Mitos e Verdades sobre a Calvície
A redução total ou parcial de cabelos pode afetar a autoestima dos Homens.
A alopecia, nome científico para a calvície ou queda de cabelo tem maior incidência sobre indivíduos do sexo masculino. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia 50% dos dos homens sofrem do problema até os 50 anos de idade.
Existem vários mitos populares sobre assunto e utilização de produtos milagrosos ou caseiros.
Confira alguns mitos e verdades sobre a calvície:
1. Esteroides aceleram a queda de cabelo?
Sim, é uma verdade. A famosa bomba, ou esteroide, no jargão médico, pode ocasionar a aceleração da queda de cabelo nos homens. Essas substâncias contém alto nível de dihidrotestosterona, hormônio presente na testosterona responsável pela alopecia genética, termo que designa a calvície hereditária. Sua utilização deve ser apenas com a prescrição médica.
2. Produtos caseiros podem curar a calvície
Mesmo não tendo uma cura para a calvície genética existem tratamentos avançados para a calvície e formas de contornar a queda de cabelo. É mito popular a história de que produtos caseiros podem resolver o problema. A deficiência de nutrientes pode prejudicar várias regiões e tecidos do nosso organismo, entre eles os cabelos. A falta de proteína pode acelerar o processo de calvície.
4. Raspar o cabelo evita a calvície
Raspar ou cortar o cabelo não interfere no crescimento dos fios. Em alguns casos pode até não ser uma boa coisa a se fazer, visto que danos a raiz podem levar à perda permanente de cabelo. Sem contar o fato de que os fios mais finos podem nascer com a irritação do couro cabeludo e deixar a calvície ainda mais aparente.
5. Escovar o cabelo acelera a calvície
Mito. Outra frase muito utilizada pela sabedoria popular é “evite usar escova se você tem queda de cabelo”. De novo, não há nenhuma base científica para essa afirmação. O que acontece, em muitos casos, é que alguns fios de cabelo podem ficar presos na escova, dando a impressão de que eles estão caindo por causa da prática. Por outro lado, se feita de forma suave, a escovação pode ser benéfica, já que propicia a circulação de sangue na região e auxilia o crescimento.
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Alimentos que ajudam a evitar a calvície
“Somos o que comemos”
Você sabia que existem alimentos que ajudam a diminuir a queda de cabelo?
Segundos nutricionista, os alimentos podem ser excelentes aliados no tratamento e prevenção da calvície. As “Vitaminas do complexo B, vitamina A, zinco, ferro e proteínas não podem faltar na dieta de quem quer evitar a queda de cabelos.
Cereais, grãos integrais, a carne vermelha magra, peixes e folhas verdes escuras ajudam a prevenir a queda de cabelo. Para quem sofre de alopecia androgenética, a maior causa de calvície do mundo, o óleo de coco é uma boa opção.
Existem especialistas que indicam o óleo de coco pois ele pode inibir a 5 alfa-redutase, uma enzima que converte a testosterona em DHT (dihidrotestosterona), responsável pela queda de cabelo. Sendo um produto fácil de encontrar, o óleo de coco pode ser utilizado de duas formas: no preparo de refeições e direto no cabelo, massageando os fios e o couro cabeludo [nesse caso, em seguida é preciso lavar bem com shampoo para não ficar nenhum resíduo]. “O óleo de coco é antifúngico e ajuda a reduzir caspa, o que é bem comum para quem tem problema de calvície.
Biotina e seus efeitos no cabelo
Também chamada de vitamina H ou de vitamina B7, é um nutriente fundamental para o cabelo, a pele e as unhas, especialmente quando eles são sensíveis ou frágeis.
Sua carência afeta diretamente o cabelo, podendo levar a calvície, seborreia, cabelos fracos, finos, quebradiços e de lento crescimento.
Quantidade de biotina nos alimentos
A dose diária recomendada de biotina para adultos saudáveis é de 30 μg por dia, que se consegue ingerir através dos alimentos ricos em biotina mostrados na tabela a seguir.
Alimentos (100 g) | Quantidade de biotina | Energia |
Amendoim | 101,4 μg | 577 calorias |
Avelã | 75 μg | 633 calorias |
Farelo de trigo | 44,4 μg | 310 calorias |
Amêndoa | 43,6 μg | 640 calorias |
Farelo de aveia | 35 μg | 246 calorias |
Noz picada | 18,3 μg | 705 calorias |
Ovo cozido | 16,5 μg | 157,5 calorias |
Castanha-de-caju | 13,7 μg | 556 calorias |
Cogumelos cozidos | 8,5 μg | 18 calorias |
Além de estar presente na alimentação, essa vitamina também pode ser produzida pelas bactérias da flora intestinal, o que ajuda a manter seus níveis adequados no organismo.
inimigos do cabelo
Evite bebidas alcoólicas e fumo. O álcool e o cigarro produzem radicais livres, que favorecem a inflamação em certos tecidos, como o couro cabeludo, o que contribui para a queda de cabelo.
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TRATAMENTOS PARA QUEDA DE CABELO
O que é Alopecia Androgênica?
É a calvície masculina, uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, não sendo considerada uma doença. A herança genética pode vir do lado paterno ou materno. Resulta da estimulação dos folículos capilares por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência.
Sob a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, a testosterona transforma-se em diidrotestosterona (DHT), hormônio responsável pelo afinamento dos cabelos e diminuição progressiva dos folículos, que tem seu ciclo de vida normal encurtado.
Manifestações clínicas
O resultado é a queda continuada dos cabelos, levando à rarefação e ao afastamento da linha de implantação para trás. A progressão do quadro leva à calvície, caracterizada pela ausência de cabelo na parte superior e frontal da cabeça, poupando as áreas laterais e a área posterior.
Minoxidil ou Finasterida?
Mesmo não sendo de vital importância a sobrevivência do organismo humano, o cabelo ainda do ponto de vista estético, psicológico e social condensa valor relevante no padrão cultural da humanidade, levando a perda da auto-estima e insegurança social. Cada um que apresenta esta dificuldade deve refletir o que melhor lhe proporcionará homeostase interna em decorrência desta dificuldade.
Pesquisas têm trazido algumas soluções para a calvície e os tratamentos médicos mais utilizados para a dificuldade da perda de cabelo, calvície, ou alopecia androgenética ainda é o minoxidil e a Finasterida .
Toda prescrição deve ser orientada por um profissional habilitado.
Com base realista o médico e paciente devem discutir de forma clara a ação da droga a ser utilizada e os resultados esperados. O plano de ação deve ser em conjunto. O Médico deve discutir de forma franca sem pressionar, levando em conta os sentimentos do paciente em relação ao problema, expectativa ao tratamento, seu estado geral de saúde e seu estilo de vida.
Os medicamentos prescritos com mais freqüência para queda de cabelo servem para tratar os tipos mais comuns de queda: a calvície androgenética e a alopecia areata. Contudo, antes de qualquer utilização medicamentosa, cabe ao paciente ter discutir os seguintes pontos com seu médico:
. Quais são os benefícios;
. Quais são os efeitos colaterais imediatos e em longo prazo;
. Como controlar possíveis efeitos colaterais;
. Quais efeitos colaterais devem ser notificados ao médico;
. Interação com outros medicamentos, e;
. Tempo de utilização, e;
. Tempo de utilização até o aparecimento de resultados.
O Minoxidil
Originalmente aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) para o tratamento da hipertensão arterial em 1979, constatou-se que não só expandiam os vasos sanguíneos, como também causava o crescimento de pelos em diversas partes do corpo. Desse efeito colateral surgiu a idéia de sua utilização no tratamento da calvície.
Em 1983, a Upjohn, laboratório fabricante, testou o medicamento sob forma de loção em 2300 voluntários com calvície parcial, demonstrando que o minoxidil causava em oito a dez por cento dos homens um crescimento de cabelos densos, em trinta por cento um volume moderado, em trinta por cento pelos “aveludado”, como chamam, “casca de pêssego”, e nos trinta por cento restantes nada crescia. Assim, pesquisas subseqüentes demonstraram que o minoxidil parece espessar o cabelo fino e ajudar a prevenir e a desacelerar a queda.
Produto comprovado pelo FDA oferece a possibilidade de reaver ou preservar para alguns homens com calvície androgenética, sendo mais eficiente em canditados com menos de quarenta anos que acaba de perceber a queda de cabelos. Sua utilização não altera as informações genéticas, devendo ser utilizado durante a vida.
O produto é um liquido claro não oleoso, devendo ser aplicado ao couro cabeludo duas vezes ao dia, todos os dias. Recomenda-se sua utilização pelos menos nove meses para se ter uma boa chance. Sua concentração disponível no mercado é de dois por cento e o efeito colateral, a possibilidade de aparecimento de uma irritação discreta no couro cabeludo.
A Finasterida
É uma droga com potencial de aplicação em uma variedade de desordens orgânicas. Seu emprego mais conhecido é no tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna, uma desordem comum resultante do aumento da próstata, que obstrui o canal uretral e diminui o fluxo urinário no homem, provocando uma série de sintomas indesejáveis.
A observação de seus efeitos sobre a calvície de pacientes que utilizavam o produto chamou a atenção do laboratório que, reduzindo a concentração da Finasterida, manteve os resultados sobre os cabelos e praticamente eliminou a incidência de efeitos colaterais indesejáveis.
O FDA aprovou o uso da Finasterida no tratamento da alopecia androgênica. Diversos artigos médicos e científicos têm enfatizado seu poderoso efeito na indução do crescimento capilar. O medicamento é comercializado no Brasil desde 1998.
Ação
A Finasterida inibe a ação da enzima 5-alfa-redutase e diminui o nível de DHT no couro cabeludo, o que impede a atrofia dos folículos capilares e ajuda na restauração dos folículos já atrofiados. O resultado é a produção visível de cabelos com aparência natural e a recuperação de áreas que estavam rarefeitas.
O tratamento deverá ser contínuo, caso contrário os cabelos voltarão a cair no mesmo ritmo de antes. O dermatologista deverá prescrever e acompanhar o tratamento, avaliando a necessidade de solicitar exames antes de iniciá-lo.
Eficácia
Em estudo realizado sobre a eficácia da Finasterida, homens de 18 a 41 anos de idade com calvície suave a moderada foram submetidos a testes. Dentre os voluntários, 66% dos homens que fizeram uso da droga durante 2 anos apresentaram aumento no crescimento de cabelo; 83% mantiveram ou incrementaram a contagem dos fios.
Os efeitos colaterais são raros e estão relacionados com a esfera sexual: dificuldade de ereção, diminuição da libido (desejo sexual) e diminuição do volume do esperma. Ocorreram em cerca de 1,7% dos homens que participaram do estudo tomando Finasterida e em 1,2% dos que tomaram placebo (remédio falso). Com a interrupção do tratamento, os efeitos colaterais desaparecem. Mulheres em idade fértil não devem usar a Finasterida devido ao risco de feminização de fetos masculinos.
Dosagem
Sua administração oral no tratamento da calvície requer doses menores do que as necessárias ao tratamento da próstata aumentada, que é de 5 mg/dia. A maioria dos dermatologistas têm recomendado 1 mg/dia de Finasterida para induzir crescimento capilar em homens. Os efeitos clínicos são observados 12 semanas a 6 meses após o inicio do tratamento. Essa substância é eliminada pela urina e fezes.
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FIM DOS CARECAS
Cientistas britânicos e americanos anunciaram o desenvolvimento de cabelo humano em laboratório, o que pode deixar homens e mulheres mais próximos da cura da calvície. Pesquisadores da Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, e do Centro Médico da Universidade de Columbia, dos Estados Unidos, desenvolveram o cabelo a partir de vários tipos de tecido capilar.
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DESCOBERTA DE PROTEÍNA RESPONSÁVEL PELA QUEDA DE CABELO
Descoberta de proteína responsável pela queda de cabelo pode levar a novos tratamentos da calvície ou alopecia androgenética.
Cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, encontraram uma nova pista biológica para a calvície que pode levar a um tratamento para interromper ou até mesmo inverter o afinamento dos cabelos.
Análise feita em homens calvos e roedores de laboratório identificou uma proteína responsável pela perda de cabelos segundo estudo publicado na revista especializada «Science Translational Medicine».
Além da testosterona e dos fatores genéticos terem importante papel no processo da calvície, a identificação de uma proteína-chave chamada prostaglandina D direciona a um novo entendimento da calvície. Estudos feitos em células dos folículos capilares localizados em áreas calvas do couro cabeludo verificaram que os níveis de da proteína prostaglandina D são elevados nas células destes folículos. O teste em ratos criados para ter níveis altos desta proteína deixou estes totalmente calvos. Também verificou-se que cabelos humanos transplantados pararam de crescer quando receberam prostaglandina. Segundo o coordenador do estudo, o dermatologista George Cotsarellis, a alta elevação desta proteína no couro cabeludo dos homens calvos inibe o crescimento capilar. A idéia agora é testar compostos que afetam esse receptor, descobrindo assim um possível bloqueador para o mesmo, possibilitando a reversão da calvície ou sua prevenção
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O FIM DOS CARECAS
O fim dos carecas
Os microimplantes capilares, técnica da
cirurgia plástica cuja procura só perde
para a lipoaspiração, são a melhor opção
hoje para quem luta contra a calvície
Carlos Oscar Uebel
Um levantamento feito por Uebel, referência mundial no assunto, revela que nos últimos cinco anos houve um crescimento de 20% de homens antes dos 30 anos com problemas de calvície. A incidência é maior nos países das Américas, da Europa e os nórdicos. ‘Nós, brasileiros, os americanos, os italianos, os alemães e os franceses encabeçaram esse ranking’, diz. ‘Aqui no Brasil notamos uma maior incidência nas grandes metrópoles e nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste’, completa o especialista.
Esse assunto será um dos destaques do XIII Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, que acontece de 23 a 25 de março, em São Paulo, com coordenação dos médicos brasileiros Carlos Oscar Uebel e Ewaldo Bolivar de Souza Pinto.
As causas. Os principais fatores responsáveis pela queda de cabelo são: herança genética, alterações hormonais, estresse emocional, seborreia, menopausa (no caso das mulheres) e, claro, a idade. ‘A medida que envelhecemos nosso cabelo vai afinando e rareando’, diz Uebel. Normalmente, uma pessoa pode perder cerca de 100 fios de cabelo por dia, fato provocado pela renovação dos fios: enquanto uns caem, outros nascem.
Mas quando esse ritmo de desenvolvimento capilar sofre alterações e a queda se torna acentuada, fique atento, pois pode ser um sinal indicando que algo não anda bem.
Tratamento com células-tronco.Tratamentos e novas técnicas desenvolvidas por especialistas para combater a calvície estão disponíveis na área médica e universitária.
Uma delas é o Micro transplante Capilar com Unidades Foliculares e mais recentemente a estimulação das células-tronco destas Unidades com Fatores de Crescimento Plaquetários, técnica desenvolvida por Carlos Oscar Uebel e já utilizada como referência mundial. A técnica do cirurgião plástico consiste em transplantar raízes capilares da região da nuca – onde é encontrada a melhor qualidade genética do cabelo – para a área calva por meio de micro incisões puntiforme. Esses bulbos capilares, ricos em células-tronco, levam toda a carga genética para a área que receberá o micro transplante, garantindo assim, a qualidade de crescimento e durabilidade.
Para aquelas pacientes com áreas doadoras menos densas ou com mais idade os micro implantes podem ser estimulados, depois de retirados, com fatores de crescimento plasmático obtidos do próprio paciente. Depois de ativados, são implantados um a um na região calva. A técnica possibilita a implantação de até seis mil fios de cabelos e feita com anestesia local e sedação. O procedimento dura cerca de 3 horas. A área tratada pode atingir um aumento de 52% de cabelo e o resultado estético é muito natural. ‘Os fios que foram transplantados crescerão como os fios já existentes dentro do prazo que varia de 12 a 16 semanas. Isso garante uma naturalidade muito grande e a certeza de um resultado satisfatório’, afirma Uebel. ‘O resultado final é atingido do 12º aos 14 º mês’, finaliza.
Fonte/ Informação
Rojas comunicação
rojas.assessoria@uol.com.br
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