SANTA PAULINA COM DINHEIRO PÚBLICO
Estátua de Santa Paulina de 46,5 metros será construída no Sul de SC
Monumento mais alto que o Cristo Redentor será construído em Imbituba.
Qual sua opinião a respeito? é legítimo o dinheiro público financiar imagens de religiões que não compõem a totalidade da população? Devemos nos unir para que numa democracia de estado supostamente laico valorize a existência de todas as religiões?
Uma estátua de Santa Paulina de 46,5 metros de altura será construída em Imbituba, no Sul de Santa Catarina. De acordo com a Prefeitura, o monumento será construído com recursos municipais e do governo do Estado e o edital para construção deve ser publicado no próximo mês.
A estátua será seis metros mais alta do que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, que tem 38 metros. Conforme a Prefeitura, o objetivo da obra é ajudar no desenvolvimento do turismo religioso da cidade. Os moldes que vão compor a estrutura da estátua estão sendo fabricados há oito meses. A previsão é que até julho o material seja finalizado para ser transportado para o Alto do Morro do Mirim, local onde o monumento será construído.
Segundo Camilo Damázio, coordenador do projeto, o local vai ser adaptado para o turismo religioso. No espaço, deverá ser desenvolvido um parque ecológico. A previsão é receber em torno de 15 mil visitantes, peregrinos, turistas e devotos por mês.
Para o coordenador, o monumento vai auxiliar na economia da cidade. “Nós vamos ter a história do turismo de Imbituba antes do monumento à Santa Paulina e depois do monumento. Esperamos ter uma média de 500 pessoas por dia, gerando renda e emprego, deixando a cidade mais espiritualizada”, disse Damázio. Como a igreja empregará este dinheiro arrecadado com o turismo religioso?
- Published in Comportamento, Entretenimento
MARTA SUPLICY LIBERA R$ 2,8 MILHÕES PARA DESFILE EM PARIS
Com intervenção da ministra, o estilista Pedro Lourenço poderá captar dinheiro para dois desfiles da Semana de Moda de Paris, nos meses de outubro e março
Em decisão publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União, o Ministério da Cultura (Minc) autoriza o estilista Pedro Lourenço a captar 2,830 milhões de reais pela Lei de Incentivo à Cultura (conhecida como Lei Rouanet) para a realização de dois desfiles na Semana de Moda em Paris, em outubro de 2013 e março de 2014. A Lei Rouanet permite que empresas ou pessoas físicas recebam isenção fiscal, direcionando parte do Imposto de Renda devido por elas a eventos ligados à cultura, desde que esses eventos tenham alguma forma de acesso ou participação popular — o que não é o caso de um desfile feito para 300 pessoas na Europa.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a intervenção da ministra da Cultura, Marta Suplicy, foi essencial na aprovação do projeto. De acordo com o jornal, a discussão sobre o projeto de Lourenço começou em junho e seguiu até 7 de agosto, quando o plano recebeu parecer negativo da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic). No dia 12, a empresa que apresentou o projeto, Aias Produtora de Eventos, recorreu da decisão e, dois dias depois, Marta reverteu a decisão da Cnic, liberando a captação.
A ministra não quis se pronunciar sobre o assunto e divulgou uma nota justificando a decisão: “O Brasil luta há muito tempo para se introduzir e ter uma imagem forte na moda internacional. Essa oportunidade tem como consequência o incremento das confecções e gera empregos. E é um extraordinário ‘soft power’ no imaginário de um Brasil glamouroso e atraente”.
O texto do projeto, intitulado “Mostra de moda brasileira em Paris: Internacionalização da criatividade, Pedro Lourenço”, afirma que a intenção dos desfiles é a “exposição de artefatos e de criações artísticas” de Lourenço com inspiração nos valores culturais e estéticos da cantora Carmen Miranda. “A exposição de artefatos e de criações artísticas pretende mostrar duas coleções contemporâneas de moda feitas por um designer brasileiro, pensadas através da ótica do jovem e internacionalmente renomado estilista Pedro Lourenço, que interpretará valores culturais e estéticos da performer e cantora Carmem Miranda e que os traduzirá para os dias atuais em duas mostras diferentes desfiladas na semana de moda de Paris”, diz o resumo.
- Published in Comportamento, Entretenimento
FÃ QUER CLONAR JOHN LENNON A PARTIR DE DENTE
Dentista fã dos Beatles quer criar clone de John Lennon a partir de dente
Um dentista e fã dos Beatles tem divulgado um projecto bizarro: clonar John Lennon. Michael Zuk espera conseguir a façanha usando o ADN de um dos dentes do músico morto em 1980.
O dentista afirma que comprou o molar de Lennon por 20.000 libras em 2011, directamente do filho da ex-governanta de Lennon, Dot Jarlett. Ela ficou com o dente removido na década de 1960.
«Se os cientistas pensam que podem clonar mamutes, então John Lennon pode ser o próximo. Dizer que eu tive uma pequena parte para trazer de volta uma das maiores estrelas do rock seria alucinante», contou Zuk ao jornal britânico The Sun.
Se a onda pega teremos muitos clones de famosos no futuro. Contudo sabemos que a coisa não é bem assim. A clonagem de seres vivos, um vasto campo de experimentos científicos há várias décadas só chegou a público em 1997, quando foi anunciada a primeira clonagem bem sucedida, a ovelha Dolly. Não é tão fácil a clonagem. Foram necessárias 276 tentativas para a duplicação da ovelha Dolly. Além da Dolly muitos animais já foram clonados tais como ratos, vacas, uma gata chamada Cc além de outras ovelhas.
Em 2002 a integrante de seita raeliana, a química francesa Brigitte Boisselier, afirmou ter feito o o primeiro clone humano, nascendo uma menina chamada Eve. Alguns países sancionaram leis proibindo a clonagem de seres humanos. Porém para os cientistas quaisquer leis não são um impeditivo. Portanto há pouca chance de se impedir legalmente a clonagem de seres humanos.
Não faltam para o desenvolvimento desta tecnologia para obter fama e uma possível fortuna, ou por razões emocionais: o desejo de duplicar uma pessoa querida que está doente ou que já faleceu. E, como acredita o movimento criado pelo ex-jornalista francês Claude Vorilhon, autodenominado Rael, a clonagem permitirá ao ser humano obter a vida eterna.
A clonagem humana é um assunto controverso que envolve direitos humanos, religião, moral e ética, sendo proibida em muitos países, mas sua utilização liberada em outros apenas para fins terapêuticos não reprodutivos.
Ainda envolve muitos perigos observados na clonagem de animais: anomalias no coração, nos pulmões, no sistema imunológico e no fígado, além de obesidade, alto índice de mortalidade antes ou imediatamente depois do nascimento, câncer e envelhecimento precoce.
Aqueles que se opõem à clonagem de seres humanos afirmam que a raça humana está tomando um caminho bastante perigoso e possivelmente irreversível que pode trazer graves consequências ao mundo.
A clonagem humana também poderá mudar a ética familiar.
A utilização por casais que não conseguem ter filhos, mas que desejam ter filhos que possuam atributos biológicos de pelo menos um dos pais. Muitos homens e mulheres que desejam ter filhos sem estarem casados poderiam ter uma réplica que compartilhe de suas características genéticas. Homossexuais, por exemplo, teriam a oportunidade de ter filhos que compartilhem de suas características genéticas. Claro, que as pessoas que acreditam nos fortes valores familiares que uma criança deve crescer com um pai e uma mãe tem neste aspecto um fator para o banimento da clonagem.
A produção de órgão humanos para os bancos de órgãos e negócios.
O propósito mais polêmico de clonagem humana é o de replicar pessoas que já faleceram, como é o caso de replicar Lennon.
Quem não se consola com a morte de parentes, ou vêem a morte como uma tragédia, na tentativa de amenizá-la substitui a pessoa morte por um clone.
Os religiosos que acreditam que a vida é assunto exclusivamente divino também devem ser contra.
Também é fato que a identidade genética não é necessariamente o fator de total igualdade comportamental. Um clone teria a mesma memória da sua matriz? A clonagem somente duplica o corpo, não necessariamente o caráter ou personalidade de uma pessoa. A mesma pessoa não voltaria ao mundo, e sim alguém fisicamente idêntico seria criado. Teríamos que criar a mesma contingência histórica para a criação da mesma personalidade?
Você é quem deve decidir se a clonagem de seres humanos deve ou não ser permitida.
- Published in Comportamento, Entretenimento
PMDB O JOGRAL DA DEMAGOGIA
Em seu jogral da demagogia, o maior partido brasileiro o PMDB, um dinossauro da velha política, lança seu programa escondendo seus políticos e fazendo uso da imagem de Francisco como exemplo a ser seguido.
Em sua estratégia de esconder seus políticos com históricos do velho comportamento do “se dar bem” o programa vai ao ar em rede nacional, hoje às (22.ago.2013).
A cara de pau de falar sobre democracia, dos movimentos de rua através de atores contratados não muda a estratégia da velha política apresentado de forma emocional uma cartilha que o PMDB não segue na literalidade de seus políticos como Renan Calheiros e o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral.
O “grand finale” é com o vice-presidente da República, Michel Temer, fazendo uma saudação ao papa Francisco, que aparece no programa.
A determinação da direção partidária do PMDB é para que fossem evitados políticos em série nas imagens da propaganda neste semestre. O publicitário Elsinho Mouco seguiu as instruções e só aos 6m24s aparece, em uma legenda, uma menção ao PMDB.
O partido só é citado de maneira explícita a partir dos 8m32s. Até este ponto do programa, o telespectador desavisado não consegue descobrir a qual partido se refere o filme. É quando começam os discursos mais tradicionais de integrantes da legenda.
- Published in Comportamento, Entretenimento
PRISON GAY
Protagonista da série Prison Break revela ser gay ao recusar ida à Rússia
Wentworth Miller declinou convite para participar num festival de cinema em São Petersburgo. Em causa está a lei “contra a propaganda da sexualidade não tradicional”, aprovada por Moscovo.
O actor e guionista Wentworth Miller, um dos protagonistas da série norte-americana Prison Break, assumiu ser gay numa carta na qual se recusou a participar no Festival Internacional de Cinema de São Petersburgo, na Rússia, onde foi recentemente aprovada uma lei que é vista como atentatória à liberdade dos homossexuais.
“Obrigado pelo vosso gentil convite. Como alguém que gostou de visitar a Rússia no passado e pode até reivindicar um grau de ascendência russa, eu adoraria dizer que sim. No entanto, como homem gay, devo recusar”, escreveu o actor de 41 anos. A carta foi publicada na página de Internet da organização americana GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), que luta pelos direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transsexuais.
Miller, que interpretou o fugitivo Michael Scofield na série da Fox Prison Break, entre 2005 e 2009, tinha sido contactado pela directora do festival, Maria Averbakh, para ser “convidado de honra”.
Na carta em que declinou o convite, mostrou-se “profundamente perturbado” pelo tratamento dado pelo governo russo a homens e mulheres homossexuais. “A situação não é aceitável e eu não posso participar num festival organizado por um país onde pessoas como eu vêem negados os seus direitos de viver e amar abertamente”, escreveu.
A Rússia aprovou recentemente uma lei que pune a “propaganda da sexualidade não-tradicional” que vise menores de 18 anos e proíbe a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, além de impor multas para quem promover desfiles de orgulho gay.
Esta lei, publicada em Junho, tem sido alvo de protestos, e foi mesmo criticada por Barack Obama. No início de Agosto, o ator britânico Stephen Fry pediu ao Comité Olímpico Internacional (COI) que retire a organização dos Jogos de Inverno à Rússia, comparando este país à Alemanha de Hitler.
- Published in Comportamento, Entretenimento
CÓPIA OU PLÁGIO, IMAGEM E SEMELHANÇA
Do que somos cópia? O que copiamos?
A cópia é uma questão de DNA. Ninguém acusa o DNA de plágio. O julgamento vem quando o DNA não é uma cópia perfeita.
O copiar e colar é uma ferramenta moderna. A cópia é algo tão intrínseco que copiamos até as idiossincrasias sintomáticas da individualização do eu. O eu no seu sentimento de estado perfeito, de não cópia, não tem a percepção, a propriocepção que ele é construído a partir da matéria prima de toda a memória histórica da humanidade.O eu é a cópia da humanidade em todas as suas idiossincrasias humanas.
Copiar e colar é moderno e o ato mais antigo. Na natureza copia-se, e o universo é uma cópia de si mesmo.
O pensamento socrático de um mundo superior com uma cópia inferior.
Um pensamento cristão pois somos imagem e semelhança de Deus.
Copiar é parte da estrutura do pensamento humano como forma de ver o mundo.
E o que temos copiados nos tornando cópias? Como temos copiado?
Copiar apresenta uma outra realidade humana que determina o funcionamento do seu pensamento. O estado de comparar. Você já se comparou hoje?
E nossa Ciência é comparativa. E a comparação gera o sofrimento.
E hoje o homem começa a perceber que todas as suas comparações ou foram com base na sua imagem num espelho.
E a imagem e semelhança dos Deuses no qual ele depositou a sua crença era uma falsa imagem de uma realidade inventada, criada.
A Ciência cria tanto quanto a Religião. A errônea imagem de mundos separados.
O que tem embaixo tem em cima. O observador é o observado.
E como diz Schopenhauer, a natureza copia mas não se contrista.
Quando se sentires mais ou menos diante de todas as vidas existentes da qual você é uma cópia, observe o que você está copiando. Depois acuse de plágio.
Teremos o sentimento de Salomão que não há nada de novo debaixo do sol.
As novidades são velhas?
O mundo como representação da nossa vontade é velho? Seria este o segredo da tristeza da suposta tristeza Schopenhauer?
- Published in Comportamento, Entretenimento, Psicologia
POSSIBILIDADES DE AMORES
“O Homem é a única espécie biológica que destruiu a sua própria função sexual natural,e está doente em função disso.” Wilhelm Reich
Wilhelm Reich (1953) questionou o casamento monogâmico como única alternativa de relação familiar. No discurso em defesa da monogamia, grupos mostravam-se apenas interessados na manutenção da ordem social-política-econômica como forma impositiva de uma moral sexual única. Esta forma impositiva, e não propriamente a monogamia era geradora do desenvolvimento de neuroses, fadando o homem ao sofrimento.
Reich acreditava que a moral sexual-econômica de hoje antecipava a moral do futuro. Não somos uma ilha. Podemos ter pontos de vista diferente vivendo como parte de um processo gerador do desenvolvimento da sociedade. Pontos de vista ocorrendo de maneira completamente independente da vontade dos indivíduos, dos slogans religiosos e dos partidos.
Na família compulsória caracterizada por pai, mãe e filhos é onde comumente estabelece a atmosfera ideológica do conservadorismo, sendo não uma base natural, mas o alicerce da estrutura econômica social vigente. Nela se origina todo tipo de problemas relativos a sexualidade, a educação sexualmente negativa recebida desde a infância. A saúde de uma sociedade é equivalente a sua diversidade cultural e de suas manifestações morais.
O poliamor não é uma cultura nova. Este arranjo familiar é visto na história cultural da humanidade em sociedades que adotavam a poligamia e outras a poliandria.
O Poliamor
O poliamor é um movimento que surgiu na década de oitenta nos Estados Unidos, com sua primeira conferência internacional sendo realizada em 2005, em Hamburgo – Alemanha.
Ao contrário da monogamia romântica, tal movimento acredita que é mais feliz, saudável e natural que as pessoas amem e sejam amadas por mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Diferentemente do amor livre, este tipo de relacionamento dá mais ênfase à amizade e ao companheirismo, e não somente ou necessariamente ao sexo; não incitando relações promíscuas. Assim, defendem a possibilidade de envolvimentos responsáveis, profundos e até mesmo duradouros com dois ou mais parceiros, simultaneamente.
Poliamor é frequentemente descrito como consensual, ético, responsável e não-monogâmico. A palavra é por vezes utilizado num sentido mais amplo para se referir a relações sexuais ou romântico que não incluem apenas sexo, embora haja discordância sobre quão amplamente se aplica; a ênfase na ética, honestidade e transparência como um todo é amplamente considerada por seus defensores como crucial para definir sua característica.
Em outras palavras, o poliamor como opção ou modo de vida, defende a possibilidade prática e sustentável de se estar envolvido de modo responsável em relações íntimas, profundas e eventualmente duradouras com vários parceiros simultaneamente.
O Poliamor como movimento é mais visível e organizado principalmente nos Estados Unidos, acompanhado de perto por movimentos na Alemanha e Reino Unido. No Brasil, já há até jurisprudência reconhecendo relações poliamorosas , sendo uma das principais estudiosas do assunto no país, a Dra Regina Navarro.
Recentemente, a imprensa em geral tem feito a cobertura quer do movimento poliamor em si, quer dos episódios que lhe estão ligados.
Em Novembro de 2005 realizou-se a Primeira Conferência Internacional sobre Poliamor (International Conference on Polyamory & Mono-Normativity) em Hamburgo, Alemanha.
A palavra em si já foi inventada várias vezes, a maior parte das quais sob a forma de adjectivo (inclusivamente utilizado para referir Henrique VIII, Rei da Inglaterra). Existe publicada em Português uma breve história sobre a palavra.
Poliamor na Prática
Existem várias maneiras de o pôr em prática, consoante às preferências dos interessados, e necessariamente deve envolver o consentimento e a confiança mútua de todas as partes envolvidas.
Polifidelidade: envolve múltiplas relações românticas com contacto sexual restrito a parceiros específicos do grupo.
Sub-relacionamentos: distinguem-se entre relações “primárias” e “secundárias” (um exemplo é a maioria dos casamentos abertos)
Poligamia (poliginia e poliandria): uma pessoa casa com diversas pessoas (estas podem ou não estarem casadas ou terem relações românticas entre elas).
Relações em Grupo/casamento em grupo: todos se consideram associados de forma igualitária.
Popularizado até certo ponto por Robert A. Heinlein, em romances como: Stranger in a Strange Land e The Moon Is a Harsh Mistress, Starhawk nos seus livros The Fifth Sacred Thing e Walking to Mercury.
Redes de relacionamentos interconectados: uma pessoa em particular pode ter relações de diversas naturezas com diversas pessoas.
Relações Mono/Poli: um parceiro é monogâmico, mas permite que o outro tenha relações exteriores. Os chamados “acordos geométricos”, que são descritos de acordo com o número de pessoas envolvidas e pelas suas ligações.
Exemplos incluem “trios” e “quadras”, assim como as geometrias “V” e “N”. O elemento comum de uma relação V é algumas vezes referido como “pivô” ou “charneira”, e os parceiros ligados indirectamente são referidos como os “braços”. Os parceiros-braço estão ligados de forma mais clara com o parceiro pivô do que entre si. Situação contrastante com o “triângulo”, em que todos os 3 parceiros estão ligados de forma equitativa. Um trio pode ser um “V” , um triângulo, ou um “T” (um casal com uma relação estreita entre si e uma relação mais ténue com o terceiro). A geometria da relação pode variar ao longo do tempo.
Algumas pessoas em relações sexuais e/ou emocionais exclusivas podem, mesmo assim, auto-intitularem-se poliamorosas, se tiverem laços emocionais relevantes com outras pessoas. Adicionalmente, pessoas que se descrevem como poliamorosas podem entrar em relações monogâmicas com um determinado parceiro, quer por terem negociado a situação, quer por se sentirem bem com a situação monogâmica com aquele parceiro em particular.
Alguns praticantes do poliamor são adeptos do swing.
A expressão relacionamento aberto indica uma relação afetiva estável (usualmente entre duas pessoas) em que os participantes são livres para terem outros parceiros. Se o casal que escolhe esta alternativa é casado, fala-se em casamento aberto. “Relação aberta” e “poliamor” não são sinónimos. Em termos genéricos, “aberto” refere-se a uma não exclusividade sexual no relacionamento, enquanto o poliamor envolve a extensão desta não exclusividade para o campo afetivo ao permitir que se criem laços emocionais exteriores à relação primordial com certa estabilidade.
Alguns relacionamentos definem regras restritas (ex: polifidelidade); estas relações são poliamorosas, mas não abertas.
Alguns relacionamentos permitem sexo fora da relação primária, mas não uma ligação emocional (como no swing); estas relações são abertas, mas não poliamorosas.
Alguns poliamorosos não aceitam as dicotomias de “estar numa relação/não estar numa relação” e “parceiros/não parceiros”. Sem esta separação não faz sentido classificar uma relação de “aberta” ou “fechada”.
Símbolo do Poliamor.
Poliamor como modo de vida pode, em muitas sociedades, ser contra as normas de comportamento geralmente aceitas (mesmo quando respeita as leis vigentes). Assim, os seus praticantes e/ou simpatizantes sofrem pressão mononormativa para se adequarem à norma de comportamento. Para se ajudarem mutuamente ou conhecerem pessoas com modo de vida semelhante, simpatizantes e praticantes do poliamor têm-se constituído em redes locais ou virtuais de suporte, discussão ou mesmo intervenção social (usando extensivamente a internet). Neste último caso, poli-activistas procuram intervir na sociedade em que se inserem, tentando criar uma imagem positiva e merecedora de respeito junto à sociedade majoritária. Por outro lado, consideram que a ajuda e o suporte emocional por vezes lá prestado constitui por si mesmo uma forma de intervenção social.
Poliamor é um tipo de relação em que cada pessoa tem a liberdade de manter mais do que um relacionamento ao mesmo tempo. Não segue a monogamia como modelo de felicidade, o que não implica, porém, a promiscuidade. Não se trata de procurar obsessivamente novas relações pelo facto de ter essa possibilidade sempre em aberto, mas sim de viver naturalmente tendo essa liberdade em mente.
O Poliamor pressupõe uma total honestidade no seio da relação. Não se trata de enganar nem magoar ninguém. Tem como princípio que todas as pessoas envolvidas estão a par da situação e se sentem confortáveis com ela.
Difere de outras formas de não-monogamia pelo facto de aceitar a afetividade em relação a mais do que uma pessoa. Tal como o próprio nome indica, poliamor significa muitos amores, ou seja, a possibilidade de amar mais do que uma pessoa ao mesmo tempo. Chamar-lhe amor, paixão, desejo, atração, ou carinho, é apenas uma questão de terminologia. A ideia principal é admitir essa variedade de sentimentos que se desenvolvem em relação a várias pessoas, e que vão para além da mera relação sexual.
O Poliamor aceita como facto evidente que todas as pessoas têm sentimentos em relação a outras que as rodeiam. E isto não põe necessariamente em causa sentimentos ou relações anteriores.
O ciúme passa a ser questionável. Primeiro porque nenhuma relação está posta em causa pela mera existência de outra, mas sim pela sua própria capacidade de se manter ou não. Segundo, porque a principal causa do ciúme, a insegurança, pode ser eliminada, já que a abertura é total.
Não havendo consequências restritivas para um comportamento, deixa de haver razão para esconder seja o que for. Cada pessoa tem o domínio total da situação, e a liberdade para fazer escolhas a qualquer momento.
- Published in Comportamento, Entretenimento, Psicologia
CHRIS NÃO, KRISTIN
Soldado de elite americano relata mudança de gênero.
Transgênero ou “trans” são termos utilizados para reunir, numa única categoria, travesti e transexuais como sujeitos que realizam um trânsito entre um gênero e outro.
Gênero e identidade de gênero são conceitos que necessitam diferenciação. O conceito de gênero está ligado às características comportamentais, culturais, sociais e históricas do individuo. A identidade de gênero refere-se à maneira como alguém se sente e se apresenta para si e para os demais (homem ou mulher), independente do sexo biológico.
E quem somos nós para julgar?
Se a homossexualidade não deve ser julgada nem marginalizada por causa de serem o que são, mas integrada a sociedade, devemos viver num mundo onde o humano tenha mais valor do que esteriótipos. Haverá o tempo em que conviveremos como humanos e não como masculinos e femininos?
- Published in Comportamento, Entretenimento, Psicologia
Neymar Contra o Câncer
Neymar participa de campanha mundial contra câncer de mama. Mas, poderia também endossar uma campanha contra o câncer de próstata.
Aderindo a campanha mundial contra o câncer de mama, o craque aparecerá em painel em NY com outros famosos vestindo uma camiseta com duas bolas de futebol no lugar das mamas.
É necessário também campanhas que orientem sobre o câncer de próstata, uma doença silenciosa que não for tratado na fase inicial pode levar a morte.
Mesmo sabendo do perigo da doença, por vergonha ou medo e preconceito em realizar o exame, muitos homens se negam a procurar um especialista.
Neymar aderiu à campanha mundial em prol da luta contra o câncer de mama. Por isso, o craque do Barcelona aparecerá em um painel na avenida Times Square, em Nova York, Estados Unidos.
No meio da propaganda, o jogador surgirá dizendo a seguinte mensagem: “Fico muito feliz em apoiar uma causa tão nobre como essa contra o câncer de mama. É importante que todas as mulheres façam os exames de prevenção contra a doença e que suas famílias as apoiem nessa luta”.
Depois, o atleta aparecerá vestindo uma camiseta com duas bolas de futebol no lugar das mamas.
A campanha, promovida pela agência “VML” em parceria com o “Instituto Arte de Viver Bem” (IAVB), foi lançada em 2011 e já contou com outros esportistas famosos, dentre eles Ronaldinho Gaúcho, Hortência, Vitor Belfort e Cesar Cielo.
O craque também poderia aderir uma campanha contra o câncer de próstata, uma das maiores incidências de morte masculina.
Por ano, são diagnosticados 47 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil. A doença é a principal causa de óbitos relacionada ao sexo masculino no mundo. Pesquisa realizada recentemente pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com 5 mil homens de cinco capitais brasileiras, revela que 47% dos entrevistados nunca realizaram exames para detectar o câncer de próstata e 44% nunca foram a uma consulta com um urologista.
Os dados da pesquisa são alarmantes, acrescentando que a desinformação e a falta de especialistas na rede pública de saúde têm aumentado o número de casos da doença no Brasil.
O câncer de próstata é uma doença silenciosa. Se não for tratado na fase inicial pode levar a morte.
Mesmo sabendo do perigo da doença, por vergonha ou medo e preconceito em realizar o exame, muitos homens se negam a procurar um especialista.
- Published in Entretenimento, Saúde do Homem
DIA INTERNACIONAL DO HOMEM
Dia para a conscientização da saúde masculina e combate ao sexismo, celebração das conquistas masculinas.
O Dia Internacional do Homem é um evento internacional celebrado em 19 de Novembro de cada ano. As comemorações foram iniciadas em 1999 pelo Dr. Jerome Teelucksingh em Trinidad e Tobago, apoiadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), e vários grupos de defesa dos direitos masculinos da América do Norte, Europa, África e Ásia. No Brasil, desde 1992, o Dia do Homem é comemorado em 15 de Julho, por iniciativa da Ordem Nacional dos Escritores. Um dos co-fundadores, Edson Marques, pretende que se altere o nome para Dia do Homem Livre.
A diretora da Secretaria de Mulheres e Cultura de Paz da UNESCO, Ingeborg Breines, disse que a criação da data é “uma excelente idéia para equilibrar os gêneros”.1 Os objetivos principais do Dia Internacional do Homem é melhorar a saúde dos homens (especialmente dos mais jovens), melhorar a relação entre gêneros, promover a igualdade entre gêneros e destacar papéis positivos de homens. É uma ocasião em que homens se reúnem para combater o sexismo e, ao mesmo tempo, celebrar suas conquistas e contribuições na comunidade, na famílias e no casamento, e na criação dos filhos.
A data é celebrada em Trinidad e Tobago, Jamaica, Austrália, Índia, Itália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Brasil, Moldávia, Haiti, São Cristóvão e Nevis, Portugal, Singapura, Malta, África do Sul, Gana, Botswana, Angola, Zimbabwe, Croácia, Uganda, Chile, Hungria, Irlanda, Peru, Canadá, China, Vietnã, Paquistão, Dinamarca, Suécia, Noruega, Guiana, Holanda, Bélgica, Geórgia, Argentina, México, Alemanha, Áustria, Finlândia, Espanha, França e Reino Unido.
De acordo com os criadores do Dia Internacional do Homem (19 de Novembro), os homens devem denunciar a discriminação que sofrem em áreas como educação, saúde, família, direito, mídia, entre outras, projetando uma imagem positiva de si mesmos na sociedade e destacando suas contribuições. O Dia Internacional do Homem é celebrado com seminários públicos, atividades escolares, programas de rádio e televisão, passeatas e marchas pacíficas, debates e mostras de arte. Os pioneiros da data querem destacar as experiências masculinas na sociedade. Cada ano a celebração foca um tema diferente como, por exemplo, Ano da Saúde Masculina (2002) e Ano do Perdão e da Cura (2007).
Objetivos:
Promover modelos masculinos positivos, não apenas de estrelas do cinema ou esportes, mas de homens do dia-a-dia cujas vidas são decentes e honestas;
Comemorar as contribuições masculinas positivas para a sociedade, comunidade, família, casamento, guarda de crianças e meio ambiente;
Concentrar sobre a saúde do homem e seu bem estar: social, emocional, físico e espiritual;
Destacar a discriminação profissional contra os homens nas áreas de serviços sociais, nas atitudes e expectativas sociais e no direito;
Melhorar as relações de gênero e promover a igualdade de gênero;
Criar um mundo melhor, onde as pessoas possam se sentir seguras e crescer para alcançar seu pleno potencial3
A data para celebrar o Dia Internacional do Homem foi dia 19 de Novembro e foi escolhida no dia 19 de Novembro de 1999, em Trinidad, Tobago.
Fonte: Wikipédia
- Published in Comportamento, Entretenimento, Saúde do Homem