GOVERNO E AS PROPAGANDAS
Se um governo anda bem, para que necessita gastar nosso dinheiro público em propagandas de massa?
Em seu livro Mein Kampf, Adolf Hitler (1926) nos dá a resposta. O uso da propaganda política
tem o objetivo de disseminar o seu ideal. No casado de Hitler o Socialismo que compreendia o racismo, o anti-semitismo e o anti bolchevismo.
“A propaganda política busca imbuir o povo, como um todo, com uma doutrina… A propaganda para o público em geral funciona a partir do ponto de vista de uma ideia, e o prepara para quando da vitória daquela opinião”. Adolf Hitler
E com a chegada do nazismo ao poder em 1933, Hitler estabeleceu o Ministério do Reich para Esclarecimento Popular e Propaganda, com objetivo de garantir que a mensagem nazista fosse transmitida com sucesso através da arte, da música, do teatro, de filmes, livros, estações de rádio, materiais escolares e imprensa. Os alemães eram constantemente relembrados de suas lutas contra inimigos estrangeiros, e de uma pretensa subversão judaica, criando uma atmosfera tolerante para com os atos de violência contra os judeus. A propaganda também incentivou a passividade e a aceitação das medidas iminentes contra os judeus, uma vez que o governo nazista interferia e “restabelecia a ordem”. Preparando o povo para a guerra com a insistência na perseguição de inimigos reais ou imaginários a propaganda serviu como uma lavagem cerebral. Geralmente as propagandas emitidas pelos governos mostram uma imagem apocalíptica caso o referido governo não venha a ter o poder.
O cinema, em particular, tem um papel importante na disseminação das idéias e dos mitos dos governos. Os jornais com suas notícias frequentes e caricaturas também auxiliam na disseminação das ideologias.
Uma mentira dita cem vezes se torna-se verdade.
As propagandas possuem nos tempos atuais um peso essencial através dos meios de comunicação.
Independente da veracidade da notícia, a repetição de uma mensagem faz com que esta penetre na consciência de todos, se tornando uma verdade socialmente aceita.
Este tem sido o padrão de muitos governos, a manipulação ideológica através dos meios de comunicação por parte de grupos que detêm o poder de Estado. Em regimes totalitários este é o modelo clássico na utilização da propaganda.
Assim foi no regime ditatorial de Getúlio Vargas (1942), com seu Departamento de Imprensa (DIP) que criava uma imagem positiva de Vargas na ditadura em questão.
O que mudou atualmente? O governo gasta bilhões em propagandas enganosas para manter seu status e poder sobre a maioria de uma população desinformada. Se investe mais em propaganda que em segurança, saúde e educação. Quando um governo é boma atendendo as necessidades da população não necessita um gasto tão absurdo nas mídias.
A tabela abaixo mostra os valores que o governo federal gastou com propaganda no ano 2012 e também o acumulado de gastos entre 2000 a 2012, considerando-se apenas as principais redes de TV. Em 2012, a Globo levou o principal naco, faturando R$ 495,3 milhões, 43,95% do total. Nos 13 anos encerrados em 2012, a Globo abiscoitou 50,3% do bolo, com R$ 5,9 bilhões.
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PROPAGANDA, BUGIGANGAS E QUINQUILHARIAS
Ver é agir. Quando não vemos claramente toda a ação se torna confusa. Consequentemente buscamos em outras pessoas a visão clara. Delegamos ao outro o direito a determinar a nossa visão.
A propaganda hoje, em todos os seus níveis de persuasão se torna terribilíssima, pois visa imprimir nas pessoas uma a visão de uma determinada maneira.
Sua atuação não é uma intensão de se compreender a totalidade da vida, mas uma pequena fragmentação, um mero fragmento que coloca o persuadido em situação de dominação.
Quando vemos as coisas de forma fragmentária nos colocamos na posição de superioridade em relação a totalidade da existência.
Esta em sido a propaganda ao longo dos séculos por governos e religiosos no mundo. A grande massa de manobra como cordeiros atrás de lideres que os levam para a guerra e para o buraco.
Observe você mesmo, sua história, o contexto que está inserido, sua cultura e veja que não somos diferentes em nada de toda uma humanidade manipulada como rebanho.
Hoje a dominação de um povo se pela cultura transformada em objeto mercadológico, objeto de grande monopólio. Uma forma de falsa individualização.
Um dos grandes monopolios em ascensão no mundo é o chinês. A escravidão amarela. A escravidão do trabalho terceirizado que recebem praticamente zero de benefícios, produzindo em larga escala objetos de desejo de culturas ocidentais. Uma grande estratégia comercial e de poder que tira proveito dos marqueteiros ocidentais que ganham rios de dinheiro comprando por centavos e vendendo por centenas de dolares.
Enquanto os ocidentais terceirizam e enriquecem a curto prazo, a China assimila a cultura e as táticas, criando unidades produtivas de alta desempenho, para dominar no longo prazo. Esta é a grande armadilha chinesa.
As grandes potências mercadológicas ficam com as marcas,o designe suas grifes. Os chineses com a produção.
Se num futuro os chineses aumentarem os preços, produzindo um “choque da manufatura”, como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta, o que acontecerá? Com o monopólio da produção escrava quem ditará as novas leis de mercado?
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O QUE É A BELEZA
No mundo há mais decoração que beleza.
A mente humana se tornou coletivizada e o “eu” é uma entidade fictícia que sobrevive numa falsa experiência de individualidade.
Sofremos da massificação, da propaganda, da religião organizada, das políticas de rede, da necessidade de ajustamento como método de nos sentirmos seguros.
A liberdade consiste na negação, na dúvida. Uma mente não sujeita aos dogmas, às crenças. Uma mente que não se refugia somente dentro dos limites da experiência. Uma mente que rompeu todas as barreiras da tradição, da autoridade, da ambição, que já não esta presa na rede da inveja. Que não necessita de guias ou mediadores. O medo nos conduz a necessidade de sermos ensinados, dirigidos e quando isto ocorre, infelizmente é inevitável a corrupção e a deterioração humana.
Podemos observar tudo isto acontecendo atualmente em grande escala na sociedade. Não estou falando da mente técnica, pois hoje há muito de tecnicismo no mundo. O que necessitamos é de uma mente criadora, livre inclusive da sociedade nos moldes como ela se apresenta atualmente. Para isto temos que colocá-la em dúvida, por mais sagrada ou poderosa que seja esta coisa. A verdadeira beleza exige a total demolição da nossas própria idéias e tradições. Estes são indivíduos belos necessários no mundo moderno onde a propaganda e o embuste estão assumindo o controle de tudo.
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