Segundo o IRBES (índice de retorno de bem-estar à sociedade), pela quinta vez consecutiva o Brasil é o pior país em retorno de qualidade de vida com impostos arrecadados. E um dos que mais cobra impostos da população. Só perdemos para a Índia em arrecadação, ficando em segundo lugar em relação aos países que mais cobram impostos. Nosso dinheiro público mau administrado vai para o ralo e é corroído pela corrupção.
E o ministro da Dilma, Guido Mantega, não descarta a possibilidade do aumento dos impostos em 2014.
E nós brasileiros somos resilientes. Aceitamos e suportamos tudo que os governos e os políticos fazem no máximo impossível de nossas forças. E ainda aguentamos as críticas de que somos o povo do “relaxa e goza”, segundo a cartilha da Fifa. E, sorrimos ante a perversidade e a violência a qual somos submetidos no cotidiano da nossa existência. Suportamos as promessas vazias dos candidatos em épocas de eleição nas falácias dos seus jargões hipnoticamente eleitoreiros, esperando receber alguma esmola em troca do voto. A bolsa esmola, mensalão do povo que tira a dignidade humana no direito ao trabalho, da educação, da segurança e da saúde. O governo finge que dá com uma mão, e com tentáculos de lula abocanha as riquezas da classe operária, dos pequenos produtores e da classe média que sustenta esta nação.
No Imposto de Renda o cidadão repassa parte de sua renda média anual para o Estado. A expressão “prestar contas ao leão” cria a ideia de que o governo não será condescendente com a sonegação. Mas, nós o pagadores temos que ser condescendentes com os abusos do leão. Como nosso empregado o governo deve mais ao povo que o povo ao governo. Ocorre uma total inversão de valores no abuso das autoridades. Não deveria haver esta sensação medo e de que estamos sendo roubados e abusados quando pagamos tributos ao Estado.