SOMOS TODOS BANANAS
A maioria da humanidade está mais para banana do que para macaco.
Na onda do “Somos Todos Macacos” houve as crísticas a Neymar e sua agência de publicidade a Loducca que se aproveitou gesto de Daniel Alves para se promover.
Luciano Huck, postou ao lado de sua mulher Angélica uma foto com uma banana após o caso de Daniel Alves, e comeu a fruta começando um dia após o ocorrido no jogo do Barcelona pelo Campeonato Espanhol, a vender uma camiseta com a inscrição ‘Somos Todos Macacos’ em sua loja virtual.
A polêmica é positiva mostrando que o racismo e o preconceito ainda é uma memória arraigada na humanidade e condição básica para a exploração financeira.
E mesmo em situações como esta vivida atualmente no esporte, sempre tem alguém tirando proveito para lucrar audiência e algum dinheirinho.
Racismo como convicção sobre a superioridade de determinadas raças, com base em diferentes motivações, em especial as características físicas e outros traços do comportamento humano, tem sido uma das condições, senão a única que alimenta, justifica a condição da escravidão no mundo.
Nesta condição, creio que os macacos são minoria.
A maioria da população mundial está mais para bananas.
Historicamente, o racismo é a forma de justificar o domínio de determinados povos e governos sobre outros, como se verifica no período de escravidão, colonialismo, e nos genocídios (crimes contra a humanidade) ocorridos ao longo da história e ainda ocorrem hoje no mundo.
É um fenômeno que se agudizou na época moderna, especialmente com a política colonialista das potências europeias, e continua a ser continua a ser um grave problema em numerosos países, mesmo onde teoricamente não existe, como no caso dos EUA, Brasil, as supostas crises econômica e a pressão demográfica costumam ser motivo de problemas raciais mais ou menos graves.
O preconceito racial está relacionado com conceitos como homofobia, xenofobia, bullying racista, entre outros muito debatidos na atualidade.
Embora não haja nenhuma comprovação de uma determinada raça ser superior ou inferior a outra, pessoas em todo o mundo foram atingidas por grupos que se consideravam superiores.
São estes grupos que dominam o mercado e vivem desfrutando da riqueza do planeta.
Dados espantosos sobre a distribuição da riqueza num planeta extremamente injusto, apenas trinta e dois milhões de pessoas podem ser consideradas, de fato, ricas, sendo que 161 delas controlam cerca de 140 corporações que, por sua vez, dominam praticamente todo o sistema econômico e político do mundo. Esse é o sistema que defendemos com unhas e dentes?
Todos somos bananas aceitando passivamente sermos subjugados pelos governos e grandes corporações financeiras que promovem a desigualdade mundial.
O macaco é que está certo, e são muito, muito poucos no mundo humano desfrutando a maior quantidade possível de bananas.
7 atitudes para não ser um banana
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