Cuidando da Careca
Calvície não é ausência de beleza e nem algo ruim. Mas, existe cuidados interessantes para os calvos.
É tudo uma questão de bom gosto e boas referências. Nada mais. Por isso, decidimos reunir algumas sugestões de como lidar com a pouca telha.
Raspe Zero
Se quer radicalizar, uma cabeça bem raspada na navalha pode ser uma opção interessante. Pode começar a máquina com um pente mais baixo e ir se acostumando a idéia de ter uma careça bem zerada.
Use chapéu
Boinas, chapéus e toucas podem ser saídas interessantes para quem faz questão de não mostrar a calvície. E mesmo para quem fez opção pelo estilo careca é uma oba opção para dar aquele toque e proteger o telhado.
Equilibre com a barba
Cabeça raspada ostentando uma bela barba pode ser uma ótima opção e um estilo bem bacana. A barba pode ser do tamanho que preferir. Isso é interessante porque uma barba de respeito deixa a careca em segundo plano. O mesmo vale para bigodes ou cavanhaques.
O Cuidado Com a Careca
Ao contrário do que muitos carecas pensam, ainda é preciso fazer a higienização do couro cabeludo. O uso do shampoo ajuda a manter a região limpa e evita problemas como descamação ou caspa.
Os calvos necessitam um cuidado maior com a sua careca. O câncer de pele deve ser prevenido e combatido entre os calvos, que têm seu couro cabeludo exposto aos raios do Sol, sobretudo os ultravioletas. Para evitar o câncer de pele é importante que nós calvos usemos constantemente o filtro solar. É necessário que você ache o fator certo para a sua pele. Além de prevenir a doença, esta proteção também retarda o envelhecimento. O careca não deve usar o filtro solar apenas quando vai à praia. Por morarmos num país tropical, precisamos dele diariamente. A vantagem do protetor solar é proteger a careca dos raios solares, evitando queimaduras. O hidratante específico para pele oleosa tem o poder de controlar a oleosidade deixando a textura opaca.
Como Tirar o Brilho da Careca
A maneira que raspa a cabeça influencia o brilho na careca. Tente barbear na direção do crescimento do cabelo. Esse corte criam “pontinhos” do cabelo que ajuda reduzir o brilho.
Para secar o suor pode usar uma toalha ou lenço umedecido. Shampoo anti caspa controla oleosidade do couro cabeludo. Outras opções são os sabonetes de limpeza facial que servem para essa área também. As vezes é necessário usar o lenço/toalha, então, tenha-o sempre no bolso para os dias mais quentes.
Outra opção para diminuir o brilho é o uso da maquiagem. O pó compacto absorve o óleo da pele e controla a oleosidade excessiva na região evitando o brilho na cabeça e deixando o aspecto natural sem parecer maquiado. Basta usar pincel mergulhado no pó translúcido, tirar o excesso do pó e sair espalhando. É necessário um pouco de prática, pois o excesso de pó aplicado na cabeça pode criar um tipo de pasta que não deixa um bom aspecto.
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TRATAMENTOS PARA QUEDA DE CABELO
O que é Alopecia Androgênica?
É a calvície masculina, uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, não sendo considerada uma doença. A herança genética pode vir do lado paterno ou materno. Resulta da estimulação dos folículos capilares por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência.
Sob a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, a testosterona transforma-se em diidrotestosterona (DHT), hormônio responsável pelo afinamento dos cabelos e diminuição progressiva dos folículos, que tem seu ciclo de vida normal encurtado.
Manifestações clínicas
O resultado é a queda continuada dos cabelos, levando à rarefação e ao afastamento da linha de implantação para trás. A progressão do quadro leva à calvície, caracterizada pela ausência de cabelo na parte superior e frontal da cabeça, poupando as áreas laterais e a área posterior.
Minoxidil ou Finasterida?
Mesmo não sendo de vital importância a sobrevivência do organismo humano, o cabelo ainda do ponto de vista estético, psicológico e social condensa valor relevante no padrão cultural da humanidade, levando a perda da auto-estima e insegurança social. Cada um que apresenta esta dificuldade deve refletir o que melhor lhe proporcionará homeostase interna em decorrência desta dificuldade.
Pesquisas têm trazido algumas soluções para a calvície e os tratamentos médicos mais utilizados para a dificuldade da perda de cabelo, calvície, ou alopecia androgenética ainda é o minoxidil e a Finasterida .
Toda prescrição deve ser orientada por um profissional habilitado.
Com base realista o médico e paciente devem discutir de forma clara a ação da droga a ser utilizada e os resultados esperados. O plano de ação deve ser em conjunto. O Médico deve discutir de forma franca sem pressionar, levando em conta os sentimentos do paciente em relação ao problema, expectativa ao tratamento, seu estado geral de saúde e seu estilo de vida.
Os medicamentos prescritos com mais freqüência para queda de cabelo servem para tratar os tipos mais comuns de queda: a calvície androgenética e a alopecia areata. Contudo, antes de qualquer utilização medicamentosa, cabe ao paciente ter discutir os seguintes pontos com seu médico:
. Quais são os benefícios;
. Quais são os efeitos colaterais imediatos e em longo prazo;
. Como controlar possíveis efeitos colaterais;
. Quais efeitos colaterais devem ser notificados ao médico;
. Interação com outros medicamentos, e;
. Tempo de utilização, e;
. Tempo de utilização até o aparecimento de resultados.
O Minoxidil
Originalmente aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) para o tratamento da hipertensão arterial em 1979, constatou-se que não só expandiam os vasos sanguíneos, como também causava o crescimento de pelos em diversas partes do corpo. Desse efeito colateral surgiu a idéia de sua utilização no tratamento da calvície.
Em 1983, a Upjohn, laboratório fabricante, testou o medicamento sob forma de loção em 2300 voluntários com calvície parcial, demonstrando que o minoxidil causava em oito a dez por cento dos homens um crescimento de cabelos densos, em trinta por cento um volume moderado, em trinta por cento pelos “aveludado”, como chamam, “casca de pêssego”, e nos trinta por cento restantes nada crescia. Assim, pesquisas subseqüentes demonstraram que o minoxidil parece espessar o cabelo fino e ajudar a prevenir e a desacelerar a queda.
Produto comprovado pelo FDA oferece a possibilidade de reaver ou preservar para alguns homens com calvície androgenética, sendo mais eficiente em canditados com menos de quarenta anos que acaba de perceber a queda de cabelos. Sua utilização não altera as informações genéticas, devendo ser utilizado durante a vida.
O produto é um liquido claro não oleoso, devendo ser aplicado ao couro cabeludo duas vezes ao dia, todos os dias. Recomenda-se sua utilização pelos menos nove meses para se ter uma boa chance. Sua concentração disponível no mercado é de dois por cento e o efeito colateral, a possibilidade de aparecimento de uma irritação discreta no couro cabeludo.
A Finasterida
É uma droga com potencial de aplicação em uma variedade de desordens orgânicas. Seu emprego mais conhecido é no tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna, uma desordem comum resultante do aumento da próstata, que obstrui o canal uretral e diminui o fluxo urinário no homem, provocando uma série de sintomas indesejáveis.
A observação de seus efeitos sobre a calvície de pacientes que utilizavam o produto chamou a atenção do laboratório que, reduzindo a concentração da Finasterida, manteve os resultados sobre os cabelos e praticamente eliminou a incidência de efeitos colaterais indesejáveis.
O FDA aprovou o uso da Finasterida no tratamento da alopecia androgênica. Diversos artigos médicos e científicos têm enfatizado seu poderoso efeito na indução do crescimento capilar. O medicamento é comercializado no Brasil desde 1998.
Ação
A Finasterida inibe a ação da enzima 5-alfa-redutase e diminui o nível de DHT no couro cabeludo, o que impede a atrofia dos folículos capilares e ajuda na restauração dos folículos já atrofiados. O resultado é a produção visível de cabelos com aparência natural e a recuperação de áreas que estavam rarefeitas.
O tratamento deverá ser contínuo, caso contrário os cabelos voltarão a cair no mesmo ritmo de antes. O dermatologista deverá prescrever e acompanhar o tratamento, avaliando a necessidade de solicitar exames antes de iniciá-lo.
Eficácia
Em estudo realizado sobre a eficácia da Finasterida, homens de 18 a 41 anos de idade com calvície suave a moderada foram submetidos a testes. Dentre os voluntários, 66% dos homens que fizeram uso da droga durante 2 anos apresentaram aumento no crescimento de cabelo; 83% mantiveram ou incrementaram a contagem dos fios.
Os efeitos colaterais são raros e estão relacionados com a esfera sexual: dificuldade de ereção, diminuição da libido (desejo sexual) e diminuição do volume do esperma. Ocorreram em cerca de 1,7% dos homens que participaram do estudo tomando Finasterida e em 1,2% dos que tomaram placebo (remédio falso). Com a interrupção do tratamento, os efeitos colaterais desaparecem. Mulheres em idade fértil não devem usar a Finasterida devido ao risco de feminização de fetos masculinos.
Dosagem
Sua administração oral no tratamento da calvície requer doses menores do que as necessárias ao tratamento da próstata aumentada, que é de 5 mg/dia. A maioria dos dermatologistas têm recomendado 1 mg/dia de Finasterida para induzir crescimento capilar em homens. Os efeitos clínicos são observados 12 semanas a 6 meses após o inicio do tratamento. Essa substância é eliminada pela urina e fezes.
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A Beleza dos Carecas
Calvície não é ausência de beleza e nem significa que você é velho.
O efeito pode ser até o contrário e mostra que você é um homem moderno, atual.
Ser careca não é uma coisa ruim — e há muitos homens por aí que deixam isso bem claro.
É tudo uma questão de bom gosto e boas referências. Nada mais. Por isso, decidimos reunir algumas sugestões de como lidar com a pouca telha.
Raspe Zero
Se quer radicalizar, uma cabeça bem raspada na navalha pode ser uma opção interessante. Pode começar a máquina com um pente mais baixo e ir se acostumando a idéia de ter uma careça bem zerada.
Use chapéu
Boinas, chapéus e toucas podem ser saídas interessantes para quem faz questão de não mostrar a calvície. E mesmo para quem fez opção pelo estilo careca é uma oba opção para dar aquele toque e proteger o telhado.
Equilibre com a barba
Que tal equilibrar deixando a barba Que tal
A barba está em alta. Cabeça raspada ostentando uma bela barba pode ser uma ótima opção e um estilo bem bacana. A barba pode ser do tamanho que preferir. Isso é interessante porque uma barba de respeito deixa a careca em segundo plano. O mesmo vale para bigodes ou cavanhaques.
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Corte Para Cabelos Finos e com Recuo
É muito importante encontrar um barbeiro ou cabeleireiro que tenha o cuidado de manter áreas de problemas cobertos.
Para homens que possuem o cabelo fino e com recuo na parte frontal, o ideal é criar um perfil mais oval. A ênfase ao topo e no meio cria mais volume no centro da cabeça. Este volume deve ser texturizado com a tesoura desfiadeira, proporcionando irregularidade e o efeito mais bagunçado. O comprimento do cabelo deve ser próximo ao couro cabeludo, para aqueles que já estão ficando mais calvos.
Não use gel, pois o efeito faz o cabelo mais transparente. Não lave tanto o cabelo tanto, a cada dois dias é o ideal. A finalização do penteado deve ser com um mousse aplicado até a rais, criando assim mais volume.
Dica especial: Fique longe do penteado empurrando para cima. Quando mais perto do couro cabeludo com um um pouco de bagunça textura como a foto de Steve McQueen.
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FIM DOS CARECAS
Cientistas britânicos e americanos anunciaram o desenvolvimento de cabelo humano em laboratório, o que pode deixar homens e mulheres mais próximos da cura da calvície. Pesquisadores da Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, e do Centro Médico da Universidade de Columbia, dos Estados Unidos, desenvolveram o cabelo a partir de vários tipos de tecido capilar.
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CONTROLE HORMONAL DO CRESCIMENTO DO CABELO
CONTROLE HORMONAL DO CRESCIMENTO DO FOLÍCULO PILOSO
Os andrógenos são os principais hormônios na regulação do crescimento do cabelo.
Estes hormônios são responsáveis pela mudança da característica dos pelos na época da puberdade.
A influência hormonal depende do local do corpo e mesmo no couro cabeludo os cabelos da região fronto-parietal respondem diferentemente daqueles da região occipital.
Os andrógenos também estão envolvidos com doenças como hirsutismo e alopecia androgenética.
Eles são produzidos pelas gônadas e também pela glândula supra-renal sendo que tanto a primeira quanto a segunda são reguladas pelo eixo hipotálamo-hipofisário.
Na seqüência os hormônios masculinos são transportados na circulação pela proteína carreadora de hormônios sexuais, sendo que cerca de 98% estão ligados a ela e somente 2% estão na forma livre.
O mecanismo de ação dos andrógenos é intracelular e a testosterona livre tem um papel preponderante nesta regulação.
Dentro da célula a testosterona segue vários caminhos metabólico sendo o principal a transformação em dihidrotestosterona (DHT) pela ação da enzima 5 – alfa-redutase. Após esta transformação a DHT liga-se a receptor específico dos andrógenos e então age no núcleo celular através do RNA, modificando sua resposta.
Todos os andrógenos podem ligar-se ao receptor intracelular, porém a ligação DHT- receptor é mais eficiente, sendo cerca de vinte vezes mais potente do que a ligação testosterona-receptor. A resposta nuclear a este complexo hormônio-receptor é variável de local para local e de situação para situação.
Na região da barba, por exemplo, a ação androgênica favorece o engrossamento do fio, enquanto que nos indivíduos predispostos à calvície o andrógeno favorece a miniaturização dos pelos na região superior do couro cabeludo.
Doenças hormonais que causem hiperandrogenismo como tumores de ovário, ovário policístico, tumores da adrenal, entre outros, causam nas mulheres as doenças andrógeno-dependentes como hirsutismo e alopecia androgenética.
Os homens não parecem ser tão sensíveis a pequenos aumentos de andrógenos, porém a ausência dos mesmos leva à completa feminilização.
Nas mulheres outra particularidade é que os andrógenos são metabolizados em estrógenos pela enzima denominada aromatase, sendo este um caminho metabólico importante na fisiopatologia da calvície e hirsutismo.
Outros hormônios como os estrógenos, hormônios tireoidianos e hormônio do crescimento também estão envolvidos com o crescimento e espessura do cabelo, porém a ação fisiológica dos mesmos ainda não está totalmente esclarecida.
Fatores locais também são críticos neste controle, tais como: fatores de crescimento (fator de crescimento epidérmico, fator de crescimento insulin-like, fator de crescimento do fibroblasto), papila dérmica e células do bulge (stem cells).
A influência de todas estas estruturas e fatores ainda não está totalmente determinada havendo muita controvérsia e estudos em andamento.
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PRÍNCIPE GANHA COROA
Príncipe também ganha “coroa”.
O príncipe William representa tudo que uma pessoa gostaria de ser. Possui nobreza real, riqueza, noiva charmosa e bonita, boa saúde, porte na sua estatura, mas como todos os mortais há algo que tem cada vez menos: o cabelo.
A perda prematura dos cabelos é algo que nem a realeza escapa, aproximando-a dos simples mortais. Os tabloides britânicos são impiedosos com a calvície real e constantemente fazem todos os tipos de piadas e trocadilhos. “A calvície prematura de William é facilmente resolvida, basta que imite sua avó que gosta de usar chapéus e bonés.”
A dificuldade para quem sofre a perda dos cabelos deixa qualquer um de “cabelos em pé”, pelo menos enquanto os possui. Ao longo de nossa história capilar o preconceito sofrido pelos calvos ou pelos que estão ficando é assunto recorrente datado de tempos remotos.
A Bíblia relata o episódio (II Reis: cap.2 – vers. 23 e 24) onde o profeta Eliseu sofre discriminação por ser calvo. Jovens zombaram da calvície do profeta e sofreram a punição de Jeová sendo despedaçados por dois ursos. E a mesma tradição ainda ocorre nos tempos atuais, mesmo não tendo poderes de invocar a punição divina os carecas sentem este estado em seu próprio pelo, ou na falta dele.
Outro mito baseado na história bíblica com relação ao cabelo é a questão da virilidade e força masculina associadas ao mito de Sansão, o destruidor dos filisteus. No livro de Juízes capítulos 13 a 16 a força e virilidade de Sansão é contingente a sua manutenção capilar. Um nazireu não podia cortar o cabelo, pois este era um dos símbolos notórios de sua chamada. E quem conhece a história sabe o fim trágico de Sansão ao ser enganado por Dalila tendo os seus cabelos cortados, perdendo sua extraordinária força, sendo capturado e sofrendo todo tipo de escárnio.
Existe a crença que o excesso de testosterona provoca a queda de cabelo, logo os carecas possuem mais potência sexual. Sabemos que não há nenhuma ligação entre o desempenho sexual, a queda do cabelo ou a manutenção do mesmo.
A calvície não é determinada pelo aumento na produção de hormônios e sim pela quantidade da enzima 5-alfa-redutase, determinada geneticamente, nada tendo a ver com impotência ou virilidade.
O mito do cabelo como condição de beleza masculina ainda direciona as preferências sociais pela manutenção das fartas cabeleiras. E deste a antiguidade o que não se tem feito para a manutenção das mesmas? Papiros egípcios com mais de quatro mil anos já citavam a anatomia do couro cabeludo e fórmulas mágicas para a alopecia. E não ficaram somente nas fórmulas mágicas, mas através da invenção das perucas estabeleceu-se uma alternativa concreta para o problema da calvície.
Infelizmente, após todos esses anos de nossa relação capilar, ter ou não cabelos ainda é um condicionamento ligado a nossa auto-estima e a nossa segurança social.
E pessoas oportunistas têm aproveitado deste aspecto, utilizando dessa dificuldade para obter lucros ou alguma forma de dependência psicológica.
Contudo, nós como ente humano devemos rever nossa posição em relação a estas questões, ampliando nossa forma de lidarmos com tudo isto, e principalmente nossos sentimentos neste entorno. A começar por entrarmos em contato com toda esta construção simbólica que determina nossas afecções com a perda, seja relacionada aos cabelos, ou qualquer outra atividade de nossa vida.
A felicidade não pode ser encaixotada apenas a um modo, a um padrão reducionista na complexidade humana.
Não apenas dos carecas elas devem gostar mais, e nem a cabeleira do Zezé deve determinar o que ele é. Carecas ou cabeludos não sejamos motivos de chacotas. Que aja respeito humano pela multiplicidade de manifestações na nossa construção biopsicossocial. É muito fácil falarmos de amor enquanto no cotidiano das nossas relações, nos comportamentos mais simples agimos de forma a causar insegurança que gera toda esta violência que estamos acostumados. Príncipes ou plebeus, ninguém estará seguro mediante o estabelecimento desse tipo de comportamento discriminatório e excludente. Que o nosso presente não repita o passado. Para muitos ser calvo é visto como um problema, assim como para tantos outros o cabelo também se torna uma dificuldade. Criamos uma imagem do que pensamos ser, ou do que deveríamos ser e este retrato nos impede de vermos quem nós realmente somos.
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DESCOBERTA DE PROTEÍNA RESPONSÁVEL PELA QUEDA DE CABELO
Descoberta de proteína responsável pela queda de cabelo pode levar a novos tratamentos da calvície ou alopecia androgenética.
Cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, encontraram uma nova pista biológica para a calvície que pode levar a um tratamento para interromper ou até mesmo inverter o afinamento dos cabelos.
Análise feita em homens calvos e roedores de laboratório identificou uma proteína responsável pela perda de cabelos segundo estudo publicado na revista especializada «Science Translational Medicine».
Além da testosterona e dos fatores genéticos terem importante papel no processo da calvície, a identificação de uma proteína-chave chamada prostaglandina D direciona a um novo entendimento da calvície. Estudos feitos em células dos folículos capilares localizados em áreas calvas do couro cabeludo verificaram que os níveis de da proteína prostaglandina D são elevados nas células destes folículos. O teste em ratos criados para ter níveis altos desta proteína deixou estes totalmente calvos. Também verificou-se que cabelos humanos transplantados pararam de crescer quando receberam prostaglandina. Segundo o coordenador do estudo, o dermatologista George Cotsarellis, a alta elevação desta proteína no couro cabeludo dos homens calvos inibe o crescimento capilar. A idéia agora é testar compostos que afetam esse receptor, descobrindo assim um possível bloqueador para o mesmo, possibilitando a reversão da calvície ou sua prevenção
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O FIM DOS CARECAS
O fim dos carecas
Os microimplantes capilares, técnica da
cirurgia plástica cuja procura só perde
para a lipoaspiração, são a melhor opção
hoje para quem luta contra a calvície
Carlos Oscar Uebel
Um levantamento feito por Uebel, referência mundial no assunto, revela que nos últimos cinco anos houve um crescimento de 20% de homens antes dos 30 anos com problemas de calvície. A incidência é maior nos países das Américas, da Europa e os nórdicos. ‘Nós, brasileiros, os americanos, os italianos, os alemães e os franceses encabeçaram esse ranking’, diz. ‘Aqui no Brasil notamos uma maior incidência nas grandes metrópoles e nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste’, completa o especialista.
Esse assunto será um dos destaques do XIII Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, que acontece de 23 a 25 de março, em São Paulo, com coordenação dos médicos brasileiros Carlos Oscar Uebel e Ewaldo Bolivar de Souza Pinto.
As causas. Os principais fatores responsáveis pela queda de cabelo são: herança genética, alterações hormonais, estresse emocional, seborreia, menopausa (no caso das mulheres) e, claro, a idade. ‘A medida que envelhecemos nosso cabelo vai afinando e rareando’, diz Uebel. Normalmente, uma pessoa pode perder cerca de 100 fios de cabelo por dia, fato provocado pela renovação dos fios: enquanto uns caem, outros nascem.
Mas quando esse ritmo de desenvolvimento capilar sofre alterações e a queda se torna acentuada, fique atento, pois pode ser um sinal indicando que algo não anda bem.
Tratamento com células-tronco.Tratamentos e novas técnicas desenvolvidas por especialistas para combater a calvície estão disponíveis na área médica e universitária.
Uma delas é o Micro transplante Capilar com Unidades Foliculares e mais recentemente a estimulação das células-tronco destas Unidades com Fatores de Crescimento Plaquetários, técnica desenvolvida por Carlos Oscar Uebel e já utilizada como referência mundial. A técnica do cirurgião plástico consiste em transplantar raízes capilares da região da nuca – onde é encontrada a melhor qualidade genética do cabelo – para a área calva por meio de micro incisões puntiforme. Esses bulbos capilares, ricos em células-tronco, levam toda a carga genética para a área que receberá o micro transplante, garantindo assim, a qualidade de crescimento e durabilidade.
Para aquelas pacientes com áreas doadoras menos densas ou com mais idade os micro implantes podem ser estimulados, depois de retirados, com fatores de crescimento plasmático obtidos do próprio paciente. Depois de ativados, são implantados um a um na região calva. A técnica possibilita a implantação de até seis mil fios de cabelos e feita com anestesia local e sedação. O procedimento dura cerca de 3 horas. A área tratada pode atingir um aumento de 52% de cabelo e o resultado estético é muito natural. ‘Os fios que foram transplantados crescerão como os fios já existentes dentro do prazo que varia de 12 a 16 semanas. Isso garante uma naturalidade muito grande e a certeza de um resultado satisfatório’, afirma Uebel. ‘O resultado final é atingido do 12º aos 14 º mês’, finaliza.
Fonte/ Informação
Rojas comunicação
rojas.assessoria@uol.com.br
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