Deus não morreu, ele se tornou dinheiro
“Deus não morreu. Ele tornou-se Dinheiro”.
Esta é a afirmação de Giorgio Agamben, um dos maiores filósofos vivos.
O capitalismo é uma religião, e como religiao é a mais feroz, implacável e irracional religião que jamais existiu. Não conhece nem a redenção nem a trégua. Tendo como liturgia o trabalho cujo objetivo é apenas o dinheiro celebrado numa culto ininterrupto e insáciável.
Esta nova ordem do poder mundial fundamentanda sobre um modelo de governabilidade definida como democrática que nada tem a ver com a concepção de democracia que este termo significava em Atenas.
A democracia surgiu na Grécia, com o significado de governo do povo (demo = povo,cracia=governo), e foi implantada em Atenas, por volta de 510 a.C., quando Clístenes liderou um rebelião vitoriosa contra o último tirano As reformas políticas adotadas por Clístenes visavam a resolver graves conflitos sociais decorrentes da estratificação social em Atenas, já que os aristocratas detinham o poder político e econômico sobre comerciantes, artesãos, camponeses e escravos.que governou a cidade-estado. O regime político democrático instituído por Clístenes tinha por princípio básico a noção de que “todos os cidadãos têm o mesmo direito perante as leis”.
Crise Econômica
Como palavras de ordem, Crise” e “economia” atualmente não são são conceitos, servem apenas para impor e para fazer com que se aceitem medidas e restrições que as pessoas não têm motivo algum para aceitar.
O que é a “Crise” hoje em dia? Significa simplesmente você deve obedecer! é evidente que, o que todos chamam de crise, um fenômeno que já dura decênios, não é nada mais que o modo normal como funciona o capitalismo do nosso tempo de uma forma totalmente irracional.
Os bancos assumiram o lugar das igrejas, governando o crédito até mesmo dos Estados que docilmente abdicaram sua sobernia. Geram a escassez, a incerta confiança, utilizam até de conceitos religiosos como “salvar”, uma salvação ao preço que inclui o sacrifício de vidas humanas e do planeta em prol do desenvolvimento e crescimento econômico.
Fonte: www.pragmatismopolitico.com.br/2013/06/deus-nao-morreu-ele-se-tornou-dinheiro.html
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Deus
Não estou falando de um criador. De um pai. De um ser supremo. De um espírito infinito criador e preservador do universo. De um ser superior sentado num trono. De algo infinitamente perfeito e inquestionável em suas leis. De uma divindade. De uma Trindade. De um personagem que, por qualidades extraordinárias, se impõe à adoração ou ao amor dos homens. De um objeto. De um culto. De uma tradição. De fanatismo. De verdades absolutas.
De um desejo ardente que se antepõe a todos os outros desejos ou afetos. De um compêndio teológico. De uma programação, um condicionamento, um aprendizado. De uma imposição. De uma crença. De uma fé. De uma obrigação moral. De uma punição. De uma recompensa. Do medo e uma explicação que acalma. De uma superstição. De monoteísmo ou politeísmos. De onipotência, onipresença, benevolência, bondade perfeita, zelo, sobrenaturalidade, transcendentalidade, eternidade e existência necessária.
De um ser incorpóreo, um ser intangível. De uma personalidade divina e justa.
Tais atributos foram todos anteriormente defendidos e suportados em diferentes graus pelos filósofos teológicos judeus e religiosos cristãos e muçulmanos. Tão iguais em suas crenças em maior ou menor grau de ilusão. Tão iguais em sua bondade e violência. Tão inclusivos e excludentes.
O que estou falando, permitam-me ilustrar através das palavras de Osho:
“Você está caminhando só; Deus está adormecido. De repente você vê alguém e sorri: Deus está desperto, o outro entrou. Seu sorriso não está isolado, é uma ponte. Você lançou uma ponte em direção ao outro. O outro também sorriu. Houve uma resposta. Entre vocês surgem um espaço que eu chamo Deus – uma pequena palpitação. Quando alguém vai até uma árvore e se senta ao lado dela, completamente alheio à existência da árvore, Deus está adormecido. Mas, de repente você olha para a árvore e surge uma onda de sentimento em relação a ela, e Deus desperta. Onde quer que haja amor, Deus está; onde quer que haja uma resposta, Deus está. Deus é o espaço. Ele existe onde existe união. Por isso eu digo que o amor é a mais pura possibilidade de Deus, porque ele é a mais sutil união de energias.
Amor é Deus. Esqueça-te de Deus, o amor fará tudo. “Mas nunca se esqueça do amor, porque Deus sozinho não adiantará.”
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