No mundo há mais decoração que beleza.
A mente humana se tornou coletivizada e o “eu” é uma entidade fictícia que sobrevive numa falsa experiência de individualidade.
Sofremos da massificação, da propaganda, da religião organizada, das políticas de rede, da necessidade de ajustamento como método de nos sentirmos seguros.
A liberdade consiste na negação, na dúvida. Uma mente não sujeita aos dogmas, às crenças. Uma mente que não se refugia somente dentro dos limites da experiência. Uma mente que rompeu todas as barreiras da tradição, da autoridade, da ambição, que já não esta presa na rede da inveja. Que não necessita de guias ou mediadores. O medo nos conduz a necessidade de sermos ensinados, dirigidos e quando isto ocorre, infelizmente é inevitável a corrupção e a deterioração humana.
Podemos observar tudo isto acontecendo atualmente em grande escala na sociedade. Não estou falando da mente técnica, pois hoje há muito de tecnicismo no mundo. O que necessitamos é de uma mente criadora, livre inclusive da sociedade nos moldes como ela se apresenta atualmente. Para isto temos que colocá-la em dúvida, por mais sagrada ou poderosa que seja esta coisa. A verdadeira beleza exige a total demolição da nossas própria idéias e tradições. Estes são indivíduos belos necessários no mundo moderno onde a propaganda e o embuste estão assumindo o controle de tudo.