Tiririca deputado federal (PR-SP) foi eleito um dos 25 melhores deputados do Congresso por jornalistas, imagine a qualidade dos demais parlamentares. E Tiririca tomou gosto pelo poder. Após passar por um período de frustração com a vida parlamentar resolveu que continuará na política. Entre voltar aos shows melhor ficar onde está, pois pior não fica, afinal mais palhaçada e circo que a política.
O poder após ser considerando um analfabeto.
E como parlamentar, Tiririca aprendeu bem rápido que o seu papel não é diferente da palhaçada. Vai oferecer pão e circo para o povo. Junto com o líder do PR na Câmara, Anthony Garotinho (RJ), Tiririca anunciou que participa em breve uma caravana por 50 municípios de São Paulo para se reunir com eleitores e se aproximar da população, especialmente de periferia.
“Eu vou de encontro ao meu eleitor. Vou mostrar pras pessoas como é que funciona aqui dentro. Lá fora a gente tem uma visão muito diferente”, explicou.
Será que nossa visão é tão diferente assim. Não de acordo com os repetidos dados da mídia sobre as tiriricas na política.
E a pergunta instigante de Tiririca continua. Mas, ele deveria deixar esta a questão. Sabemos muito bem o que faz um deputado federal e principalmente o que ele não faz.
Tiririca, mesmo com todo seu analfabetismo de político principiante, não teve dificuldade em diagnosticar os problemas no Congresso.
“Um deputado federal é uma pessoa que trabalha muito e produz pouco”.
Detalhe: Tiririca de fato tem trabalhado muito. Não faltou a nenhuma reunião das Comissões das quais participa, entre elas a de Educação. Já apresentou três projetos desde que tomou posse. Nada diferente do que os paternalismos políticos de plantão fazem com seus projetos de dependência e compra de votos. No Brasil tudo se resolve com projetos bolsas.
O problema, segundo ele, é que tudo é muito demorado e a burocracia até o projeto ser aprovado é muito grande.
Outra coisa que atrapalha o rendimento de um deputado federal é o número de parlamentares:
“Produzimos pouco porque são 513 deputados comigo… Então, são muitas cabeças pensando diferente”, concluiu.
Conclusão: muita gente “trabalhando” muito e não produzindo nada. E a pergunta que Tiririca e toda população brasileira deveria ter em mente é.
Para que precisamos de tantos parlamentares?
O excesso, a demora, a burocracia, o dispêndio em gastos público tem como uma das variáveis o número de em excesso de parlamentares.
Segundo o Propostas Para Um Brasil Melhor, a redução do número de parlamentares por si só já é capaz de reduzir de forma gigantesca os gastos públicos.
O Brasil conta hoje com 513 deputados federais e 81 senadores, para representar 185 milhões de brasileiros. Os Estados Unidos da América tem 435 membros na Câmara, representando quase 300 milhões de habitantes.
A redução do número de parlamentares no Brasil para cerca de 300 (ainda é um número bastante significativo e, pessoalmente, creio que poderia ser menor) levaria a uma economia direta da ordem de R$ 260 milhões por ano. Façamos as contas para ver como chegamos a este número (dados de abril de 2006 – estão defasados mas a analogia continua válida):
Salário do parlamentar: R$ 12.700,00
Cota postal-telefônica: R$ 4.200,00
Passagens aéreas: R$ 16.000,00
Verba indenizatória de despesas de gabinete: R$ 15.000,00
Auxílio-moradia: R$ 3.000,00
Verba para contratação de assessores de confiança: R$ 50.800,00
No período de um mandato, com a economia direta de cerca de 1 bilhão de reais seria possível construir 173 mil casas populares.
O que se busca não é, como poderiam argumentar nossos parlamentares, o enfraquecimento do Parlamento, mas tão somente cortar excessos, desperdícios que levam, paulatinamente, ao enfraquecimento da imagem do Legislativo frente à população já cansada dos desmandos e aumentos injustificados dos próprios salários.
Seria proposta ainda, uma moralização no que diz respeito aos aumentos “auto-infligidos” nos vencimentos do legislativo e judiciário. Por 20 anos (sugestão), ficam proibidos quaisquer reajustes e, com o corte do número de deputados federais, reduziria-se também a verba da Câmara, para que não aconteça como em alguns municípios em que foi reduzido o número de Vereadores mas a verba da Câmara continuou a mesma e foi rateada entre os referidos Vereadores.
Vivemos em um Brasil onde, lembrando a velha piada, viceja a fartura: “farta” saúde, “farta” comida na mesa do povo, “farta” educação de qualidade, “farta” caráter onde mais devia ter… Se pudermos cortar gastos e investir nas áreas mais carentes (e importantes) como educação, saúde, segurança pública e assistência social, certamente estaremos fortalecendo esta democracia que decrepitamente se oferece perante nossos olhos nos dias atuais.
Somente com pressão social tais medidas irão se estabelecer. Para exercermos pressão social, não basta sermos um grupo de 20 ou 500 ou 1000 pessoas. Precisamos ser milhões, afinados no mesmo pensamento. Comecemos aqui esta jornada e vamos firmes rumo aos nossos objetivos.
Mas isso não é suficiente. Devemos reduzir a verba destinada anualmente ao Senado Federal, Câmara dos Deputados, Assembleias Estaduais e Câmaras de Vereadores. Estas instituições recebem verbas que são, no mínimo, abusivas e vergonhosas face à constatação que nosso sistema de saúde é capenga, o sistema educacional medíocre e a segurança parece ser uma palavra prestes a ser abolida do dicionário do brasileiro.
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