Os cortes que Fazem História
Não importa época, o cabelo masculino sempre acompanhou a trajetória de grandes personalidades que servem de inspiração até nos dias atuais.
Conheça alguns dos cortes de cabelo masculino da história!
Historicamente o corte de cabelo masculino é símbolo de poder, masculinidade e posição social. Do padrão de beleza grego às figuras históricas da Roma antiga percebemos como o visual era cultivado pelos homens.
Estilos que marcaram época ainda são usados até hoje de forma repaginada na inspiração no que já marcou a moda nos tempos idos.
Alexandre o Grande (350 A.C.)
Ondas soltas e fios mais bagunçado, marca registrada do imperador Alexandre O Grande.
Dentre as suas várias conquistas, Alexandre desfrutava o que de melhor havia em sua época em termos de cuidados e beleza. No passado onde os produtos de beleza eram difíceis de se encontrar, o imperador Alexandre o Grande desfrutava de perfumes e óleos para conservar a beleza sendo considerado o homem mais cheiroso de sua época. Há quem diga que o imperador macedônico usava água com açafrão para lavar os cabelos conservando assim os tons alaranjados, refutado o discurso que os cuidados estéticos masculinos é coisa da atualidade reservado apenas para os rótulos de “metrossexual”.
O estilo do imperador ainda é um dos mais procurados, sendo uma inspiração para os homens atuais.
Júlio césar (100 A.C)
Júlio César, o imperador de Roma cultivava os cabelos ao estilo clássico com as laterais e topo do mesmo tamanho e a franja curta. A famosa franja Cesar é ideal para quem tem o cabelo mais ralo na parte frontal.
Conhecido na Europa como corte francês, por aqui é tratado como um corte clássico.
Abaixo alguns dos estilos inspirados no estilo “Julius”.
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HISTÓRIA DA BELEZA MASCULINA
O atual discurso que os homens estão se preocupando mais com a beleza, a estética capilar não é totalmente verdadeiro.
A preocupação com a saúde, a estética dos cabelos masculinos remontam a antiguidade.
Um traço característico do antigo Egito, o cuidado com os cabelos já possuía um arsenal tecnológico de tratamentos, tesouras, loções e pentes que eram guardados em caixas luxuosamente decoradas. As cabeças raspadas e lisas, os corpos sem pelos a partir de 3.000 a.C. demostravam sinais de nobreza no Egito.
Inventores das cabeleiras postiças, a moda egípcia exigia que homens e mulheres usassem perucas de cabelo humano ou de lã de carneiro.
As barbas postiças eram populares entre os homens. A tintura azul-escuro era usada para conseguir a cor preta (predileta) das perucas e barbas e a hena, um pó feito das folhas da alfena egípcia, dava um tom vermelho-alaranjado aos cabelos e unhas.
Os estilos mais populares de cabelo eram os cortes retos, cujo comprimento variava desde a altura do queixo até abaixo dos ombros, sendo usados geralmente com franja.
Os salões de barbeiro surgiram na Grécia Antiga. Conversas sobre política, esportes e eventos sociais eram mantidas por filósofos, escritores, poetas e políticos, enquanto estes eram barbeados, faziam ondas nos cabelos, manicure, pedicure e recebiam massagens.
Os cabelos eram principalmente espessos, escuros, usados longos e ondulados. A cosmética a base de óleos, pomadas, graxas e loções serviam para dar brilho e perfume.
Os cabelos loiros eram raros e admirados pelos gregos. Ambos os sexos descoloriam seus cabelos com infusões de flores amarelas. As barbas, verdadeiras ou falsas, continuaram populares até o reinado de Alexandre o Grande.
Na Roma Antiga, as barbearias continuaram sendo instituições sociais, tendo um grande número de barbeiros que prestavam seus serviços nos mercados e casas de banho públicas. Os cidadãos prósperos ofereciam aos seus convidados os serviços dos seus barbeiros particulares
Os cabelos e a barba eram ondulados com ferro quente. Muitas poções eram usadas para prevenir a queda dos cabelos e o seu embranquecimento.
O estilo de cabelo mais popular entre os homens era curto, escovado para a frente e com ondas.
No século XX a moda dos cabelos aliou-se à tecnologia. A pesquisa científica sobre cabelos começou quando a higiene pessoal se tornou um meio de prevenir o acúmulo de piolhos e sujeira, que ficavam escondidos sob as perucas, pós, perfumes e poções que vinham sendo usados pelo homem.
Só no início do século apareceram os salões de beleza para mulheres. Nos mesmos padrões das antigas barbearias gregas serviam como um ponto de encontro e apenas para cuidar dos cabelos.
Com o advento da eletricidade, em 1906, Charles Nestle (Londres), inventou a máquina de fazer ondas permanentes nos cabelos.Mesmo levando aproximadamente 10 horas para concluir o processo de ondulação permanente dos cabelos, poupou as mulheres de incontáveis horas usando o ferro quente para fazer ondas.
No ano seguinte, um estudante de química francês, Eugene Schuller, fundou a empresa L’Oreal, criando uma tintura para cobrir os cabelos grisalhos com cores naturais e usando um processo permanente.
A moda masculina de cabelos não mudou radicalmente na primeira metade do século XX, prevalecendo o “look clean” que tinha a influência militar das duas guerras mundiais.
Elvis Presley ajudou a mudar isso com as suas costeletas compridas e o topete brilhante. Mas, foram os Beatles que, pela primeira vez em muitas décadas, tornaram novamente populares os cabelos mais compridos para homens.
A partir da década de 70, houve ampla aceitação de estilos variados tanto para homens quanto para mulheres, desde os cabelos soltos e naturais até o estilo “punk”.
Seja por superstição, por costume, ou por vaidade, o ser humano sempre dispensou, e dispensa grande atenção ao cabelo. Hoje podemos contar com um imenso arsenal para essa tarefa.
Compridos ou curtos, lisos, crespos ou ondulados, qualquer que seja a cor ou o seu estilo de cabelos, o importante é manter a saúde deles.
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