Um costume tão antigo quanto a politica brasileira. O uso da máquina e do patrimônio público como um bem pessoal. Este comportamento é presente na maioria dos nossos políticos e pseudo representantes.
Enquanto a maioria da população tem que ralar muito para sobreviver e pagar impostos exorbitantes para sustentar esta casta que vivem como reis e rainhas no Congresso Nacional.
A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abriu procedimento para investigar o uso de helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) pela ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). O colegiado decidiu ainda advertir o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinicius Marques de Carvalho.
Responsável pela articulação política do governo, Ideli usou cinco vezes a aeronave de 2012 a 2013 para inaugurar obras rodoviárias, lançar editais, inaugurar posto da PRF e se reunir com prefeitos em Santa Catarina, sua base eleitoral. Quando não está a serviço da ministra, a aeronave usada, entre outras coisas, para atendimentos médicos.
A ministra divulgou nota em que enfatiza que “nos dias em que houve a utilização do helicóptero não ocorreu nenhum acidente que justificasse a requisição da aeronave para prestação de socorro”. “Em Santa Catarina, há outras aeronaves que prestam serviços aeromédicos”.
Não é o que aponta a Investigação em curso do Ministério Público Federal de Santa Catarina (MPF-SC). Segunda a mesma ocorreram 52 acidentes com 73 feridos e dois mortos nas estradas do estado em pelo menos três dias em que a ministra da Secretaria das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, usou o único helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na região, conveniado com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
No início de outubro, o Correio Braziliense denunciou que Ideli, pré-candidata por Santa Catarina ao Senado, turbinou aparições públicas em sua base eleitoral justamente a bordo dessa aeronave, destinada prioritariamente à remoção de feridos graves resgatados em acidentes.
Já a advertência ao presidente do Cade aconteceu, segundo Lacombe, porque Carvalho não tomou as providências necessárias para se desvincular do PT, partido que era filiado, antes de assumir o cargo no Conselho. (da Folhapress)