CONTINUIDADE MODIFICADA
Nascemos numa determinada estrutura social com suas regras, crenças, leis, políticas e tradições.
As religiões organizadas se empenham em educar-nos numa certa forma de crença condicionada. Os governos insistem em condicionar seus currais eleitorais de forma a manterem seu poderio sobre o gado. Todas as mudanças que operam ficam dentro dos limites modificados desta crença. No teatro cotidiano a humanidade continua a encenar as trágicas comédias com enredos modificados inseridos na mesma estrutura do teatro humano.
A grande maioria não encara o conceito de liberdade como algo necessário à vida.
Se colocam a disposição das crenças, dos governos ou qualquer tipo de liderança que se apresenta sem questioná-las. Afinal em suas memórias, negar a autoridade na forma como ela se apresenta é considerado perigoso.
Na ilusão de uma segurança, na covardia, na preguiça e na irresponsabilidade por nossa vida, delegamos o direito e o dever de comando das nossas vidas.
Este é o mecanismo psicológico individual e social na criação de super-heróis, salvadores e todo tipo de relação afetiva na busca de segurança.
É a educação paternalista da família tradicional que prepara o indivíduo para a segregação, a autocompaixão e o sofrimento em prol de bandeiras.
A incapacidade ou a falta de uma educação de desmame determina adultos infantilizados e prontos para a obediência, dependentes e incapazes de criar alternativas à vida.
Os movimentos individuais ou coletivos só agem de forma reativa diante das autoridades quando percebem que estes não proporcionam tal segurança.
O homem que se coloca debaixo de tais autoridades é tão fútil quanto elas. Toda as nossas tradições milenares produziram poucos homens capazes de viver de forma a não outorgar a qualquer tipo de autoridade o direito sobre si mesmos.
Estas tradições não produziram animais humanos independentes.
Na superficialidade da sua atuação produzem a dominação, o medo, a dependência, as guerras e consequentemente a desorganização.
Seus planos e propostas mascaram sua políticas de dependência.
A mente burguesa e superficial implantadas pelos séculos de condicionamento das autoridades vive com medo.
A não compreensão deste fato gera a continuidade deste medo.
E as transformações reativas vem e vão conforme as marés.
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GOVERNO E AS PROPAGANDAS
Se um governo anda bem, para que necessita gastar nosso dinheiro público em propagandas de massa?
Em seu livro Mein Kampf, Adolf Hitler (1926) nos dá a resposta. O uso da propaganda política
tem o objetivo de disseminar o seu ideal. No casado de Hitler o Socialismo que compreendia o racismo, o anti-semitismo e o anti bolchevismo.
“A propaganda política busca imbuir o povo, como um todo, com uma doutrina… A propaganda para o público em geral funciona a partir do ponto de vista de uma ideia, e o prepara para quando da vitória daquela opinião”. Adolf Hitler
E com a chegada do nazismo ao poder em 1933, Hitler estabeleceu o Ministério do Reich para Esclarecimento Popular e Propaganda, com objetivo de garantir que a mensagem nazista fosse transmitida com sucesso através da arte, da música, do teatro, de filmes, livros, estações de rádio, materiais escolares e imprensa. Os alemães eram constantemente relembrados de suas lutas contra inimigos estrangeiros, e de uma pretensa subversão judaica, criando uma atmosfera tolerante para com os atos de violência contra os judeus. A propaganda também incentivou a passividade e a aceitação das medidas iminentes contra os judeus, uma vez que o governo nazista interferia e “restabelecia a ordem”. Preparando o povo para a guerra com a insistência na perseguição de inimigos reais ou imaginários a propaganda serviu como uma lavagem cerebral. Geralmente as propagandas emitidas pelos governos mostram uma imagem apocalíptica caso o referido governo não venha a ter o poder.
O cinema, em particular, tem um papel importante na disseminação das idéias e dos mitos dos governos. Os jornais com suas notícias frequentes e caricaturas também auxiliam na disseminação das ideologias.
Uma mentira dita cem vezes se torna-se verdade.
As propagandas possuem nos tempos atuais um peso essencial através dos meios de comunicação.
Independente da veracidade da notícia, a repetição de uma mensagem faz com que esta penetre na consciência de todos, se tornando uma verdade socialmente aceita.
Este tem sido o padrão de muitos governos, a manipulação ideológica através dos meios de comunicação por parte de grupos que detêm o poder de Estado. Em regimes totalitários este é o modelo clássico na utilização da propaganda.
Assim foi no regime ditatorial de Getúlio Vargas (1942), com seu Departamento de Imprensa (DIP) que criava uma imagem positiva de Vargas na ditadura em questão.
O que mudou atualmente? O governo gasta bilhões em propagandas enganosas para manter seu status e poder sobre a maioria de uma população desinformada. Se investe mais em propaganda que em segurança, saúde e educação. Quando um governo é boma atendendo as necessidades da população não necessita um gasto tão absurdo nas mídias.
A tabela abaixo mostra os valores que o governo federal gastou com propaganda no ano 2012 e também o acumulado de gastos entre 2000 a 2012, considerando-se apenas as principais redes de TV. Em 2012, a Globo levou o principal naco, faturando R$ 495,3 milhões, 43,95% do total. Nos 13 anos encerrados em 2012, a Globo abiscoitou 50,3% do bolo, com R$ 5,9 bilhões.
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ESCRAVIDÃO FINANCEIRA
Todos os governos, sem exceção, democráticos, socialistas e afins contribuem para o aumento da escravidão mundial. Não existem mais as velhas ideologias, o que existe é o discurso do mercado. Somos mercados as serem explorados.
A escravidão no mundo é um imperativo que todos devemos combater. A escravidão moderna atual é financeira, onde 18 milhões morrem de fome por ano e, a cada 5 segundos, uma criança morre de fome.
As características da crise é:
. a destruição de empregos;
. elevação do preço dos alimentos e do custo de vida;
. o empobrecimento das massas.
. o aumento das intervenções militares e guerra com objetivo de saquear nações e controlar suas riquezas
. o enriquecimento da grande burguesia mundial, em particular da alemã e da norte-americana.
E os governos aumentam a repressão sobre as massas, criminalizam os protestos e os movimentos sociais e montaram uma rede de espionagem mundial na telefonia e na internet, violando os mais elementares direitos das liberdades.
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