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Mika Rodrigues
Thursday, 05 September 2013 / Published in Comportamento, Psicologia

O QUE NOS UNE NOS SEPARA

As diferenças culturais são difíceis de resolver enquanto  estruturam o pensamento e justificam a violência contra o outro.

Diz-se que o pensamento neo conservador criou a noção de que os povos árabes são intolerantes dando pouco valor à democracia. Uma ideologia transmitida pela mídia, infestando a maioria dos jornais do mundo ocidental como se fosse uma verdade cientifica religiosamente inabalável. É necessário a conquista, não importando o número de vidas e o sofrimento. Isto é visto apenas como efeito colateral de uma verdade maior que necessita ser implementada a todo custo. A verdade democrática, que corre perigo ante a realidade muçulmana.

Do lado oposto o mesmo padrão de pensamento está agindo.

Há séculos utilizamos deste mecanismo neural como fórmula de origem e criação e destruição das nações.

As padronagens de comparação que determinam o que é diferente  atuam reforçando e justificando o direito, a destruição e a posse territorialista, financeira, individuais e coletivas no mesmo seguimento neural.

As verdades religiosas causam mais dificuldades por serem disseminadas e dissimuladas pelo pensamento como algo imaterial, não oriundas do pensamento, divinas, dadas por entidades superiores e inquestionáveis na construção de toda uma mitologia  envolvida pelas teias dos tabus e medos. E dentro desta hierarquia os governos se apresentam como representantes legais, morais e tangíveis desta imaterialidade. Nossos deuses são tão violentos quanto nós mesmos. Necessitam de sacrifícios para a sua existência. Nossos deuses são tão contraditórios quanto nós mesmos no amor à destruição como manutenção e geração da vida.

A elite que os governa  faz uso do poder de manipulação das massas entendendo essa construção do pensamento. Se colocam acima do bem e do mal na imposição da sua ideologia mantendo seu status de dominação.

Qual a diferença entre o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, Obama dos Estados Unidos da América, os potenciais aliados americanos e o regime de Damasco (Síria) e Bashar al-Assad?

Com a apresentação de “provas incontestáveis”  que foi o governo de Bashar al-Assad que utilizou armas químicas contra os rebeldes, o aval das Nações Unidas, respiraremos tranquilos por não considerarmos  intervenção militar contra o regime de Damasco (Síria) e Bashar al-Assad “uma agressão”.

A construção da violência já existe, justificando-a ou não. Enquanto se procura dados que oficializem a punição dos supostos responsáveis pelo uso de armas químicas, houve morte de 1420 pessoas nos arredores de Damasco de acordo com número dos EUA.

Na tergiversação dos governos o que subjaz a dinâmica das justificativas ideológicas é a preocupação econômica.

Na economia dos deuses os sacrifícios são a moeda de troca para a manutenção divina.

A China advertiu nesta quinta-feira que uma intervenção militar na Síria vai prejudicar a economia mundial e elevar o preço do petróleo.

Mais do que uma intervenção real, no jogo da guerra os americanos tem interesse em abrir caminho para a China.

De acordo com um documento emitido em abril deste ano e vazado pelo ex-analista do órgão Edward Snowden, a política externa, o comércio exterior e a estabilidade econômica do bloco europeu são objetivos prioritários da vigilância da agência.

Entre os principais alvos de espionagem norte-americana aparecem a China, a Rússia, Irã, Paquistão, Coreia do Norte e Afeganistão.

Se os países ocidentais querem intervir para derrubar os governos antidemocráticos do Oriente Médio, o que os impedirá  de tentarem derrubar o governo comunista da China?

Diferentes dos problemas enfrentados pelos governos de países do Oriente Médio, as questões chinesas derivam do  rápido crescimento econômico e da dependência do petróleo.

“Uma ação militar teria um impacto negativo sobre a economia global, especialmente sobre o preço do petróleo — vai causar um aumento no preço do petróleo”, disse o vice-ministro das Finanças da China, Zhu Guangyao, antes do início das negociações dos líderes do G20.

Se os países ocidentais decidirem intervir para derrubar os governos antidemocráticos do Oriente Médio, raciocinam os líderes chineses, o que os impedirá de um dia tentar derrubar o governo comunista da China?

Segundo  Andrew Browne,  os conflitos no Oriente Médio destacam para a China a realidade da existência de  uma única superpotência no mundo hoje: os Estados Unidos.

 

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Tagged under: Bashar al-Assad, China, Estados Unidos, guerra, Obama, Russia, Síria, Vladimir Putin

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