Enquanto nos debruçamos sobre os problemas políticos, mensalões, manifestações, guerra na Síria, os donos do dinheiro vão aumentando o seu lucro com a venda do dinheiro que cada dia está mais caro no mercado financeiro.
A grande violência no mundo é imposta pelo mercado financeiro. Os créditos para pessoa física se tornaram mais escassos e mais caros. As taxas de juros para pessoa física teve a quarta alta do ano segundo a Anefac.
Juros elevados é um gol contra o governo, contra a população sendo bom apenas para os grandes bancos. O juro alto retrae o consumo, infla as dívidas das pessoas e empresas e do próprio governo, inviabilizando projetos que podem gerar empregos, travando o avanço econômico do país. um gol contra que o governo marca. Os juros podem ser comparados a agiotagem, e mesmo assim a política do governo prevê mais aumento. Empréstimos em dinheiro vivo hoje não é aconselhável.
A taxa de juros média para pessoa física no mês de agosto ficou em 5,51%, a quarta alta registrada este ano. O índice apresentou elevação de 0,03 ponto percentual em relação a julho, segundo pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Das seis linhas pesquisadas, apenas uma manteve estabilidade, o crédito rotativo do cartão de crédito, que permaneceu em 9,37%. Os juros do comércio tiveram elevação de 0,24%, passando de 4,1% (61,96% ao ano) registrado em julho, para 4,11% (62,15% ao ano) em agosto. O cheque especial teve alta de 0,51%, passando de 7,77% (145,46% ao ano) em julho, para 7,81% (146,55% ao ano) em agosto.
O crédito direto ao consumidor (CDC), nos bancos ou por intermédio das lojas, subiu 1,9%, passando de 1,58% (20,7% ao ano) em julho, para 1,61% ao mês (21,13% ao ano) em agosto. O empréstimo pessoal feito em bancos apresentou alta de 0,65%, passando de 3,08% (43,91% ao ano) em julho, para 3,1% (44,25% ao ano) em agosto. Já o empréstimo pessoal feito em financeiras subiu 0,57%, passando de 6,99% (124,97% ao ano) em julho, para 7,03% (125,98% ao ano) em agosto.
A taxa média de juros para pessoa jurídica também subiu, passando de 3,13% (44,75% ao ano) em julho, para 3,16% (45,26% ao ano) em agosto.
Segundo o coordenador de estudos econômicos da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, essas altas podem ser atribuídas ao aumento da taxa básica de juros (Selic), de 8,5% para 9% ao ano. De acordo com ele, as pressões inflacionárias e uma possível elevação da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) devem fazer com que as taxas de juros das operações de crédito voltem a aumentar nos próximos meses.