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Mika Rodrigues
Wednesday, 25 December 2013 / Published in Comportamento, Psicologia

FELIZ 2014 SENDO UMA LUZ PARA SI MESMO

É possível desejar o que se têm?
fogosTodo início de ano, a práxis, nossos desejos pelo que há de vir.

Numa visão schopenhaueriana, o nosso mundo como vontade e representação necessita que esta vontade reconheça a si mesma com uma clareza e precisão como  se olhasse num espelho. Em Schopenhauer a vontade é uma tendência irresistível encontrada tanto na natureza orgânica quanto na inorgânica.

A consciência do seu querer é dada pelo acréscimo do mundo da representação.

A vontade adquire tanto a consciência do seu querer quanto do objeto do seu desejo.

Neste aspecto o reconhecimento do objeto e do desejo nada mais é que o reconhecimento do mundo e da vida como são. A vontade é o substantivo da vida, a coisa em si, a essência do mundo, sendo o fenômeno o seu espelho. Vontade e vida andam juntas na mesma inseparabilidade que a sombra acompanha o corpo.

Seria uma estupidez desejarmos a vida com todas as nuances e significados do que a consideramos como tal, bem como a morte. Assim, toda natureza é o fenômeno da vontade de viver, e o homem a própria natureza cônscio de si no mais alto grau da vontade de viver objetivada. A manifestação deste fenômeno é no tempo e no espaço tendo a causalidade como processo.

“Natura non contristatur. (a natureza não se contrista)”.

Nascimento e morte são condições inerentes a vida e essenciais ao fenômeno da vontade. Nossos desejos são apenas a vontade da manutenção do nosso status quo. Um ritual vazio onde a afecção que prevalece é o nosso medo. Como diz Gonzaguinha: “Ninguém quer a morte, só saúde e sorte”.

À vontade como a substância do fenômeno é livre. Não está submetida a nenhum conceito de necessidade. Não está submetida a nenhum fenômeno da razão apesar de poder ser inteligível. A vontade não se modifica apenas o seu conhecimento.

Assim a liberdade é um conceito de negação.

Não nos libertamos da vontade, apenas dos modos como a objetivamos. Resta apenas voltarmos a Schopenhauer verificando esta faculdade de deliberação humana no que tange aos seus aspectos de modos operantes no seu mundo representacional.

Por possuir esta faculdade deliberativa o homem sofre mais do que o animal, pois nossas maiores dores não se encontram no presente sobre a forma de representações intuitivas, ou de sensações imediatas, mas nas nossas noções abstratas de pensamentos torturantes que ao que parece os animais não possuem podendo assim viver num estado de quietação.

Talvez devêssemos neste momento separar a vontade como coisa em si do desejo e da necessidade.

Nesta tríade observarmos qual o valor na manutenção ou não dos nossos conceitos de necessidades.

Entrarmos num novo ano com a clareza plena do que desejamos. Deste ponto traçarmos uma reta, a meta prática nesta metafísica do desejo objetivado neste mundo como representante da nossa vontade.

A práxis sendo  a reflexão e ação dos homens sobre o mundo objetivando transformá-lo. Não façamos desta ação algo preso no tempo psicológico. O tempo psicológico é o maior engodo do nosso sistema de pensamento. É o vir a ser apresentado de diversas formas nas ideologias, religiões e muitos conceitos filosóficos e científicos como o da evolução. Prende a ação e não causa nenhum tipo de mutação.

Ante ao perigo a ação deve ser imediata. Uma ação reflexiva com retorno imediato. Psicologicamente a humanidade é condicionada à obediência e a aceitação de toda autoridade. A dependência de governos, representantes de Deus e toda espécie de intermediadores que geram a burocracia psicológica e a manutenção do mesmo em discursos, teorias e promessas de mudanças mantenedoras do mesmo sistema do pensamento

Tendo a clareza do que você é, sua representação neste sistema você pode transcendê-lo, sendo  um ponto de mutação para os demais.

Seja luz para você mesmo e clareia uma nova era.

Feliz 2014! 

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