
A sexualidade como parte do íntimo de cada um é caracterizada pela maneira como é expressada e vivenciada em suas relações consigo mesmo, com os outros e com o mundo. São um conjunto de valores e práticas corporais humanas que transpassa a biologia.

Se expressa por meio de gestos, da postura, da fala, do andar, da voz, das roupas, dos enfeites, do perfume, enfim, de cada detalhe do indivíduo. E a relação sexual como um componente da sexualidade, e ao contrário do que muitos pensam não é apenas a relação pênis- vagina, mas, a troca de sons, cheiros, olhares, toque, secreção e carícias.
Os idosos que tem vida sexual ativa muitas vezes envergonham-se de admiti-lo. A família e a sociedade costumam desencorajá-los a isso. Sexo não é só contato genital. Carinho, outras formas de contato físico, afetivo de modo geral podem e devem ser cultivados em qualquer idade.
A mídia contribui com o preconceito ao retratar o sexo como sendo para jovens e esbeltos, taxando de forma pejorativa os idosos que desejam uma vida sexual.
Assim não há o aprendizado que desejar uma vida sexual em qualquer etapa da vida adulta é normal e sadio.
Não surpreende que o interesse sexual professado diminua depois dos 50 anos, o que em parte é atribuído à visão negativa da sociedade.
Em qualquer idade, segundo pesquisadores o ciclo do desejo sexual se divide em: (1) fase da excitação; (2) fase do Platô; (3) fase do orgasmo e (4) fase da resolução.
A primeira fase da excitação inicia-se a partir de um estímulo visual, orgânico ou psicológico. Dependendo de estímulo a intensidade da resposta sexual aumenta e se prolonga. Nesta fase o homem apresenta ereção, muitas vezes adquiridas através de beijos e carícias, e a mulher a lubrificação vaginal. Após a excitação entram na fase platô. Neste momento as tensões sexuais aumentam, e o casal chega ao orgasmo. A partir daí os dois partem para a fase da resolução.
A crença social que na terceira idade devido as modificações fisiológicas no processo de envelhecimento o homem e a mulher perdem totalmente a capacidade, o interesse e o desejo de manter uma atividade sexual é errônea.
A sexualidade muda com o tempo porque as pessoas mudam tornando-se cada vez mais elas
mesmas. Na velhice perde-se em quantidade, ganhando-se em qualidade, devido às experiências passadas. Com os anos as alterações observadas na sexualidade proporcionam em ambos os sexos oportunidades para se compreender melhor o sexo.
Envelhece-se como se vive, e falar de sexualidade no idoso é falar de vida. A maneira como vivemos a nossa sexualidade é a expressão da nossa maneira de ser. Como qualquer atividade é uma questão de costume e treinamento.
Com a idade não perdemos a capacidade de amar, de fantasias eróticas, dos jogos de sedução devido a atributos físicos e crenças em vitalidade.
Mesmo havendo a mudança física e estética, isto não implica em perda do interesse ou da capacidade de sedução.
O direito a expressão do afeto e a sexualidade fazem parte em qualquer etapa da vida.
Resgatar o direito a uma vida sexual do idoso implica poder pensar o amor em suas formas de transformação libidinal. O idoso não abandona o amor, mas reinventa formas amorosas.
A idade não dessexualiza o indivíduo, o que existe na verdade são apenas modificações quantitativas da resposta sexual.












“Lembremos aqui da famosa injunção de Marx sobre como as relações entre sujeitos se transforma, no capitalismo, em relação entre coisas. Pois a maneira com que as relações intersubjetivas mediadas pelo trabalho desaparecem nas coisas trabalhadas daria a base para o pior de todos os sofrimentos sociais: o sofrimento de ser tratado e de tratar-se como coisa.”
Quais seriam os desejos das classes incluídas no sistema financeiro?



Nossos antepassados, á luz do que acontece nos nossos dias, provavelmente, também sentiram a necessidade de prever/interpretar comportamentos, de modo a que “surpresa” o deixasse de o ser.



impactos importantes no cotidianos das relações sociais, culturais, políticas, financeiras, psicológicas e comportamentais. Estimativas apontam que no ano de 2025 o Brasil venha a se tornar a sexta maior população idosa.
A maioria das coisas que falamos e ouvimos no cotidiano são improdutivas, ou sem real importância. Uma linguagem do barulho de temas irrelevantes que enchem a nossa cabeça tornando a nossa mente cansada, A saturação de preconceitos por não termos aprendido a lidar com o vazio existencial. Diante deste fato, nos sobrecarregamos de problemas a serem resolvidos. E no cotidiano das nossas relações a obrigatoriedade do entretenimento com jargões e ideias que fazem a teia social. A repetição da mesmice de crenças e tópicos presentes nas políticas, religiões e nas relações sociais. E quando finalmente ficamos a sós a nossa mente está tão sobrecarregada, que nos impede de desfrutarmos da solidão construtiva por espelharmos o padrão social imposto nas relações do ambiente que estamos inseridos.




A lembrança como comparação nos impede de vermos algo totalmente novo. A memória interferindo no presente sempre cria o passado. O organismo passa a funcionar com base neste passado mnemônico, consequentemente sempre se repetindo. Assim tem sido a função do nosso pensamento, a manutenção. A constante repetição de um padrão. Isto gera o desgaste da mente se tornando embotada e sobrecarregada.