“FAÇA AMOR, NÃO FAÇA A BARBA”
Ter barba hoje é Cult.
Aquela imagem do barbado ligada ao desleixo ficou no passado, assim como sua associação a um cara mais velho e careta. A garotada cada vez mais está aderindo ao visual como um conceito de modernidade. E a barbamania reina no visual com toda sua diversidade de estilos e shapes. Tem a lenhador, mais estreita dos lados; tem a urso, mais expansiva; a preguiçosa, chamada de barba mal feita; a latina, mais desenhada, navalhada. O importante é tirar proveito . A barba pode disfarçar o papo ou ainda um queixo pequeno, se deixá-la com mais volume nesta parte do rosto. Já quem tem queixo grande, deve mantê-la mais uniforme.
Mais do que uma simples opção estética, a barba se transformou em um lema, com milhares de fãs entoando a expressão “faça amor, não faça barba”, que virou até virou bordão na internet. A barba saiu dos rostos e foi parar na comunidades do Facebook com fotos de musos, de crianças com barbinha fake e meninas brincando com o cabelo como se fosse barba, incluindo ilustrações, poesias e declarações de amor. O Barbeiro ajudou nesta onda ao lançar a versão do manifesto do cavalheiro barbudo, Adaptação: The Bearded Gentleman: The Style Guide to Shaving Face, Allan Peterkin & Nick Burns – : The Bearded Gentleman . Só não vale postar cara lisa. A cara limpa como padrão terminou. Recentemente o registro de um rapaz raspando o rosto iniciou uma corrente bem-humorada de fúria, com 943 comentários — alguns chamando-o de assassino. Boa parte escrita por meninas.
O Sexo Feminino e a Barba
Atualmente os homens cuidam de suas barbas da mesma forma que as mulheres sempre cuidaram de seus cabelos.
O sexo feminino tem desempenhando papel chave nesta onda peluginosa no rosto dos homens. Existem duas comunidades criadas por mulheres. A maior com quase 190 mil curtições em pouco mais de um ano tem a camareira de teatro Juliana Gaião como mentora. “Sempre tentei convencer amigos e namorados a não raspar — conta Juliana. Fico realizada por colaborar com o crescente número de barbudos.
Apesar de algumas campanhas publicitárias mexerem com o status dos peludos associando-os aos homens da caverna, os pelos sobrevivem e a marcas terão que se adequar para atender este público. O importante é a “liberdade de expressão”, o que inclui o direito dos homens adotarem o visual que acharem melhor.
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