Deus
Não estou falando de um criador. De um pai. De um ser supremo. De um espírito infinito criador e preservador do universo. De um ser superior sentado num trono. De algo infinitamente perfeito e inquestionável em suas leis. De uma divindade. De uma Trindade. De um personagem que, por qualidades extraordinárias, se impõe à adoração ou ao amor dos homens. De um objeto. De um culto. De uma tradição. De fanatismo. De verdades absolutas.
De um desejo ardente que se antepõe a todos os outros desejos ou afetos. De um compêndio teológico. De uma programação, um condicionamento, um aprendizado. De uma imposição. De uma crença. De uma fé. De uma obrigação moral. De uma punição. De uma recompensa. Do medo e uma explicação que acalma. De uma superstição. De monoteísmo ou politeísmos. De onipotência, onipresença, benevolência, bondade perfeita, zelo, sobrenaturalidade, transcendentalidade, eternidade e existência necessária.
De um ser incorpóreo, um ser intangível. De uma personalidade divina e justa.
Tais atributos foram todos anteriormente defendidos e suportados em diferentes graus pelos filósofos teológicos judeus e religiosos cristãos e muçulmanos. Tão iguais em suas crenças em maior ou menor grau de ilusão. Tão iguais em sua bondade e violência. Tão inclusivos e excludentes.
O que estou falando, permitam-me ilustrar através das palavras de Osho:
“Você está caminhando só; Deus está adormecido. De repente você vê alguém e sorri: Deus está desperto, o outro entrou. Seu sorriso não está isolado, é uma ponte. Você lançou uma ponte em direção ao outro. O outro também sorriu. Houve uma resposta. Entre vocês surgem um espaço que eu chamo Deus – uma pequena palpitação. Quando alguém vai até uma árvore e se senta ao lado dela, completamente alheio à existência da árvore, Deus está adormecido. Mas, de repente você olha para a árvore e surge uma onda de sentimento em relação a ela, e Deus desperta. Onde quer que haja amor, Deus está; onde quer que haja uma resposta, Deus está. Deus é o espaço. Ele existe onde existe união. Por isso eu digo que o amor é a mais pura possibilidade de Deus, porque ele é a mais sutil união de energias.
Amor é Deus. Esqueça-te de Deus, o amor fará tudo. “Mas nunca se esqueça do amor, porque Deus sozinho não adiantará.”
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DESAFETOS E REPUTAÇÕES
O livro do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr., Assassinato de Reputações – Um crime de estado, não adiciona nada de novo na longa história das truculências e safadezas da petralhada na política brasileira. É um novo viés do caráter sistêmico da estratégia petista rumo a consolidação da sua hegemonia partidária. Em sua ética totalitarista, não diferente de outros partidos, o PT segue a cartilha onde os fins justificam os meios na manutenção do seu poder. Plantar confusões, dossiês falsos em tempos de política é uma forma turbinada de promover a confusão. Onde há confusão não há clareza e o fácil domínio do curral.
Esta tem sido a temática das campanhas na política brasileira, entre os partidos. Enquanto transformam o país inteiro num puteiro, o povo sofre sem mecanismos concretos de governos.
O fundamentalismo petista é perigoso. Utilizando do seu aprendizado contra a ditadura estão a promovê-la. Ao se apropriarem da cultura do povo brasileiro, da nossa história e da memória coletiva vão semeando falsas ilusões e promovendo mensalões psicológicos. Quer dominar um povo promova pão, circo, distorções na repetição constante de meias verdades.
A presidente usa de psicologia barata ao afirmar que quem faz críticas à condução do país não acredita no Brasil. Uma coisa é o Brasil, outra é a condução do Brasil pelo governo Rousseff. Quando Dilma não era governo fez muita crítica e faz aos governos anteriores. Por isso não acreditava no Brasil? Acreditamos no Brasil e na capacidade dos brasileiros que fazem oposição a qualquer tipo de governo e partidos que querem se apropriar da nossa cultura, trabalho e riquezas.
A alternância de governos ainda é o melhor remédio para este comportamento usual por todos os partidos e governos que assumem o poder.
“Quando um partido político que está no Governo se transforma numa seita fundamentalista com dificuldades em aceitar o contraditório, a democracia nos assegura o melhor remédio para evitar o pior: a alternância do poder. É esse cenário que vislumbro para as eleições presidenciais deste ano”, afirmou Jarbas.
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