Movember: A Sáude do Homem Através dos Bigodes
Movember é oficialmente uma data em que, através do cultivo do bigode visa aumentar aconscientização sobre as questões de saúde dos homens, ou seja, câncer de próstata e testicular.
Ao incentivar os homens a cultivar bigodes – ou “Mo” – ao longo de novembro, os criadores da campanha o objetivo de mudar “a cara da saúde dos homens” e espalhar a consciência.
Nos 30 dias de novembro, segundo o site oficial da campanha, “Através de suas ações e palavras quer sensibilizar mediante discussões públicas e privadas em torno da questão frequentemente ignorada “a saúde dos homens.”
Homens são convidados a começar o mês bem barbeado. Do dia 01 de Novembro até o final do mês (30) deixar crescer o seu bigode no total de 30 dias, recebendo amigos, familiares e colegas para doar a seus esforços. As mulheres também são encorajados a participar da campanha, iniciando equipes e arrecadar dinheiro.
Parceiros da campanha deste ano, com a Fundação do Câncer de Próstata e da Fundação LIVESTRONG para financiar diretamente pesquisa sobre essas doenças e tratamentos para financiar outros programas de apoio para os homens.
A cada ano, cerca de 242 mil homens americanos são diagnosticados com câncer de próstata, além de mais de 28 mil mortes. O câncer de testículo – o que é mais comum em homens jovens ou de meia-idade – causas mais de 8.500 novos casos por ano, e mais de 350 mortes.
Movember foi iniciado em 2003, em Melbourne, na Austrália por dois caras que queriam “trazer de volta” o bigode à moda. No ano seguinte, juntou-se com o Prostate Cancer Foundation da Austrália e tornou-se uma causa de caridade. Em 2007, Movember tinha feito o seu caminho para os Estados Unidos.
No ano passado, Movember levantou mais de US $ 15 milhões para causas de saúde dos homens nos Estados Unidos e este ano os organizadores dizem que 21 países vão participar em campanhas.
Para mais informações sobre as campanhas em os EUA, visite o site da Movember.
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ODOR DE MACHO
Em entrevista à revista “People”, Eli Roth, um colega de elenco de Brad Pitt no filme “Bastardos Inglórios”, revelou que o astro gostava de se manter limpo usando lenços umedecidos especiais para bebês. De acordo com Roth, essa era a forma que o ator encontrou para ficar “limpo e refrescante” durante o dia.
“Em uma pausa nas gravações, Brad me disse: ‘Você é maduro, certo? Então, eu não tive tempo de tomar banho. Lenço umedecido é o segredo, cara. Eu tive seis filhos. Fazíamos limpezas rápidas neles com isso. Olha, eu fiz xixi o dia inteiro e não tive tempo de me banhar’”, contou.
Segundo Roth, no início, a mania de Brad teria causado estranhamento. Mas depois todos se acostumaram com os hábitos diferentes do ator.
Recentemente o ator de “Guerra Mundial Z” decidiu abandonar os métodos tradicionais de tomar banho.
Após ler sobre as toxinas nos sabonetes, principalmente nos antibactericidas, Brad Pitt decidiu usar um método nada tradicional para sua higiene pessoal. Esta se lavando com uma combinação de limão, água e vinagre de cidra de maçã.
Esta é uma fórmula que ele pensa ser melhor para o ambiente.
Abandonou também o uso dos antitranspirantes que acredita não ser apenas ruim para o planeta, mas também acelera o processo de envelhecimento nos humanos.
A profunda consciência ambiental de Brad Pitt e seu interesse por informações de como os produtos são fabricados foi o motivo que o levou a abandonar artigos industriais de higiene mas básico como shampoos e cremes para pele, além dos sabonetes, apesar de ser a nova cara da fragrância do No. 5 de Chanel.
Nosso ecossistema pode até agradecer, mas o novo comportamento não foi recebido com muito entusiasmo entre os membros de sua família.
Segundo um informante, Angelina Jolie não parou de reclamar para seus amigos mais próximos que seu futuro marido, já que o casal ainda não teve o casamento concretizado, cheira “a um cão pastor “. Aos mesmo tempo os seis filhos do casal começaram a se referir a Brad Pitt como “Papai fedorento”, claro que tudo faz parte do entretenimento dos pequenos enquanto dividem as tardes com jogos acompanhados do pai.
Mas Angelina foi ainda mais enfática e disse que o marido pode fazer o que quiser enquanto ela não está em casa ou estão separados por quilômetros de distância, mas não pretende compartilhar o mesmo quarto com ele, a menos que utilize o chuveiro como uma pessoa normal. Por enquanto, é improvável que as novas diretrizes de higiene de Brad Pitt venham a prejudicar seu estável relacionamento com Angelina, já que o ator está filmando em Londres enquanto Angelina tem rodado cenas na Austrália.
Contudo, o novo odor de macho de Pitt não parece ter alterado a relação do casal.
Em seu aniversário de 50 anos, Jolie teria gasto US$ 20 milhões em uma ilha em formato de coração para o aniversário de 50 anos de Brad Pitt.
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O BIGODE FILOSÓFICO: VITIMOLOGIA E A MORAL DO ESCRAVO
Na teoria social de Nietzsche, existem duas morais, a moral de escravo e a moral do senhor.
A moral do escravo é a moral do ressentimento, da reatividade que inverte todas as éticas de valoração.
É uma atitude psicossocial de convergência, em que o sistema vigente, seja ele político, social, econômico ou religioso, domestica a pessoa humana, conformando-a a suas normas.
É uma forma de resguardo estrutural no controle das consciências, restabelecendo sempre e frequentemente as ideologias adequadas às suas práticas da sua sustentação. Sua fórmula é o , convencimento dos oprimidos que eles estariam nua boa se não fosse o sistema. É o sistema que os colocam na rua da amargura. Assim foram os discursos de Stalin, Hitler, Pinochet e ditadoras militares do Brasil, e ainda existe este eco na política brasileira. e em nossos discursos diários.
O problema é que ninguém é o sistema e nem faz parte dele na sua manutenção. Envoltos nesta espiral de espinhos, mesmo mudando-se as classes, o discurso permanece o mesmo. E o sistema criado pelo pensamento também continua o mesmo.
Assim, apesar de todo movimento reativo, é um sistema moral que produz a passividade messiânica, o senso de dever e do controle das emoções a partir da aceitação da autoridade, da tradição e da hierarquia. É o típico pensamento que valida o status-que gerando o medo, o pânico às mudanças e às transformações sócio políticas e financerias.
Assim surge a moral do escravo como uma perversão.
Podemos identificar essa moral nas manobras de massa em políticas e campanhas institucionais dos governos.
Na ditadura a campanha era “este é um Brasil que vai pra frente…”.
No governo Sarney, “inflação zero”.
No de FHC, a propaganda do Real e da inflação em baixa.
No governo Lula e Dilma a constante da redistribuição de renda e inclusão social.
E o que realmente mudou nestes anos de governos?
O povo assume a patriótica missão de equilibrar o cash do governo dilapidado pelo seu próprio sistema. Esquecem que é o próprio governo que determina e mantém este sistema nas suas coalizões partidárias, suas aliança de potências, e formação de carteis políticos e econômicos.
A moral do escravo é um tipo de lavagem cerebral que o sistema realiza na massa atrasada, a fim de anestesiá-la, para que lucro seja privatizado e o prejuízo – honrosamente – socializado.
Segundo Nietzsche, este sentimento é tão comum e presente na maioria dos homens na sua inseparável orientação moral judaico cristã que leva à crença da sua natural inerência ao homem. Esta é a origem e o uso do pecado, da culpa, e do ressentimento como manutenção do escravo.
E por isto fica fácil aos governos na hora que necessitam utilizar deste construto. A maioria está acostumada a repressão dos seus impulsos ativos.
Isto torna o homem apenas reativo por viver limitado a conservação da sua existência, e não ativo no sentido de construir a sua existência na responsabilidade para uma vida criativa e geradora de novos valores . Isto só faz multiplicar o seu sofrimento.
Cria a necessidade de viver cada vez mais submetido às promessas de recompensa oferecidas pelo poder ao qual está submetido, seja ele o poder sacerdotal, pelo poder político e financeiro.
Neste estado o homem ignorara o aspecto primordial da existência que é a criação. É somente por meio da efetuação da sua natureza que o homem torna-se capaz de criar novos valores, de afastar para longe de si a culpa e o ressentimento.
E criação e a construção de novos valores é a moral do senhor.
E o PT na sua apologia à vitimologia após a prisão dos mensaleiros, em sua antiga moral de escravos acredita que são vítimas de um sistema que produz a corrupção política e judiciária.
Ou seja, são os únicos que sofrem a condenação pelas suas práticas de corrupção.Já não é mais um produtor e mantenedor do sistema, mas vítima do atual sistema político-eleitoral.
Segundo a Folha de São Paulo, esta é a A defesa foi apresentada na primeira versão do texto base do 5º Congresso Nacional do PT, que será aberto em dezembro, em Brasília.
Redigido por Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, o documento afirma que o partido é “prisioneiro de um sistema eleitoral que favorece a corrupção”.
Não é apenas o PT e todos os partidos que são prisoneiros deste sistema corrupto e que favorece a corrupção. Todos estamos presos.
A diferença é que o PT está no poder e qual tem sido o exemplo do PT após galgar o poder.
Como os outros partidos que fazem parte deste sistema, em seu projeto de poder, o PT facilmente se adequou e participou desta mesa de negócios e se colocou historicamente como agente deste sistema do qual se acham vítimas.
Ao levantar a bandeira da ética como forma de fazer um contraponto ao escândalo que o atingiu o PT degenera ainda mais ética utilizando da mesma moral escrava ao avesso da história não produzindo nem um discurso que mude a mentalidade da maioria da população carente não apenas de educação, mas de um conhecimento que produza mudança a partir de uma perspectiva crítica.
O partido e volta a defender uma ampla reforma política.
Contudo as reformas feitas foram uma perfumaria no sistema.
Em discursos populistas feitos por representantes messiânicos o sistema continua o mesmo.
Para o eleitor nada muda.
Contudo, a troca de governos e a não manutenção de políticos de profissão pode ser um mecanismo de construção democrática e de ventilação do mofo do nosso Congresso Nacional.
Não necessitamos de ditadura petista e de nenhum partido.
Não adianta o PT não se responsabilizar pelos seus atos e emitir documentos como se fossem os salvadores de um Brasil ditatorial.
No fim do documento, o partido indica o que poderá ser o mote de campanha para a reeleição de Dilma Rousseff em seu discurso de reeleição compara o atual momento político com o fim da ditadura. “Quando saímos da noite da ditadura, soubemos dizer ‘Nunca Mais!’. Agora, depois de uma década de grandes transformações, afirmamos ‘Nunca menos!’.”
Quais foram esta tão grandes transformações? Como está as condições de saúde, educação, segurança pública e corrupção no Brasil do atual governo petista.
No texto, os petistas resgatam o discurso de que os problemas econômicos refletem a herança deixada por Fernando Henrique Cardoso, como recessão, juros abusivos, fortes pressões inflacionárias e vulnerabilidade externa.
Os juros continuam abusivos neste governo, houve o aumento da pobreza e a diminuição da miserabilidade com a mesma política de retirada das classes médias trabalhadoras que podem sim, dizer que foi ela que fez esta distribuição de renda tão aclamada como sua pelos lulistas.
Os gastos do governo e o endividamento público só aumentaram, sendo o que gera inflação, juros altos, condição do trabalho escravo para a maioria da população.
O governo tão contrário as privatizações segue a mesma cartilha.
O uso da máquina pública como o quintal privado da casa é comum nestes governos como em todos os outros.
Continuamos a sustentar os marajás disfarçados de parlamentares que defendem a democracia.
Na sua antiga e falsa ideologia de culpabilidade o PT continua comprometendo o governo anterior. Isto é democracia?
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BANCOS E OS SERVIÇOS DOMÉSTICOS
De bobo os bancos não têm nada. Não que não seja interessante o “serviço” que estão oferecendo à classe trabalhadora escrava que presta serviço, movimenta e fabrica a riqueza no mundo.
De olhos na expansão deste mercado, os bancos estão oferecendo um serviço com o foco comerciantes, profissionais liberais, microempreendedores ou informais que querem aceitar cartões ou celulares como meio de pagamento.
A estratégia dos bancos é a redução dos saques de dinheiro nos caixas eletrônicos do país e ainda abarcar a grande parte da população que não tem conta em nenhuma instituição financeira.
As estimativas do setor, são cerca de 55 milhões de pessoas em idade adulta que movimentam algo em torno de R$ 65 bilhões. Esta população têm estreita relação com a população com conta em banco. Para atingir esse novo público, o caminho foi mais fácil é usar a própria base de clientes de cada instituição.
Os maiores bancos de varejo do país — Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco — dizem que essa é a forma mais rápida de atingir três objetivos de uma única vez: incluir quem hoje não tem conta em banco, popularizar as novas formas de pagamentos (como o pagamento via celular, cartão pré-pago ou moedeiro virtual) e reduzir os saques.
Segundo Raul Moreira, diretor da área de cartões do Banco do Brasil, a instituição identificou 2,6 milhões de clientes que faziam saques frequentes em caixas eletrônicos.
Uma pesquisa descobriu que o principal motivo era realizar pagamentos a prestadores de serviços domésticos, como diaristas, jardineiro e babá.
“Quem aumenta os saques não é a baixa renda. É a população que ganha mais”, argumenta Moreira.
Agora, o BB está tentando convencer essas pessoas a realizar esses pagamentos usando o celular. A ideia é o que o cliente, por meio da sua conta-corrente, faça o registro de uma conta de pagamento em nome de quem vai receber o dinheiro, vinculada a uma linha de celular.
Na primeira operação, a pessoa receberá uma mensagem de texto com uma senha e terá que se cadastrar num caixa eletrônico para sacar o dinheiro. A partir daí, argumenta-se que tanto as novas transferências quanto o uso da quantia depositada poderão ser pelo canal eletrônico.
O dinheiro se virtualizou, mas a maioria esquece que ele não sai do nada como um milagre divino. O dinheiro é produto do trabalho, e a grande parcela que trabalha tem que ralar muito ao produzir a riqueza para poucos no mundo.
Os ricos e banqueiros vivem dos juros e da inflação, coisa que andam juntas.
Pagamos dobrado, tanto pela inflação quanto pelos juros, um sistema enganador que o Estado e os governos contribuem e muito nos seus gastos absurdos.
Sabemos que na falácia democrática quem governa é o sistema financeiro.
O que os bancos farão ao oferecer este serviço abocanhando mais ainda a classe trabalhadora? Oferecerão muitos cartões com os juros absurdos que endividarão a classe operária no afã do acesso ao sistema financeiro.
Então cuidado! Aprendam antes a usar. Inadimplência todos já pagamos alto nas taxas de seguro embutidas em tudo que gastamos. E continuaremos a pagar com nosso trabalho escravo.
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O BIGODE FILOSÓFICO: A CONSCIÊNCIA
Provérbios 23:7 diz que assim como um homem “pensa no coração, ele é”.
Mateus 9:29, Jesus diz: “Segundo a tua fé, (será feito) em ti.”
Talvez a mais importante de todas as leis mentais seja a Lei da Crença.
Segundo esta lei, tudo aquilo em que se acredita com convicção torna-se real.
Você não acredita no que vê; você vê aquilo em que acredita. Na realidade, enxerga seu mundo através de uma lente de crenças, atitudes, preconceitos e idéias preconcebidas.
O preconceito são as nossas memória aprendidas que servem de construção do nosso eu, A mesma memória que nos dá a trilha comportamental produz a falsa ilusão de um ser independente, O eu existe nas relações de contexto, sendo uma ilusão necessária ao nosso estado de consciência. A nossa consciência é um conjunto de memórias instintos.
Alcançar o estado de “divina existência” se dá pelo caminho da negação do eu.
O eu é uma ilusão, um erro das causas imaginárias.
Dessa forma as ciências começam a chegar na ideia central do Budismo. Penso, logo não existo!
E os neurologistas e psicólogos andam concordando com os budistas.
Quanto mais os cientistas, filósofos, cientistas cognitivos e as áreas da neurociência mergulham no mistério da consciência humana, criam teorias que desmontam a ideia cartesiana de que existe existe uma consciência independente, separada do mundo, localizada algum lugar dentro do nosso cérebro , fazendo uso seu livre-arbítrio ao fazer escolhas e viver a vida.
O que ocorre na realidade é que nossa mente abrigaria uma profusão de diferentes “eus”. “Eus” que disputam espaço entre si, executam ações especializadas sem que saibamos e, mas impressionante, nos mantêm na ilusão de que somos “apenas um”.
Na verdade, idéias assim não são novas. Além do budismo, diversas tradições orientais, já ressaltavam o abismo entre as ideia e a ideia que temos da realidade.
Nietzsche abordou este ponto de vista em seu livro Crepúsculo dos Ídolos, colocando este aspecto como um dos quatro erros humanos.
Figurado e santificado por todos nós desde os primórdios hábitos da humanidade, toda proposição formulada pela religião ou pela moral encerra este erro. Sacerdotes e legisladores da moral são os grandes promotores dessa perversão do pensamento.
O perigoso erro da confusão entre a causa e o efeito, um perigoso erro considerado como a verdadeira perversão da razão. O mundo fantasmagórico do interior humano.
O erro das causalidade falsas encerrado dentro do organismo como, os motivos, a vontade e um eu que justifique a existência do livre arbítrio.
O erro das causa imaginárias, pois para nós não basta que experimentemos um fato, é necessário se não lhe outorgarmos uma motivo ou motivação.
O que é a consciência senão esta sucessão de idéias que disputam entre si um espaço no ato do pensamento. Hábitos que atrapalham a observação de um fato e impendem a investigação.
O “eu” unificado e separado das experiências é um conceito que ajuda a entender a relidade. Pode ser comparado à idéia de centro de gravidade, da física; embora não exista uma “coisa” centro de gravidade.
A crença de um eu separado ou unificado é mais uma idiossincrasia do pensamento. Este mesmo pensamento que faz uso deste sintoma e esconde a realidade do que tem sido e como tem funcionado a humanidade a séculos girando em torno deste sistema do pensamento.
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NEOVAGINA E FALOPLASTIA
O Ministério da Saúde publicou, nesta quinta-feira (21), novas diretrizes para atendimento de transexuais e travestis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As novas regras contemplam os transexuais masculinos: pessoas que são fisicamente do sexo feminino, mas se identificam como homens. Esse grupo não estava incluído na portaria que regia o processo de mudança de sexo pelo SUS até então.
A Portaria 2.803 de 19 de novembro de 2013, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União, estabelece que os transexuais masculinos tenham as cirurgias de retirada das mamas, do útero e dos ovários cobertas pelo sistema público. Eles também passam a ter direito à terapia hormonal para adequação à aparência masculina.
Já as transexuais femininas – aquelas que nascem com corpo masculino, mas se identificam como mulheres – também terão um tratamento adicional coberto pelo SUS: a cirurgia de implante de silicone nas mamas. Desde 2008, elas também têm direito a terapia hormonal, cirurgia de redesignação sexual – com amputação do pênis e construção de neovagina – e cirurgia para redução do pomo de adão e adequação das cordas vocais para feminilização da voz.
Para o cirurgião Walter Koff, professor de Urologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenador do Programa de Transexualidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a nova portaria representa um avanço. “Temos 32 pacientes na fila esperando essa portaria para poder retirar mamas, ovários e útero. Isso vai ser muito importante.”
O avanço tem sido muito grande no Brasil, país que com uma das legislações mais avançadas na área de transexualidade.”
O Hospital de Clínicas de Porto Alegre é um dos quatro centros brasileiros capacitados para realizar esse tipo de tratamento. A instituição já fez 168 cirurgias de redesignação do sexo masculino para feminino.
A partir de agora, também terão direito a atendimento especializado pelo SUS os travestis, grupo que não tem necessariamente interesse em realizar a cirurgia de transgenitalização. A portaria define que o tratamento não será focado apenas nas cirurgias, mas em um atendimento global com equipes multidisciplinares.
Para Koff, uma crítica à portaria é o fato de ela não incluir a cirurgia de redesignação de sexo do feminino para o masculino: a construção do pênis, também chamada de faloplastia. Segundo o Ministério da Saúde, o procedimento não pode ser plenamente incluído, pois ainda é considerado experimental no país, de acordo com uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM).
“Não consideramos essa técnica como experimental, ela é feita no mundo inteiro. É uma técnica muito similar à utilizada em homens que perdem o pênis por acidente ou doença”, contesta Koff.
Polêmica da idade mínima
As novas regras estabelecem a idade mínima de 18 anos para início da terapia com hormônios e de 21 anos para a realização dos procedimentos cirúrgicos. Essas são as mesmas idades estabelecidas pela Portaria 457, de 19 de agosto de 2008, regra que regia o processo de mudança de sexo até então.
Em 31 de julho deste ano, o Ministério da Saúde chegou a publicar uma portaria para definir o processo transexualizador pelo SUS – suspensa no mesmo dia de sua publicação – que estabelecia a redução da idade mínima para hormonioterapia para 16 anos e dos procedimentos cirúrgicos para 18 anos, o que foi revisto nas novas regras.
Segundo o Ministério da Saúde, essa revisão foi decidida para adequar as normas à resolução 1955, de setembro de 2010, do CFM.
Para Koff, o ideal para o paciente é passar pelo tratamento o quanto antes. “Vamos reivindicar que se abaixe a idade mínima para a cirurgia e para o tratamento com hormônios. Quanto antes, melhor. Como esse processo começa na infância, quando eles têm 16 anos, já estão no fim da puberdade e têm condições de tomar a decisão”. Segundo ele, o tratamento precoce pode evitar sofrimentos no âmbito social e afetivo.
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OS PRESOS DO BRASIL
Ela explicou que suas observações tratam de aspectos humanitários. Dilma Rousseff disse que conhece o estado de saúde do parlamentar, portador de “uma doença extremamente grave do coração”.
Sem a mesma preocupação humanitária do governo, os presídios brasileiros são o retrato do estado injusto, desigual e discriminatório
O Brasil é o quarto país do mundo em população carcerária.
A Anistia Internacional avaliou como degradante as condições do sistema penitenciário brasileiro, onde os presos vivem em presídios superlotados e sofrem tortura. De acordo com o Informe 2011 da Anistia Internacional: O Estado dos Direitos Humanos no Mundo, divulgado nesta quinta-feira, a falta de controle efetivo sobre o sistema prisional resultou em uma série de problemas que provocaram diversas mortes no ano passado, principalmente durante rebeliões.
Segundo a organização, houve prática de tortura no momento em que pessoas eram presas, nas celas de delegacias, nas penitenciárias e no sistema de detenção juvenil. Além disso, em 2010, as prisões continuaram extremamente superlotadas, com os internos mantidos em condições que configuravam tratamento cruel, desumano ou degradante.
Atualmente, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), 445,7 mil presos integram o Sistema Penitenciário do país. De acordo com o especialista em Brasil da Anistia Internacional, Patrick Wilcken, 40% dos presos ainda estão aguardando julgamento. “É evidente que esses números devem ser reduzidos, a fim de ter um sistema de justiça eficaz. Muitos dos detidos não estariam presos se tivessem tido acesso adequado à Justiça.”
Levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, com dados do InfoPen, do Ministério da Justiça, apontou um crescimento de 508,8% na população carcerária brasileira no período de 1990 a 2012, registrando 548.003 presos em 2012, uma taxa de 287,31 para cada 100 mil habitantes, em uma população de 190.732.694 habitantes, de acordo com o IBGE.
Esse crescimento foi muito maior, por exemplo, que a taxa de crescimento da população nacional, que não passou de 30%. Ou seja, enquanto a população cresceu 1/3, a população carcerária mais que sextuplicou.
Muito inferior ao crescimento da população carcerária foi o crescimento no número de vagas no sistema penitenciário no mesmo período. Em 2008 existiam 296.428 vagas, número que em 2012 chegou a 310.687, um crescimento de apenas 4%, resultando em 1,8 presos por vaga.
Outra taxa que continuou em ascensão em 2012 foi o número de presos provisórios. Dos 513.713 detentos custodiados no sistema penitenciário, 195.036 eram presos provisórios, ou seja, 37,9% do total de custodiados. Houve um crescimento de 25,1% no número de presos provisórios entre 2008 e 2012. Em 2012, essa população era de 94,5% de presos do sexo masculino e 5,5% do sexo feminino. No que tange o sistema de vagas a situação é ainda pior. Esses 195 mil presos estão distribuídos em 94.540 vagas, cerca de 2 detentos para cada vaga, um déficit de mais de 100 mil vagas.
FONTES:
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MOVEMBER – BIGODES COMO SÍMBOLO DA SAÚDE MASCULINA
Acessório de beleza masculina, o bigode chega este mês com um significado especial.
O nome Movember é uma junção das palavras “moustache”, que em inglês significa bigode, e “November”, que é o mês de novembro.
A iniciativa começou em 2003 e é um movimento para arrecadar fundos e doações para a luta contra o câncer de próstata.
O Movember começou na Austrália e se expandiu pelo mundo, Já foram arrecadados cerca de R$ 294 milhões, repassados a instituições e fundações ligadas ao tratamento do câncer, pacientes e pesquisas sobre a doença.
Durante 30 dias, os homens raspam toda a barba e cultivam só o bigode como um outdoor do movimento, uma campanha que dá suporte a assuntos relacionados a saúde masculina.
O movimento é relacionado principalmente aos assuntos ligados ao câncer de próstata.
A regra é simples: no dia 1 de novembro os homens devem tirar uma foto de cara limpa sem barba nem bigode. Durante mês de novembro devem cultivar um bigode.
O perfil do homem que participa do Movember é o gentlemen que cuida da sua saúde e atua de forma a promover uma mudança no comportamento masculino para que este cuide mais da sua saúde.
Ao ostentar um belo bigode ao logo do mês de novembro, o participante se torna um outdoor vivo, incitando conversas sobre o câncer de próstata, quebrando estigmas e incentivando os homens a fazer o exame preventivo anualmente.
É uma brincadeira bem divertida em prol de uma boa causa.
Quer participar?
Basta se cadastrar no site da fundação Movember, postando uma do seu o bigode como um símbolo da saúde masculina.
As fotos devem ser publicadas no site oficial do Movember.
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O BIGODE FILOSÓFICO: IDOLATRIA
Idolatria, seria esta a maior tendência humana na cega crença na verdade?
Para tamanha realidade não há diferença entre os óculos de Stevie Wonder ou os óculos do Google de realidade aumentada.
Para sermos capazes de tamanha destruição da cegueira ante a realidade humana no desejo de enganação haveremos de buscar na mitologia o martelo de Thor e como Nietzsche filosofarmos a marteladas.
E os ídolos sobrevivem no mundo das idéias humanas por se apresentarem como meias verdades, um hábito ou um habitat do pensamento.
O pensamento, este célebre e celebrado deus asséptico da ciência que se colocou como rival dos instintos. Esqueceu-se que para toda crença é necessário o esquecimento. O esquecimento da qual toda petulância tem sua participação.
E se havemos que prestar culto, que cultuemos mais a negação que a negatividade, e a curiosidade além da certeza.
Negação e curiosidade surpreenderão os ídolos colocando fim à idolatria e suas imagens construídas na segurança do pensamento preguiçoso em suas meia verdades.
A vida que se estabelece além do animal e dos deuses, sendo mais que filósofos que acreditam na simplicidade da verdade como uma dupla mentira que traça limite ao conhecimento.
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