dos adultos esquecem o que era ser criança. Eu jurei que eu nunca iria esquecer.
Matt Groening
A simpsonmania cresceu e se multiplicou graças a seus ingredientes poderosos. As tramas muitos criativas e inspiradoras encadeiam histórias que nos fazem rir e chorar com seus personagens muitos legais. Homer, Marge, Bart, Maggie e Lisa são personagens complexos, carismáticos, divertidos e quase humanos, envoltos na profusão de coadjuvantes e participações especiais que sempre arrancam uma risada e uma reflexão a mais.
A ousadia fica por conta do humor corrosivo da série que não perdoa ninguém, sobrando para as celebridades, os políticos, a própria rede Fox, o capitalismo e até para Deus!
Os segredos da família amorosa e mais amada do planeta com muita problemática engraçada e revolucionária como nenhuma outra.
Rabiscados pelo próprio cartunista Matt Groening, os Simpsons tinham um traço mais rústico nas seqüências de desenhos curtos que foram ao ar entre 1987 e 1989.
Os pensamentos e a evolução de Homer Simpson:
As tiradas de Homer Simpson é algo a parte que merecem serem refletidas.
“Se algo é difícil de fazer, então não vale a pena ser feito!”
“Oh não, alienígenas espaciais!!!Não me coma, tenho mulher e três filhos…coma eles!!”
“Tenho três filhos e nenhum dinheiro…por que não posso ter nenhum filho e três dinheiros?”
Homer sobre O Homem Lá De Cima:
“Sei que nunca fui um homem muito religioso mas, se estiver aí em cima, por favor, me salve Super-Homem”
“A culpa é minha e eu coloco ela em quem eu quiser!”
“Bem, ele pode ter todo o dinheiro do mundo, mas tem uma coisa que ele não pode comprar… Um dinossauro!”
“Eu não estava mentindo! Estava escrevendo ficção com a boca.”
“Chorar não vai trazer de volta seu cão, a não ser que suas lágrimas tenham cheiro de ração.”
“Nunca diga qualquer coisa a não ser que tenha certeza que todo mundo pensa o mesmo.”
“Um viva ao álcool, a causa e a solução de todos os nossos problemas!”
“A TV me respeita. Ela ri comigo e não de mim.”
“Eu nuca peço desculpas, Lisa. Sinto muito, mas é assim que eu sou…”
“Existe três frases curtas que levarão sua vida adiante: ‘Não diga que fui eu!’, ‘Oh, boa idéia, chefe!’ e ‘Já estava assim quando cheguei’.”
“Tem alguma coisa que astros do rock não saibam.”
“Para mentir, apenas duas coisas são necessárias: alguém que minta e alguém que escute a mentira.”
“Existem três jeitos de fazer as coisas: o jeito certo, o jeito errado, e o meu jeito, que é igual ao jeito errado, só que mais rápido.”
“É melhor ver coisas do que fazer coisas.”
“Olha aqui seu robô idiota ninguém acaba com as férias da minha família…… só eu, ou talvez meu garoto!”
“Ele já sabe como gosto do meu DRINK…. Com muito álcool!”
“Cala a boca Pensamento, ou te enfio uma faca.”
“Deus, se quiseres que eu coma as oferendas não se manifeste de nenhuma maneira… … Tua vontade será feita…”
Homer Simpson
Leia mais:
Curiosidades sobre os Simpsons
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O CARNAVAL DO GOVERNO
O carnaval do governo é o ano todo. Os gastos públicos só aumentam. Em época de campanha o melhor é manter a máquina inchada,
Contradizendo seu discurso de austeridade o governo Dilma optou por ampliar gastos que podem garantir retorno eleitoral. As despesas de custeio deram um salto de 39,7% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 19,6 bilhões.
Quem promove a inflação e o aumento dos juros é o governo. Quem paga somos nós. Quem tem o poder de compra diminuído é o povo. Quem lucra com todo este teatro é o mercado financeiro, os grandes bancos.
A pergunta é: por que o combate da inflação no Brasil requer doses tão elevadas de juros?
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central pela oitava vez aumentou a taxa de juros que passou a a 10,75% ao ano, acumulando acréscimo de 3,25 pontos em um ano.
Só o sistema financeiro ganha com isso. Quem mais perde são os trabalhadores, em especial os que ganham menos. Isso porque, junto com os juros sobem todos os preços das mercadorias e serviços. Com isso, cai violentamente o poder de compra da classe trabalhadora.
Mas, agora estamos no carnaval e em seguida vem a Copa das Copas, não nos preocupemos com essas coisas sem importância.
A cultura e e as festas do populacho sempre ajudaram a mascarar os problemas cotidianos.
E os problemas históricos não mudam, não são diferentes e continuam a alimentar o círculo vicioso dos governos e do povo. Aliás nem as ideologias partidárias quando no poder são diferentes das anteriores.
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