Barbudo Sim, Poilu Não.
A nova cultura da barba e do barbear seguro.
Por: Miquéias Rodrigues Barbeiro Teólogo e Psicólogo
Como no slogan: A primeira faz tchan. A segunda faz tchun e… tchan-tchan-tchan-tchaaan, King Camp Gillette revolucionou o barbear com o seu conceito safety razor. Com o barbear seguro normatizou a ausência da barba como modelo masculino no barbear caseiro.
O tchan de Camp foi inventar o aparelho de barbear com lâmina descartável. O tchun o fornecimento de 3.5 milhões de aparelhos e 36 milhões de lâminas aos soldados americanos na Primeira Guerra Mundial. O tchan-tchan-tchan-tchaaan ao enraizar o hábito diário do barbear caseiro como parte da cultura masculina.
Mas o fenótipo da barba e o estereótipo do barbear retornam com uma nova visão de safety razor. A cultura, a estética e a saúde masculina são inseparáveis.
A barba surfa na onda da moda e da vaidade masculina atualmente muito estimulada. Como no fenômeno dos sideburns, a barba volta a ser ostentada na face de boa parte dos homens em todos os lugares públicos.
O lifestyle é a figura do lumbersexual que valoriza o primitivismo, mas não como um poilu que não pode dar-se ao luxo de cuidar da saúde da barba.
Como no fenômeno das barbas há o das barbearias adaptadas ao novo conceito no cuidado da estética masculina. Adequadas a esta proposta as barbearias também surfam na onda como uma alternativa ao ritual de barbear-se e da manutenção de uma barba retirada ou aparada de forma profissional. A atual cultura da barba nos holofotes da moda é uma barba bem cuidada por profissionais em um espaço especialmente voltado para eles.
Não seja um poilu ao ostentar sua barba. Cuide da saúde de sua barba e da sua saúde de forma profissional.
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