Os governos e os setores privados sempre quiseram controlar e terem o monopólio da internet. E para isto semeiam a insegurança. À medida que cresce a importância social, econômica e política da internet, também crescem os esforços dos governos para controlá-la.
Segundo o jornal britânico “The Guardian”, pelo menos 35 líderes mundiais foram monitorados pelo serviço de inteligência dos Estados Unidos.
Com a onda e espionagem na rede, uma pauta importante está sendo discutida no Congresso Brasileiro, trata-se do Lei de Marco Civil na Internet.
O Marco civil da internet ainda causa muita polêmica. A constituição da web no Brasil tem de ser votada até segunda-feira, mas empresas pedem mudanças. Instituições e políticos se mobilizam pela aprovação do projeto. Já as operadoras de telecomunicações defendem mudanças no texto.
Interessante como os governos tem produzindo o desconforto e a insegurança na rede. Qual seria este objetivo. Cercear a liberdade de expressão com uma internet regulada? Normatizar de forma a diminuir a privacidade dos usuários? E o lobby das empresas de olho num lucro maior, encarecendo o fornecimento para o usuário? Eles promovem a desconfiança e isto recai sobre o usuário. A internet tem sido a grande ferramenta de divulgação de conhecimento, de luta contra as ditaduras e as mentiras de governos e instituições no mundo.
Assim é importantíssimo que o formato de neutralidade na rede que dispomos hoje não seja modificado.
Neutralidade de Rede
Este é ponto que gera maior discussão, sendo um dos pontos mais polêmicos.
As empresas de telecomunicações e o sindicato que representa as operadoras, o SindiTelebrasil, pontos como a neutralidade, que proibiria a criação pacotes de acesso para fins diferentes, precisam ser revistos.
É a neutralidade que possibilita e determina a todos os usuários o acesso ao mesmo conteúdo, da mesma maneira, sem nenhuma restrição. A grande briga é que as operadoras de telefonia e internet gostariam de poder oferecer pacotes com preços diferenciados nos serviços oferecidos pela bandas. Por exemplo: para acessar o seu e-mail o valor seria de R$ 20 mensais, ou e-mail+Facebook+ YouTube por R$ 25. Ou talvez, serviços que consomem mais banda, como YouTube,poderiam ser mais caros. Hoje a internet paga tem liberdade de trânsito, não importando o conteúdo acessado. Por isto a defesa da neutralidade de rede é importante e democrática.
O importante é nos informamos a respeito e defendermos a nossa liberdade na rede.
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