HUMAN CONNECTOME PROJECT: MAPEANDO NOSSO CÉREBRO
A complexidade do cérebro humano envolve 100 bilhões de células nervosas ligadas entre si por 1 milhão de bilhões de conexões. Diante de tal magnitude, como nós humanos não temos utilizados nossa capacidade neuronal para solucionarmos os problemas bases que assolam nossa sociedade. Parece que as vias que dispomos ainda priorizam nossos “instintos primitivos” que exacerbam necessidades como a luta por territórios, sexo, alimentação e defesa. Não construímos de forma adequada vias neuronais que priorizam a harmonia social. Se como indivíduos não resolvermos estas questões não seremos capazes de gerar um pensamento coletivo diferente do que ainda temos hoje. Todas as nossas vias cerebrais estão contaminadas por uma significação que ainda nos gera muito sofrimento. E ainda estamos disfarçando estes mecanismos através das nossas atividades sociais, religiosas, econômicas, políticas e outras mais que apenas aumentam o sofrimento humano.
O projeto Connectome visa mapear todas as redes de ligações do cérebro humano, abrindo uma nova forma de pensar nosso cérebro. É importante entendermos as estruturas, contudo, apenas isto não explicará nosso comportamento insano diante de tanta calamidade que temos produzido conosco mesmo. O cérebro funciona pela mediação de um contexto relacional com nosso ambiente. Podemos descobrir todas as vias por onde transita a química cerebral, mas se não entendermos também os mecanismos ambientais, sociais que determinam nossas valorações nada disto resolverá. Ou vamos interceder farmacêuticamente como temos feito. Outra forma de ilusão perigosa.
A pergunta é: Se mudarmos o contexto onde o cérebro está inserido haveria modificação nestas vias? O que temos valorizado? O que temos simbolizado? Ao que parece, tudo que o homem necessitou conhecer acerca de si mesmo já foi dito por todos os filósofos, médicos, teólogos e psicólogos e continuamos transitando pelas mesmas vias de egoísmos e disfarces do nosso comportamento animal irracional.
O sofrimento só pode cessar quando se conhece o movimento de si mesmo que está além das estruturas funcionais do nosso organismo. Parece que todo o nosso movimento tem sido na manutenção de uma memória absurda de status quo. Insta ao homem atual como ser que possui a capacidade de valoração assumir o que realmente tem valor em sua vida de animal. Chega de disfarces numa luta de vir a ser. O homem na sua futilidade tem se “esforçado” numa atitude de “vir a ser”. Ou você é ou não é. A maioria das nossas atividades ainda tem sido um processo de evitação.
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A IMPORTÂNCIA DA ESTERILIZAÇÃO
Verifique se a lâmina utilizada é nova e depois de utilizada foi adequadamente descartada.
A palavra esterilização é muito utilizada por leigos sem o conhecimento da sua importância no nosso dia-a-dia.
ESTERILIZAÇÃO significa ausência de qualquer tipo de vida biológica, ou seja, eliminação ou destruição de todas as formas de micro organismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, etc. Por exemplo, esterilizar um objeto significa mantê-lo livre de qualquer tipo de vida. Isso quer dizer que os micro organismos (patogênicos ou não) são eliminados.
Existe outra palavra com um significado parecido, mas não igual que é DESINFECÇÃO. Esta última significa eliminação de germes capazes de produzir infecção (microrganismos patogênicos). Entre DESINFETANTES e ANTICÉPTICOS praticamente não existem diferenças: diz-se desinfetante à substância aplicável às superfícies de objetos que não sejam parte do nosso organismo (por exemplo, lixívia, creolina, etc.) e, anticépticos à substância especialmente utilizada para o contato com o corpo (por exemplo, betadine, tantum verde, eludril, etc.).
A BIO SEGURANÇA (esterilização e controlo de infecções) é essencial, designadamente para a prevenção de doenças como SIDA, a hepatite B, a tuberculose e outras. Assegurar uma prática efetiva de regras de bio segurança em barbearias, salão de manicure e pedicure, piercing, etc., é responsabilidade de todos os profissionais. Igualmente, os organismos do Estado devem controlar a eficácia da esterilização. Os utentes, pacientes ou clientes também.
Profissionais na área da saúde (sobretudo as especialidades cirúrgicas), manicures e pedicure, barbearias, etc., devem conhecer muito bem todas as regras e procedimentos de esterilização. Geralmente, as atividades desses profissionais implicam contacto com secreções da cavidade oral (como é o caso do dentista) ou com sangue (cirurgias, barbearias, manicures e pedicure, piercing, etc.), tudo isso acaba resultando em possibilidades de transmissão de infecções, tanto entre os de utilizadores desses serviços, como dos profissionais para clientes ou dos clientes para os profissionais (infecção cruzada).
Especificamente, na medicina dentária a possibilidade de transmissão é considerada muito baixa nos dias hoje. Mesmo assim a fiscalização por parte das autoridades deve ser constante. Mas, o problema maior em relação à infecção cruzada, reside, sobretudo nos Barbeiros (os que fazem barba), manicure e pedicure, tatuagem, piercing, etc. São profissionais com muito pouco conhecimento de BIO SEGURANÇA e não existe um plano de formação e acompanhamento desses mesmos profissionais.
Na verdade, o risco de infecção é tanto maior quanto maior for à porta de entrada (quanto mais invasivo for o corte ou perfuração da pele ou mucosa). Mas, isso não significa que pequenas lesões (como, por exemplo, corte de uma borbulha no rosto durante a feitura da barba – coisa muito freqüente) não contraiam doenças. Entretanto, as pessoas que vão ao barbeiro ficam freqüentemente com alguma zona sangrante. Apenas é necessário que haja contato de um instrumento ou mão contaminado (que pode acontecer cortando uma cutícula, fazendo tatuagem ou piercing, um procedimento dentário ou uma barba) com qualquer porta de entrada para que haja transmissão de doenças. A verdadeira diferença entre esses profissionais é a seguinte:
O barbeiro trabalha sem luvas, nem sempre lava as mãos entre um cliente e outro e usa o tato para confirmar se a depilação (barbeado) foi bem feita, entre outros comportamentos de risco.
Tudo isso mostra que a possibilidade de contaminação do cliente ou barbeiro é real e evidente.
Convém destacar o fato de a lâmina que se usa para barbear ser descartável (para cada cliente existe uma nova), mas o aparelho aonde a lâmina é encaixada não ser esterilizado. Isso quer dizer que se uma gotinha de sangue do cliente anterior tiver tocado esse aparelho, a próxima lâmina (ainda que seja nova) não fará nenhuma diferença, já que o suporte está contaminado. Devemos lembrar ainda que o álcool não esteriliza. O mesmo acontece com manicure e pedicure – a inexistência, muitas vezes, de luvas para a realização desses procedimentos; a utilização, sem um sistema de esterilização eficaz, dum mesmo instrumento de corte para vários clientes ou da mesma cuba (para amolecimento de peles mortas e duras ou mesmo calos), para diferentes clientes. O único método de esterilização aceitável é através de autoclave.
LAVAGEM e ANTI-SEPSIA das MÃOS Para os profissionais como dentistas, tatuadores, barbeiros, pessoal de manicure e pedicure e piercing etc., as mãos representam um dos maiores veículos de transmissão de infecções. A lavagem das mãos é a ação mais importante para a prevenção e controlo das infecções cruzadas. As mãos devem ser lavadas sempre que estiverem visivelmente sujas, antes de colocar luvas, antes e após procedimentos em cada cliente, após contacto com qualquer material, equipamento ou superfície potencialmente contaminada.
As mãos devem ser lavadas preferencialmente com sabão líquido anticéptico (em frascos com dispensadores) e secas com papel – toalha descartável ou secadores. As torneiras recomendadas para lavagem das mãos são aquelas por acionamento não manual, ou seja, por pedal, cotovelo ou célula foto – elétrica.
AS VACINAS
O correto seria que houvesse por parte do estado: – um programa de vacinação para todos os profissionais de risco como os já mencionados: profissionais da saúde, barbeiros, manicure e pedicure, piercing, tatuadores, etc. A vacinação é considerada uma das mais importantes medidas de prevenção contra infecções. A vacinação contra hepatite B tem sido recomendada para todos esses profissionais. Esta vacina deve ser aplicada em 3 doses: primeira dose, segunda dose após 1 mês e terceira dose após 6 meses. É recomendada a realização de sorologia (pesquisa de anticorpos anti-HBs) para comprovação de imunidade após o término do esquema vacinal. Além desta, outras vacinas também são consideradas importantes, tais como vacinas contra sarampo, rubéola, tétano e influenza.
– Formação, acompanhamento e fiscalização a esses profissionais por parte do organismo regulador;
– obrigatoriedade de uso de autoclave para todos esses profissionais;
– Obrigatoriedade de uso de luvas de látex descartáveis de uso único para procedimentos;
– Existência de um sistema de lavagem das mãos (como descrito anteriormente) e com sabonete liquido anticépticos, sobre tudo para os barbeiros
– Obrigatoriedade de uso do aparelho de suporte de lâminas esterilização, para cada cliente.
– Obrigatoriedade dos barbeiros utilizarem líquidos anticépticos apropriados, para limparem as mãos após lavagem e secagem. É evidente que tudo isso acarretaria custos adicionais, e, conseqüentemente o custo desses serviços também aumentaria. Mas, acredito que todos nós sairíamos ganhando (clientes e profissionais), e iríamos para a casa com a nossa consciência muito mais tranqüila, sabendo que o serviço foi seguro.
Por isso você leitor (a), você é um fiscal, sempre que você vá a um dentista ou qualquer outro profissional da saúde, barbeiros, salão manicure e pedicure, tatuadores, piercing etc. (em tudo que possa haver possibilidades de sangramento, ainda que seja pequena), está dentro do seu direito saber como é feito processamento de esterilização, exigir que se usem luvas de látex descartáveis de uso único, sistema de lavagem das mãos apropriado etc., para o seu bem e do profissional que o atende, Cuidemos do bem mais precioso que temos a saúde!
FONTE: Dr. Antonino Veiga (Estomatologista – www.bucodentario.cv )
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O BIGODE
Um símbolo retro que virou tendência novamente.
A palavra “bigoth” tem a mesma raiz que a palavra “visigoth”, termo usado para designar o povo visigodo, segundo o historiador austríaco Egon Friedell (1878-1938). Na pronúncia latina vulgar era comum a transformação do som inicial de “v” no som de “b”. Assim a palavra bigode passou a ser utilizada na Península Ibérica para designar a pelagem acima dos lábios que os visigodos tinham o hábito de usar. No início do século passado a estética da utilização do bigode tinha o status de honra e virilidade. Sua simbologia designava homens trabalhadores, viris e honrados. Até meados da metade do século XIX era ostentado por homens que demonstravam poder socioeconômico, sendo quase uma obrigatoriedade. Podemos ver este traço facial em caubóis, toureiros, motoqueiros e atores de filmes antigos. O bigode caiu em desuso nas últimas décadas, sendo um dos fatores a crescente exigência de limpeza facial.
Ainda não oficialmente inserido no calendário brasileiro, o Movember, a soma das palavras moustache (bigode em inglês) e november (novembro) é um movimento dedicado à saúde do homem, onde o mês de novembro enfatiza a prevenção do câncer de próstata. O Movember começou na Austrália em 2003 e já teve adesão de um milhão de homens em dez países.
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2012 O ANO DOS TOPETES
Não só de moicano viverá o homem, afinal O topete está em foco!
Todos os homens têm um jeito peculiar de arrumar os cabelos. Alguns estilos de corte favorecem certos tipos de rosto. Mas, isso não significa que você tem que permanecer no mesmo corte de cabelo a vida toda. Os homens são interessados em seu visual, e o universo da moda e beleza masculina está investindo cada vez mais neste público. E para 2012 a tendência é o estilo retro, um retorno ao tempo da brilhantina.
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