Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, o maior país da América do Sul e da região da América Latina. O quinto maior do mundo em área territorial (equivalente a 47% do território sul-americano) e população (com mais de 201 milhões de habitantes).
O único país onde se fala majoritariamente a língua portuguesa na América.
Uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas, em decorrência da forte imigração oriunda de variados cantos do mundo.
A maior economia da América Latina e do Hemisfério Sul, a sétima maior do mundo por PIB nominal, e a sétima maior por paridade do poder de compra (PPC).
O lar de uma diversidade de animais selvagens,ecossistemas e de vastos recursos naturais em uma grande variedade de habitats protegidos.
O que atrapalha o desenvolvimento do Brasil, e nós brasileiros?
Nós brasileiros devemos olhar mais a fundo nossa história e refletir nosso comportamento em decorrência dela para podermos elaborar um projeto desmembrado da nossa cultura e das nossas políticas atuais.
Desde a colonização portuguesa, as luso-elites brasileiras elaboraram um projeto muito claro do que é o Brasil. Uma terra, onde, a partir da exploração intensiva do trabalho dos pobres e dos recursos naturais e de uma relação patrimonialista com o Estado, seria possível reunir rapidamente grandes fortunas.
Tais fortunas seriam então usadas para reafirmar a hierarquia social através da ostentação e do clientelismo. Esta cultura se reflete e dita o comportamento de todos os brasileiros em seu cotidiano onde pobres, ricos, funcionários públicos, estudantes e as gerações jovens estão imbricadas neste sistema. E mudança de cultura é uma das causas mais difíceis , mas não impossível.
A população absorveu e absorve estes ideais dos que mandam na nação. O Brasil caminha mal por que todos querem se dar bem.
Nosso Estado ainda é montado e pensado não como fator de desenvolvimento ou estrutura de representação coletiva, mas simplesmente para manter os privilégios, o poder e a riqueza dos dominantes.
O ideal aristocrático permeia a sociedade brasileira, ideal pelo qual se busca sempre enriquecer não pelo trabalho, mas pelo rentismo (ou seja, lucro advindo de atividades não produtivas), e sempre se procurando manter a maior distância social possível entre ricos e pobres, não apenas como subproduto do modelo, mas como ideal deste.
Mesmo após o governo petista, partido dito popular do trabalhador há o aumento dessas derivações óbvias – a violência para manter a ordem social e a fratura entre uma elite pouco comprometida com a nação e a população em geral que quer o assistencialismo do estado.
Talvez em algum momento, a pressão interna ou externa seja tão forte que inste nossas elites e nossa população a mudar. Enquanto isto o “projeto Brasil” é inviável para o futuro.
Seremos sempre um “país do futuro” no engodo político e de nós mesmos.