RESILIÊNCIA E OS IMPOSTOS
Segundo o IRBES (índice de retorno de bem-estar à sociedade), pela quinta vez consecutiva o Brasil é o pior país em retorno de qualidade de vida com impostos arrecadados. E um dos que mais cobra impostos da população. Só perdemos para a Índia em arrecadação, ficando em segundo lugar em relação aos países que mais cobram impostos. Nosso dinheiro público mau administrado vai para o ralo e é corroído pela corrupção.
E o ministro da Dilma, Guido Mantega, não descarta a possibilidade do aumento dos impostos em 2014.
E nós brasileiros somos resilientes. Aceitamos e suportamos tudo que os governos e os políticos fazem no máximo impossível de nossas forças. E ainda aguentamos as críticas de que somos o povo do “relaxa e goza”, segundo a cartilha da Fifa. E, sorrimos ante a perversidade e a violência a qual somos submetidos no cotidiano da nossa existência. Suportamos as promessas vazias dos candidatos em épocas de eleição nas falácias dos seus jargões hipnoticamente eleitoreiros, esperando receber alguma esmola em troca do voto. A bolsa esmola, mensalão do povo que tira a dignidade humana no direito ao trabalho, da educação, da segurança e da saúde. O governo finge que dá com uma mão, e com tentáculos de lula abocanha as riquezas da classe operária, dos pequenos produtores e da classe média que sustenta esta nação.
No Imposto de Renda o cidadão repassa parte de sua renda média anual para o Estado. A expressão “prestar contas ao leão” cria a ideia de que o governo não será condescendente com a sonegação. Mas, nós o pagadores temos que ser condescendentes com os abusos do leão. Como nosso empregado o governo deve mais ao povo que o povo ao governo. Ocorre uma total inversão de valores no abuso das autoridades. Não deveria haver esta sensação medo e de que estamos sendo roubados e abusados quando pagamos tributos ao Estado.
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UM TRILHÃO IMPOSTOS
A previsão esta esta terça-feira (24), a marca recorde de R$ 1,1 trilhão do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). O valor correspondente de todos os tributos pagos por nós brasileiros desde janeiro deste ano para o governo (União, Estados e municípios).
A despeito do discurso dos governos e propagandas nas mídia pagas, você sentiu alguma diferença em sua vida pessoal. O retorno deste grande montante que deveria ser aplicado em qualidade de vida para a população.
Nosso país não bate apenas o recorde em arrecadação. Está classificado entre os países que mais cobram impostos e que oferece o menor retorno em serviços públicos de qualidade, segundo estudo do IBPT, Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
Esta é uma herança do nosso colonialismo que temos que mudar. Só haverá mudança com a população cobrando dos governos a transparência, dos sistemas públicos na luta contra a corrupção.
A postura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES usa recursos públicos, do trabalhador brasileiro, em operações privadas que favorece a concentração de mercado, enquanto a saúde e a educação passam por sérias crises.
Segundo estudo publicado pelo Jornal o Estadão, as empresas que elegem mais políticos recebem mais recursos do BNDES. As conexões políticas ajudam nos empréstimos gerando a retro alimentação na manutenção de políticos através da mediação do banco público que funciona como hospital de empresas privadas.
Os principais “fregueses” do banco – são os setores automobilístico e de petróleo & gás e empresas de telecomunicações.
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