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GOVERNO E AS PROPAGANDAS

Monday, 31 March 2014 by Mika Rodrigues

Se um governo anda bem, para que necessita gastar nosso dinheiro público em propagandas de massa?

Em seu livro Mein Kampf, Adolf Hitler (1926) nos dá a resposta. O uso da propaganda política

tem o objetivo de disseminar o seu ideal. No casado de Hitler o Socialismo que compreendia o racismo, o anti-semitismo e o anti bolchevismo.

“A propaganda política busca imbuir o povo, como um todo, com uma doutrina… A propaganda para o público em geral funciona a partir do ponto de vista de uma ideia, e o prepara para quando da vitória daquela opinião”. Adolf Hitler

E com a chegada do nazismo ao poder em 1933, Hitler estabeleceu o Ministério do Reich para Esclarecimento Popular e Propaganda, com objetivo de garantir que a mensagem nazista fosse transmitida com sucesso através da arte, da música, do teatro, de filmes, livros, estações de rádio, materiais escolares e imprensa. Os alemães eram constantemente relembrados de suas lutas contra inimigos estrangeiros, e de uma pretensa subversão judaica,  criando uma atmosfera tolerante para com os atos de violência contra os judeus. A propaganda também incentivou a passividade e a aceitação das medidas iminentes contra os judeus, uma vez que o governo nazista interferia e “restabelecia a ordem”. Preparando o povo para a guerra com a insistência na perseguição de inimigos reais ou imaginários a propaganda serviu como uma lavagem cerebral. Geralmente as propagandas emitidas pelos governos mostram uma imagem apocalíptica caso o referido governo não venha a ter o poder.

O cinema, em particular, tem um papel importante na disseminação das idéias e dos mitos dos governos. Os jornais com suas notícias frequentes e caricaturas também auxiliam na disseminação das ideologias.

Uma mentira dita cem vezes se torna-se verdade.

As propagandas possuem nos tempos atuais  um peso essencial através dos meios de comunicação.

Independente da veracidade da notícia, a repetição de uma mensagem faz com que esta penetre na consciência de todos, se tornando uma verdade socialmente aceita.

Este tem sido o padrão de muitos governos, a manipulação ideológica através dos meios de comunicação por parte de grupos que detêm o poder de Estado. Em regimes totalitários este é o modelo clássico na utilização da propaganda.

Assim foi no regime ditatorial de Getúlio Vargas (1942), com seu Departamento de Imprensa (DIP) que criava uma imagem positiva de Vargas na ditadura em questão.

O que mudou atualmente? O governo gasta bilhões em propagandas enganosas para manter seu status e poder sobre a maioria de uma população desinformada. Se investe mais em propaganda que em segurança, saúde e educação. Quando um governo é boma atendendo as necessidades da população não necessita um gasto tão absurdo nas mídias.

A tabela abaixo  mostra os valores que o governo federal gastou com propaganda no ano 2012 e também o acumulado de gastos entre 2000 a 2012, considerando-se apenas as principais redes de TV. Em 2012, a Globo levou o principal naco, faturando R$ 495,3 milhões, 43,95% do total. Nos 13 anos encerrados em 2012, a Globo abiscoitou 50,3% do bolo, com R$ 5,9 bilhões.

. No total, em 2012,  o governo federal gastou R$ 1,1 bilhão com propaganda em TV.
, Record e SBT ocupam segundo e terceiro lugares, com 15,5% e 13,6% respectivamente.
. A TV fechada até que tem faturado bastante, porque foram 10,03% do total em 2012, num total de R$ 112,9 milhões.

governospropaganda
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A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Sunday, 30 March 2014 by Mika Rodrigues

Dos alimentos à energia: a revolução que queremos.

 

Americano Jeremy Rifkin argumenta que “internet das coisas”, energias renováveis e custo marginal zero vão nos levar para novo sistema colaborativo.

O economista americano autor do livro “A Terceira Revolução Industrial defende uma conversão completa para a energia renovável.

Visionário e cheio de idéias que  perturbam os modelos centralizadores dos governos e grandes empresas, reconhece que o  crepúsculo da segunda revolução industrial ainda é longo.

As guerras representam um período de ouro para o capitalismo mundial, governos e empresas centralizadoras. O período do fim da Segunda Guerra Mundial até a crise do petróleo (1973) representa uma época de ouro para o capitalismo mundial, que cresceu sob a égide norte-americana. Esse processo proporcionou a expansão econômica com integração dos sistemas produtivos mundiais, amparados em um padrão tecnológico e produtivo relativamente estável, e com a relação capital-trabalho mediada e controlada pelo Estado e por um padrão de consumo que resultasse na venda da produção dos bens e serviços ofertados pelas empresas capitalistas.

Segundo Rifikin, crise atual não é a crise das finanças, mas a crise do petróleo. Este ouro negro vai se tornar cada vez mais escasso e cada vez mais caro, com desastres naturais mais frequentes e violentos. Defensor de um modelo de crescimento mais sustentável, um modelo alternativo baseado em energia verde e na Internet.

Cada época econômica está enraizada na combinação de um novo modo de comunicação associado a uma nova fonte de energia. 

Após a era do vapor e da impressão, no século XIX, e do motor de combustão interna e a transmissão de dados, no século XX, a terceira revolução industrial com base na combinação das redes de energia e de comunicação renováveis,o economista prevê um pico em 2050 que duram até o fim do século.

“Como os dois anteriores, ele vai mudar radicalmente todos os aspectos de como trabalhamos e vivemos”, diz Jeremy Rifkin.

Cinco pré-requisitos para uma nova revolução industrial

Vários passos são necessários para entrar nesta nova era econômica.

Os combustíveis fósseis usados ​​atualmente em quase todas as nossas atividades, serão substituídos por fontes de energia renováveis: eólica, solar, hidráulica, geotérmica, e ao tratamento dos resíduos agrícolas.

Para promover a produção destas energias renováveis, imobiliário deve ser repensado: Cada edifício vai se tornar uma usina mini-energia capaz de coletar a energia no local. Novos métodos de armazenamento de energia, incluindo a via de hidrogênio deve ser desenvolvido para ser capaz de armazenar a energia produzida. Portanto, a grade pode ser transformada em rede inteligente através da Internet.

Esta rede irá operar de código aberto distribuído gratuitamente, onde todos podem se conectar todos os pontos na rede e só paga o que consumir.

As cidades poderão  desenvolver veículos elétricos ou célula de combustível compartilhada onde as pessoas usarão no tempo que for necessário. Por exemplo, as redes de carros de auto-atendimento, como o Autolib, em Paris.  Possuir um carro não será  mais um sonho para a maioria da juventude urbana, como foram para os seus país quando tinham a mesma idade

O fim de uma  era industrial voltada para os valores da disciplina e trabalho duro, da autoridade hierárquica, da importância do capital financeiro, dos mecanismos de mercado e comunicação de propriedade privada.

A terceira era industrial  favorece jogo cooperativo, criativo e interativo do grupo. O capital social, na participação em comunidades abertas e acesso a redes globais.

Jeremy Rifkin acredita que a transição para os valores da terceira revolução industrial começou há dez anos.

É provável que continue e intensifique, graças a uma reforma do sistema de educação. “As escolas devem ensinar às crianças o sentido de responsabilidade e o impacto ambiental de suas ações. Essa consciência vem antes da soma do conhecimento, que deve se concentrar em computação avançada, nanotecnologia, biotecnologia, ciências da terra, a ecologia e a teoria dos sistemas e certas qualificações profissionais “, incluindo armazenamento de engenharia de energia, redes inteligentes, e marketing.

Viver não para trabalho, mas para “jogo”

 

Para Rifkin, é especialmente importante ensinar o “pensamento lateral”. Nas escolas de amanhã, os alunos divididos em grupos partilham os temas a aprender, e dentro de cada grupo, cada aluno aprofunda um problema particular, antes de retornar um resumo de todo o grupo.

Aprender torna-se uma experiência coletiva, compartilhada e lúdica.  O tempo livre em abudância seria agendada entre as sessões de aprendizagem para permitir que as crianças fazerem o que quiserem, como jogar,  socializar, etc. 

“A nova geração não veria  o mundo de forma binária, baseado em oposições entre direita e esquerda num mundo patriarcal, ou nas oposições de valores ideológicos como o capitalismo e o socialismo.

Jeremy Rifkin aposta que o estabelecimento dos pilares deste novo sistema vai levar cerca de vinte anos, mas “em seguida, o desenvolvimento da terceira revolução industrial vai ser muito rápido.”

* Jeremy Rifkin, A Terceira Revolução Industrial , os vínculos edições que liberam

LEIA TAMBÉM:

” ENTREVISTA – Rifkin: “O futuro pertence à produção compartilhada”

“A célula de combustível a maior do mundo

“Rumo a uma Comunidade Europeia da Energia

“Schneider cria uma usina virtuais

 

Jeremy RifkinTerceira Revolução Industrial
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ESCRAVIDÃO FINANCEIRA

Sunday, 30 March 2014 by Mika Rodrigues
Relatório em Davos mostra que 85 pessoas detêm 46% da riqueza mundial

Relatório em Davos mostra que 85 pessoas detêm 46% da riqueza mundial

Todos os governos, sem exceção, democráticos, socialistas e afins contribuem para o aumento da escravidão mundial. Não existem mais as velhas ideologias, o que existe é o discurso do mercado. Somos mercados as serem explorados.

A escravidão no mundo é um imperativo que todos devemos combater. A escravidão moderna atual é financeira, onde  18 milhões morrem de fome por ano e, a cada 5 segundos, uma criança morre de fome.

Nenhuma forma de governo, seja o capitalismo ou socialismo  trouxe  o progresso e uma vida melhor para a maioria da população.
Estamos vendo claramente o aumento do desemprego, da fome e sofrimento no mundo.
Com o aumento da pobreza cresce a riqueza dos 85 pessoas no mundo que dominam toda a riqueza e exploram o restante da população mundial.
É esta oligarquia financeira que impõe sua vontade e seus interesses em todos os países.
Esta  forma de governo onde o poder está nas mãos de um pequeno grupo de indivíduos ou de poucas famílias obrigam os governos e os bancos centrais da Europa, América Latina, África ou da Ásia, a adotarem a mesma política de ampla proteção ao capital financeiro.
É a total e verdadeira  fusão  do Estado com o capital financeiro.

As características da crise é:

. a destruição de empregos;

. elevação do preço dos alimentos e do custo de vida;

. o empobrecimento das massas.

. o aumento das intervenções militares e guerra com objetivo de saquear nações e controlar suas    riquezas

. o enriquecimento da grande burguesia mundial, em particular da alemã e da norte-americana.

E  os governos aumentam a repressão sobre as massas, criminalizam os protestos e os movimentos sociais e montaram  uma rede de espionagem mundial na telefonia e na internet, violando os mais elementares direitos das liberdades.

escravidão mundialgovernosmercado financeiro
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O II CENSO DA DIVERSIDADE

Thursday, 20 March 2014 by Mika Rodrigues
Diretores do Sindicato percorrem agências para divulgar o II Censo da Diversidade
 Diretores do Sindicato de Londrina defenderam a diversidade

Diretores do Sindicato de Londrina defenderam a diversidade

Diretores do Sindicato de Londrina percorreram hoje (18/03) as agências dos bancos privados localizadas no Centro da cidade para divulgar o II Censo da Diversidade e incentivar bancários e bancárias a responderem o questionário que está disponibilizado desde ontem (17/03) no hotsite da Febraban: www.febraban-diversidade.com.br.

Este material deverá ser preenchido até o dia 25 de abril por bancários e bancárias da ativa, licenciados para tratamento de saúde, Licença-maternidade, que estejam em férias ou cedidos para entidades sindicais ou órgãos públicos.

A atividade começou pela agência Centro do HSBC em Londrina

A atividade começou pela agência Centro do HSBC em Londrina

Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, afirma que é muito importante que todos participem deste Censo. “Com os resultados deste levantamento teremos em mãos o perfil atualizado da categoria e a partir daí poderemos traçar as estratégias no sentido de corrigir as distorções existentes no setor financeiro, negociando com os bancos os problemas referentes à igualdade de oportunidades e definir formas de combater todos os tipos de discriminação e preconceito”, salienta.

Wanderley lembra que o questionário pode ser respondido com segurança, pois a Contraf-CUT definiu com a Febraban mecanismos que garantam o sigilo a respeito das informações contidas, bem como a identidade das pessoas que participarem deste processo.

Com faixas e roupas tipicas de outras raças de cores variadas...

Com faixas e roupas tipicas de outras raças de cores variadas…

“São 486 mil pessoas aptas a preencher este questionário e o objetivo não é saber o nome de quem respondeu, mas sim revelar o perfil dos trabalhadores deste setor e verificar o que mudou em relação ao Censo realizado em 2008 em termos de políticas de promoção da igualdade e de inclusão”, explica.

Para obter mais informações sobre o II Censo leia o folder produzido pela Contraf-CUT. Participe!

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR

FONTE

censodiversidadeFebraban
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DA VIDA PARA A HISTÓRIA

Wednesday, 19 March 2014 by Mika Rodrigues
Getúlio Dornelles Vargas (19/4/1882 – 24/8/1954) foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. De origem gaúcha (nasceu na cidade de São Borja), Vargas foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.

Assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo.

Pai dos Trabalhadores – Pai dos Pobres

ao longo de sua primeira passagem pelo poder , e, principalmente durante o período do Estado Novo,  Vargas implementou, pela 1ª vez na História do país, uma abrangente política de direitos sociais e trabalhistas, antigas reivindicações das classes populares brasileiras.

Estado Novo – essas realizações foram sistematicamente divulgadas por um aparato de propaganda de massas que prestaram um verdadeiro “culto à personalidade” do então ditador.

Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infra-estrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.

Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do ” Petróleo é Nosso” que resultaria na criação da Petrobrás.

Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil.

Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.

Getúlio era chamado, pelos seus simpatizantes, de “pai dos pobres” (título tirado do livro de Jó 29,16), e, por pessoas próximas, de “Doutor Getúlio”. A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de getulismo ou varguismo. Os seus seguidores, até hoje existentes, são denominados getulistas.

Um dos mais belos documentos da nossa História

A Carta Testamento de Getúlio Vargas é um documento endereçado ao povo brasileiro escrito por Getúlio Vargas horas antes de seu suicídio, em 24 de Agosto de 1954.

Na carta deixada antes do suicídio, Vargas declara os seus profundos sentimentos ao povo brasileiro, agradecendo ao apoio por todos os anos ao seu lado, o reelegendo e estando ao seu lado em decisões que eram importantes para o país.
O ex-presidente desabafa  sobre a opressão que estava sofrendo, tanto em suas decisões quanto nas ações.

Os que o perseguiam erame contra ele quanto ao assunto das ainda mais melhorias que queria implantar para os trabalhadores, o atacavam por ter criado a Petrobrás e Eletrobrás, onde Vargas dizia que esses opressores não queriam que os trabalhadores fossem livres, justamente pelo motivo da maior parte da luta e trabalho onde ele atuou.
Getúlio chega a citar a situação de quando ele assumiu o governo do país e de como ele reverteu a situação, como o lucros absurdos das empresas estrangeiras, que desvalorizavam as nacionais. Citou ainda a crise do café, onde ele mesmo tentou defender o preço do nosso principal produto na época, porém a pressão contra isso foi enorme, e Vargas foi obrigado a ceder.
Em um trecho da carta Vargas diz: “Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida”, se referindo aos opressores como aves de rapina, ele quer dizer que prefere que o peguem ao invés de continuar sugando e explorando o povo brasileiro.
No último parágrafo da carta, Vargas se denomina um vitorioso pelo seu ato, contradizendo os que acham que ele saiu como o derrotado da história. Diz ainda que ele próprio era escravo do povo brasileiro, e completa dizendo que esse povo que de quem ele era escravo não vai mais ser escravo de ninguém, oferecendo seu apoio em momentos difíceis que possam encontrar pelo caminho.
Ele encerra a carta com a famosa citação “Saio da vida para entrar para a História”, fato indiscutível até nos dias de hoje, onde seu suicídio ainda causa muita polêmica e discussão.

CONCLUSÃO
Vargas sem dúvidas foi um dos melhores presidentes do Brasil, se dedicou quase que inteiramente aos direitos do trabalhador, e mesmo antes de seu ato extremo lembrou daquele povo que o apoiou, o povo que ele sempre quis ajudar, mostrando e dedicando seu melhor.
Por várias passagens da carta, é possível ver o sentimento que Getúlio possuía pelo Brasil e seu povo. Seu sentimento era profundo, assim como a revolta contra àqueles que o queria fora do poder, os que o oprimiam.
Para muitos Getúlio Vargas foi covarde ao fugir da luta contra os opressores do seu governo, porém para muitos foi um herói, que sacrificou a sua própria vida para a “libertação” do povo brasileiro, o que fica claramente visível na carta.

Cópia da Carta-testamento de Getúlio Vargas, 24 de agosto de 1954:

“Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.
E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.”

Fonte:

Palavras, todas as Palavras

Jornal Histórico

Wikipédia

Getúlio Vargas
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GUERRA PSICOLÓGICA?

Tuesday, 18 March 2014 by Mika Rodrigues

Alexandre-Tombini-_-ABr.jpgNo fim de ano, a presidente da República, Dilma Rousseff, usou seu pronunciamento que foi ao ar em cadeia nacional de rádio e TV, para defender a política econômica de seu governo e tentar tranquilizar trabalhadores e empresários discorrendo sobre o esforço de seu governo para combater a inflação e manter o equilíbrio das contas públicas.

No vídeo além das promessas projetando um ano melhor em 2014 ante as taxas de crescimento, Dilma criticou os setores que utilizam a desconfiança para fazer “guerra psicológica”.
Seria realmente guerra psicológica? O contínuo aumento da inflação e das taxas de juros respondem por si.

Segundo Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (BC), os efeitos dos aumentos da taxa básica de juros, a Selic, nos preços ainda estão por vir.

Em audiência pública, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Tombini lembrou que a taxa Selic vem sendo ajustada desde abril do ano passado e voltou a dizer que os efeitos da elevação são cumulativos e defasados.

Leia mais:

FEZ, FAZ, FARÁ

USURA INSTITUCIONALIZADA

INFLAÇÃO E JUROS MONSTROS QUE ALIMENTAM OS BANCOS

DilmaInflaçãojuros
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ACABAMENTO MASCULINO

Thursday, 13 March 2014 by Mika Rodrigues

Escolha o acabamento certo para você

1. Arredondado

Acabamento Arredondado

Acabamento Arredondado

Para o pescoço mais grosso e curto, o melhor é fazer o acabamento mais cavado nas laterais e bem arredondado. Este acabamento proporciona um aspecto mais suave na largura do pescoço e também o alonga em seu comprimento.

 

 

 

 

 

 

 

2. Quadrado

Acabamento Quadrado

Acabamento Quadrado

Para pescoço mais alongado e fino, a melhor maneira é o acabamento quadrado. Este tipo de acabamento da o efeito visual de alargar o pescoço e dado a impressão de diminuí-lo no comprimento.

3. Quadrado com as Quinas Arredondadas

Acabamento Quadrado com Quinas Arredondadas

Acabamento Quadrado com Quinas Arredondadas

Padrão de acabamento mais comum, indicado para pescoço não muitos largos ou finos, curtos ou compridos. É o mais utilizado em geral.

4. Acabamento Desfiado

Acabamento Desfiado

Acabamento Desfiado

Para cabelos mais irregulares, dando um toque mais moderno ao penteado. O acabamento é feito sem o desenho em linha reta, padrão da máquina de acabamento ou da navalha. O desenho é mais irregular, com os fios desfiados a navalha. Pode-se dar o mesmo efeito irregular nos fios cortando as mechas em sentido lateral ou em zigue-zague de forma que quando penteados o acabamento apresente a irregularidade dos fios menores misturados aos maiores no comprimento. A finalização é feita com cera ou pomada.

5. Clássico com Navalha

Acabamento Clássico com Navalha

Acabamento Clássico com Navalha

É o padrão utilizado em todos os cortes tradicionais, deixando o acabamento bem desenhado com linhas bem acentuadas.

6. Acabamento Sombreado

Acabamento Sombreado

Acabamento Sombreado

Com uma nuca bem sombreada em degrade sem a marcação do acabamento com a navalha. As linas originais do encontro do cabelo com a nuca permanecem suavemente em degradê.

7. Acabamento Natural

Acabamento Natural

Acabamento Natural

O contorno do cabelo é feito, mas deixando o aspecto de que o cabelo não foi cortado. Ergue-se o cabelo da nuca fazendo a limpeza com a máquina de acabamento apenas no excesso de fios do pés.

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FLOR DO DESERTO

Tuesday, 11 March 2014 by Mika Rodrigues
Flor do Deserto Acervo do Barbeiro

Flor do Deserto
Acervo do Barbeiro

Rosa do deserto, também conhecida como flor do deserto, é uma planta originária do Sul da África e da Península Arábica. O seu nome científico é Adenium obesum e faz parte da família Apocynaceae. 

Esta plantas podem alcançar os 4 metros de altura e um metro e meio de largura. Apresentam flores deslumbrantes e como são plantas habituadas ao clima do deserto, também se adaptam e se desenvolvem bem em países tropicais.

Apresenta uma forma pouco usual, com um caule muito desenvolvido na base, porque para subsistir no deserto, tem que suportar fortes ventos e acumular água. As suas flores possuem cores muito variadas, podendo ter tonalidades do branco ao cor de vinho escuro e também lilás e vermelho. Estas plantas requerem polinização manual, ou então é possível adquirir mudas. Podem ser cultivadas nos países com um inverno mais rigoroso, mas têm que ser cultivadas em estufas, visto que as rosas do deserto morrem se estiverem em temperaturas inferiores a 14 Cº.

Flor do deserto no Barbeiro3A rosa do deserto possui amantes e colecionadores espalhados por todo o mundo. Tendo em conta que é uma planta que possibilita a enxertia, é possível conseguir diferentes modelagens, com flores de variedades diferentes na mesma planta. Isto significa que cada planta pode ser personalizada ao gosto do seu dono. Por este motivo, estas plantas são muito apreciadas e muitas atingem preços altíssimos no mercado mundial, sendo neste aspeto parecida com o bonsai.

Fonte

Flor do Deserto
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USURA INSTITUCIONALIZADA

Sunday, 09 March 2014 by Mika Rodrigues
A taxa de juros praticada por instituições financeiras pode ser novamente limitada no Brasil. Um apelo contra as escandalosas taxas de juros cobradas pelos bancos, principais doadores das campanhas eleitorais presidenciais.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 370/13, do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), reintroduz no texto constitucional o teto máximo de 12% ao ano para o juro real, incluídas comissões e quaisquer outras remunerações ao crédito. 
O autor da proposta lembra que esse mesmo limite à taxa de juros real foi incluído na Constituição de 1988, mas ficou pendente de regulamentação. Até que, em 2003, por meio da Emenda Constitucional 40, foi suprimido definitivamente da Lei Maior.
“Usura”
Para Vieira da Cunha, é “inadmissível que o País continue a conviver com a usura institucionalizada”. O parlamentar considera a situação ainda mais grave porque “os bancos são grandes doadores das campanhas eleitorais presidenciais”.
Como exemplo, ele cita números do financiamento das campanhas, constantes no site do Tribunal Superior Eleitoral, relativos à última campanha presidencial, de 2010. Pelos dados, o Itaú Unibanco doou R$ 4 milhões de reais ao PT e outros R$ 4 milhões ao PSDB, além de R$ 1 milhão ao PV.
Diante desses números, o deputado afirma tratar-se de “um viciado e perverso sistema eleitoral” que torna governantes reféns de instituições que os financiam e depois cobram a conta. “E quem paga é o povo brasileiro, notadamente os pobres e a classe média, submetidos a taxas escandalosas de juros”, sustenta.
Tramitação
A proposta será analisada primeiramente pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à admissibilidade. Caso aprovada, terá de ser examinada também por uma comissão especial criada especialmente para essa finalidade.
Câmara dos Deputados
Fonte

Bancosfinanciamento campanhas eleitoraistaxas de juros
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O CARNAVAL DO GOVERNO

Saturday, 01 March 2014 by Mika Rodrigues

regi106O carnaval do governo é o ano todo. Os gastos públicos só aumentam. Em época de campanha o melhor é manter a máquina inchada,

Contradizendo seu discurso de austeridade o governo Dilma optou por ampliar gastos que podem garantir retorno eleitoral. As despesas de custeio deram um salto de 39,7% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 19,6 bilhões.

Quem promove a inflação e o aumento dos juros é o governo. Quem paga somos nós. Quem tem o poder de compra diminuído é o povo. Quem lucra com todo este teatro é o mercado financeiro, os grandes bancos.

A pergunta é: por que o combate da inflação no Brasil requer doses tão elevadas de juros?

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central pela oitava vez aumentou a  taxa de juros que passou a a  10,75% ao ano, acumulando acréscimo de 3,25 pontos em um ano.

Só o sistema financeiro ganha com isso. Quem mais perde são os trabalhadores, em especial os que ganham menos. Isso porque, junto com os juros sobem todos os preços das mercadorias e serviços. Com isso, cai violentamente o poder de compra da classe trabalhadora.

lula-dilma-pulando-o-carnavalMas, agora estamos no carnaval e em seguida vem a Copa das Copas, não nos preocupemos com essas coisas sem importância.

A cultura e e as festas do populacho sempre ajudaram a mascarar os problemas cotidianos.

E os problemas históricos não mudam, não  são diferentes e continuam a alimentar o círculo vicioso dos governos e do povo. Aliás nem as ideologias partidárias quando no poder são diferentes das anteriores.

A antiga política do Pão e Circo do imperador de Roma é atual. Ao oferecer bolsas alimento e diversão a população  esquece os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

CarnavalDilmajuros
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