O NOBRE E O POBRE
O que separa o nobre do pobre.? Muito mais que uma consoante.
Consoante ao pobre, a dívida. Ele vive do crédito. O nobre dos juros.
Um obra o dinheiro pelo trabalho. O outro obra a riqueza pelos juros.
Um vende o trabalho pelo dinheiro. O outro o dinheiro pelo dinheiro que paga o trabalho escravo.
Um vive sobrevivendo. O outro sobrevive vivendo.
Por que uma moeda fraca ainda continua dominando o valor de mercado no mundo? O Euro e o Dollar são a mesma moeda pois pertencem aos mesmos doloreiros mundiais.
Quem compra os papéis americanos?
Eles apenas gerenciam a crise. A crise anda pelo mundo como uma onda mediante gerênciamento.
Eles fabricam e vendem dinheiro em troca da dívida e da manutenção da pobreza.
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BELEZA MASCULINA: MASCULIN MASCULIN
O nu feminino sempre foi regularmente retratado e exposto. Para o nu masculino não foi concedido o mesmo tratamento. No entanto, a nudez masculina foi, durante muito tempo, do século 17 ao 19 século, a base de treinamento da arte acadêmica tradicional e um elemento-chave na arte criativa ocidental.
A partir de uma perspectiva história a abordagem do nu masculino com base em suas próprias coleções e de outras coleções públicas francesas, o Musée d’Orsay visa uma abordagem e interpretação lúdica, sociológica e filosófica explorar todos os aspectos e significados do nu masculino.
Desenhando um arco contínuo de criação através de dois séculos até os dias de hoje, inclui toda a gama de técnicas: pintura, escultura, artes gráficas e, claro, a fotografia, que terão um lugar igual na exposição.Tenha em atenção que algumas das peças apresentadas na exposição pode ser chocante para alguns visitantes (principalmente crianças).
A exposição Masculin Masculin, aberta no final de setembro no Museu d’Orsay, em Paris, reúne pinturas, esculturas, desenhos e fotográficas do Século 19 até os dias de hoje, que exploram a beleza masculina do ponto de vista histórico. Com parte do acervo do próprio museus e com peças de coleções privadas, a exposição segue até 2 de Janeiro de 2014.
A beleza masculina, pouco mostrada nas últimas décadas, vem ganhando destaque e teve grandes mostras em Viena, Nova York e agora em Paris. O tabu do homem pelado na arte, comumente chamado de arte homoerótica, ganhou força no Renascimento e ressurge como tendência artística do presente, acompanhada ou não da discussão da homossexualidade ou do papel dos artistas gays na arte e na moda.
A exposição parisiense traz do neo clássico ao moderno, destacado pela arte digital e fotografia. De uma arte amadora, de pesquisa e acadêmica, até a luxuriosa arte contemporânea, onde a beleza masculina crua é tema ou contexto de inquietações. O padrão de beleza foi alterado, mas não muito, nota-se. Mas o homem na arte perdeu a posição de herói grego, ou aspirante, e virou humano, de carne, muita carne. Virou objeto, como a mulher.
A mostra Masculin Masculin foi fruto de reclamação dos visitantes do museu que questionaram porque um dos mais famosos museus de arte do mundo não tinha uma exposição como a de Viena. Eis a resposta, grandiosa.
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GOVERNO DIFICULTA A CRIAÇÃO DE PARTIDOS
Cada vez mais fica evidente, apesar do discurso da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que o governo tem “todo o respeito por todos os candidatos”. a tentativa do PT e do PMDB de barrar a criação do partido da pré-candidata à presidência da República, Marina Silva.
Orientados pelo Governo Federal, partidos aliados a presidente Dilma Rousseff (PT) tentam aprovar um projeto que dificulta o caminho de novos partidos, principalmente os que podem ser concorrentes do PT e PMDB em 2014.
O vice-presidente Michel Temer já tinha afirmado em entrevista ao jornal Estado de São Paulo que o Brasil tem um número excessivo de partidos políticos e que a legalização de dois novos partidos – o PROS e o Solidariedade – pelo Tribunal Superior Eleitoral nesta semana é “politicamente inadequada”. e inútil para o país. Ele tem sido muito útil em sua ligação com o governo.
O projeto do deputado federal Edinho Araújo, do PMDB de São Paulo, impede a transferência do tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão e dos recursos do fundo partidário relativos aos deputados que mudam de partido durante a legislatura. Hoje, deputados podem mudar de partido para integrar novas siglas, levando o tempo de televisão e fundo partidário.
Para Reinaldo, o projeto é um casuísmo da presidência, que deu oportunidade para a criação do PSD e agora quer deter Marina e a Rede Sustentabilidade.
O texto chegou a ter a tramitação suspensa em abril, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes concedeu liminar em mandado de segurança de autoria do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), mas em junho a maioria dos ministros votou contra a liminar e liberou a tramitação do projeto.
“Acho que o quadro partidário já extrapolou qualquer expectativa e é muito importante que, do ponto de vista do Congresso, possamos dar um basta. Então, vamos retomar a tramitação daquele projeto para não continuar estimulando a criação de partidos políticos. Temos uma medida provisória trancando a pauta, mas vamos conversar com os líderes para em seguida apreciarmos esse projeto de lei, que é importante para estancar a pulverização partidária”, disse Renan.
O presidente do Senado avalia que a grande quantidade de partidos no Brasil enfraquece o processo político. “Quanto mais partidos você tiver, menos identificação programática, característica partidária, menos a sociedade tem os partidos como referência. Então, acho que é preciso dar um basta nisso, desestimulando definitivamente a criação de partidos”, disse
Em tese, a esculhambação só poder ser deles, ninguém mais tem o direito.
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TIC-TAC DO FIM
Imagine se fosse tivesse sempre presente em sua mente a ideia do tempo de vida que lhe resta. Como isso mudaria sua vida?
Parece que esta é um das nossas diferenças em relação a outras espécies de animais. Temos consciência da nossa morte.
Segundo Schopenhauer, ao contrário do homem, o animal vive sem conhecer a morte. O indivíduo do gênero animal goza plenamente toda a imutabilidade da sua espécie, ao não ter consciência de si senão como ser imortal.
Mesmo a morte como fonte de dramas, interrogações, medo, angústia e revolta no espírito humano não foi fator determinante para que nós humanos desfrutássemos a vida de maneira menos problemática. Produzimos muita morte e sofrimento. E os moralismos religiosos que tentaram equacionar este medo também não deram conta do comportamento moral do homem.
Continuamos seres apegados ao passageiro, ao poder, ao lucro em detrimento de proporcionar uma melhor qualidade de vida para a humanidade. E a morte é um grande mercado, apesar de a criminalizarmos. Vive bem o homem que conseguiu resolver a sua mortalidade. Que percebeu a mutabilidade da vida, das ideias, do pensamento.
Somos tanto um ser para a morte como para a vida. A nossa qualidade de vida determinará a nossa qualidade de fim. E a morte é o evento mais temido e menos discutido. Viver bem significa morrer a todo tempo, em todas as nossa perspectivas de pensamento, de fundamentos, e de ilusões.
A morte é inegociável. A vida não é.
A vida é o que você faz dela.
Longo, se tem que morrer, morra agora para todas esta bobagens e valores aprendidos que apenas tiram a qualidade da sua vida e dos seus semelhantes. Morra para o ciúme, o medo, a avareza, a posse. Morra para o tempo.
Tikker é um relógio com uma contagem de tempo de certa forma diferente. Ele faz a contagem regressiva para morte do usuário. Para saber a hora exata da “passagem”, o usuário deve preencher algumas informações sobre seu histórico de saúde. Mortes trágicas, como acidente, por exemplo, obviamente não são previsíveis pelo novo produto. Segundo Fredrik Colting, idealizador do Tikker, a ideia é fazer com que o usuário aproveite melhor o tempo que lhe resta. E aí, vai comprar o seu?
Quem sabe se tivermos esta consciência presente não mudamos muito dos nossos padrões de existência, perdendo tempo com bobagens e sentimentos contraditórios de amor e ódio que apenas produzem o sofrimento.
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MANUTENÇÃO DA ANTROPOLOGIA DIVINA
Retrocesso antropológico ou manutenção de uma antropologia divina?
As leis morais vistas como uma semiótica dos afetos em suas idiossincrasias sociais, religiosas e políticas não podem ser tratadas como algo estanque e de inexorável condição.
As palavras não são o fato, e a condição de registros mnemônicos, de tradições orais ou escritas não lhes dão o direito a eterna manutenção de um princípio.
O homem é um animal que aprende e inventa, indo na maré das transformações. Mesmos princípios “cientificamente” aceitos foram colocados a margem diante da construção de novas regras, fórmulas e tecnologias que transformaram estas realidades.
Todas as tradições morais, religiosas que querem regulamentar sofrem por seu escopo fundamentalista. E o século atual em sua construção moral ainda sobrevive fundamentado neste obscurantismo arbitrário de uma interpretação dos fatos como uma dança dos contrários. O que é toda essência senão uma maquiagem. A complexa superficialidade humana jamais abarcará a complexidade da existência. Nestas pseudo complexidade as morais religiosas também foram buscar nas morais científicas respaldo para sua existência.
O fundamentalismo de qualquer princípio coloca o homem sobre o altar da ignorância. Muito antes da instituição da moral cristã o homem já havia conquistado seu estado de um espírito dividido.
E foi com base nesta divisão que o Cristianismo se estabeleceu. E a ciência seguiu este mesmo método. E na dialética dos contrários escondemos nossos reais motivos. E esse é o nosso velho problema moral. O que todo deus do seu território deseja é a vontade de poder. O que aconteceu na luz também atua nas trevas e também o seu contrário.
Nossos sentidos de razão são tão hostis e relutantes para com aquilo que acreditamos ser novo que mesmo nos processos mais simples da sensualidade predominam os afetos como o medo e a indolência. Somos desde o começo em relação as nossas morais indivíduos fabricados, fantasiados e habituados a mentir.
Expressando de modo mais virtuoso, agradável e hipócrita.Somos mais artistas do que pensamos.
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GASTOS DE DILMA NO EXTERIOR
Governo impõe sigilo sobre gastos de Dilma no exterior
O Itamaraty orienta classificar todos os documentos relativos às viagens como ‘reservados’ enquanto presidente estiver no cargo.
Está sob sigilo todas as informações relativas às viagens que a presidente Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, já fizeram ou vierem a fazer ao exterior. Os dados só poderão ser divulgados depois que ela deixar o Palácio do Planalto, em 31 de dezembro de 2014. Se reeleita, em 2018.
Questionado sobre o tamanho das comitivas presidenciais e dos seus gastos no exterior, em época de campanha, o governo colocou a informação como “reservado”. Uma forma de impedir que que esses dados venham à luz durante a campanha eleitoral de 2014.
O Itamaraty determinou a reclassificação de todos os expedientes e documentos relacionados às visitas ao exterior de Dilma ou do vice, feitas desde que ela tomou posse, em 1º de janeiro de 2011. A regra se aplica também às viagens que forem feitas “futuramente”.
Recebendo o carimbo de reservado,a categoria prevê sigilo de cinco anos desde a sua produção. Mas podem ser reclassificados como secretos, o que os deixará 15 anos na sombra, ou como ultrassecretos – 25 anos.
A regra é que qualquer informação sobre viagens da presidente ao exterior ficará de fora do alcance da LAI (Lei de Acesso a Informação) até o fim da era Dilma.
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REDUÇÃO DE PARLAMENTARES: AS TIRIRICAS DO CONGRESSO
Tiririca deputado federal (PR-SP) foi eleito um dos 25 melhores deputados do Congresso por jornalistas, imagine a qualidade dos demais parlamentares. E Tiririca tomou gosto pelo poder. Após passar por um período de frustração com a vida parlamentar resolveu que continuará na política. Entre voltar aos shows melhor ficar onde está, pois pior não fica, afinal mais palhaçada e circo que a política.
O poder após ser considerando um analfabeto.
E como parlamentar, Tiririca aprendeu bem rápido que o seu papel não é diferente da palhaçada. Vai oferecer pão e circo para o povo. Junto com o líder do PR na Câmara, Anthony Garotinho (RJ), Tiririca anunciou que participa em breve uma caravana por 50 municípios de São Paulo para se reunir com eleitores e se aproximar da população, especialmente de periferia.
“Eu vou de encontro ao meu eleitor. Vou mostrar pras pessoas como é que funciona aqui dentro. Lá fora a gente tem uma visão muito diferente”, explicou.
Será que nossa visão é tão diferente assim. Não de acordo com os repetidos dados da mídia sobre as tiriricas na política.
E a pergunta instigante de Tiririca continua. Mas, ele deveria deixar esta a questão. Sabemos muito bem o que faz um deputado federal e principalmente o que ele não faz.
Tiririca, mesmo com todo seu analfabetismo de político principiante, não teve dificuldade em diagnosticar os problemas no Congresso.
“Um deputado federal é uma pessoa que trabalha muito e produz pouco”.
Detalhe: Tiririca de fato tem trabalhado muito. Não faltou a nenhuma reunião das Comissões das quais participa, entre elas a de Educação. Já apresentou três projetos desde que tomou posse. Nada diferente do que os paternalismos políticos de plantão fazem com seus projetos de dependência e compra de votos. No Brasil tudo se resolve com projetos bolsas.
O problema, segundo ele, é que tudo é muito demorado e a burocracia até o projeto ser aprovado é muito grande.
Outra coisa que atrapalha o rendimento de um deputado federal é o número de parlamentares:
“Produzimos pouco porque são 513 deputados comigo… Então, são muitas cabeças pensando diferente”, concluiu.
Conclusão: muita gente “trabalhando” muito e não produzindo nada. E a pergunta que Tiririca e toda população brasileira deveria ter em mente é.
Para que precisamos de tantos parlamentares?
O excesso, a demora, a burocracia, o dispêndio em gastos público tem como uma das variáveis o número de em excesso de parlamentares.
Segundo o Propostas Para Um Brasil Melhor, a redução do número de parlamentares por si só já é capaz de reduzir de forma gigantesca os gastos públicos.
O Brasil conta hoje com 513 deputados federais e 81 senadores, para representar 185 milhões de brasileiros. Os Estados Unidos da América tem 435 membros na Câmara, representando quase 300 milhões de habitantes.
A redução do número de parlamentares no Brasil para cerca de 300 (ainda é um número bastante significativo e, pessoalmente, creio que poderia ser menor) levaria a uma economia direta da ordem de R$ 260 milhões por ano. Façamos as contas para ver como chegamos a este número (dados de abril de 2006 – estão defasados mas a analogia continua válida):
Salário do parlamentar: R$ 12.700,00
Cota postal-telefônica: R$ 4.200,00
Passagens aéreas: R$ 16.000,00
Verba indenizatória de despesas de gabinete: R$ 15.000,00
Auxílio-moradia: R$ 3.000,00
Verba para contratação de assessores de confiança: R$ 50.800,00
No período de um mandato, com a economia direta de cerca de 1 bilhão de reais seria possível construir 173 mil casas populares.
O que se busca não é, como poderiam argumentar nossos parlamentares, o enfraquecimento do Parlamento, mas tão somente cortar excessos, desperdícios que levam, paulatinamente, ao enfraquecimento da imagem do Legislativo frente à população já cansada dos desmandos e aumentos injustificados dos próprios salários.
Seria proposta ainda, uma moralização no que diz respeito aos aumentos “auto-infligidos” nos vencimentos do legislativo e judiciário. Por 20 anos (sugestão), ficam proibidos quaisquer reajustes e, com o corte do número de deputados federais, reduziria-se também a verba da Câmara, para que não aconteça como em alguns municípios em que foi reduzido o número de Vereadores mas a verba da Câmara continuou a mesma e foi rateada entre os referidos Vereadores.
Vivemos em um Brasil onde, lembrando a velha piada, viceja a fartura: “farta” saúde, “farta” comida na mesa do povo, “farta” educação de qualidade, “farta” caráter onde mais devia ter… Se pudermos cortar gastos e investir nas áreas mais carentes (e importantes) como educação, saúde, segurança pública e assistência social, certamente estaremos fortalecendo esta democracia que decrepitamente se oferece perante nossos olhos nos dias atuais.
Somente com pressão social tais medidas irão se estabelecer. Para exercermos pressão social, não basta sermos um grupo de 20 ou 500 ou 1000 pessoas. Precisamos ser milhões, afinados no mesmo pensamento. Comecemos aqui esta jornada e vamos firmes rumo aos nossos objetivos.
Mas isso não é suficiente. Devemos reduzir a verba destinada anualmente ao Senado Federal, Câmara dos Deputados, Assembleias Estaduais e Câmaras de Vereadores. Estas instituições recebem verbas que são, no mínimo, abusivas e vergonhosas face à constatação que nosso sistema de saúde é capenga, o sistema educacional medíocre e a segurança parece ser uma palavra prestes a ser abolida do dicionário do brasileiro.
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A HUMANIDADE E OS PROFETAS
“A verdade em ciência pode ser definida como a hipótese de trabalho melhor adequada para abrir caminho para uma próxima que seja melhor” Konrad Lorenz
Nós humanos sempre dependemos dos profetas para a revelação dos planos divinos para a humanidade.
Apontem-nos o caminho, nos guie diante das dificuldades e finalmente nos coloque em local seguro.
E hoje são tantos os profetas. Não importa se são falsos ou verdadeiros. Houve um aumento, pois todos nos achamos no direito à profecia. E este é um sinal segundo a ideologia profética de fim de mundo.
Será que houve alguma mudança no conteúdo das profecias? Observem quais são os métodos proféticos. A didática profética. Talvez até a fofoca profética.
Eu sei algo que a maioria não sabe. Eu vejo algo que ninguém vê. Os profetas modernos detêm o poder sobre nós. Mas a humanidade sempre julgou seus profetas. Foram objetos de escárnio, medo, violência, e ridículo. E sempre seguiu algum. O conteúdo das profecias sempre exacerbou um fim, um caos.
Apontou um julgamento, a necessidade de uma mudança de paradigma moral, o arrependimento. Traçou o caminho e o estabelecimento de uma nova organização. Isto é cíclico. Existem os profetas da moda o Face Book ou Google, o seguimento na era da globalização.
Sempre haverá visionários, filósofos, representantes de Deus, pois o nascimento de uma nova ordem humana necessita ainda do Imprinting. Surge a consciência individual.
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SOCIEDADE DO EXTERMÍNIO
Uma reflexão sobre a construção dos valores punitivos em seus aspectos jurídicos, morais, sociais, psicológicos e políticos como práticas que levam a construção do imaginário da população que ao buscar a justiça acaba confundindo-a como vingança.
Esta é uma das bases da lei que defende a pena de morte como fenômeno de exclusão definitiva.
A morte desde a construção na religiosidade humana é caracterizada como uma forma divina de punição, uma forma divina de eliminação daquilo que é considerado sem recuperação.
Neste aspecto dentro da punição divina, cabe tanto o aspecto físico quanto o psicológico. O evangelho prega a morte como uma instância divina de justiça e ao mesmo tempo de transformação.
Mesmo que em cada época os valores e crenças mudem de acordo com a insatisfação das pessoas, existe a credibilidade em certos conceitos que ao longo da nossa história não mudaram. São construtos tão arraigados em nosso pensamento individual e cultural que dificilmente serão alterados.
O uso da dinâmica do castigo e da punição mesmo tendo mudado as suas engrenagens de manifestação ainda encontra um grande mercado nas mídias, nas relações de poder, nas formas de controle dos governos e nas formas educacionais.
Se por um lado houve uma certa suavização dos castigos físicos, seu espetáculo e efeitos repressivos se observam nas encenações psicológicas de dor e de prazer na arte, nas religiões e nas nossas relações cotidianas.
O extermínio, as guerras e genocídios ainda é cogitado como solução para se combater o mal, a mesma visão maniqueísta do pensamento humano no que tange as nossas morais. Uma violência que se esconde sob a égide da justiça e que se confunde com vingança.
Para vivermos em sociedade ainda fazemos o uso do extermínio como método de defesa e preservação.
Esta tem sido a propaganda dos governos e de todas as nossas instituições políticas, religiosas, econômicas e da nossa psicologia individual. Esta tem sido a nossa visão pública como o mesmo delírio que reporta aos tempos antigos em que se castigava o corpo para contemplação do público.
A punição e a violência hoje é caracterizado pela cultura da sociedade privada.
As disputas pelo privado exacerbado pelo acúmulo que gera as desigualdades econômicas.
O privado se estende para as nossas relações de gênero, de afeto e sexualidade, do casamento, imitando as relações de poder que a classe dominante incute na psicologia individual. E dessa forma todos contribuímos para o sistema de exploração física e psicológica nas nossas relações individuais, coletivas, do trabalho e do afeto.
Cada indivíduo precisa fazer a sua reflexão nas suas relações que o leve à um desenvolvimento autônomo, consciente e capaz de transformar a sua relação com o seus direitos e deveres na composição da organização social.
Um ser consciente e capaz de não naturalizar e individualizar problemas sociais como a violência. Que seja atuante nas políticas públicas que minimizem as desigualdades sociais e promova a paz da organização social em que vive e se constitui.
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O ESTILO NEOSERTANEJO
Cabelo arrumado com gel, pomadas e afins e corte que seguem as tendências, roupas e tênis de grife, sem chapéu e sem bota. A troca de festas do peão por casas noturnas e festivais de axé. O sertanejo invade os espaços “chiques” e as universidades, e se reinventa flertando com outros ritmos. Com refrão chiclete, a velhas letras melosas, e os Tchê, Tchererê, Tchaca, Tchaca, Reco, Reco, Vuco, Vuco, uma alusão ao que é primal no ser humano, o sexo. Seria por isto o seu sucesso?
Luan Santana
“Eu quero fazer a História da música sertaneja”. O primeiro grande sucesso do cantor foi “Meteoro”, Luan, aos 19 anos, é o novo fenômeno sertanejo. Com duas faixas (“Você não sabe o que é amor” e “Sinais”) entre as 100 mais tocadas nas rádios brasileiras e um fã-clube que inclui 200 mil seguidores no Twitter e mais de 500 mil membros no Orkut. Seu sucesso é o reflexo das mudanças pelas quais a música sertaneja passa nos últimos anos, se atualizando e “urbanizando os papos”, um jovem que esta na “boca da molecada”. Comparado ao Justin Bieber, Luan Santana lançou visual no mês em que completou 21 anos e recebeu várias homenagens de fãs de todo o Brasil.
Jorge & Mateus
cantores goianos da cidade de Itumbiara no interior de Goiás, ambos já cataram separadamente, mas se conheceram numa roda de amigos e começaram carreira juntos em 2005, lançando seu primeiro disco em 2007 com a canção Pode Chorar. O disco foi premiado devido aos mais de 100 mil downloads no Brasil. Em 2012, a dupla lançou o quinto álbum, intitulado essencial, onde reuniu seus maiores sucessos.
Michel Teló
Com performances de jogadores de futebol conseguiu sucesso internacional “Ai se eu te pego” foi lançado como primeiro single e se tornou um sucesso nacional e internacional, alcançando a primeira posição no Hot 100 Airplay, atingindo a primeira posição em Portugal, Espanha, Países Baixos. Mais tarde a primeira posição na Bélgica, Suíça e Alemanha, além de ter conseguido a quinquagésima na Áustria. Também bateu o recorde da canção brasileira com maior número de visualizações do Youtube, com mais de 100 milhões de acessos. Depois do mega hit Ai Se eu Te Pego e do sucesso de Humilde Residência, Michel Teló já está às voltas com um novo trabalho e preparando mais um refrão chiclete pra cair na boca do público.
Gusttavo Lima
Dono de um talento musical avaliado como “inconsistente”, lima tornou-se conhecido com a popularidade da canção Balada (Tchê, Tchererê, Tchê, Tchê) que tornou um hit alcançado o top da Bilboard Brasil e rendendo-lhe comparações como Luan Santana. Seu álbum “Gusttavo Lima e Você” vendeu mais de 50 mil cópias, recebendo o disco de platina. Com novo visual de cabelo, o under cut, Gustavto Lima vem dizer que já foi o tempo que sertanejo era “caipira”.
Nando e Junior
Nova promessa da música sertaneja universitária, Nando e Junior atingiram mais de um milhão de visualizações no youtube com o vídeo da ousada “Usa e Abusa’’, em cerca de dois meses no ar”. O sucesso foi rápido e veio depois que os cantores começaram a divulgar o nome da canção em sua página oficial do Facebook. “O povo ficou curioso. Eu sabia que a internet ia dar resultado, mas não esperava que fosse tão rápido”, admite Nando. Ajudou ainda mais a composição um ingrediente que não pode faltar aos sertanejos modernos: uma dancinha sensual. Quem criou os passos foram as bailarinas do programa “Domingão do Faustão”, da Globo – exibido pela TV Diário -, amigas da dupla. “Ninguém tem a fórmula do sucesso, mas a gente sabe que existem alguns caminhos para chegar a ele’’, brinca Nando”. “E a dança foi primordial para estarmos aqui”.
A dupla, formada em 2010, já tem dois álbuns no mercado, “Não Dá pra Resistir” (2010) e “Além do Céu’’ (2011). Mas a popularidade acabou vinda com “Usa e Abusa”, regravação da faixa dos Cavaleiros do Forró, que ganhou batida sertaneja e a pegada do arrocha. “Um integrante da nossa banda mostrou a canção para a gente. Ela é a nossa cara! Na hora, fomos atrás de gravá-la”, lembra Nando. Os dois contaram com o apoio do grupo de Natal, que fez até participação no clipe. Quando começaram a tocar juntos, Nando e Junior nem se conheciam. A cantora Fátima Leão os apresentou, e a parceria foi formada sem que eles soubessem o timbre de voz um do outro. “No mesmo dia, fizemos o primeiro show. Não tínhamos repertório. As pessoas pediam, e a gente cantava”, diz Junior. A primeira vez em que eles foram aplaudidos foi no quadro de calouros do apresentador Raul Gil, quando ainda eram crianças. “Eu fui participante na mesma época em que a Simony. Até fui convidado para o Trem da Alegria, mas eu tinha seis anos e achava que não queria viver de música. Eu não tinha ideia”, diverte-se Junior. O cantor, formado em administração de empresas, revela que não se arrepende da escolha. “Durante a faculdade, cantava em bares à noite. Com o diploma na mão, descobri que queria viver de música. ” Em 2002, foi a vez de Nando encantar a plateia. “Tinha 11 anos quando fui para o Raul Gil. Lembro que amava cantar e subir ao palco.”
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