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Saúde do Homem e Masculinidade

Thursday, 01 November 2018 by Mika Rodrigues

Em agosto de 2008, o Sistema Único de Saúde (SUS), através da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, criou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. O objetivo da política é organizar, implantar, qualificar e humanizar, em todo território brasileiro, a atenção integral à saúde do homem, dentro dos princípios que regem o SUS.

Dica de Leitura

Dica de Leitura

Houve a movimentação de vários atores coletivos – setores da sociedade civil organizada, sociedades científicas, pesquisadores acadêmicos e agências internacionais de fomento à pesquisa que produziu um documento que aponta os agravos à saúde dos homens como verdadeiros problemas de Saúde Pública.

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Um dos principais aspectos destacados,   a necessidade de mudança da percepção masculina nos cuidados com a própria saúde.  Especificamente, o plano geral, objetivou promover a melhora da condição de saúde dos homens, na redução dos índices de morbimortalidade masculinos, considerados altos em relação aos femininos. O objetivo é facilitar o acesso da população masculina aos serviços de atendimento integral à saúde na atenção primária.

 

Políticas Públicas de Saúde; Saúde do Homem; Gênero e Saúde.
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O Dia de Finados – Refletindo a Morte e a Vida.

Friday, 27 October 2017 by Mika Rodrigues

Temos muita resistência em falar sobre a morte devido a nossa cultura e aprendizado sobre o tema. Mas, o Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados  está ai sendo celebrado no dia 2 de novembro. Um costume desde o século II onde  alguns cristãos visitavam os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.

Refletindo a morte em vida.

A morte física é a nossa única certeza. Se lembramos desta inevitabilidade podemos usar nossa vida de modo mais significativo. Ampliando o conceito do morrer veremos que a morte é o nosso maior  fator de mudança.

Morrer Para Frutificar

Em verdade, em verdade vos asseguro que se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, permanecerá ele só; mas se morrer produzirá muito fruto. João 12:24

Em verdade, em verdade vos asseguro que se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, permanecerá ele só; mas se morrer produzirá muito fruto. João 12:24

Morrer Psicológico

Segundo psiconautas, místicos, xamãs, monges, psicólogos e  interessados em explorar as profundezas da mente a morte do ego é a experiência que revela o seu aspecto ilusório.

Todos os ensinamentos tradicionais ou não sobre a iluminação (Nirvana,  Budismo,  Moksha,  Jainismo), bem como várias drogas psicodélicas podem induzir esse estado, tais como o LSD, a Salvia divinorum, a dimetiltriptamina, a psilocibina, a 2C-B e o cloridrato de cetamina.

O trabalho da morte psicológica é antiquíssimo e sempre foi ensinado à humanidade pelos vários Mestres ou Avataras que vieram para instruí-la, mostrando-lhe os meios para acabar com seus próprios sofrimentos e limitações.
Jesus Cristo (o mais exaltado de todos), Buda, Quetzalcoatl (O Cristo asteca), Hermes Trismegisto no Egito, Krishina entre outros.

Cada um ensinou a mesma doutrina, porém adaptada ao seu tempo, com seus próprios termos e símbolos.
Infelizmente quando o Mestre parte, os homens, manipulados por seus próprios egos, começam a distorcer a doutrina e pouco a pouco o principal se perde ou é oculto da humanidade.

O ego.

Na mitologia o ego é, entre outros simbolismos, representado pela Medusa, causadora de todo tipo de sofrimento aos homens e que é decapitada pela espada de Perseu.

Na mitologia o ego é, entre outros simbolismos, representado pela Medusa, causadora de todo tipo de sofrimento aos homens e que é decapitada pela espada de Perseu.

O ego,  nosso fundo, a nossa memória, nossa cultura, a soma de nossos muitos defeitos psicológicos que vivem em nosso mundo interior. O resultado de toda memória humana criada que alimenta nosso inconsciente sendo alimentado por nós mesmos, nutrindo os centros da nossa  máquina humana.
O ego é realmente a causa de nossos sofrimentos, inconsciência, erros, vícios, medos, fraquezas, etc.

Morrer psicologicamente sem argumentação

J. Krishnamurti, The Book of Life

J. Krishnamurti, The Book of Life.

Você sabe o que psicologicamente entrar em contato com a morte, significa morrer sem argumentação? Porque a morte psicológica ou biológica, quando chega, não argumenta com você, ela acontece.

Para encontrá-la, você tem que morrer psicologicamente todo dia para todas as coisas, para sua agonia, para sua solidão, para a relação a que você se prende, você tem que morrer para seu pensamento, morrer para seu hábito, morrer para sua esposa de modo que possa olha-la sempre de forma nova. Você tem que morrer para sua sociedade de modo que você, como ser humano, seja sempre mentalmente novo, viçoso, jovem, e você pode fazer isso, ao morrer psicologicamente.

Esta é a verdadeira e real morte do ser ideológico identificado, você não pode encontrar a morte psicológica a não ser que morra todo dia, a cada instante. Só quando você, o ego, morre existe o amor! Uma mente que tem medo não tem amor, ela tem hábitos, tem simpatia, ela pode se forçar a ser gentil e superficialmente atenciosa. Mas o medo gera sofrimento, e sofrimento é tempo psicológico como pensamento.

Então, encerrar o sofrimento é entrar em contato com a morte psicológica enquanto se está vivo, morrendo para seu nome, para sua casa, sua propriedade, sua causa, de modo que você esteja viçoso, jovem, lúcido, e possa ver as coisas claramente como elas são sem nenhuma distorção da intervenção do conteúdo mental condicionado. É isso que vai acontecer quando você morrer psicologicamente.

Mas nós temos uma morte limitada ao físico. Sabemos muito bem logicamente, sensatamente, que o organismo vai se desgastar chegar ao fim. Então nós criamos, inventamos uma vida onde vivemos com agonia diária, insensibilidade diária, que aumenta os problemas, e sua estupidez.

Essa vida nós queremos transportar, no que chamamos de “alma”, que dizemos ser a coisa mais sagrada, uma parte do divino, mas ela faz parte ainda de seu pensamento e, portanto, nada tem a ver com divindade. É sua vida!

Então a pessoa tem que viver todo dia morrendo porque, então, você está em contato com a morte psicológica. E este estado mental se chama conscientização, onde a consciência humana vive sua plenitude desprovida do artificio ideológico da identificação psicológica.

J. Krishnamurti, The Book of Life
http://jkrishnamurti.org/…/kr…/view-daily-quote/20140303.php

 

 

Dia de Finadosmorrermorte
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Janeiro o Mês da Saúde Metal

Saturday, 21 January 2017 by Mika Rodrigues

O mês de janeiro nos traz a ideia de introspecção de que o ano está começando. Assim, é um mês ideal para falarmos sobre saúde mental. Segundo pesquisas, no mês de janeiro o índice de depressão e suicídio aumenta muito. O estudo da OMS aponta que os homens cometem mais suicídio que as mulheres.

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Se  existem tantas propostas para a saúde, porque não criarmos uma para a saúde mental. Precisamos desmistificar este estigma que existe na sociedade sobre a saúde mental. O tabu em torno deste tipo de transtorno  leva ao sofrimento e inclusive a morte impedindo que famílias e governos abordem a questão abertamente e de forma eficaz. Aumentar a conscientização é quebrar o tabu  para  progredirmos na luta contra esse tipo de sofrimento.

O que é Saúde Mental

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade.

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A depressão está entre os principais transtornos mentais apresentado pelas pessoas. Os problemas relacionados com as drogas  também é um assunto tratado de fora muito rasa pela sociedade e governos.

Entre os principais sinais que podem ser apresentados por uma pessoa com a saúde mental prejudicada está ficar afastado, recluso, sem querer ter contato com as pessoas.

É importante ficarmos atento a esta questão.

Procurar a ajuda de um profissional,  psicólogo  ou um  psiquiatra não é uma coisa ruim.   E o psicólogo não é apenas para quando se está doente. Ele ajuda no processo de conhecimento pessoal, para se conhecer melhor.

Se eu me conhecer consequentemente eu vou conhecer melhor o ser humano.

É necessário fazermos a  prevenção e a promoção de diálogos acerca da saúde mental.

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O Amor de Um Pai Moderno.

Wednesday, 10 August 2016 by Mika Rodrigues

O culto a imagem da mãe é socialmente mais difundida do que a imagem do pai. Contudo, isto está mudando. A  imagem social do homem que não destacava as suas funções de pai perdeu terreno para um novo tipo de pai.

Os homens que se dedicavam pouco à educação dos filhos deixando a responsabilidade nas mãos das mulheres já não são bem vindos à sociedade atual. O abandono paterno está fora de moda. Hoje é muito discutida a importância paterna na geração, cuidado e educação dos filhos.

A Importância Paterna

Pai Moderno8

É ainda muito recente e muito novo para o homem o reconhecimento da importância do papel paterno no desenvolvimento dos filhos, mesmo durante a vida fetal. Por isso o pai tem de conhecer melhor seus deveres e direitos acerca da educação do seu filho. A literatura científica aponta que a participação efetiva do pai na vida de um filho promove segurança, autoestima, independência e estabilidade emocional.

O pai é a primeira pessoa que mostra à criança que ela pode confiar em mais alguém, além da mãe. Assim, a relação de total dependência materna é amenizada e os pequenos começam a encarar o mundo e a se entrosar na sociedade. A figura paterna dá segurança à criança, principalmente ao filho. Apesar de historicamente na composição da família a mãe ter tido uma papel mais presente na educação dos filhos, atualmente, com as inúmeras mudanças sociais e na legislação, os homens estão cada vez mais conscientes e presentes na educação dos filhos.

O Pai Moderno.

Pai Moderno

“Não basta ser pai. Tem que participar”.

Os homens atuais dividem as tarefas de casa. Entenderam a importância do cuidado e que este vai muito além de pagar contas. Atualmente a representação da paternidade deixou de lado o estereótipo do homem que se dedica só ao trabalho. Mais afinados à modernidade os pais são o retratado de uma alma mais sensível. Conectados às tecnologias estão sem receio de serem emocionais ou de sujarem as mãos com algumas fraldas.

Os Dez Mandamentos do Pai

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A psicóloga Maria Tereza Maldonado – autora de Comunicação entre Pais e Filhos, Vida em Família e Sementes do Amor (entre outros) – fala  sobre os dez aspectos essenciais ao pai moderno. Apesar de estarem cada vez mais atuantes, carinhosos e participativos, muitos pais ainda ignoram a extensão de sua importância na vida dos filhos. Confira e enriqueça o relacionamento com seus baixinhos – sejam pequenos ou não. 

  1. O homem tem de aprender a exercer a paternidade responsável.

Essa atribuição familiar deve começar desde a infância, quando os garotos devem ser ensinados a cuidar do próprio corpo e, na adolescência, a cuidar da saúde sexual, da anticoncepção, não deixando a responsabilidade só para a mulher. O menino também precisa ser ensinado a cuidar do planejamento familiar de forma que ao se casar ou ter uma união – e pense em ter filhos – a paternidade seja efetivada de forma responsável e consciente. Algumas famílias ainda enfatizam que são as meninas que devem prevenir a gravidez, sem pensarem tanto em transmitir tal valor aos meninos que, afinal de contas, também geram filhos e podem tê-los precocemente. Mesmo quando já adultos muitos homens ainda pensam que cuidar da anticoncepção é uma tarefa feminina. E, lamentavelmente, muitos ainda desaparecem em caso de gravidez não planejada ou não desejada. Ou até mesmo quando são casados e se separam, ainda é bastante expressivo o contingente dos que se recusam a assumir as responsabilidades decorrentes da paternidade – seja em termos de suporte financeiro e, muito mais frequentemente, emocional.

Esse pai moderno precisa educar seus filhos desde cedo de forma a não contribuir para eternizar o modelo “quem cuida dos filhos, da anticoncepção ou do planejamento familiar é a mulher”. Todos os outros mandamentos não deixam de ser desdobramentos deste primeiro, absolutamente essencial.

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  1. Equilibrar as funções de homem, pai e profissional.

Hoje, quando as mulheres trabalham ativamente e compartilham com o homem a função provedora, os homens ainda estão superenfatizando a vida profissional, a necessidade de ganhar dinheiro e de prover a casa. A atividade profissional acaba ocupando uma fatia enorme do cotidiano masculino em detrimento da presença paterna. Uma transformação importante do pai moderno é ele poder trabalhar melhor a ideia de que “o homem não é só para trabalhar”. O trabalho não deve mobilizar tanta energia e tempo em detrimento da disponibilidade para estar com sua companheira, encantá-la e compartilhar tudo de forma mais extensa. O mesmo vale para os filhos: não basta chegar em casa, dar um beijinho e continuar trabalhando (falando no telefone, verificando extratos bancários), enquanto os filhos ficam no quarto assistindo televisão, sozinhos ou com colegas. São queixas infantis frequentes: “Meu pai não fica comigo, não conversa, nunca tem tempo para mim.” O equilíbrio entre o papel de pai e profissional abre para o homem a perspectiva dos valores pessoais. Quando ele percebe sua própria importância, ele se valoriza como pessoa e percebe a falta que faz aos filhos e à companheira.

  1. Compartilhar com a mulher as funções de provedor e cuidador.

Embora hoje muitos homens já participem mais das tarefas domésticas, ainda é extremamente comum que a partilha com a mulher não seja igualitária. Ainda predomina a ideia de que “cuidar da casa é coisa de mulher”. E isso se reflete muito na educação dos filhos. O cenário que predomina é o de que as filhas devem ajudar, não sendo igualmente comum que seja solicitado o mesmo do filho: lavar a louça e arrumar o próprio quarto. Prevalece também a ajuda do homem em casa como um favor prestado e não como uma responsabilidade.

Os filhos vão adorar ter um pai que brinque e se divirta com eles; que divida interesses comuns, como resolver um problema no computador ou assistir a um desenho animado na TV. E cabe à mulher incluí-lo nesse processo de paternidade desde cedo, sem considerá-lo desajeitado, e levá-lo a sentir-se necessário nos cuidados até mesmo com o neném.

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  1. Criar oportunidades para participar da vida dos filhos.

Apesar da falta de tempo, é preciso estabelecer prioridades e ter criatividade para inventar momentos de proximidade. Por exemplo: o pai, sendo ou não separado da mãe, pode combinar de levar o filho ao colégio, e aproveitar o tempo de percurso para conversar, participar do dia-a-dia da criança. Em caso de pais separados ainda é muito comum que o filho se enquadre no regime absurdo das visitas semanais ou quinzenais, um sofrimento desnecessário para pais e filhos. A guarda e convivência compartilhadas, quando pai e mãe assumem responsabilidades na partilha de tarefas, garantem ao filho o direito de manter o convívio com ambos, apesar de estarem separados.

“Ainda é dolorosamente comum o afastamento progressivo entre pais e filhos após a separação”, diz Maria Tereza Maldonado. O casamento pode ser desfeito, mas a paternidade não. E essa relação pai-filho precisa ser alimentada com afeto, atenção e presença. Sobre aquela velha história de “o que vale é a qualidade e não a quantidade do convívio”, não existe qualidade de convívio sem o mínimo de quantidade.

  1. Abrir canais de comunicação com toda a família.

Uma queixa ainda muito comum dos filhos de todas as idades é a dificuldade de comunicação com o pai. “Meu pai não conversa comigo, é fechado, está sempre ocupado”. O homem que super dimensionou o trabalho na composição da vida chega à casa estressado e cansado. Muitos ainda não descobriram que é possível relaxar e se divertir junto com os filhos. Eles acham que isso só vai acontecer com um copo de bebida e uma conversa com amigos depois do expediente. Inúmeros ainda levam trabalho para casa, ou deixam para dar telefonemas profissionais à noite. Então os filhos percebem que papai está fisicamente presente, mas inacessível. Está ocupado, como sempre.

Além disso, os homens ainda são criados de forma a ter dificuldade para expressar seus sentimentos. São muito práticos, mas não têm facilidade em pensar sobre as sutilezas dos relacionamentos – nesse aspecto, se queixam das mulheres, que vivem querendo conversar, refletir sobre a relação. Por sua vez, as mulheres se queixam de que eles são muito objetivos, mas não permitem vislumbrar o que se passa no seu interior, além de não ter paciência de ouvir. Viabilizar canais de comunicação é abrir canais da escuta; criar oportunidades do tipo ficar com o filho na hora de dormir, não só para contar uma história, como para escutar como foi o dia. Para ouvir confissões que às vezes só saem nesse momento de aconchego e relaxamento.

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  1. Ajudar a construir no dia-a-dia um novo modelo de masculinidade.

Infelizmente, o grau de violência doméstica é altíssimo: mulheres e crianças continuam sendo humilhadas e maltratadas verbalmente e fisicamente. E isso ainda tem muita ligação com o modelo distorcido de masculinidade como sendo o da força bruta, que “as coisas se resolvem na pancadaria”. Existem pais ainda que recomendam aos filhos: “se receber um tapa, retribua com dois”, como se a agressão física se constituísse numa maneira sensata de resolução de problemas e dificuldades. Muitos adolescentes são estimulados a isso até por uma distorção das lutas marciais: brigar é sinônimo de masculinidade. São muitos conceitos distorcidos que ainda estão dentro da construção do machismo: identifica-se erradamente virilidade com brutalidade e violência. Na verdade, resolver conflitos por argumentos fortes e sólidos exige muito mais força do que dar um tapa ou um soco.

  1. O pai moderno precisa colocar limites para educar o filho.

A omissão da ação paterna na colocação de limites é um problema sério. É papel de o pai estimular leis de boa convivência, ensinando que masculinidade não é sinônimo de brutalidade ou grosseria. E que espontaneidade não é indelicadeza ou falta de educação. “Que ele possa dizer a seus filhos e filhas que a lei básica do bom convívio é ter gentileza, respeito e consideração pelos outros”, diz Maria Tereza Maldonado. Não vale ser grosseiro, nem confundir intimidade com agressividade. Esses comportamentos inadequados por parte dos filhos não devem ser tolerados, e sim bloqueados para que se desenvolvam alternativas mais civilizadas de comunicação. Há pais que passam a mão pela cabeça dos filhos se eles estão ofendendo a mãe, que fica magoada com a agressão e a omissão paterna. Uma das funções paternas é combater relacionamentos desrespeitosos. Esse tipo de abuso não deve ser tolerado nem justificado. O pai deve desenvolver habilidades de comunicação para ensinar a criança a exteriorizar de maneira não ofensiva o que a desagrada. “Isso é extremamente importante e significa desenvolvimento da inteligência relacional – saber administrar a raiva”, lembra a psicóloga. Quantas pessoas não conseguem ficar muito tempo no mesmo trabalho porque são estouradas, tratam grosseiramente o superior ou o colega, viram a mesa!

  1. Construir a masculinidade e desenvolver a força da gentileza e da ternura.

Poucos se dão conta de que essa força é um desdobramento do conceito de masculinidade. Até nas escolas, meninos mais tímidos ou mais sensíveis pode ser alvo de agressão. A sensibilidade, a timidez ou o carinho são características tidas como femininas. Nada disso. São, na verdade, características pessoais. O pai moderno deve cultivar essa postura: sensibilidade e ternura também fazem parte do desenvolvimento de pessoas de qualquer sexo. Quantas vezes a gente vê a repressão da ternura e da afetividade até no contato físico. O pai que abraça a filha ternamente, mas que não age da mesma forma com o filho porque isso não é coisa de homem. Esses preconceitos com relação à construção da masculinidade precisam ser profundamente revistos para dar margem ao desenvolvimento de pessoas mais inteiras e integradas.

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  1. Libertar a criatividade e a imaginação para relaxar e divertir-se com os filhos.

O adulto não deixa de ser criança. Mas há dificuldade para aceitar essa ideia. O que acontece é que incorporamos a nossa criança e o nosso adolescente à nossa parte adulta. Quando tudo está bem integrado dentro de nós, podemos abrir nossos canais de comunicação com crianças e adolescentes e curtir a presença deles e o relacionamento com eles. Mas se tal aspecto está reprimido em um homem adulto, deve ser desreprimido. Isso vai introduzir uma leveza maior à paternidade. Muitos homens a temem pela responsabilidade que acarreta, ou porque vão ter que se tornarem mais sérios. Com isso são levados a não valorizar a parte lúdica da paternidade. Maneiras muito bacanas de se divertir, de relaxar, de desestressar da rotina diária são dar um passeio com o filho, ver um filme com ele, empurrar o carrinho do bebê na beira da praia ou na praça. Na falta dessa habilidade, caso ocorra a separação os homens ficam totalmente perdidos: não sabem o que fazer com seus filhos, o que conversar, para onde levar. Fica patente nessa hora a falta da intimidade não construída. Acabaram-se os escudos. O pai percebe que o filho é um desconhecido: quem é aquela criança? E com a criança acontece a mesma coisa: o pai é um estranho. Mas a qualquer momento é possível partir para essa (re)descoberta. Você pode arregaçar as mangas e começar a construir uma intimidade, um vínculo forte com seu filho, ao descobrir interesses comuns, por exemplo.

  1. Assumir as responsabilidades paternas e familiares.

Pais que são casados muitas vezes descansam neste aspecto: tem a mãe que cuida. Acomodam-se em não estar na linha de frente, posição que delegam à mulher. Com isso, o homem cria a posição da presença ausente, achando que a mãe é que tem importância e ele é uma presença secundária. Quando esse homem se separa, continua a pensar da mesma forma: “as crianças estão morando com a mãe, eu pago todas as contas, cumpro meu papel”. Essa desvalorização da presença esbarra na falta de autoestima: “só sirvo para pagar as contas”, “meu filho só me procura para pedir dinheiro”. “Esse é o relato que se escuta de muitos pais”, explica a psicóloga. Tal admissão representa que a relação não foi explorada nas dimensões que poderia ter sido. O pai se permitiu uma função recortada, restrita. Se o homem restringe as dimensões de sua paternidade, ele limita seu desenvolvimento como pessoa, além de limitar as possibilidades de se tornar, além de bom pai, amigo do filho. Isso também é paternidade responsável.

Fontes: http://educacao.aaldeia.net/corpo-homem-pai/

http://mdemulher.abril.com.br/familia/maxima/papel-do-pai-qual-e-a-importancia-da-figura-masculina-para-as-criancas

http://www.mtmaldonado.com.br/entrevistas/dez_mandamentos_pai.php

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Mágoa: Como viver Sem Ela

Tuesday, 10 May 2016 by Mika Rodrigues

Do latim macula, a mágoa é  um sentimento de desgosto, de profundo pesar que aumenta a sensação de amargura, tristeza e ressentimento que pode deixar resquícios  duradouros no tempo de vida, sendo possível, por vezes, perceber este sentimento no semblante, nas palavras e nos gestos de uma pessoa que a carrega.

Como uma das emoções mais nocivas que o ser humano pode guardar, mágoa tem sua base nas feridas emocionais que cultivamos desde a mais tenra idade. Estas feridas como o seu alimento ideal nos torna tão  suscetíveis ao melindre. E essas dores é que destroem a qualidade de vida de qualquer pessoa. Não é a toa que para William Shakespeare a mágoa altera as estações e as horas de repouso, fazendo da noite dia e do dia noite.

Bebendo a Energia do Outro

É possível acabar com a mágoa? É possível  ter uma vida plena não focando tanto nossas energias no que nos destroem? Simone Weil (1909 – 1943), filosofa francesa,  define o ato de magoar alguém como a  transferência da degradação que temos em nós para outrém. Infelizmente ainda vivemos em uma sociedade onde os mecanismos individualistas se sobrepõem sobre o todo.

Mágoa
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Necessidade

Monday, 25 April 2016 by Mika Rodrigues

vvvUm dos nossos pensamentos mais poderosos que contamina todo o nosso sistema é o da necessidade.

A palavra necessário significa que não pode ser de outra maneira, do latim “não ceder”.

Quando dizemos que é estritamente necessário, estamos passando a ideia de que não pode ser de outra maneira. Ficamos assim sob  a retenção de algo que nos prende, que não conseguimos colocar de lado ou ser de uma outra forma. Assim, a palavra necessário evoca uma gama de sentimentos poderosos que nos coloca numa prisão do pensamento. Se não pode ser de outra maneira significa que nem precisamos  tentar, pois, não temos motivos ou motivação parta tal.

Necessidade X Contingência

Para vencermos tal construto devemos entender o que significa necessidade e o que é a contingência. Quando compreendemos o que significa a necessidade e a contingência teremos uma maior compreensão da realidade. Para isto, talvez devêssemos colocar o nosso conceito de necessidade sob o âmbito da contingência e ver o que realmente sobra dele. Assim, a noção do que é real, a noção da realidade é extremamente importante para a nossa composição psíquica na construção do que realmente é necessário.

socrates

As suposições sobre o que necessário são condições que levam com uma força muito grande ao não diálogo.

Por exemplo: Quando colocamos questões religiosas como: “Deus é uma necessidade absoluta”. Ou questões políticas: A noção de que a nação deve ser soberana. Se não há como deixar tal condicionamento de lado, consequentemente tudo o que for contrário será motivo de luta e separatismo. A maioria das pessoas aceitam tal suposição sem qualquer tipo de questionamento quem nem observarão as contingência sob ao qual tal asserção  foi construída devido ao poder do condicionamento, da crença e do reflexo ante a este pensamento que é estritamente necessário.

Quando ouvimos: “Isto é necessário” –  somos compelidos automaticamente, impulsivamente não vendo que há todo um processo e um sistema envolvido neste processo. Já existe um sistema configurado e configurando o impulso automático.

Portanto, é muito importante prestarmos a atenção nas nossas noções construídas sobre a necessidade. O que se assume como necessário e absolutamente necessário, e como isso mexe com cada um de nós.

É “necessário” entendermos com clareza tendo percebimento de que todo este processo está conectado para podemos mudar estes reflexos aparentemente impossíveis de serem mudados.

Necessidade
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A Palavra e a Realidade

Monday, 18 April 2016 by Mika Rodrigues

É impossível precisarmos exatamente como surgiu a palavra. Desde a origem do homem, a palavra aparece quando associamos e atribuímos um som a um significado surgindo assim a linguagem, tanto falada quanto escrita.

A palavra, o discurso, o verbo, a linguagem é o nosso maior  símbolo como  meio de comunicação.

E você? Já reparou que as pessoas usam formas diferentes de dizer a mesma coisa dependendo do lugar onde estão?

Mas, a palavra, não constitui o fato. Mais importante que a palavra, é a realidade que ela representa. A palavra como um símbolo e a sua construção mnemônica traz um certo condicionamento que pode prejudicar a compreensão da realidade. Apesar de ser utilizada como compreensão da realidade, a palavra nunca corresponde a realidade ou esta realidade pode ser experimentada apenas por meio de palavras.

A palavra não é a coisa em si.

Como um símbolo condicionado, a palavra desperta uma gama de sensações, sentimentos e significâncias que podem atrapalhar a visão da realidade.

Assim, para compreendermos a realidade temos que nos libertar da palavra. Com a lembrança que evoca, a palavra e seu conteúdo influência e impede o percebimento da realidade.

No geral nos ocupamos com meras ideias sem nos atermos a ao fato em si, perdendo assim a liberdade para observar.

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A Mentira

Friday, 01 April 2016 by Mika Rodrigues

Que vantagem têm os mentirosos? A de não serem acreditados quando dizem a verdade, segundo Aristóteles.

Mas, quem é de verdade sabe quem é de mentira?

Para mentir é necessário sabermos a verdade. Sabermos que somos nós. E o que somos senão uma idiossincrasia das leis e regras sociais ao qual somos submetidos antes mesmo do nosso nascimento.

E nestas condições a mentira tem o seu valor. Mesmo na natureza o efeito de enganar serviu e serve claramente a sobrevivência das espécies. O lobo que se disfarça de ovelha não está mentido ou em contradição com a sua natureza de lobo. Este julgamento fica de acordo com as ovelhas que foram enganadas´ou não tiveram a capacidade de discernimento do que é um lobo disfarçado…

E, nós humanos não somos tão diferentes dos lobos quando temos que lidar com a realidade nua e crua da nossa natureza animal.

Em condições normais, um ser humano costuma mentir de duas a três vezes por dia.

E a mentira funciona por inúmeras razões.

Mentimos para obter vantagens. Para evitar ou adiar consequências negativas que a descrição completa e fiel dos eventos acarretaria em determinadas ocasiões.

Segundo a parábola de autor desconhecido, a verdade visitava os homens; sem roupa e sem adornos, tão nua quanto o seu nome.

E todos os que a viam viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo e ninguém lhe dava as boas vindas.

Assim a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.

Numa tarde, muito desolada e triste, encontrou a Parábola que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.

— Verdade, porque estás tão abatida? – perguntou a Parábola.

— Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!

— Que disparate – riu a Parábola – não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.

Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda a parte onde passava era bem vinda.

Então a Parábola falou:

— A verdade é que os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada!

mentiraverdade
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Todos Somos Gerson

Monday, 02 March 2015 by Mika Rodrigues

 Assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira. Provérbios 26:19

Fernando Henrique se tornou viral. Dilma é um vírus. Lula a virulência.   A política contaminada pela promiscuidade dos partidos e dos políticos

 Fernando Henrique ironiza Dilma

Fernando Henrique
ironiza Dilma

é mais contagiosa  que o HIV ou Ebola. Infectou o Congresso, infectou Brasília, infectou o Brasil. O  que. O que o cidadão está precisando é de proteção. Proteção da atual política no vício político com base na Lei de Gerson. Somos um povo que gosta de levar vantagem. E patrocinamos tais vantagens. O problema na aplicação da  política da vantagem foi a vantagem dos políticos. A primazia requer  inferioridade,  mediocridade, subalternidade. Esta primazia na nossa política atual não deseja a hegemonia. Ela nos agride os ouvidos ao assassinar nossa Língua e nossos direitos na total inversão dos valores . Com o intuito de prosperar,  enganaram a muitos com promessas de prosperidade.  Como uma pomba facilmente enganada  pagamos caro aos nossos salvadores; uma hora apelamos  para  salvador encarnado de O Filho do Brasil. Outra hora  voltamos para o agora, o viral Fernando Henrique Cardoso.  Falsas polarizações no jogo de peso e medidas onde quem leva mais do ouro e das riquezas do Brasil são os políticos enquanto enganam multidões de brasileiros?  É sem dúvida mais fácil enganar uma multidão do que um só homem.

Combinaram enganar com mentiras, enganando com balanças desonestas.

Nós brasileiros que temos tal instinto percebemos o quanto isto tem sido nocivo para a nossa supremacia. Esta Lei de Gerson aplicada a nossa política em todas instâncias das nossas relações tem sido nociva. A nossa condição de desvantagem é econômica. Logo, precisamos aplicar a Economia com base na Lei de Murphy, segundo o enunciado de que se  algo pode dar errado, algo dará errado, e não seguirmos mais a política do governo com base na Lei de Gerson, se algo pode dar errado, não tem problema, pois mesmo que der errado, a gente dá um jeitinho de fazer parecer certo. O fato é que a maioria do povo já se beneficiou com tal lei e ainda se gaba por ser mundialmente famosos por isso.

A corrupção  fere os investimentos públicos, fere a saúde, fere a educação, fere a infraestrutura, fere a segurança, fere a habitação, fere os direitos essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando amplia a exclusão social e a desigualdade econômica. Mais terrificante que a supremacia dos governos é a supremacia do Mercado Financeiro. A Lei de Gerson aplicada a economia dos governos e do Sistema Financeiro a maioria paga duas  vezes sete, vezes sete, mais isto é assunto para outro entendimento.

Gérson somos nós. Eis nosso dilema. Então devemos exigir  a igualdade na aplicação da Lei de Gerson.
Todos querem o melhor para si – e que mal há de haver nisso?

O problema de um instinto é quando ele se apropria em demasia outros instintos. O homem que não entende os seus instintos produz uma sociedade  com polaridades extremas.  Temos que reaprender o significado das hierarquias e das vantagens.

Estamos presos a Lei de Gérson. E todos queremos festa. Sejamos honestos com a nossa corrupção exigindo igualdade de direitos nas benesses que temos como direito na Constituição. A frequência dos escândalos políticos na política brasileira, tais como fraude, corrupção, lavagem de dinheiro, superfaturamento, entre outros,  se enraíza na cultura popular como sinônimo de levar vantagem acima de tudo, sem respeitar códigos éticos ou morais.

O fato é que a maioria de nós brasileiros moldados na cultura da Lei de Gerson, segundo nos fazem pensar, agir e representar no Congresso não recebemos as benesses desta Lei.

Já que, em meio à nossa barafunda legal, a propina é questão de sobrevivência e só ela faz a economia andar, diante das dificuldades  na mudança de tal cultura política público e privada, devemos  exigir a igualdade na aplicação da Lei de Gerson.

corrupçãoLei de GersonLei de MurpyPolítica
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A Cultura do Gênero

Thursday, 29 January 2015 by Mika Rodrigues
 
. O prefixo trans significa "além de", "através de". Buck Angel prova que não é preciso ter algo pendurado entre as pernas para ser homem

. O prefixo trans significa “além de”, “através de”.
Buck Angel prova que não é preciso ter algo pendurado entre as pernas para ser homem

Vivemos em uma cultura que divide tudo em gêneros, desde sentimentos,  objetos e comportamentos. É uma nomenclatura que de certa forma organiza a sociedade.

Deste o útero sofremos esta cultura do gênero. Biologicamente somos determinados como o masculino e o feminino. Mas existem entes humanos que estão além destas atribuições do gênero biológico designado no nascimento e mesmo outros que estão em constante trânsito entre um gênero e outro. Estes são rotulados como “transgênero”. Mas, as  pessoas consideradas “trans” não são tão diferentes do cisgênero, termo utilizado para se referir às pessoas cujo gênero é o mesmo que o designado quando do seu nascimento e tendo uma concordância entre a identidade de gênero e o sexo biológico, sendo o seu comportamento ou papel considerado socialmente aceito para esse sexo. O transgênero também se orienta a partir dos modelos pré estabelecidos no contexto social e psicológico do gênero feminino ou masculino.

Transgênero é um conceito abrangente que engloba grupos diversificados de pessoas que têm em comum a não identificação com comportamentos e/ou papéis esperados do sexo biológico, determinado no seu nascimento. Esses grupos não são homogêneos dado que a não identificação com o gênero de nascimento se dá em graus diferenciados e refletem realidades diferentes.

Além da identidade de gênero biologicamente determinada existe a  identidade de gênero entendida  como “a vivência interna e individual do gênero tal como cada pessoa a sente, seja correspondente ou não ao sexo biológico.

Transgêneros são  pessoas  que de alguma forma não se encaixam , isto é, se ajustam aos padrões de gênero impostos pela sociedade a todos os seus membros.

Alguns transgêneros sofrem apenas “leves desencaixes”, que ocorrem de tempos em tempos e se manifestam preponderantemente na forma de travestismo. Os casos “mais agudos” de transgêneros impõem mudanças radicais no próprio corpo do indivíduo, a fim de que ele encontre um mínimo de conforto físico e psíquico e de dignidade social. logo, é uma  vivência pessoal que incluir  a modificação da aparência do corpo e das funções corporais por meio farmacológicos ou cirúrgicos, por livre escolha da pessoa, além de aspectos relativos à vestimenta, aos modos e à fala”.

Transfobia

n50ab00eeee4a8Nossas instituições sociais, nosso pensamento e psicologismo   rigidamente construído em cima do binômio masculino/feminino carecem inteiramente de meios para lidar com pessoas que não se enquadram nem em uma nem em outra dessas categorias.

É um  despreparo crônico refletido em pequenos detalhes do nosso cotiano como por exemplo,  a rígida divisão dos sanitários públicos em masculino e feminino, que ignora completamente as necessidades do público transgênero. Também os transgêneros sofrem de situações mais  complexas, como o nome da pessoa no registro geral, na carteira de habilitação, na certidão de casamento, no diploma de conclusão de curso, etc, etc.

Como quaisquer outros cidadãos, pessoas transgêneras também se casam, constituem famílias, têm filhos, dirigem automóveis, pagam impostos, frequentam escolas e, naturalmente, utilizam sanitários públicos.

O grande problema é que, não havendo uma categoria de gênero socialmente reconhecida para acolhe-las, as pessoas transgêneras estão obrigadas a viver na marginalidade, acintosamente excluídas do gozo da cidadania a que têm direito e sendo submetidas a todo tipo de constrangimento diante das situações mais comuns e triviais para as demais pessoas. Todos estes aspecto não deixa de ser um sentimento tão comum em nossa cultura quando falamos sobre a transgenia, a transfobia.

A transfobia é a discriminação relativa às pessoas transexuais e transgêneros. Seja intencional ou não, a transfobia causa severas consequências para quem por ela sofre a  discriminação. Os ditos transsexuais também podem ser alvo da homofobia, tal como homossexuais podem ser alvo de transfobia, por parte de pessoas que incorretamente não distinguem identidade de gênero de orientação sexual.

A transfobia  também é  definida como aversão sem controle, repugnância, ódio, preconceito de algumas pessoas ou grupos contra pessoas e grupos com identidades de gênero travestis, transgêneros, transexuais, também denominados população trans.

Historicamente, há uma sobreposição dos papéis socialmente construídos para homens e mulheres às anatomias genitais tradicionalmente entendidas como feminina (vagina) ou masculina (pênis). Essa sobreposição leva ao entendimento da categoria sexo como algo universal (todos os seres vivos teriam sexo), binário (macho e fêmea) e globalizante das identidades e papéis sociais. Assim, pessoas e grupos trans vivenciam vários níveis de discriminação, o que incorre em sofrimento e negação de direitos.

Acima e abaixo de todas esta nomenclaturas que rotulam e determinam a humanidade, temos vidas humanas.

O Brasil comemora nesta quinta, 29, o Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais, data que marca a luta pelos direitos humanos e respeito à identidade de gênero e em busca do direito à vida sem preconceito e discriminação.

O dia é celebrado desde 2004, quando o Ministério da Saúde e entidades da sociedade civil lançaram a campanha “Travesti e Respeito”, em reconhecimento à dignidade dessa população.  Ainda hoje, a população brasileira de travestis e transexuais tem grande dificuldade no acesso à educação, ao trabalho e à saúde, assim como sofre violência e é desrespeitada de forma contumaz.

Dados indicam que a população trans vem sendo a mais violada e violentada entre a população LGBT no país. O último Relatório de Violência Homofóbica publicado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República aponta que grupos de travestis e transexuais ainda são os mais suscetíveis à violência, que se expressa através de injúrias, agressões físicas e psicológicas e assassinatos todos os dias.

É necessário muito trabalho ainda para que possamos realizar a despatologização das identidades trans”, dando visibilidade a diversas vozes sobre as experiências culturais, políticas e subjetivas de gênero e sexualidade.

Transgênero
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