‘CURUMIM CHAMA CUNHATÃ’

19 de abril – Dia do Índio
No país tupiniquim sobrevivemos recebendo espelhos. As políticas indigenistas atuais possuem um quadro bastante complexo na qual qual a política indigenista oficial formulada e executada pelo Estado e suas parcerias estabelecidas por organizações não-governamentais através de parcerias não respeitam as individualidades culturais dos povos visando ainda a escravidão e o domínio religioso através das missões religiosas, especificamente o cristianismo através da sua crença absolutista e fundamentalista.
O dia do Índio começou a ser festejado em 1943, no governo do presidente Getúlio Vargas, e, nos alerta para o fato da importância da questão indigenista, não apenas em relação aos índios, mas como um tema comum à diversidade de todos os povos, especificamente o Brasil um país pluriético, rico em todas as cores. Embora seja importante ter uma data para que a sociedade nacional se mobilize com relação ao tema, a questão do respeito aos direitos dos índios é algo que deve estar sempre em mente, todos os dias do ano. Não é uma questão relacionada apenas aos índios, mas a todos os povos que são subjugados, desrespeitados e desprezados, seja por suas diferenças culturais, econômicas ou políticas.
Não podemos nunca desistir de exercer a nossa cidadania no sentido mais amplo, estabelecendo um cotidiano de convivência pacífica, de respeito e aprendizado mútuo.
Que o Dia do Índio seja uma reflexão para pensarmos sobre nossas próprias atitudes de colonização, quando tentamos impor a nossa verdade como algo superior ou melhor do que a verdade dos outros. A mudança começa dentro de cada um!