SORRISO DE SENADOR NO PAÍS DOS DESDENTADOS
Enquanto o sorriso dE senador vai muito bem, obrigado, pois, chegam a gastar 70 mil em planos dentários bancado exclusivamente pelo contribuinte com planos vitalícios que banca despesas de senadores, ex-senadores e dependentes como filhos, enteados e cônjuges, e Para usufruí-lo, o parlamentar não precisa fazer nenhuma contribuição – basta que tenha exercido o cargo por 180 dias ininterruptos. Após a morte do titular, o cônjuge continua usando a carteirinha.
Os planos de saúde incluem desde a implantação de próteses dentárias com ouro e até sessões de fonoaudiologia para melhorar a oratória e driblar a timidez.
As contradições do Brasil é que vai muito mal a saúde bucal do brasileiro.
Apesar do Brasil ser um dos países com o maior número de dentistas do mundo (cerca de 203 mil circurgiões-dentistas). Segundo dados de 1998 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 27,9 milhões de brasileiros nunca foram ao dentista.
Já levantamento do Ministério da Saúde, entre 2000 e 2004, com 108.921 pessoas em 250 municípios, demonstrou que a perda dentária precoce é também um problema considerável. Cerca de 45% dos adolescentes na faixa dos 18 anos já não possuem todos os dentes na boca.
As estatísticas são mais alarmantes quando chegam aos adultos: mais de 28% não possuem nenhum dente com função em uma das arcadas, ou seja, foram todos extraídos ou os que restam estão comprometidos. Entre os idosos, três a cada quatro não têm nenhum dente funcional na boca. Além de dentes ruins, as gengivas ainda estão comprometidas. Cerca de 78% da população adulta e 90% dos idosos brasileiros têm problemas na gengiva. Por trás de números tão desfavoráveis estão a falta de informações e a dificuldade de acesso a tratamentos na rede pública.
Dentes saudáveis significam muito mais que um sorriso bonito. Os problemas dentários e de gengiva afetam a saúde do corpo em geral e ainda prejudicam a fala e a mastigação. Em comemoração ao Dia do Dentista, celebrado hoje, e antecipando o Dia da Saúde Bucal (dia 25), o Especial Cidadania traz dicas para uma boa higiene bucal, que começa com hábitos preventivos desde a infância.
- Published in Saúde do Homem
O BRASIL DOS BRASILEIROS
Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, o maior país da América do Sul e da região da América Latina. O quinto maior do mundo em área territorial (equivalente a 47% do território sul-americano) e população (com mais de 201 milhões de habitantes).
O único país onde se fala majoritariamente a língua portuguesa na América.
Uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas, em decorrência da forte imigração oriunda de variados cantos do mundo.
A maior economia da América Latina e do Hemisfério Sul, a sétima maior do mundo por PIB nominal, e a sétima maior por paridade do poder de compra (PPC).
O lar de uma diversidade de animais selvagens,ecossistemas e de vastos recursos naturais em uma grande variedade de habitats protegidos.
O que atrapalha o desenvolvimento do Brasil, e nós brasileiros?
Nós brasileiros devemos olhar mais a fundo nossa história e refletir nosso comportamento em decorrência dela para podermos elaborar um projeto desmembrado da nossa cultura e das nossas políticas atuais.
Desde a colonização portuguesa, as luso-elites brasileiras elaboraram um projeto muito claro do que é o Brasil. Uma terra, onde, a partir da exploração intensiva do trabalho dos pobres e dos recursos naturais e de uma relação patrimonialista com o Estado, seria possível reunir rapidamente grandes fortunas.
Tais fortunas seriam então usadas para reafirmar a hierarquia social através da ostentação e do clientelismo. Esta cultura se reflete e dita o comportamento de todos os brasileiros em seu cotidiano onde pobres, ricos, funcionários públicos, estudantes e as gerações jovens estão imbricadas neste sistema. E mudança de cultura é uma das causas mais difíceis , mas não impossível.
A população absorveu e absorve estes ideais dos que mandam na nação. O Brasil caminha mal por que todos querem se dar bem.
Nosso Estado ainda é montado e pensado não como fator de desenvolvimento ou estrutura de representação coletiva, mas simplesmente para manter os privilégios, o poder e a riqueza dos dominantes.
O ideal aristocrático permeia a sociedade brasileira, ideal pelo qual se busca sempre enriquecer não pelo trabalho, mas pelo rentismo (ou seja, lucro advindo de atividades não produtivas), e sempre se procurando manter a maior distância social possível entre ricos e pobres, não apenas como subproduto do modelo, mas como ideal deste.
Mesmo após o governo petista, partido dito popular do trabalhador há o aumento dessas derivações óbvias – a violência para manter a ordem social e a fratura entre uma elite pouco comprometida com a nação e a população em geral que quer o assistencialismo do estado.
Talvez em algum momento, a pressão interna ou externa seja tão forte que inste nossas elites e nossa população a mudar. Enquanto isto o “projeto Brasil” é inviável para o futuro.
Seremos sempre um “país do futuro” no engodo político e de nós mesmos.
- Published in Comportamento, Psicologia
RESERVAS DE OURO DO BRASIL
Reservas de ouro do Brasil dobram em 2012
Valor Econômico – 18/01/2013
Eduardo Campos e Assis Moreira
As reservas físicas de ouro do Brasil dobraram em 2012, fechando o ano em pouco mais de 67 toneladas. O valor de mercado, em dezembro, equivalia a cerca de US$ 3,5 bilhões pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que acompanha a composição das reservas de diversos países.
Em setembro do ano passado, o Brasil fez a primeira compra de ouro físico desde dezembro de 2008. Os estoques subiram de 33,6 toneladas em agosto para 35,3 toneladas em setembro. Em outubro, o montante já havia saltado para 52,5 toneladas, alcançando em novembro as 67 toneladas, assim permanecendo até o encerramento do ano, já que em dezembro não houve aquisições.
Mesmo ampliando a compra, a participação do metal preciosos nas reservas internacionais brasileiras ainda é pouco expressiva, representando pouco menos de 1% dos US$ 373,147 bilhões que o país exibia em reservas no fim de 2012 pela métrica do FMI. No fim de 2011, as reservas de ouro não chegavam a 0,5% do total.
O Banco Central (BC) não comenta as alterações nas reservas. Tal movimentação será explicada apenas em meados de 2013, quando for apresentado o relatório de gestão referente ao ano passado. Parte do metal preciso fica guardado no Brasil e parte em custódia no mercado internacional.
De acordo com o ranking divulgado em janeiro pelo World Gold Council (WGC), o Brasil possui a 41ª maior reserva de ouro do mundo. No fim de 2011, o país estava na 53ª posição.
Entre os seus pares emergentes, a maior reserva de ouro está com a China, que é a sexta colocada no ranking da WGC, com um total de 1.054 toneladas, que equivalem a 1,7% das reservas internacionais que o país computa. Considerando os outros países que formam os Brics, a Rússia aparece em oitavo lugar, com 937,8 toneladas (9,9% das reservas); a Índia fica com a 11ª colocação, com 557,7 toneladas de ouro, que respondem por 10,3% de suas reservas. E a África do Sul ocupa a 28ª colocação, com estoque de 125,1 toneladas (13,1% das reservas).
Entre os vizinhos da América Latina, a maior quantidade de ouro físico é apresentada pela Venezuela, que exibe 363,9 toneladas, que colocam o país na 15ª colocação mundial e respondem por 75,3% das reservas internacionais do país.
Um levantamento realizado pelo banco Barclays mostra que, no ano passado, o ouro atraiu 97% do total do que foi investido em fundos de commodities pelo mundo, representando US$ 19,8 bilhões. O ouro foi justamente uma das duas commodities, ao lado do barril de petróleo Brent, a registrar valorização de preço durante o ano passado. O desempenho de outras commodities foi mais fraco.
Os investimentos financeiros totais realizados nos mercados de commodities internacionais subiram para a marca de US$ 20,4 bilhões em 2012, comparado com os US$ 14,6 bilhões registrados em 2011 – mas ficaram longe do recorde de US$ 66 bilhões de 2010.
O pouco apetite sentido pelo segmento de agricultura foi particularmente marcante nesse período, com apenas US$ 800 milhões realizados durante o ano. Além disso, houve saída líquida de US$ 500 milhões dos investimentos em energia.
Os ativos sob gestão dos fundos de commodities totalizaram US$ 425 bilhões ao fim de dezembro passado, comparado a US$ 160 bilhões em 2008.
Para 2013, a instituição financeira britânica estima que a atratividade do ouro pode apresentar história diferente.
Investidores começam a sair desses fundos, com muitos preferindo fundos de energia nos Estados Unidos e alguns metais, como o estanho.
- Published in Geral
Internet Livre
Querem acabar com a liberdade e a neutralidade da internet. Não à ditadura on line.
O Marco Civil da Internet é um projeto de lei que estabelece os direitos do usuário da web no Brasil e servirá para impor limites as ações das empresas e do governo em relação à rede, garantindo uma internet aberta e livre que proteja direitos como acesso, privacidade e neutralidade da rede. É necessário entendermos por quê este assunto impacta diretamente na liberdade e no bolso de todos brasileiros.
A internet coloca em crise uma série de formas de intermediação entre os negócios da política e da industria. A indústria do coop ligth tem dificuldade de lidar com as pessoas compartilhando arquivos digitais. Os governos tem dificuldade em lidar com as possibilidades que a tecnologia traz com a participação. A tecnologia facilita a participação, facilita as denúncias. Um exemplo é como poderíamos prever que um grupo tão pequeno como o wikileaks pudesse fazer um estrago tão grande na imagem de um governo. A internet incomoda muito e começou a receber uma série de restrições a partir das leis nacionais em diversos países. Nos governos temos os ditadores amigos e os ditadores inimigos que querem cercear a internet. Tantos o governo francês, o governo inglês, o governo americano quanto os ditadores do oriente médio querem cercear a internet.
Na França foi aprovada a lei Sarkozy que desconecta o internauta que compartilha arquivos em rede Peer-to-peer. Na Espanha foi proibido download de arquivos que o internauta não tenha direitos autorais, o que gerou grande indignação fazendo um dos pontos culminantes do movimento 15-M. Na Inglaterra quando mataram o jovem negro, os jovens explodiram Londres, e a primeira coisa que o liberal David Cameral sugeriu foi tirar a internet do ar, bloquear as redes sociais. Na Síria o Assad é acusado de bloquear a internet. Estes são os ditadores amigos e ditadores inimigos.
Aqui no Brasil somos defensores da liberdade da internet, assim como a imprensa em geral, da liberdade de expressão das mídias em geral, e para isto queremos que a internet continue livre.
Existem batalhas em todo o mundo sendo travadas, os ativistas da democracia da comunicação da internet livre estão buscando a aprovação de leis que garantam que a internet continua a funcionar como ela funciona hoje, com neutralidade da rede, ou seja, o cara que controla o cabo não controle o fluxo de informação. Temos que ter liberdade de expressão e de criação, sem burocracia anti-criatividade. Os controles técnicos não podem ser transformados em controles da cultura e da política. Não dá para criar uma internet com controle opressivo, tendo que ficar pedido protocolos para governo e operadoras. Para isto foi criado o marco civil foi construído pela sociedade civil, antes de ir para o governo, sendo uma reação a Lei Azeredo AI5 Digital, tendo duas mil contribuições numa plataforma digital. O governo depois incorporou e mandou para o Congresso, mas as operadoras de Telecom, as empresas tipo as associações das industrias do coop light junto com o Ecad entraram paralisando este processo. Assim, se não houver pressão, muito dificilmente conseguiremos aprovar esta lei, pois no mundo todo esta batalha é muito dura, e, no Brasil não é diferente.
O Marco Cível no Brasil é muito elogiados por outros países, apontando por garantia direitos do cidadão internauta por trazer três pontos fundamentais:
1. A liberdade de expressão;
2. Garantia da privacidade do usuário; e
3. Da neutralidade de rede que impede que a internet se transforme por exemplo em uma grande TV a cabo, vendendo-a em pacotes de serviços.
O grande problema é o mercado abusivo que quer ganhar dinheiro em todo plus da internet, sem perder nada em relação aos mercados anteriores existentes.
- Published in Geral