No Brasil e no mundo vive-se um processo de envelhecimento que trás muitas alterações e impactos importantes no cotidianos das relações sociais, culturais, políticas, financeiras, psicológicas e comportamentais. Estimativas apontam que no ano de 2025 o Brasil venha a se tornar a sexta maior população idosa.
Assim, é necessário revermos a nossa concepção sobre o processo do envelhecimento, seus tabus, falsas crenças, mistificações e aspectos negativos.
Especificamente no que tange a sexualidade na terceira idade. O esteriótipo que o prazer sexual é limitado apenas no período da juventude, ligada apenas ao coito genital.
Sexualidade nasce e morre conosco não sendo limitada apenas ao ato genital, mas abrangendo a afetividade em todos os seus aspectos comportamentais de amor, carinho e companheirismo.
Considerados seres assexuados,os idosos sofrem o preconceito e no cotidiano são compelidos a ocultar cuidadosamente todo e qualquer interesse sexual sob a pena de serem rejeitados socialmente pela família e pela sociedade.
Mesmo como as novas tecnologias de medicamentos disponíveis no mercado, a fábula preconceituosa que prega assexualidade na terceira idade deve ser mantida e vigiada a todo custo.
Muitos idosos sofrem pela obrigação de rejeitar e esconder a sua sexualidade.
A sexualidade como parte do íntimo de cada um é caracterizada pela maneira como é expressada e vivenciada em suas relações consigo mesmo, com os outros e com o mundo. São um conjunto de valores e práticas corporais humanas que transpassa a biologia.
Se expressa por meio de gestos, da postura, da fala, do andar, da voz, das roupas, dos enfeites, do perfume, enfim, de cada detalhe do indivíduo. E a relação sexual como um componente da sexualidade, e ao contrário do que muitos pensam não é apenas a relação pênis- vagina, mas, a troca de sons, cheiros, olhares, toque, secreção e carícias.
Os idosos que tem vida sexual ativa muitas vezes envergonham-se de admiti-lo. A família e a sociedade costumam desencorajá-los a isso. Sexo não é só contato genital. Carinho, outras formas de contato físico, afetivo de modo geral podem e devem ser cultivados em qualquer idade.
A mídia contribui com o preconceito ao retratar o sexo como sendo para jovens e esbeltos, taxando de forma pejorativa os idosos que desejam uma vida sexual.
Assim não há o aprendizado que desejar uma vida sexual em qualquer etapa da vida adulta é normal e sadio.
Não surpreende que o interesse sexual professado diminua depois dos 50 anos, o que em parte é atribuído à visão negativa da sociedade.
Em qualquer idade, segundo pesquisadores o ciclo do desejo sexual se divide em: (1) fase da excitação; (2) fase do Platô; (3) fase do orgasmo e (4) fase da resolução.
A primeira fase da excitação inicia-se a partir de um estímulo visual, orgânico ou psicológico. Dependendo de estímulo a intensidade da resposta sexual aumenta e se prolonga. Nesta fase o homem apresenta ereção, muitas vezes adquiridas através de beijos e carícias, e a mulher a lubrificação vaginal. Após a excitação entram na fase platô. Neste momento as tensões sexuais aumentam, e o casal chega ao orgasmo. A partir daí os dois partem para a fase da resolução.
A crença social que na terceira idade devido as modificações fisiológicas no processo de envelhecimento o homem e a mulher perdem totalmente a capacidade, o interesse e o desejo de manter uma atividade sexual é errônea.
A sexualidade muda com o tempo porque as pessoas mudam tornando-se cada vez mais elas mesmas. Na velhice perde-se em quantidade, ganhando-se em qualidade, devido às experiências passadas. Com os anos as alterações observadas na sexualidade proporcionam em ambos os sexos oportunidades para se compreender melhor o sexo.
Envelhece-se como se vive, e falar de sexualidade no idoso é falar de vida. A maneira como vivemos a nossa sexualidade é a expressão da nossa maneira de ser. Como qualquer atividade é uma questão de costume e treinamento.
Com a idade não perdemos a capacidade de amar, de fantasias eróticas, dos jogos de sedução devido a atributos físicos e crenças em vitalidade.
Mesmo havendo a mudança física e estética, isto não implica em perda do interesse ou da capacidade de sedução.
O direito a expressão do afeto e a sexualidade fazem parte em qualquer etapa da vida.
Resgatar o direito a uma vida sexual do idoso implica poder pensar o amor em suas formas de transformação libidinal. O idoso não abandona o amor, mas reinventa formas amorosas.
A idade não dessexualiza o indivíduo, o que existe na verdade são apenas modificações quantitativas da resposta sexual.
Adaptação:http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/sexualidade/a-sexualidade-em-idosos#ixzz2iNsq4a9m
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Com respeito ao movimento da Adversidade, mas a Sexualidade sempre foi fluída que o diga quem viveu a década de 60, que recebeu o nome de “anos dourados”! Como espécie, muitos homens e muitas mulheres, sentem como vocação o “chamado” a procriação, aonde casam ou apenas tem a chamada “produção Independente”: sendo pai e mãe, solteiros! E percebo que nesse milênio, esteja havendo relacionamento s intergeracionais e homoafetivos. Em 2018, um colega de 35 anos, depois de ter sido pai pela segunda vez, me disse que queria se relacionar comigo (a época eu tinha 52 anos) e, tivemos “um romance” naquele ano e, fomos na complementariedade, ou seja, sabíamos o que queriamos: ser penetrado ou penetrar: nossos corpos “desnudos” já sabiam “onde ir”!
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