Governo bate recorde e arrecada meio trilhão em impostos em seis meses.
A Arrecadação de novembro superou R$ 110 bi e foi recorde segundo Mantega.
Centenas de bilhões são transferidas dos cofres da União diretamente para os ancos, como juros de dívida. Trata-se de um mecanismo criminoso.
A classe operária, o microempreendedor, o pequeno produtor e o consumidor são expropriados cada vez mais com o aumento de impostos que não são revertidos na melhoria dos serviços públicos e nas condições da vida de população.
A peça fundamental na estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de marcar o seu governo com o diferencial da inclusão social, o Banco Popular do Brasil – voltado para conceder empréstimos às pessoas de baixa renda que nunca tiveram uma conta bancária, e microempresários portadores do MEI se encolhe.
O motivo, segundo o Banco do Brasil é a inadimplência.
A instituição diz acumular números desanimadores com os prejuízos que somam R$ 47,6 milhões. Pelo menos 24% dos créditos concedidos não estão sendo pagos.
Contudo, o governo e o BB não leva em conta o lucro que o governo tem ao formalizar o trabalhador informal.
Pesquisando na rede não encontrei nenhum percentual indicativo do lucro da arrecadação do MEI ao formalizar o microempreendedor. Um dado no mínimo estranho.
Para a União, o aumento na formalização é um grande passo a medida que aumenta a arrecadação de tributos e a geração de riqueza para os cofres públicos, movimentando a economia do país.
E o governo mudou as regras para aqueles que pagam assiduamente o MEI e tentam entrar no programa de Microcrédito Produtivo Orientado – MPO.
O MPO, crédito que o Banco do Brasil oferece para atender as necessidades financeiras de pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte já não é mais o mesmo.
As vantagens oferecidas de atendimento ao cliente por meio de relacionamento direto com funcionários do Banco, preparados para orientar e acompanhar o desenvolvimento sustentável dos seus negócios não é bem assim.
Com o aumento dos juros e da ganância do Banco do Brasil, o mesmo credor que fez uso do MPO, pagou tudo em dia, não consegue mais a facilidade de renovar o contrato de crédito. O BB está exigindo mais do cliente. Hoje é necessário um avalista para concretizar a operação. Eles nem levam em conta a relação que teve com o cliente durante o período do seu primeiro empréstimo junto ao banco.
O BB não dá crédito no MPO e em contradição se comporta como um grande usurário oferecendo outras linhas de crédito com taxas muito mais altas, uma verdadeira extorsão.
A arrecadação do governo federal tem sido a grande fonte para alimentar a corrupção e a transferência do dinheiro público para os capitalistas.
Só em junho, foram R$ 97,7 bilhões, e de janeiro a julho a cifra acumulada de R$ 555 bilhões, um aumento de 13,98%., esse foi o informe dado nesta quinta-feira (18) pela Secretaria da Receita Federal.
A Receita Federal informou que este é o sétimo mês consecutivo que a arrecadação bate recorde.
Com esse montante, que deixa de lado a arrecadação de varias outras empresas capitalista, já seria suficiente para promover um enorme crescimento econômico no País.
E este crescimento não chega, não se melhora as condições dos microempresários e nem da população em geral.
O que ouvimos é apenas as belas propagandas da Caixa Econômica e do Banco do Brasil na falácia do discurso demagógico do governo em plena campanha para reeleição.
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