FILHOS DA PUTIN
Não há mocinhos nessa história, nem Putin e muito menos americanos ou UE.
Putinismo americano, russo e da UE descongela jurássicos conflitos no Leste Europeu na fogueira das ideologias americanas e russas catalizadas pela geopolítica dos conflitos da Ucrânia.
A geopolítica mais que a ideologia?
Que Merkel!
O ônus dos conflitos são pagos colocando na reta o ânusCard de uma maioria enriquecendo o MasterCar de uma minoria.
Qual a importância de um país de Criméia? Como povo de Criméia nos submetemos aos putinismo. Está é a importância de Criméia.
Ao apóstata que é do contra e prega o terror, a confusão e o medo, nós filhos da putin obedientes ao putinismo acreditamos que o mundo caminha bem e continuaremos a viver num país de criméida. Na segurança de leis mecânicas e orgânicas, nasceremos, acasalaremos e morreremos tendo apenas o vislumbre do que seria outro modo de vida. O reino das plantas que a cada geração ceifadas perdem as folhas brotando cada dia parecido com o seguinte, exceto por uma escassez ocasional ou a superabundância vinda de mundos superiores.
O reino do animal humano, imprinting de leis e do seguimento de reis. A base da nossa Divina Comédia onde impérios florescem, guerreiam e definham deixando o seu rastro de glória. Os líderes da massa humana promovendo mudanças advindas de conflitos ou da diplomacia da força e da forma sacudindo homens vegetais tirando-os da modorra da escassez ou fartura.
As bandeiras Visa e Master sustenta e pune o rebanho..
Sanções financeiras foram impostas na política divina adâmica de permanência no paraíso. O nascimento da divina moral? Com suor do teu trabalho pagarás juros e impostos! Assim tem sido nossas miseráveis vidas nas mãos de governos.
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O II CENSO DA DIVERSIDADE
Diretores do Sindicato de Londrina percorreram hoje (18/03) as agências dos bancos privados localizadas no Centro da cidade para divulgar o II Censo da Diversidade e incentivar bancários e bancárias a responderem o questionário que está disponibilizado desde ontem (17/03) no hotsite da Febraban: www.febraban-diversidade.com.br.
Este material deverá ser preenchido até o dia 25 de abril por bancários e bancárias da ativa, licenciados para tratamento de saúde, Licença-maternidade, que estejam em férias ou cedidos para entidades sindicais ou órgãos públicos.
Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, afirma que é muito importante que todos participem deste Censo. “Com os resultados deste levantamento teremos em mãos o perfil atualizado da categoria e a partir daí poderemos traçar as estratégias no sentido de corrigir as distorções existentes no setor financeiro, negociando com os bancos os problemas referentes à igualdade de oportunidades e definir formas de combater todos os tipos de discriminação e preconceito”, salienta.
Wanderley lembra que o questionário pode ser respondido com segurança, pois a Contraf-CUT definiu com a Febraban mecanismos que garantam o sigilo a respeito das informações contidas, bem como a identidade das pessoas que participarem deste processo.
“São 486 mil pessoas aptas a preencher este questionário e o objetivo não é saber o nome de quem respondeu, mas sim revelar o perfil dos trabalhadores deste setor e verificar o que mudou em relação ao Censo realizado em 2008 em termos de políticas de promoção da igualdade e de inclusão”, explica.
Para obter mais informações sobre o II Censo leia o folder produzido pela Contraf-CUT. Participe!
Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR
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VISIBILIDADE DAS DIFERENÇAS
A verdade não é incontestável, pura e imutável.
A diversidade humana é o fenômeno da pluralidade humana. Sua manifestação se dá no aprendizado de regras sociais que não enfatizam o preconceito e ou a discriminação. O não conhecimento de determinado fenômeno ou a construção de regras aprendidas sobre o fenômeno como verdades imutáveis, incontestáveis e “naturais” limitam a visão do fenômeno levando ao preconceito e a discriminação.
São atitudes emocionalmente condicionadas e crenças generalizadas independentes da experiência e da razão. Ou seja, temos simpatia, antipatia por determinados comportamentos, grupos, gêneros e crenças e nos comportamos como se isto fosse algo tão “natural” e impossível de mudança.
Nosso pensamento não se comporta como o agente. É como se existisse independente de um contexto, do aprendizado e de uma construção sócio-cultural.
Esta é nossa construção do que é natural.
Surge o fenômeno da intolerância, da violência e do medo.
Não é apenas a discriminação mas a criminalização. Criminalizamos por acreditarmos que determinado fenômeno é passível de punição, culpa, condenação e da necessidade de extinção.
Este é uma das nossas problemáticas de comunicação.
Em 1905, o Dr. William James, de Harvard, disse: “A crença cria o fato.” E acrescentou: “A maior revolução de minha geração é a descoberta de que os indivíduos, ao mudarem sua atitude mental, podem mudar os aspectos externos de suas vidas.”
O respeito pelas nossas aparentes diferenças é necessário para uma sociedade mais justa que leva em conta a sua diversidade em relação à cor, gênero, deficiência, orientação sexual, crença ou idade.
A riqueza social se caracteriza pela sua pluralidade de identidades possíveis. Estas identidades não são estanques, monolíticas, e apenas biologicamente construídas.
A construção do gênero humano transcende a cultura e a biologia.
E se olhamos bem de perto, perceberemos que nossas diferenças se caracterizam mais pela diversidade do teatro do que pela essência do fato.
Iguais nas diferenças, todos sofremos dos mesmos medos. A perda da segurança, do controle, do território. A solidão humana por que enjaulamos nossos pensamentos em crenças de aparência ímpares e individualizadas que sugerem e nos prometem o ingresso ao coletivo, ao eterno, ao seguro na imutabilidade do ser. O seguir bandeiras, partidos, nacionalidades, religiões, deuses e demônios na dualidade da separação inclusiva.
Bobagens humanas em conceitos formados por crenças sobre si mesmo e seu mundo. Se para você elas são reais, você pensará, sentirá e agirá de acordo com elas.
Todos estes pensamentos e crenças serviram à nossa própria destruição, escravização, separação, guerras e isolamento. Criamos as castas financeiras e o direito ao território e a exploração humana financeira e no mundo do trabalho na impossibilidade de uma melhor distribuição dos recursos naturais.
Estas são as nossas verdadeiras diferenças na igualdade do comportamento humano. O cotidiano do nosso pensamento continua se comportando como se não fosse o grande agente de todo este processo.
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DA VIDA PARA A HISTÓRIA
Getúlio Dornelles Vargas (19/4/1882 – 24/8/1954) foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. De origem gaúcha (nasceu na cidade de São Borja), Vargas foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo.
Pai dos Trabalhadores – Pai dos Pobres
ao longo de sua primeira passagem pelo poder , e, principalmente durante o período do Estado Novo, Vargas implementou, pela 1ª vez na História do país, uma abrangente política de direitos sociais e trabalhistas, antigas reivindicações das classes populares brasileiras.
Estado Novo – essas realizações foram sistematicamente divulgadas por um aparato de propaganda de massas que prestaram um verdadeiro “culto à personalidade” do então ditador.
Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infra-estrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do ” Petróleo é Nosso” que resultaria na criação da Petrobrás.
Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil.
Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.
Getúlio era chamado, pelos seus simpatizantes, de “pai dos pobres” (título tirado do livro de Jó 29,16), e, por pessoas próximas, de “Doutor Getúlio”. A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de getulismo ou varguismo. Os seus seguidores, até hoje existentes, são denominados getulistas.
Um dos mais belos documentos da nossa História
A Carta Testamento de Getúlio Vargas é um documento endereçado ao povo brasileiro escrito por Getúlio Vargas horas antes de seu suicídio, em 24 de Agosto de 1954.
Na carta deixada antes do suicídio, Vargas declara os seus profundos sentimentos ao povo brasileiro, agradecendo ao apoio por todos os anos ao seu lado, o reelegendo e estando ao seu lado em decisões que eram importantes para o país.
O ex-presidente desabafa sobre a opressão que estava sofrendo, tanto em suas decisões quanto nas ações.
Os que o perseguiam erame contra ele quanto ao assunto das ainda mais melhorias que queria implantar para os trabalhadores, o atacavam por ter criado a Petrobrás e Eletrobrás, onde Vargas dizia que esses opressores não queriam que os trabalhadores fossem livres, justamente pelo motivo da maior parte da luta e trabalho onde ele atuou.
Getúlio chega a citar a situação de quando ele assumiu o governo do país e de como ele reverteu a situação, como o lucros absurdos das empresas estrangeiras, que desvalorizavam as nacionais. Citou ainda a crise do café, onde ele mesmo tentou defender o preço do nosso principal produto na época, porém a pressão contra isso foi enorme, e Vargas foi obrigado a ceder.
Em um trecho da carta Vargas diz: “Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida”, se referindo aos opressores como aves de rapina, ele quer dizer que prefere que o peguem ao invés de continuar sugando e explorando o povo brasileiro.
No último parágrafo da carta, Vargas se denomina um vitorioso pelo seu ato, contradizendo os que acham que ele saiu como o derrotado da história. Diz ainda que ele próprio era escravo do povo brasileiro, e completa dizendo que esse povo que de quem ele era escravo não vai mais ser escravo de ninguém, oferecendo seu apoio em momentos difíceis que possam encontrar pelo caminho.
Ele encerra a carta com a famosa citação “Saio da vida para entrar para a História”, fato indiscutível até nos dias de hoje, onde seu suicídio ainda causa muita polêmica e discussão.
CONCLUSÃO
Vargas sem dúvidas foi um dos melhores presidentes do Brasil, se dedicou quase que inteiramente aos direitos do trabalhador, e mesmo antes de seu ato extremo lembrou daquele povo que o apoiou, o povo que ele sempre quis ajudar, mostrando e dedicando seu melhor.
Por várias passagens da carta, é possível ver o sentimento que Getúlio possuía pelo Brasil e seu povo. Seu sentimento era profundo, assim como a revolta contra àqueles que o queria fora do poder, os que o oprimiam.
Para muitos Getúlio Vargas foi covarde ao fugir da luta contra os opressores do seu governo, porém para muitos foi um herói, que sacrificou a sua própria vida para a “libertação” do povo brasileiro, o que fica claramente visível na carta.
Cópia da Carta-testamento de Getúlio Vargas, 24 de agosto de 1954:
“Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.
E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.”
Fonte:
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CABEÇA LIMPA
A grande maioria dos homens brasileiros preferem uma boa cabeleira. Mas, os carecas estão invadindo o mundo da moda. Já são vários os homens que optam pelo cabelo raspado e fazem sucesso.
A navalhava entra em cena apresentando o visual de cabeça limpa.
A revista Social Psychological and Personality Science, fez um levantamento de estudos que mostram a relação entre (a falta de) cabelos e personalidade masculina.
Três estudos analisados sugerem como a escolha masculina em raspar a cabeça influencia a percepção deles pelas outras pessoas.
O primeiro estudo analisado sugere que homens com a cabeça raspada são classificados como mais dominantes que os cabeludos.
Uma segunda pesquisa homens que tiveram seus cabelos digitalmente removidos foram classificados como mais dominantes, altos e fortes.
O terceiro estudo selecionado diz que homens que estão perdendo cabelo naturalmente melhoram sua relação com outras pessoas quando optam por raspar o cabelo completamente.
A cabeça limpa como uma opção de moda e beleza fica muito bem em muitos homens que preferem esse estilo aos cabelos.
Entre os famosos o estilo foi aderido por um grande numero. Entre as carecas mais famosas estão Vin Diesel e Michael Jordan.
E a moda da cabeça pelada é uma arma poderosa para os carecas atuais. Colocando de lado as piadas, muitas mulheres dizem gostar de acariciar e afagar a careca.
A careca para muitos representa mais conforto, e praticidade na hora de se arrumar.
A careca adornada por uma bela barba fica muito interessante.
Os pelos faciais dão um destaque a mais à cabeça lisa e um visual muito legal.
Ficar careca é muito mais fácil do que se pensa.
Procure um profissional qualificado e faça a sua raspagem.
Um estilo para todas as idades.
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GUERRA PSICOLÓGICA?
No fim de ano, a presidente da República, Dilma Rousseff, usou seu pronunciamento que foi ao ar em cadeia nacional de rádio e TV, para defender a política econômica de seu governo e tentar tranquilizar trabalhadores e empresários discorrendo sobre o esforço de seu governo para combater a inflação e manter o equilíbrio das contas públicas.
No vídeo além das promessas projetando um ano melhor em 2014 ante as taxas de crescimento, Dilma criticou os setores que utilizam a desconfiança para fazer “guerra psicológica”.
Seria realmente guerra psicológica? O contínuo aumento da inflação e das taxas de juros respondem por si.
Segundo Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (BC), os efeitos dos aumentos da taxa básica de juros, a Selic, nos preços ainda estão por vir.
Em audiência pública, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Tombini lembrou que a taxa Selic vem sendo ajustada desde abril do ano passado e voltou a dizer que os efeitos da elevação são cumulativos e defasados.
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A CULTURA DE OBRAS PÚBLICAS NO BRASIL
“Nós temos uma deficiência estrutural grave, que precisa ser corrigida. Nós temos uma cultura de executar a obra pública sem pensar antes e sem fazer projeto. Se você não tem projeto e trabalha no escuro, você tem riscos. Isso favorece os desvios”.
Não apenas em relação as obras da Copa, o problema de gestão de obras públicas no Brasil é crônica.
As deficiências estruturais ao qual se refere João Alberto Viol, além da falta de projeto, fiscalização e consequentemente os desvios que diante da freqüência já nos acostumamos.
As irregularidades também são frequentemente apontadas, e o que acontece? Nada. E no começo de 2014 a presidente Dilma vetou artigos que definiam tabelas oficiais mantidas pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Ao abrir esta brecha afrouxando o controle sobre o custos de obras públicas em 2014 o objetivo aparentemente era acelerar a entrega dos serviço. Contudo, Dilma também pretende, com o suposto aceleramento das obras inacabadas participar de inaugurações antes de ser impedida pela lei eleitoral de participar de inaugurações.
O relatório O Retrato do Desperdício no Brasil, apresentado em novembro de 1995 pela Comissão Temporária do Senado Federal destinada a inventariar as obras inacabadas custeadas com recursos federais, chocou o País ao apontar a existência de 2.214 obras inacabadas com gastos estimados em mais de R$ 15,00 bilhões.
Recentemente, em dezembro de 2011, a Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou
contundente relatório de auditoria realizada no Departamento Nacional de Obras Contra as
Secas (Dnocs) revelando prejuízos ao erário da ordem de R$ 312 milhões na contratação e
execução de obras sob a responsabilidade daquela Autarquia.
O que observamos é que continuaremos sofrendo a problemática histórica da falta de planejamento, péssima gestão pública, má qualidade e o enriquecimento das empresas com contratos bilionários anabolizados por aditivos obscenos.
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O preço da CORRUPÇÃO no Brasil – valor chega a R$69 bilhões de reais por ano.
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PARANOIA PETISTA
Segundo Stephen Grosz, psicanalista americano, a paranóia é uma defesa contra o sentimento de que ninguém pensa em nós.
Por mais trágico que seja sentirmo-nos traídos, perseguidos ou não gostados, é sempre melhor do que a ideia de não estarmos no pensamento de alguém.
Essa tendência evidencia-se à medida que se envelhece. Homens que foram poderosos e mulheres que foram bonitas ou com influência descobrem que o mundo os vota à indiferença.
Quem Torce Contra o Brasil
Segundo a presidente Dilma, “quem torce contra perde”.
Quem em sã consciência torceria contra o próprio país?
Na dialética petista originária da sua relação com a ditadura, todos que são contras as suas políticas são torcedores contra o país. Mesmo sendo situação continua a se colocarem como uma oposição que sofre perseguição. A oposição frente a um sujeito oculto, indeterminado ou inexistente ante a paranoia presente no discurso petista.
“Quem acha que o tempo todo é vigiado, em geral, é inseguro, possui baixa autoestima e não tem autoconfiança”, diz a psicóloga Cecília Zylberstajn, Quem tem mania de perseguição, não consegue enxergar o contexto e leva tudo para o âmbito do pessoal. Uma percepção distorcida onde a vítima não se dá conta de que apresenta a mania de perseguição. Imersa na certeza absoluta de que os outros não param de prestar atenção nela, não conseguem fazer uma autoavaliação.
Os especialistas avisam que, em exagero, o comportamento pode se tornar patológico e ser sintoma de alguma doença psiquiátrica mais séria, como o início de uma síndrome do pânico que pode requer tratamento com terapia e medicamentos.
“Tem gente que torce para o Brasil dar errado. Tem muita gente torcendo para o Brasil dar errado, é só você olhar”, disse, durante entrevista coletiva em Brasília, quando questionada se a economia pode atrapalhar a reeleição em 2014. Perguntada por um repórter se o senador Aécio Neves (MG), provável candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, é quem está contra o país, Dilma preferiu não nomear: “Não sei, não perguntei para ele.”
Este tem sido um frequente desabafo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua visão paranoica. Já criticou frontal e repetidamente os “que sempre torcem contra o Brasil”. Questionado a quem se referia, desconversou. “Vocês sabem quem torce contra.”
“Eu não vou falar porque vocês sabem quem são os que torcem contra”, contrapôs, ironizando. “Além disso, não posso revelar as minhas fontes.”
Em entrevista ao Jornal O Estão no dia seguinte à vitória da candidatura do Rio à sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o ex-presidente se colocou como o centro das atenções dos que são “anti-Brasil”.
“Possivelmente a diferença entre mim e outras pessoas no Brasil é que eu tenho de provar todo santo dia – se eu não provar as pessoas não perdoam – que o Brasil vai dar certo”, disse. “Não tem na história alguém que tenha de provar todo santo dia”, seguiu no desabafo.
Guido Mantega, atual ministro da Fazendo do governo Dilma, também apresenta a mesma síndrome. Merece enfatizar o seu tradicional comportamento irônico de reclamar muito e explicar pouco.
A cada vez que os microfones lhe são oferecidos, ele vem com pedras na mão, para atirá-las contra os que fazem previsões diferentes daquelas feitas pelo governo. Ao que parece existe esta
distorção das autoridades petistas de entender que as opiniões diferentes e eventuais críticas não têm caráter pessoal. Ao contrário do que diz a presidente Dilma e seu ministro, um outro problema a ser tratado, um governo não pode gastar indefinidamente mais do que arrecada, sob pena de ir à falência financeira e levar de roldão toda a nação. E não adianta ironizar e ironizar e desdenhar os críticos, como sempre insinuando que eles torcem contra o Brasil.
A presidente já havia se referido da mesma forma ao lançar seu projeto de baixar o valor da conta de luz, dizendo que também que “fracassaram” as previsões daqueles que “são do contra” e, segundo ela, afirmaram que o governo não conseguiria baixar o custo da conta de luz.
Mas, diante da crise de energia e o aporte dados pelo governo dado às distribuidoras de energia quem pagará será pago pelos consumidores em até 5 anos. As críticas são de que o governo postergou a solução de um problema – o ajuste das tarifas elétricas – por razões políticas, o que deve comprometer as expectativas de inflação.
A paranoia petista fica evidente diante do caso do mensalão. A prisão de Zé Dirceu, José Genoino e demais lutadores sociais foi colocada como o início de uma perseguição a toda a esquerda.
E o próprio Lula não apenas acredita que o mensalão não existiu, como disse em entrevista publicada pelo jornal norte-americano “The New York Times”, que não acredita na existência do mensalão. “Eu não acredito que o mensalão existiu”, disse Lula ao jornal.
Esta é a visão do O presidente do PT, Rui Falcão, do deputado André Vargas (PT-PR) que imitando o gesto dos condenados petistas na Ação penal 470, ao cerrar o punho ao lado do presidente do STF, diz em entrevista que “o que o Joaquim Barbosa faz é uma nítida perseguição ao PT.
A paranoia petista leva a outro comportamento bem comum á maioria dos brasileiros, a “síndrome do coitado.”
O complexo de vítima é outra armadilha emocional muito perigosa que todos devemos nos prevenir.
Em uma sociedade de maioria com formação cristã, o sentimento de sofrimento é algo muito valorizado. O que sofre é visto como mais “nobre”.O que não passa pela depuração da dor não tem o mesmo valor do que é vindo com calma e tranquilidade.
O valor que damos ao sacrifício pessoal está profundamente enraizado em valores católicos, que norteiam a sociedade e fazem com que ser vítima seja um sinal de que a pessoa é “boa”, e que outros sãos “maus”.
Essa dicotomia deve ser evitada, porque pode levar ao isolamento e a uma série de outros problemas de relacionamento.
E, frente aos acontecimentos do que vai pelas ruas e o que acontece no mundo, segundo o sociólogo Fernando Henrique Cardoso , em seu insolamento o governo petista não estaria a repetir os delírios de Maria Antonieta na Revolução Francesa?
ALIENAÇÃO
Estando no poder central, eles não se dão conta do que vai pelas ruas, nem do que acontece no mundo? Não estariam a repetir a velha história de Maria Antonieta na Revolução Francesa?
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O MUNDO RA
Google Glass, o “óculos do futuro”, o brinquedo tecnológico mais falado de 2012, amplia a discussão sobre a nossa visão da realidade.
Dentre todas as novas tecnologias da realidade aumentada (RA), a oferecida pelo uso do Glass permite ao usuário navegar pelas redes sociais, usar o GPS, ver a previsão do tempo, fazer fotos e vídeos, entre outros recursos bem interessantes.
O direito à reserva de informações pessoais e da própria vida privada ´novamente colocada em xeque-mate pela tecnologia?
Ao mesmo tempo que a Google oferece o acesso público, também promete uma política de privacidade. O público e o privado se embricam no Google Business.
A criação de novas regras de privacidade social segundo uma etiqueta digital na interface homem-máquina? Ou teremos uma profusão ainda maior de divertidas galerias de creep shots?
A democratização da privacidade segundo o pitoresco e melodramático cenário descrito por George Orwell em “1984”? Uma reedição aprimorada do romance de política totalitária que ressalta a vilania dos mestres da sociedade com objetivo brutal do uso da tecnologia de comunicações para assegurar o domínio do Estado.
As sinistras “teletelas” estão por toda parte e não apenas em nossas casas vomitando a propaganda e a vigilância para manter a população passiva. Em face deste monitoramento esterilizamos o nosso comportamento como cidadãos modelo? Qual novidade temos senão a tecnológica. O cenário pitoresco e tecnologicamente simplista de Orwell é ampliado todos os dias a medida que a Internet nos prova que não é uma monolítica Big Brother.
Somos um exército de Little Brother e não algumas sedes remotas nas paredes-off. O que foi democratizado, permitido e ensinado e é explorado no regime caótico de lentes, de rede e microfones que apontam em todas as direções.
Nosso antigo instinto de observador como Little Brother tecnológicos viramos as nossas lentes de para vida privada dos outros, mas também para nós mesmos na busca de atenção. E estamos sendo treinados a tão facilmente apontarmos as lentes para os outros tanto quanto para nós mesmos. Nesta confusão o foto shop da nossa imagem pública e privada será tratada com o filtro da igualdade? O que temos visto no nosso espelho tecnológico?
Face a carga de informações cada vez maior a disposição das pessoas, estas agora estão precisando de um recurso que a auxilie na identificação do que é necessário no momento de necessidade. Então, entra em cena o processo de customização da informação.
Em outras palavras precisamos alimentar nossos sentidos, como por exemplo a visão e audição a fim de fixarmos as informações recebidas.
O ato de repetição que ajuda a fixar a informação lida, isto é, a informação é passada da memória de curta duração para memória de trabalho e, posteriormente, para a memória de longa duração (onde está armazenado o conhecimento do ser humano).
A era do acesso interativo on-line a repositórios (multimídia) de informações em todo mundo.
O usuário, conectado a Internet, tem a possibilidade de navegar no ciberespaço e acessar os mais diferentes tipos de informações. Mas, o que temos visto é que ainda estamos viciados a determinados comportamentos e com toda a tecnologia da informação ao nosso dispor não houve uma mutação da memória humana no mundo on line.
O que vemos e compartilhamos?
“O que está em cima é como o que está embaixo. E o que está embaixo é como o que está em cima”
Esta que é uma das sete principais leis herméticas nos princípios incluídos no livro Caibalion que reúne os ensinamentos básicos da Lei que rege todas as coisas manifestadas. Ha muito o homem se colocou e se isolou no patamar de uma individualidade como um observador acima de todos os fenômenos num tempo psicológico na dualidade que o exclui destes próprios fenômenos.
Na segurança virtual este mundo aparentemente não existe em potência.
Como humanos fazemos o que humanos fazem. Ou fazemos aquilo que humanos devem fazer na presença de humanos e na privacidade o que humanos não deveriam… Privacidade e censura andam juntas.
Será que a criação do mundo virtual só foi possível devido à nossa dualidade real? Agora esta tecnologia tem o poder de expor esta realidade?
A lógica de negócios do Google é o constante registro e arquivamento da nossa vida. Este é um grande caminho para nos observarmos. A nossa dicotomia platônica da realidade, o que é a coisa sensível e as idéias. E qual ajuste temos feito entre a imagem e a ideia da coisa?
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CORRUPTOS E CORRUPTORES
A corrupção no Brasil envolvendo o Congresso Nacional e o governo federal já foi dita como sendo “endêmica e profundamente enraizada”. Basta abrirmos os jornais ou assistirmos os noticiários. Não há distinção entre as páginas políticas e as páginas policiais. A corrupção é um um sistema que envolve a todos nós brasileiros. E o que mudou após entrar em vigor a chamada Lei anticorrupção (12.846/2013)?
O objetivo era tentar coibir os infindáveis casos de corrupção, com a nova lei mirando as empresas corruptoras que podem ser punidas independentemente de se conseguir responsabilizar diretamente um de seus dirigentes ou um agente público. Além da punição à pessoa física, a lei permite a punição da pessoa jurídica. E, para atingir esse objetivo, o alvo é o bolso — ou melhor, o faturamento — das empresas.
A nova lei que combate a corrupção não aconteceu por acaso. Os brasileiros colocaram bastante pressão para que esta lei fosse aprovada.
Será uma lei eficaz como um instrumento de terceira geração que soma com outros instrumentos?
O ponto ótimo é a responsabilidade objetiva.
Basta a a intensão de ser beneficiada de forma ilícita que funcionários e empresas poderão ser punidos. Mesmo que o funcionário aja por conta própria para conseguir algum benefício ou se comporte de forma indevida. A regulamentação fala claramente como deve ser os códigos de conduta, gerando um universo de vigilância dentro das próprias empresas.
as punições são multas de valores definidos com multas sobre o faturamento que chegam a vinte por cento.
Nenhuma lei resolve em si questão das moralidades, e novamente entramos nos âmbitos infantis das punições. E. estamos vendo que devagar os mensaleiros após condenação vão sendo absolvidos.
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