“Que época tão terrível é esta onde uns idiotas conduzem a uns cegos.” William Shakespeare
Lula diz que ‘político ideal não existe, que a mídia avacalha com os políticos e com a política e a sociedade criminaliza a política.
Tudo isto pode ser um fato. E é fato também que quem criminaliza, avacalha com a política são as políticas dos partidos mediante os seus representantes. Uma total inversão de valores. Elegemos nossos representantes na espera que sejam funcionários responsáveis na defesa e manutenção do que é mais básico para o funcionamento e e objetivo de toda sociedade. O que temos visto e sentido ao longo desses anos todos de políticas pelo mundo e especificamente no nosso país. A construção de uma política e ,primando o pragmatismo dos partidos e dos candidatos. Vivem um mundo totalmente isolado da situação da população e quando são cobrados, apresentam este discursos culpabilizando o povo que o elegeu.
O discurso demagogo em épocas de reeleição em nada mudou.
Se em suas promessas quando não era governo apresentou-se como o político ideal, parafraseando o próprio discurso do Lula, aquele cara sabido, probo, irretocável do ponto de vista do comportamento ético e moral., esse político, que a não só a imprensa vende que existe, mas que os partidos e os políticos vendem, não existe.
Talvez , quem sabe este político ainda exista e esteja dentro de mim ou de você. Mas, quando em contato com a polícia atual acaba sendo destruído.
Então, nos momentos mais difíceis, ao invés de nós desistirmos nos vendendo por parcas bolsas, assumamos a política mudando o que é necessário, não votando mais em nenhum destes candidatos e partidos que tiveram a sua oportunidade e mostraram-se participantes das mesmas políticas do poder pelo poder, em detrimento das condições da maioria. Legislam para o mercado por terem se vendido para ele. Continuam usando dos mesmos problemas (educação, saneamento básico, saúde, segurança) como moeda de troca de plataformas e promessas de campanha. E o pouco que fazem sendo nada mais que a sua obrigação enquanto funcionário do povo, ficam se engrandecendo.
Os anos de política e de político tornam um político mais sábio ou no direito de justificar-se perante sua história?
Que não existe político ideal não necessitamos de tanto tempo para esta conclusão. Muito menos em relação as políticas que temos sido obrigados a engolir.
As políticas mundiais são uma preocupação com o mercado, não importando se são liberais, neoliberais ou pós-neoliberais.
As palavras como sintomas de uma realidade que vai além do discurso. E neste ponto os “bons” políticos possuem o dom da retórica.
Quando os políticos realmente entrarem em contato com a sua violência política na luta pelo poder tomarão atitudes sem as promessas falsas com base neste romantismo platônico de ideais imaginários em falácias egocêntricas pela manutenção do poder no status de deuses a serem adorados.
Quando os jovens assumirem a política como sua, desconstruindo os mitos da dependência a deuses ou heróis, e a necessidade de seguir a partidos ou ideologias que são construção do pensamento humano e não o contato com o fato.
Diante da probabilidade de um câncer, seguir na política a atitude de Angelina Jolie, e amputar toda e qualquer possibilidade de seios contaminados no Congresso para podermos ver uma nova geração florescer.
Devemos refletir o fato e não mais as ideologias.
Olhar com objetividade as questões profundas que acontecem a séculos no mundo requer uma mente liberta de todos os atuais padrões sociais.
Os velhos padrões morais e religiosos devem entrar para a história e desapareceram.
Questionar ainda a finalidade da educação, e a finalidade do próprio homem e todo este tribalismo mundial que levará o homem a comer insetos se quiser sobreviver.
O novo só pode surgir com a negação positiva e não mais com a asserção negativa.
Não temos mais que temer pôr fim ao velho. E nem traduzir o novo em termos do velho.