TV Globo, sonegação e negócios obscuros
A tentativa de burlar o Fisco por meio de operações fictícias na economia clandestina atinge a nossa grande líder em audiência. O padrão globo utilizou as Ilhas Virgens Britânicas como disfarce na compra dos direitos exclusivos de transmissão da Copa do Mundo de 2002 sob a rubrica contábil de “investimentos e participação societária no exterior”.
Apanhada pelo Fisco, a emissora teria sido obrigada a desembolsar, em 2006, cerca de 615 milhões de reais (274 milhões de multa, 157 mi de juros de mora e 183 mi de impostos não pagos).
Depois de ver a notícia sobre o auto de infração vir a público – por investigação do repórter e blogueiro Miguel do Rosário – a Globo afirmou semana passada, em nota oficial a Ricardo Feltrin, colunista do UOL, ter feito o pagamento – sem contudo admitir que sonegou.
O que não se sabe direito se a emissora pagou realmente a multa ou fez uma tentativa de driblá-la.
A Globo teria pago suborno a Havelange e Teixeira?
Segundo a justiça suíça, em reportagem do correspondente Jamil Chade, do Estadão (12.07.212) relatando o cerco da justiça a João Havelange e Ricardo Teixeira, na reportagem, parte do dinheiro ganho em propinas por Havelange e Teixeira teria origem exatamente do contrato de transmissão da Copa de 2002.
Segundo Miguel do Rosário em seu blog, ao consultar o site da Receita, consta em trânsito que o processo não está concluído.
A situação da Globo nessa história é: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
A emissora diz que pagou, mas não mostrou o documento (Darf).
Se mostrar o documento confirma o crime cometido contra o sistema financeiro.
Se não mostrar a situação piora, pois estaria devendo mais de 1 bilhão de reais ao povo brasileiro. Neste caso não deveria estar inscrita na Dívida Ativa da União e não receber mais recursos públicos.
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