É tradição do sistema de saúde dar prioridade à atenção a crianças, a mulher e aos idosos. Mas recentemente houve o estabelecimento da prioridade a proteção à população jovem e adulta masculina com o lançamento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, desenvolvida em parceria entre gestores do SUS, sociedades científicas, sociedade civil organizada, pesquisadores, acadêmicos e agências de cooperação internacional.
Considerando como estratos mais frágeis da sociedade, os homens em geral possuem o habito de evitar o contato com os espaços da saúde como os consultórios médicos e os corredores das unidades de saúde pública. A aversão a prevenção ao autocuidado decorrente da cultura do orgulho da própria vulnerabilidade é comum entre os homens, sendo comum protelarem a procura de atendimento, ocorrendo o agravamento dos casos e a maior despesa para si e para o sistema de saúde na intervenção nas fases mais avançadas das doenças.
O conceito mágico de masculinidade que rejeita a possibilidade de adoecer e que dificuldades físicas colocam em dúvida a masculinidade deve ser radicalmente contestado e modificado. A compreensão destas barreiras sócio-culturais e institucionais é importante para a produção de estratégias de promoção do acesso dos homens aos serviços de prevenção e atenção primária.
Considerado estes aspectos, no verdadeiro resgate histórico da profissão do antigo barbeiros cirurgiões que eram atrelado a saúde, a Barbearia O Barbeiro tem como um dos seus pilares a promoção da saúde do homem com ações no mês de novembro, a realização do Movember Floripa em prol do câncer de próstata, e a busca da mudança da cultura do homem, atrelando a estética a saúde.