Rua: Marechal Guilherme, N° 103, Ed. Canadá, térreo, Centro de Florianópolis - (ver no mapa) - Telefone: (48) 3024 3021

Barbearia O BarbeiroBarbearia O Barbeiro

  • PRINCIPAL
  • SERVIÇOS
  • QUEM SOMOS
  • GALERIA
  • CONTATO

SEXO NA TERCEIRA IDADE

Tuesday, 22 October 2013 by Mika Rodrigues

No Brasil e no mundo vive-se um processo de envelhecimento que trás muitas alterações e impactos importantes no cotidianos das relações sociais, culturais, políticas, financeiras, psicológicas e comportamentais. Estimativas apontam que no ano de 2025 o Brasil venha a se tornar a sexta maior população idosa.

Assim, é necessário revermos a nossa concepção sobre o processo do envelhecimento, seus tabus, falsas crenças, mistificações e aspectos negativos.

Especificamente no que tange a sexualidade na terceira idade. O esteriótipo que o prazer sexual é limitado apenas no período da juventude, ligada apenas ao coito genital.

Sexualidade nasce e morre conosco não sendo limitada apenas ao ato genital, mas abrangendo a afetividade em todos os seus aspectos comportamentais de amor, carinho e companheirismo.

Considerados seres assexuados,os idosos sofrem o preconceito e no cotidiano são compelidos a ocultar cuidadosamente todo e qualquer interesse sexual sob a pena de serem rejeitados socialmente pela família e pela sociedade.

Mesmo como as novas tecnologias de medicamentos disponíveis no mercado, a  fábula preconceituosa que prega assexualidade na terceira idade deve ser mantida e vigiada a todo custo.

Muitos idosos sofrem pela obrigação de rejeitar e esconder a sua sexualidade.

A sexualidade como parte do íntimo de cada um é caracterizada pela maneira como é expressada e vivenciada  em suas relações consigo mesmo, com os outros e com o mundo. São  um conjunto de valores e práticas corporais humanas  que transpassa a biologia.

Se expressa por meio de gestos, da postura, da fala, do andar, da voz, das roupas, dos enfeites, do perfume, enfim, de  cada  detalhe  do  indivíduo.  E a relação sexual como um  componente  da sexualidade,  e  ao  contrário do  que  muitos  pensam não  é  apenas  a  relação  pênis- vagina, mas, a troca de sons, cheiros, olhares, toque, secreção e carícias.

Os idosos que tem vida sexual ativa muitas vezes envergonham-se de admiti-lo. A família e a sociedade costumam desencorajá-los a isso. Sexo não é só contato genital. Carinho, outras formas de contato físico, afetivo de modo geral podem e devem ser cultivados em qualquer idade.

A mídia contribui com o preconceito ao retratar o sexo como sendo para jovens e esbeltos, taxando de forma pejorativa os idosos que desejam uma vida sexual.

Assim não há o aprendizado que  desejar uma vida sexual em qualquer etapa da vida adulta é normal e sadio.

Não surpreende que o interesse sexual professado diminua depois dos 50 anos, o que em parte é atribuído à visão negativa da sociedade.

Em qualquer idade, segundo pesquisadores o ciclo do desejo sexual se divide em: (1) fase da excitação; (2) fase do Platô; (3) fase do orgasmo e (4) fase da resolução.

A primeira fase da excitação  inicia-se a partir de um estímulo visual, orgânico ou psicológico. Dependendo de estímulo a intensidade da resposta sexual aumenta e se prolonga. Nesta fase o homem apresenta ereção, muitas vezes adquiridas através de beijos e carícias, e a mulher a lubrificação vaginal. Após a excitação entram na fase platô. Neste momento as tensões sexuais aumentam, e o casal chega ao orgasmo. A partir daí os dois partem para a fase da resolução.

A crença social que na terceira idade devido as modificações fisiológicas no processo de envelhecimento o homem e a mulher perdem totalmente a capacidade, o interesse e o desejo de manter uma atividade sexual é errônea.

A sexualidade muda com o tempo  porque as  pessoas  mudam  tornando-se cada vez  mais  elas  beijo-na-políticamesmas.  Na velhice perde-se em quantidade, ganhando-se em qualidade, devido às experiências passadas. Com os anos as alterações observadas na sexualidade proporcionam em ambos os sexos oportunidades para se compreender melhor o sexo.

Envelhece-se como se vive, e falar de sexualidade no idoso é falar de vida. A maneira como vivemos a nossa sexualidade é a expressão da nossa maneira de ser. Como qualquer atividade é uma questão de costume e treinamento.

Com a idade não perdemos a capacidade de amar, de fantasias eróticas, dos jogos de sedução devido a atributos físicos e crenças em vitalidade.

Mesmo havendo a mudança física e estética, isto não implica em perda do interesse ou da capacidade de sedução.

O direito a expressão do afeto e a sexualidade fazem parte em qualquer etapa da vida.

Resgatar o direito a uma vida sexual do idoso implica poder pensar o amor em suas formas de transformação libidinal. O idoso não abandona o amor, mas reinventa formas amorosas.

A idade não dessexualiza o indivíduo, o que existe na verdade são apenas modificações quantitativas da resposta sexual.

Adaptação:http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/sexualidade/a-sexualidade-em-idosos#ixzz2iNsq4a9m
Psicologado – Artigos de Psicologia

Links Relacionados

Filme sobre romance de rapaz com idoso causa polêmica no Festival de Veneza

idososexosexualidadeTerceira idade
Read more
  • Published in Comportamento, Psicologia
2 Comments

RELIGIÃO E SEXUALIDADE

Saturday, 17 August 2013 by Mika Rodrigues

A visão ética da religião tradicional em relação a sexualidade não mudou. A única forma correta admitida pela igreja é a heterossexualidade. Todas as outras formas de manifestação da sexualidade são considerados desvios, pecados, possessão de espíritos malignos. Qualquer outra forma de manifestação da sexualidade que não seja a heterossexualidade também é visto sob o prisma moral da igreja como imoralidade e do desvio de caráter. E na mesma visão ética da igreja aplicada a ciência, ou a ciência fundamentada sob a perspectiva da ética da religião qualquer manifestação da sexualidade não sendo de construção heteronormativa é considerada uma doença, perversão ou desvio de personalidade.

Possíveis Curas:

. Em relação a possessão por qualquer espírito não hétero – exorcismo que subtende-se cura imediata.
. Em relação ao pecado da não heterossexualidade – arrependimento e busca de santidade. Não quer dizer que a pessoa será um hétero, mas terá que usar do arrependimento e da busca de santidade como algo constante até a morte física para finalmente adquirir a total libertação. Concepção de paraíso, livre da sexualidade não hétero normativa. Pode ser traduzido como abstinência sexual ou como na igreja, celibato. A sexualidade como um espinho na carne na visão paulina. O sofrimento como abnegação e glória do ego.
. Em relação a doença, perversão ou desvio de personalidade da ciência sob o comando ético da igreja – um psicanalista com direito ao receituário, antidepressivos, ansiolíticos, e qualquer medicamento que diminua a libido. Psicólogos com terapias que alterem o comportamento sexual desviante da ética hétero normativa. Ambas as terapias são crônicas por se tratar ainda de uma doença crônica.
Em todos os tratamentos os efeitos colaterais são dependência crônica.

Repensando Religião e Sexualidade

Apesar de algumas divergências entre católicos e protestantes,ambos compartilham a sexualidade de forma reproduzir o conceito de família hétero tradicional reprodutiva.

E em pleno momento de muitas mudanças na cultura social em relação a sexualidade, a visão do Cristianismo continua a mesma em relação a sexualidade humana, pautada em alguns textos que acreditam ser a base de uma ética comportamental não refletindo mais os padrões psicológicos, sociais, científicos do nosso tempo.

Esta é a causa de muito sofrimento para muitos que dão crédito a esta concepção decorrente do assédio religioso e da visão condicionada da família tradicional reprodutiva.
Para reconhecermos a dimensão deste sofrimento humano que ao longo da nossa história da sexualidade e a religião envolveu questões como: a obrigatoriedade do celibato dos padres (inexistente até ao século XI) e freiras, a condenação da contracepção dita artificial, da homossexualidade, da masturbação, das relações sexuais pré-matrimoniais, do recasamento dos divorciados são, só por si, motivo mais que suficiente para séria e madura reflexão.
Dentro de uma análise dialética entendo que a sociedade é produto do homem e o homem é produto da sociedade, a religião faz parte da sociedade, ela é uma construção do homem que vive em sociedade.

Este processo dialético envolve o homem a sociedade e a religião, cada um exercendo seu papel, porém, interligados entre si e contribuindo para as legitimações sócio-culturais.
Enquanto o mundo dos animais é fechado em termos de possibilidades, pois cada espécie vive no seu ambiente especifico, o homem vive em um mundo aberto, um mundo que ele deve modelar.
Ao colocarmos qualquer conceito como algo fechado, como fazem todos aqueles que acreditam no fim da manifestação de Deus como um plano definido, destruímos todas as outras possibilidades de fenômenos no mundo.
Para o homem que busca a tranquilidade da certeza em uma fé fechada a crença fechada em Deus, além de determinar um Deus absolutista, destrói toda possibilidade de manifestações do divino em outras instâncias da vida.

Toda religião nada mais é que o construto do pensamento humano de forma a ter algo que o proteja daquilo que acredita ser misterioso ou temeroso. Do medo de sair do conhecido para o desconhecido.

O homem já atribuiu tantas coisas como sagradas, desde objetos de poder com status de sagrados, crenças em sacrifícios, comportamentos regulatórios no que tange a vida em sociedade. E a sexualidade por ser um dos comportamentos mais regulatórios e instintivos do animal humano não ficaria distante do sagrado na construção dos mitos.

A tendência natural é achar que as coisas são do jeito que sempre foram em todos os lugares e tempos. A sociedade se caracteriza pelas suas constantes mudanças. O modelo ocidental de família vem sofrendo profundas mudanças há alguns séculos, percebemos que: “O exercício da sexualidade também está se dissociando mais e mais das esferas da conjugalidade e da reprodução, em decorrência do desenvolvimento cientifico-tecnológico e da diminuição da influência religiosa, particularmente católica, no imaginário social dominante no Ocidente.” (MELLO, 2005,p.31)

As representações sociais relativas à família não devem ser pautadas em apenas um modelo. A forma como as pessoas se organizam já não é a mesma que na Idade Média.

Link Relacionados:

cristianismoDiversidade religiosadiversidade sexualfamília tradicionalPsicologiareligiãosexualidadesexualidade humana
Read more
  • Published in Comportamento, Psicologia
2 Comments

TEREZA BRANT

Thursday, 15 August 2013 by Mika Rodrigues

A história de Tereza foi contada em reportagem da revista Época

Foto: Reprodução

Uma jovem de classe média de Belo Horizonte faz sucesso na internet usando roupa e corte de cabelo masculinos. A cada imagem compartilhada por Tereza Brant, milhares de curtidas, muitas de adolescentes encantadas. “Mesmo sendo uma mulher heterossexual, você é o macho que eu quero”, comenta uma.

A história de Tereza foi contada em reportagem da revista Época. Tereza tem milhares de seguidores no Instagram e no Facebook, onde existe uma página de fã-clube para a jovem. Ela diz que não gosta de nada fácil. “Não vim ao mundo para explicar, mas para confundir”, afirma. “Sinto-me bem assim e não vou deixar de ser eu mesma”.

Segundo Tereza, ela chega a ser parada na rua, reconhecida por pessoas que a acompanham na internet. Ela conta que começou a fazer tratamento com hormônios masculinos para ficar mais forte, há cerca de 9 meses. Ela garante que não quer mudar de nome nem se tornar homem, apenas na imagem que cultiva.

“Costumava namorar meninos, mas faltava alguma coisa. Quando cortei o cabelo e meu vi no espelho, adorei, mas parecia que tinha parado no tempo e queria também ver mudanças, externar o que eu sentia de dentro para fora. Foi aí que comecei o tratamento. Me dou muito bem sendo menino e expondo isso. Já mudei bastante, os músculos cresceram, a voz engrossou, só estou odiando os pelos crescendo por toda a parte. É uma coisa horrorosa”, explica.

A única cirurgia que Tereza tem em mente é nos seios. “depois que comecei o tratamento viraram uma muxiba da vovó, mas ainda não sei quando. Quando a pessoa me vê sem camisa, ela fica literalmente confusa e quando descobre que sou mulher, só piora”, conta.

Tereza é filha única e conta com apoio dos pais, conta. Ela prefere não definir sua sexualidade. “Até os 16 ficava com meninos, mas depois que cortei o cabelo passei a ficar com meninas. O que importa é o ser humano. Se dá para aprender com os dois, porque escolher um só?”, questiona.

A jovem conta que recebe cantadas de gays, heteros e bissexuais, mas a maior parte vem mesmo de meninas novas, a partir dos 13 anos. Ela diz que não costuma se passar por homem, só de brincadeira, e que se apresenta sempre com seu nome de mulher. Ela trabalha divulgando festas de música eletrônica em Belo Horizonte, sonha em estudar medicina, atuar e cantar.


Tereza faz sucesso com estilo de vida alternativo (Foto: Época)

Fonte:

Psicologia Comportamentosexualidadetrans feminino
Read more
  • Published in Comportamento, Psicologia
1 Comment

Últimos posts

  • É Preciso Tirar a Barba Para Evitar o Coronavírus?

    Com a disseminação do novo coronavírus, a barba...
  • Como Turbinar Sua Imunidade?

    Que a imunidade esteja com você! Em época de pa...
  • Cortes Masculinos 2020

    Quais as tendências de corte para 2020? O que e...
  • 10 sinais do Câncer de Próstata

    Entre os homens o câncer de próstata é o segund...
  • Movember 2019: Saúde dos Homens

    Movember, o bigode em prol do combate ao câncer...

Categorias

  • Arte
  • Barbas
  • Beleza Masculina
  • Bigode
  • Calvície
  • Coloração Masculina
  • Comportamento
  • Corte Masculino
  • Cuidado do Cabelo Masculino
  • Entretenimento
  • Geral
  • Pelos Faciais
  • Psicologia
  • Saúde do Homem
  • GET SOCIAL
Barbearia O Barbeiro

Rua: Marechal Guilherme, N° 103, Ed. Canadá, térreo, Centro de Florianópolis
Telefone: (48) 3024 3021
Celular: (48) 99601 0872
© 2016 Todos os direitos reservados. O Barbeiro Desenvolvido por Paralelo3

TOP