CORTES PARA O HALLOWEEN
No dia 31 de outubro se comemora o Halloween, mais conhecido no Brasil como o “Dia das Bruxas”. As comemorações do Halloween são mais comuns nos países anglo-saxônicos, em especial nos Estados Unidos. No Brasil, a confraternização do “Dia das Bruxas” vem se tornando cada vez mais conhecida e praticada pela sociedade. O Barbeiro separou algumas sugestões de corte e penteados para você comemorar este dia.
1. Estilo Cascão
O penteado do pentacampeonato que ficou para a história.
Ronaldo é um fenômeno. E o seu corte foi o grande fenômeno que provoca risos até hoje quando vemos suas fotos. Inspirando no personagem Cascão da turma da Mônica, é fácil de fazer. Basta uma máquina zero, separando uma pequena porção em forma triangular na parte frontal da cabeça.
2. Estilo Xuxa
Taribo West (Seleção da Nigéria) O defensor nigeriano ficou famoso com este estilo meio Xuxa, e ainda manteve o corte excêntrico por praticamente toda a carreira, mesmo com todas as sátiras que ouviu durante o período. Herói ou louco?
3. Moicano Neymar
O famoso moicano de Neymar já passou por muitas mudanças. O jogador vencedor prêmio de gol mais bonito de 2011, deixou muitos cortes bizarros no chinelo. A mudança de visual foi uma das exigências para sua ida para o Barcelona
4. David Beckham
Nem o galã Beckham escapou do Halloween com este moicano estranho.
5. Robert Pattinson
Foi nos sets de “Cosmópolis” que Robert apareceu look é provisório com parte do cabelo raspado e outra parte não. O corte deu o que falar. As meninas odiaram. Robert Pattinson teve que ficar com o cabelo assim só por precaução, caso os produtores na época da gravação do filme quisessem refilmar alguma cena.
6. Estilo Coringa
Heath Ledger mesmo depois de morto a atuação como Curinga seu último filme o marcou para sempre. Com certeza, ele foi o melhor coringa de todos os tempos nos filmes de Batman. Quem assistiu ao último, achou até que o filme era do Coringa e não do Batman. Um visual legal para o Dia das Bruxas.
7. Disfarçando a Careca
Nada mais bizarro que carecas sendo disfarçadas nas forma mais malucas. Algumas calvícies no seu início até podem ser adiadas. Mas, existem casos que só mesmo para o Halloween.
8. Cholombian Mexicanos
Conhecidos como Cholombians, esses mexicanos são conhecidos por um estilo peculiar de se vestir. Parecidos com os vileiros brasileiros, eles abusam de cortes de cabelos bem excêntricos e um tanto quando extravagantes. Usam longas costeletas lambidas no rosto, franjas, que lembram os antigos emos. Além de muito gel e ousadia, se vestem com enormes camisas xadrez ou havaianas sobre calças extremamente largas, combinando tudo com as cores dos cadarços de seus tênis.
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A EDUCAÇÃO O INDIVIDUO E OS GOVERNOS
Fala-se tanto em educação como a solução para todos os problemas da nação que sua generalização continua na amplitude dos discursos e na distância de uma política efetiva que resolva esta realidade no Brasil. Um país gigante, tão grande quanto a carga tributária e os juros da dívida pública e gastos faraônicos do governo. E a educação como moeda de troca de governos que preferem a maioria com a canga do analfabetismo, da falta de senso crítico e informação para que não questionem seus discursos populistas. Infelizmente a educação da maioria deste país se reflete na frase famosa do nosso ex-presidente:
“Minha mãe não sabia fazer o ‘ó’ com o copo.”
Lula em entrevista para o livro Lula, o filho do Brasil.
E para fechar o diagnóstico:
“Temos que saber se as crianças estão aprendendo. O resultado não é nada promissor.”
E houve o aumento do analfabetismo no país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nordeste tem as piores taxas e os piores índices, concentrando mais da metade dos analfabetos do país. Seria mera coincidência ser o grande curral eleitoral do PT? O local de maior assistencialismo, péssimo índice de desenvolvimento, violência e turismo sexual infantil. O Nordeste concentra mais da metade dos analfabetos do País registrando índices de analfabetismo de 16,9% entre a população com mais de 15 anos.
O que fazer diante de tão alarmante diagnóstico?
E ao contrário do que o governo diz, não é por falta de dinheiro.
Será que nós brasileiros não queremos a educação e preferimos ficar sob o domínio da política atual?
A educação com certeza é a única forma de libertação da demagogia ao converter pessoas em cidadãos com capacidade de questionamento e escolha. Educar tira o homem da condição de violência cotidiana, da violência das instituições e do Estado. Amplia as condições de saúde do povo. Redime o indivíduo das situações de dependência e assistencialismo, transferido de forma verdadeira a responsabilidade pela sua vida. Tudo o que fazemos tem que passar pela educação, desde o momento que somos colocados neste mundo. A educação não é apenas um conceito formal. Está em todos os setores da sociedade, na família, nas relações de trabalho e na inclusão no mercado financeiro.
Contudo, cada indivíduo não pode mais delegar este poder ao Estado, a governos, apesar de todas as dificuldades que historicamente temos enfrentado.
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CAPITALISMO E AS DOENÇAS AFETIVAS
Tanto a Psicologia quanto as ciências sociais necessitam trabalhar em conjunto para dar conta dessa critica que contemporaneidade necessita na proposta de um novo modelo de capitalismo que tenha prioridade no valor humano, e menos do lucro exacerbado mantido pelos donos do capital.
A Crise dos Subprimes foi manipulada pelos grandes detentores do capital e o mundo ainda está sofrendo este grande golpe do mercado financeiro.
Após esta crise de 2008 nos Estados Unidos o que existe é a separação entre o que é o Estado e o que é o governo. As plutocracias oligarcas, uma forma de governo onde poder está nas mãos de um pequeno grupo de indivíduos ou de poucas famílias na direção dos negócios públicos e as pseudo-disputas entre os partidos.
Essa é a crise de identidade entre a população e as legendas partidárias atuais.
Contudo, a falta de uma consciência sobre o que representa a mente capitalista ainda é pior que a falta de identidade nas legendas partidárias.
A maioria das pessoas possuem uma falsa consciência do capitalismo o que inviabiliza uma crítica da economia política.
Vladimir Safatle, diz que para decifrar o desencanto trazido pela crise de 2008 é necessário levar em conta os novos desafios da crítica que a contemporaneidade exige para dar conta dos impasses que sofremos debaixo deste capitalismo avançado.
Lembra de dois modelos diferentes que trazem relações entre si, apesar de tratarem de tipos diferentes de críticas.
O primeiro é conhecido pelo nome de “crítica da economia política”.
O segundo modelo de crítica chamado de “crítica da economia libidinal”, parte da ideia de que o capitalismo não é apenas um sistema de trocas econômicas, mas um modo de produção e administração dos afetos.
A maneira como o capitalismos condiciona e determina nossos afetos, modelando uma forma própria de desejarmos.
“Não se deseja da mesma forma dentro e fora do capitalismo. Há uma maneira de desejar própria do capitalismo, de sua velocidade, seu ritmo, seu espaço.”
Para compreendermos a força de adesão ao capitalismo devemos entender como ele mobiliza nossos afetos e nossa forma de desejar. Ele privilegia certos modos de afecção e descostuma outros. Não somos alienados apenas do nosso próprio trabalho. Somos alienados dos nossos próprios desejos.
Basta analisarmos as figura do sofrimento contemporâneo como a depressão, o narcisismo, a personalidade borderline, a perversão, o fetichismo e a anomia como sofrimentos de uma sociedade inconsciente de si mesma.
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A ERA DO TERROR CIBERNÉTICO
O homem desviou do seu caminho natural de convivência quando aprendeu que é mais fácil explorar e violentar o próximo o do que construir uma vida de paz, respeito e igualdade.
Sua exploração tem a base na construção e exploração do medo que permeia todas as instâncias de convivência social.
O medo é o estado psicológico e um dos fatos mais importantes a serem compreendidos que aglutinou a humanidade nas relações sociais, construiu as famílias, as cidadelas e os Estados na forma como vemos atualmente.
E hoje não lutamos mais contra o medo, mas contra o terror. Para manter a dominação prega-se o terror.
Vivemos na era do terror.
Apesar de ainda existirem guerras que pipocam pelo mundo, economicamente sabemos que as guerras trazem mais destruição e prejuízo que o lucro. Uma terceira guerra mundial com o arsenal e a tecnologia que temos tornará real a previsão apocalíptica de destruição que recai sobre todos e sobre o planeta de forma irremediável.
A manutenção da exploração na arbitrariedade da delegação do poder à autoridades com o direito de agirem como quiserem na monitoração das nações sob o discurso de evitar o terror no planeta. O terror da qual eles mesmos fazem parte e mantém.
As ideologias que pregam o terror promovem a contradição nas relações.
Uma anomalia que estende seus braços em tudo aquilo que é desenvolvido no intuito de melhorar a comunicação.
O sonho do livre acesso a informação, do diálogo aberto e sem intencionalidades de dominação e utilização da informação a seu bem próprio em detrimento da vida alheia, cai por terra em discursos protecionistas e luta contra um terror da qual ele mesmo faz parte e ajuda na sua manutenção mediante suas ações pelo mundo.
Das famílias e das amizades, da facilidade e colaboração entre as nações a mesma anomalia está nas relações doentes no mundo cibernético.
E partidos e governos pseudo democráticos utilizarão disto para o domínio e manutenção do seu poder.
Expandimos nossa tecnologia e total dependência inaugurando a nova sociedade da informação, universalização e acesso ao conhecimento. Depositamos nossas vidas no espaço cibernético que acreditávamos seguro. E este espaço se tornou perigoso para governos autoritários.
As sociedades ainda e não fazem ideia do quanto somos dependentes da tecnologia de informação e do quanto depositamos nossas vidas no espaço cibernético que supostamente acreditávamos ser seguro.
Segundo a crença na evolução da humana em “onda”, a primeira onda foi quando o homem nômade passou a ser sedentário, a segunda quando abandonamos uma economia agrícola para a era industrial e a terceira onda, caracteriza-se pela era do conhecimento, segunda a qual as relações políticas, econômicas, sociais, tecnológicas e militares foram profundamente alteradas.
Nesta nova onde que estamos nos relacionamos, dialogamos, trabalhamos e acessamos nossas contas bancárias pelo espaço virtual, também conhecido como espaço cibernético.
Atualmente, não é possível dimensionar o quanto as sociedades são dependentes da informação e o quanto suas informações estão seguras no espaço cibernético. Assim como na vida real, existem pessoas dispostas a provocar danos na vida das outras, no mundo cibernético, também existem pessoas, organizações, empresas, países, resguardadas pelo anonimato e pela distância, a burlar a segurança dos equipamentos e dos sistemas de informação e se beneficiar destas ações. O fato é que muitas redes e seus protocolos não foram criadas para ser protegidas, mas sim, acessíveis.
De fato, evoluímos tecnologicamente, mas psicologicamente somos os mesmos “macacos” com a possibilidade diante da tecnologia brincado de destruição. Continuamos a ser os mesmos macacos egoístas, territorialistas, utilizando mecanismos de disfarce desde egoísmo como justificativa das nossas ações altruístas.
Nossos antepassados, á luz do que acontece nos nossos dias, provavelmente, também sentiram a necessidade de prever/interpretar comportamentos, de modo a que “surpresa” o deixasse de o ser.
Um motivo para esta necessidade remonta ao egoísmo (mesmo que disfarçado de altruísmo) de cada um.
Queremos sempre prever os comportamentos e se possível controla-los de modo a que nos sejam favoráveis. Ao longo da história, com a maturação civilizacional, o ser pensante ficou ainda mais pensante e teve a necessidade (mais uma vez impulsionada pelo egoísmo altruísta) de obter respostas para os que lhe era “obscuro”.
Hoje o nosso maior inimigo somos nós mesmos. Um pensamento com base na doutrinação religiosa. Escapamos dos perigos da selva e sempre criamos mundos com base nas mesmas leis de sobrevivência. E nem o darwinismo escapou de tal pensamento. Como resolvermos o problema do medo, e hoje do terror que assola nossa mente?
Não é pregando o terror na guerra contra o terror. Isto tudo já fizemos.
A guerra ao terrorismo implantada pelo conservadorismo de Bush, numa estratégia global com forte caráter religioso contra países, grupos ou movimentos caracterizados como “Eixo do Mal” é associada aos esforços nos campos políticos, econômicos, e de inteligência militar que atualmente invadem a diplomacia dos direitos individuais e nacionais.
Extrapolando seus interesses de domínio no mundo os americanos estão criando mais insegurança mundial como porta voz da defesa mundial contra o terror semeando a insegurança entre todas as nações.
A iniciativa de combate ao terrorismo pelos Estados Unidos é muito questionada.
Alguns críticos argumentam que a Guerra ao Terrorismo tem objetivos menos defensivos e mais ofensivos para garantir a expansão das bases militares estadunidenses no mundo e propiciar o controle de regiões estratégicas pela circulação de riquezas ou reservas de petróleo e gás natural.
O certo é que hoje os Estados Unidos ainda ocupam territórios no Oriente Médio e os gastos com a Guerra ao Terrorismo já superaram os custos das Guerras da Coréia e do Vietnã.
E quem ganha com todo este terror e a necessidade de segurança no mundo cibernético?
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ESQUERDA DE DIREITA
Primeiro era esquerda, depois virou direita e agora parece que endireitou mais ainda.
Esta é a sensação que temos do governo petista e da presidente candidata a reeleição, Dilma Rousseff.
A verdade que na política atual não temos mais esta polarização do que é esquerda e direita. Os ventos do pragmatismo sopram nos ouvidos dos candidatos e de todos os partidos. Mesmo para aqueles que não saíram oficialmente de um projeto, como é o caso do REDE, de Marina Silva em sua aliança com o ruralismo de Eduardo Campos.
O discurso pragmático ganhou a novidade de um projeto de encontro, ou seria mais do mesmo nas alianças em prol da “governabilidade”?
O que o eleitor terá pensar ante de depositar seu voto nas urnas nas eleições para presidente em 2014 é observar o discurso dos candidatos, os seus programas de governo que na maioria das vezes ficam na superfície dos papéis. Observar o caminho trilhado pelo candidato em suas relações com a política, com seus patrocinadores de campanha e sua vida nas ideologias particulares nas suas relações pessoais. Ainda assim, diante da atual conjuntura de anos históricos de uma política afastada das necessidades da maioria da população e do Brasil é uma escolha meio “roleta russa”.
Rui Falcão, em último debate dos seis candidatos à presidência do PT na Câmara Legislativa do Distrito Federal debate foi vaiado e criticado, bem como o atual governo de Dilma Rousseff nas suas alianças com o jurássico PMDB. Temer foi chamado de “sabotador” e Dilma definida como “conservadora” e de possuir um governo de instabilidade econômica.
O que marcou foi o inconformismo com o leilão do campo de Libra. “Dilma privatizou rodovias, portos, aeroportos, o pré-sal e diz que não foi privatização. Não foi? Chamaram a Shell, a Total e as estatais chinesas para morder o nosso petróleo. É um processo de pilhagem”, protestou Serge Goulart, candidato da “Esquerda Marxista”, que defendeu a reestatização de todas as empresas privatizadas. “Você concorda em estatizar a livraria que você tem na rua Tabatinguera, em São Paulo?”, provocou Falcão, dirigindo-se ao colega, longe do microfone, com um sorriso irônico.
O ironia do PT foi ter chegado ao poder e na sua relação de manutenção do mesmo, apesar do discurso, a manutenção dos mesmos moldes,tendo se endireitado mais que a própria direita.
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A PROPRIOCEPÇÃO DO PENSAMENTO
Creditado como uma ordem superior separada da matéria, o pensamento é uma herança humana exacerbado na dicotomia mente corpo cartesiana da moderna ciência.
Através desta crença o pensamento humano apresenta a sua neutralidade como participante das decisões humanas, levantando a bandeira da objetividade. Assim, o pensamento se esconde em seu super prolongamento numa fé objetivista, fragmentada, não sensível, não responsável, não crítica, como se ele não fizesse parte da nossa realidade cotidiana, mas apenas a reportasse.
Há muito tempo o mundo atravessa uma difícil situação, e neste momento muitas crises estão acontecendo em várias partes do globo. O nacionalismo, a crise ecológica e econômica, todo tipo de ódio, seja religioso, racial, e a incapacidade de enfrentarmos nossos problemas comuns em comum.
E nos perguntamos, o que acontecerá com a humanidade? A tecnologia avança com poderes cada vez maiores, seja para o bem ou para o mal, indicando que o perigo da destruição está sempre presente. Mal dissolvemos um conflito e surgem novas rivalidades entre o mundo ocidental e oriental, e outros conflitos que pipocam em todo canto.
Ainda continuamos dependentes de líderes ditadores, políticos, religiosos, democratas, socialistas, republicanos, uma situação endêmica nas circunstâncias como um todo. Qual a fonte de todos estes problemas? O que nos impede de vermos com clareza? O pensamento.
A fonte pelo qual tentamos resolver nossos problemas é o nosso maior problema. Nosso pensamento é fragmentário e fragmenta. O pensamento cria uma ideologia, uma nação, um deus, uma religião, um eu como fronteiras separatistas e exclusivistas. Somos especialistas divididos em pequenas peças. Uma falsa divisão e uma falsa unificação, um dentro e um fora. O pensamento afeta absolutamente tudo e ao mesmo tempo diz que não está fazendo absolutamente nada, criando as divisões de si mesmo, dizendo que as mesmas já estavam lá como uma lei natural.
Este é o mecanismo sob o qual todo ser humano tem funcionado. Uma sutilidade programada na qual o próprio pensamento não desenvolveu a propriocepção de que o observador é o observado.
Todos os condicionadores do outro são os nossos mesmos condicionadores.
Não existe palco separado do teatro, e muito menos os personagens. O melhor ator na razão, no conhecimento do seu personagem, é aquele que o faz com emoção. Sempre atuamos no passado. Esse é o automatismo do nosso pensamento.
Devemos começar a investigar o nosso próprio condicionamento, que não é diferente do outro.
Este será o inicio do autoconhecimento da liberdade. A liberdade não requer mediadores.
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INFLAÇÃO E JUROS MONSTROS QUE ALIMENTAM OS BANCOS
Por já existirem quando nascemos e não termos aprendido sobre nosso sistema monetário na educação formal e informal, acreditamos na naturalidade deste sistema. Assim somos dominado por bancos, juros e inflação na propaganda dos governos e instituições financeiras como algo natural, e dificilmente vemos a influência que todo este sistema tem em nossas vidas e na sociedade. Julgando como algo normal não reconhecemos os efeitos do sistema na nossa forma de pensar e nas nossas convicções.
Canonizado por economistas, políticos e toda sociedade quer na América, Africa, Europa, Oriente ou Ocidente vivemos esforçando-nos pelo êxito do crescimento econômico e escravos deste. Acreditamos que a economia só é sã quando está em crescimento. Esta é a pregação por todas as mídias em todo tempo. O nosso sistema monetário baseado na inflação eterna e a nossa economia no crescimento eterno. Os banqueiros espertos conceberam o sistema desta forma no princípio do século passado. Juros e inflação constituiriam um rendimento permanente para os bancos, como malabarismo para simplesmente extraírem dinheiro dos seus chapéus.
Por definição a inflação é um conceito econômico que representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um período, levando neste processo a diminuição do poder de compra da moeda Num processo inflacionário o poder de compra da moeda cai.
O que os sistemas que definem a inflação, seja de demanda ou de custos não colocam que com o aumento dos juros, que inflaciona o valor do dinheiro, ao mesmo tempo tornando mais difícil o acesso ao mesmo, supervalorizando-o, contraditoriamente não ocorre a redução dos preços dos produtos, e ainda desvaloriza o valor do trabalho humano na aquisição tanto do dinheiro quanto dos produtos. Logo, a forma como os governos agem no engodo de conter a inflação, com a elevação das taxas de juros, apenas alimenta o mercado dos proprietários do dinheiro. Aumentam a dívida da maioria que não tem acesso a esta condição, e produzem mais trabalho escravo pelo mundo.
A inflação foi o monstro que os detentores do poder financeiro inventaram para enrolar a maioria escravizada que tem que trabalhar muito mais para ter acesso as parcas condições de uma vida descente na aquisição do básico para a sobrevivência na sociedade altamente capitalista.
Exemplo: num país com inflação de 10% ao mês, um trabalhador compra cinco quilos de arroz num mês e paga R$ 10,00. No mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de arroz, ele necessitará de R$ 11,00. Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo. Após um ano, o salário deste trabalhador perdeu 120% do valor de compra.
A inflação é muito ruim para a economia de um país. Quem geralmente perde mais são os trabalhadores mais pobres que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhe garantam a correção inflacionária.
A redistribuição de renda que os governos dizem que fazem trazem mais lucros aos detentores do dinheiro, pois esta mesma renda volta de uma forma inflacionada na aquisição de mercadorias por estas classes inferiorizadas sem o mesmo poder de compra, pagando em dobro o valor das mercadorias.
Logo, a ação econômica dos governos e banqueiros detentores da economia, não é o fim da inflação, apenas desviam a mesma para o valor do dinheiro, diminuindo o poder de compra nas exacerbadas taxas de juros, lucrando muito mais, retendo a riqueza. Os bancos necessitam da inflação para justificar suas taxas de juros e seus lucros exorbitantes.
Quando os bancos dizem prever a inflação, eles apenas cobraram um pouco mais de juros adiantadamente.
Podemos citar as seguintes causas da inflação:
– Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;
– Demanda por produtos (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país;
– Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão-de-obra) dos produtos.
Apesar deste discurso da expansão das nossas economias, nossa população não vai ter este desenvolvimento tão pregação.
Tanto a igreja quanto o Estado sempre costumavam pregar este crescimento. Os banqueiros, nem se fala, é a ideologia que mais gostam.
Onde estaria o limite para tudo isto que tem trazido o sofrimento para a humanidade?
Depende do que queremos como seres humanos. Queremos alcançar a qualidade para nossos filhos e netos? Nosso planeta também está sobrecarregado, e não deveríamos sobrecarregar a Terra mais do que o estritamente necessário.
A política de hoje é completamente oposta às necessidade de uma sociedade pacífica e sustentável. O sistema monetário desempenha um papel chave. São necessárias reformas. Quanto mais tempo esperarmos, mais difícil se tornará o futuro.
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ESPIONAGEM E O MARCO CIVIL NA INTERNET
Os governos e os setores privados sempre quiseram controlar e terem o monopólio da internet. E para isto semeiam a insegurança. À medida que cresce a importância social, econômica e política da internet, também crescem os esforços dos governos para controlá-la.
Segundo o jornal britânico “The Guardian”, pelo menos 35 líderes mundiais foram monitorados pelo serviço de inteligência dos Estados Unidos.
Com a onda e espionagem na rede, uma pauta importante está sendo discutida no Congresso Brasileiro, trata-se do Lei de Marco Civil na Internet.
O Marco civil da internet ainda causa muita polêmica. A constituição da web no Brasil tem de ser votada até segunda-feira, mas empresas pedem mudanças. Instituições e políticos se mobilizam pela aprovação do projeto. Já as operadoras de telecomunicações defendem mudanças no texto.
Interessante como os governos tem produzindo o desconforto e a insegurança na rede. Qual seria este objetivo. Cercear a liberdade de expressão com uma internet regulada? Normatizar de forma a diminuir a privacidade dos usuários? E o lobby das empresas de olho num lucro maior, encarecendo o fornecimento para o usuário? Eles promovem a desconfiança e isto recai sobre o usuário. A internet tem sido a grande ferramenta de divulgação de conhecimento, de luta contra as ditaduras e as mentiras de governos e instituições no mundo.
Assim é importantíssimo que o formato de neutralidade na rede que dispomos hoje não seja modificado.
Neutralidade de Rede
Este é ponto que gera maior discussão, sendo um dos pontos mais polêmicos.
As empresas de telecomunicações e o sindicato que representa as operadoras, o SindiTelebrasil, pontos como a neutralidade, que proibiria a criação pacotes de acesso para fins diferentes, precisam ser revistos.
É a neutralidade que possibilita e determina a todos os usuários o acesso ao mesmo conteúdo, da mesma maneira, sem nenhuma restrição. A grande briga é que as operadoras de telefonia e internet gostariam de poder oferecer pacotes com preços diferenciados nos serviços oferecidos pela bandas. Por exemplo: para acessar o seu e-mail o valor seria de R$ 20 mensais, ou e-mail+Facebook+ YouTube por R$ 25. Ou talvez, serviços que consomem mais banda, como YouTube,poderiam ser mais caros. Hoje a internet paga tem liberdade de trânsito, não importando o conteúdo acessado. Por isto a defesa da neutralidade de rede é importante e democrática.
O importante é nos informamos a respeito e defendermos a nossa liberdade na rede.
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O BIGODE ABOTOADURA
O estilo de bigode abotoadura incluí dois idênticos pequenos bigodes similares ao do Chaplin, um em cada lateral da boca, mas não se estendendo até os cantos do lábio. São divididos por uma pequena área que faz uma lacuna no meio da face. É um estilo que funciona bem em quase todo tipo de rosto, sendo uma alternativa politicamente correta ao bigode do Chaplin que permanece cercado de controvérsia histórica.
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PROPAGANDA, BUGIGANGAS E QUINQUILHARIAS
Ver é agir. Quando não vemos claramente toda a ação se torna confusa. Consequentemente buscamos em outras pessoas a visão clara. Delegamos ao outro o direito a determinar a nossa visão.
A propaganda hoje, em todos os seus níveis de persuasão se torna terribilíssima, pois visa imprimir nas pessoas uma a visão de uma determinada maneira.
Sua atuação não é uma intensão de se compreender a totalidade da vida, mas uma pequena fragmentação, um mero fragmento que coloca o persuadido em situação de dominação.
Quando vemos as coisas de forma fragmentária nos colocamos na posição de superioridade em relação a totalidade da existência.
Esta em sido a propaganda ao longo dos séculos por governos e religiosos no mundo. A grande massa de manobra como cordeiros atrás de lideres que os levam para a guerra e para o buraco.
Observe você mesmo, sua história, o contexto que está inserido, sua cultura e veja que não somos diferentes em nada de toda uma humanidade manipulada como rebanho.
Hoje a dominação de um povo se pela cultura transformada em objeto mercadológico, objeto de grande monopólio. Uma forma de falsa individualização.
Um dos grandes monopolios em ascensão no mundo é o chinês. A escravidão amarela. A escravidão do trabalho terceirizado que recebem praticamente zero de benefícios, produzindo em larga escala objetos de desejo de culturas ocidentais. Uma grande estratégia comercial e de poder que tira proveito dos marqueteiros ocidentais que ganham rios de dinheiro comprando por centavos e vendendo por centenas de dolares.
Enquanto os ocidentais terceirizam e enriquecem a curto prazo, a China assimila a cultura e as táticas, criando unidades produtivas de alta desempenho, para dominar no longo prazo. Esta é a grande armadilha chinesa.
As grandes potências mercadológicas ficam com as marcas,o designe suas grifes. Os chineses com a produção.
Se num futuro os chineses aumentarem os preços, produzindo um “choque da manufatura”, como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta, o que acontecerá? Com o monopólio da produção escrava quem ditará as novas leis de mercado?
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