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A FUNÇÃO DO ORGASMO

Thursday, 07 November 2013 by Mika Rodrigues

A sexualidade ainda é um tema recorrente e cheio de preconceitos e tabus que são explorados pelas religiões, pela mídia, pelo mercado.

Contudo, que nós humanos exploremos este assunto de forma a construirmos um mundo onde a sexualidade e o ato sexual seja tão natural e simples como o ato de alimentar-se para viver. Mas, não resolvemos nem a fome no mundo, como resolveremos nossas neuroses sexuais?

Um dos grandes homens que contribuiu com sensibilidade desprovida destes aspectos sensacionalista sobre a sexualidade humana foi Wilhelm Reich.

Sua obra e pesquisa foi frequentemente atacado com interpretações distorcidas, como se houvesse algo “não correto”.
Reich defendeu a função da sexualidade humana como uma das manifestações biopáticas da estrutura de caráter neurótica do homem do séc. XX. Desenvolver estudos cada vez mais consistentes que culminaram na criação da metodologia de pesquisa orgonômica: o funcionalismo orgonômico.

Em sua obra “Superposição Cósmica” – 1950, Reich coloca: “Estamos livres para deixar a confirmação ou refutação do nosso trabalho, a qualquer pessoa que queira tomar para si tal tarefa. Devemos contudo lembrar àqueles que nunca se deram ao trabalho de olhar em um microscópio ou para o céu , que nunca entraram em um acumulador de energia orgone e contudo estão cheios de falsas opiniões “autoritárias” sobre a orgonomia, que fiquem de lado e não perturbem um trabalho sério. Fiquem no mínimo quietos!!!”

Para Reich, o orgasmo sexual pleno, funciona como uma descarga emocional que provoca um pleno contentamento e relaxamento no organismo humano, desbloqueando as neuroses numa produção harmoniosa da afetividade. Esta experiência orgasmática do organismo provoca nas leves mentes uma compreensão de tais funções como essencialidade da satisfação, psíquica e biológica.

Para Reich, o orgasmo sexual pleno, funciona como uma descarga emocional que provoca um pleno contentamento e relaxamento no organismo humano, desbloqueando as neuroses numa produção harmoniosa da afetividade. Esta experiência orgasmática do organismo provoca nas leves mentes uma compreensão de tais funções como essencialidade da satisfação, psíquica e biológica.

Reich segue dizendo: “É impossível dominar as funções da vida, se não se as vive completamente. Quando Malinowski decidiu estudar as culturas antigas foi para as ilhas Tobriand onde conviveu com seus habitantes em suas choupanas compartilhando suas vidas e amores … a visão revolucionária se desenvolve a partir da prática, e ao longo de um espaço de tempo … Estamos realizando um trabalho pioneiro com nosso conhecimento psiquiátrico e biofísico e revelando os princípios básicos do processo vital. Nosso trabalho é prevenir o câncer e outras biopatias e dessa maneira fornecer os princípios da economia sexual para todos e principalmente na educação das crianças. Sabemos que às vezes, a compreensão sobre os fenômenos pode surgir prematuramente em uma pessoa, antes que os demais indivíduos tenham atingido o mesmo nível de compreensão. A história das ciências naturais e do desenvolvimento cultural está cheia desses exemplos.” People in Trouble” – 1953,

Antes de Reich, a sexologia  se ocupava da “sexualidade doente”, quer dizer “das perversões”.

Não havia qualquer pesquisa científica que permitisse construir uma teoria a respeito da função da sexualidade, capaz de preencher a lacuna deixada pela teoria econômico social de Marx.

A questão da família é em si mesma cheia de elementos emocionais e irracionais que nos remetem à moral e não à ciência natural.

Reich procurou preencher essa lacuna em seus livros:“A Revolução Sexual” – 1945 e “A Psicologia de Massas do Fascismo” – 1946. Nesses livros fica claro que o problema nunca foi a forma da família ou a questão da procriação em si, mas o fato de que a família e a procriação tinham obscurecido desde o início a função do prazer biológico do animal humano.

A potência orgástica, o cerne da posterior sociologia sexo econômica de Reich, só foi descoberta e descrita entre 1920 e 1927.

Reich ainda esclarece: “Em suma, todos os esforços para compreender e reorganizar a sociedade operaram-se sem nenhum conhecimento do problema biosexual do animal humano”.
Quando Reich escreveu seu livro “A Função do orgasmo”, o primeiro deles, 1925, 1927 – tentava já utilizar a questão da sexualidade de modo sócio político. Entendia os problemas econômicos trazendo limitações externas que se somavam às inibições genitais já individualmente condicionadas, despotencializando assim os indivíduos, tornando-os enfraquecidos, sedentos por autoridade externa e vulneráveis ao sadismo de alguns grupos fascistas. “O sonho de uma melhor existência social permanece sendo apenas um sonho, exatamente porque acima de tudo, no plano individual, continua comprometida a capacidade de satisfação genital. A grande miséria em que o homem se acha enredado, é devido a sua couraça caracterológica, que dificulta que ele acesse suas grandes potencialidades uma vez que o afasta da sua natureza primária e portanto da necessidade de viver em uma sociedade que permita que ele realize seu sonho de uma vida socialmente realizadora, e ainda, fornece justificativas para essa fuga …” Esclarece Reich em “O Éter, Deus e o Diabo” – 1949

A energia sexual é gerada no corpo e necessita liberar-se através da convulsão orgástica que envolve todo o organismo. Se esta liberação natural fica inibida, se produz um represamento dessa energia (estase), que dá origem a todo tipo de mecanismos neuróticos. A liberação dessa energia bloqueada através do restabelecimento da função do orgasmo é a meta terapêutica, já que desta forma se restabeleceria o fluxo natural da bioenergia e conseqüentemente se eliminaria a neurose.

A Função do orgone

A Função do orgone

No texto sobre o Funcionalismo Orgonômico, escrito por volta de 1947. “Tudo que fiz, foi realizar uma descoberta fundamental, superando o irresponsável porém compreensível acanhamento, no que se refere ao processo central da sexualidade. Eu meramente descobri a função do orgasmo, mas eu fiz isso de uma forma completa e consistente.”

Muito ainda haveria para falar sobre o que Reich chamou de “A Função do Orgasmo, mas talvez o mais importante seja dizer que essa pesquisa permitiu que outras portas fossem sendo abertas. Reich, além de descobrir a função terapêutica do orgasmo abriu caminho para uma consistente investigação científica que vai desce o funcionamento das amebas ao comportamento das galáxias.

FONTE:

Orgasmo múltiplo masculinoReich
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AUMENTO DE CRIMES SEXUAIS

Tuesday, 05 November 2013 by Mika Rodrigues
Crimes sexuais ultrapassa o de homicídios no Brasil

Crimes sexuais ultrapassam o de homicídios no Brasil

Em cinco anos, registros de estupro aumentaram 168% no Brasil. De 15.351 em 2005 para 41.294 em 2010, ano mais recente das estatísticas compiladas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apoiado pelo Ministério da Justiça, com base em ocorrências policiais e dados do Sistema Único de Saúde.

Nos estados que mantêm informações recentes, a tendência desse crime sexual também aponta para aumento em 2013.

 A falta de uma base nacional de dados oficiais, além de dificultar formulação de políticas de segurança pública, torna difícil a interpretação dos números.

“Sem padronização e registro sistemático, não sabemos se os estupros estão aumentando ou se a notificação está melhorando. O que podemos afirmar, sem medo de errar, é que as mulheres estão se conscientizando da importância de procurar a polícia”, explica a delegada Ana Cristina Melo Santiago, chefe da Delegacia da Mulher no Distrito Federal. Um sistema nacional para centralizar as ocorrências policiais está sendo construído pelo Ministério da Justiça e deve ficar pronto até 2014.

O estupro é um crime violento e aviltante.

Ao contrário da crença do senso comum o estupro é apenas cometido por impulso e por um estranho. E que as vítimas, principalmente as mulheres  estupradas estavam pedindo por isso.

Todo mundo é uma vítima em potencial: homem, mulher, criança, de qualquer idade, raça, religião, ocupação, escolaridade ou orientação sexual. A vítima mais jovem, pelo menos dentre aqueles de que se tem notícia, contava com três meses de idade. A mais velha, 99 anos. Ambas dormiam em suas camas quando foram atacadas. Idade não importa, nem a roupa que se usa, nem mesmo o sexo da vítima.

O que atrai um estuprador…previna-se !

O que atrai um estuprador…previna-se !

A maioria dos estupros é planejada e costuma acontecer dentro de casa. Muitas vezes, o agressor é um parente, amigo, vizinho, ou outro conhecido da vítima/sobrevivente.

Estupradores, em sua maioria, parecem pessoas normais, são jovens e gente madura, solteiros e casados. Podem pertencer a qualquer raça e nível social.
Estupro é relação violenta! 87% dos estupradores portam arma ou ameaçam a vítima com punição, às vezes, de morte. E muitos matam a vítima.

ABUSO SEXUAL MASCULINO

ABUSO SEXUAL MASCULINO

A maioria dos casos de abuso sexual ou estupros é de padrastos e pais de menores. Crianças de 0 a 5 anos são as vítimas de abusos com mais frequência por não saberem relatar corretamente o que acontece com elas.

E como podemos lidar com estes fatores?
É importante uma ação efetiva de uma política de saúde mental. E dentre os assuntos pertinentes a esta política, a educação sexual.
No programas apresentados pelo governo não consta nenhum projeto de orientação sexual, profilaxia para uma educação sexual saudável.
A sexualidade humana, apesar de todos estes distúrbios ainda é tratada com preconceitos e tabus. Uma educação sexual preventiva deve ser um assunto a ser cogitada na educação formal e informal.
O que observamos é que todo procedimento oferecido neste tema causa grande polêmica na sociedade. Mas, a violência sexual é um fato. Não podemos mais nos ausentarmos ou fazermos “vistas grossas” diante do fato.

Crimes SexuaisestuprosHomicídios
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CAPITALISMO E AS DOENÇAS AFETIVAS

Tuesday, 29 October 2013 by Mika Rodrigues
Novas regras para cartões estimulam endividamento

Novas regras para cartões estimulam endividamento

Tanto a Psicologia quanto as ciências sociais necessitam trabalhar em conjunto para dar conta dessa critica que contemporaneidade necessita na proposta de um novo modelo de capitalismo que tenha prioridade no valor humano, e menos do lucro exacerbado mantido pelos donos do capital.
A Crise dos Subprimes foi manipulada pelos grandes detentores do capital e o mundo ainda está sofrendo este grande golpe do mercado financeiro.
Após esta crise de 2008 nos Estados Unidos o que existe é a separação entre o que é o Estado e o que é o governo. As plutocracias oligarcas, uma forma de governo onde poder está nas mãos de um pequeno grupo de indivíduos ou de poucas famílias na direção dos negócios públicos e as pseudo-disputas entre os partidos.

Essa é a crise de identidade entre a população e as legendas partidárias atuais.

Contudo, a falta de uma consciência sobre o que representa a mente capitalista ainda é pior que a falta de identidade nas legendas partidárias.
A maioria das pessoas possuem uma falsa consciência do capitalismo o que inviabiliza uma crítica da economia política.

Vladimir Safatle, diz que para decifrar o desencanto trazido pela crise de 2008 é necessário levar em conta os novos desafios da crítica que a contemporaneidade exige para dar conta dos impasses que sofremos debaixo deste capitalismo avançado.

Lembra de dois modelos diferentes que trazem relações entre si, apesar de tratarem de tipos diferentes de críticas.

Criticar é tirar  este véu que  impossibilita a consciência de ver a totalidade nas relações econômicas que determina e define a conduta das nossas dinâmicas sociais sem que ela saiba.

O primeiro é conhecido pelo nome de “crítica da economia política”.

Para tal modelo, o capitalismo seria inseparável de um regime de sofrimento social conhecido por “reificação” e que indicaria a coisificação irrefreável das relações intersubjetivas e de si mesmo.
“Lembremos aqui da famosa injunção de Marx sobre como as relações entre sujeitos se transforma, no capitalismo, em relação entre coisas. Pois a maneira com que as relações intersubjetivas mediadas pelo trabalho desaparecem nas coisas trabalhadas daria a base para o pior de todos os sofrimentos sociais: o sofrimento de ser tratado e de tratar-se como coisa.”

O segundo modelo de crítica chamado de  “crítica da economia libidinal”,  parte da ideia de que o capitalismo não é apenas um sistema de trocas econômicas, mas um modo de produção e administração dos afetos.

A maneira como o capitalismos condiciona e determina nossos afetos, modelando uma forma própria de desejarmos.

“Não se deseja da mesma forma dentro e fora do capitalismo. Há uma maneira de desejar própria do capitalismo, de sua velocidade, seu ritmo, seu espaço.”

Para compreendermos a força de adesão ao capitalismo devemos entender como ele mobiliza nossos afetos e nossa forma de desejar. Ele privilegia certos modos de afecção e descostuma outros. Não somos alienados apenas do nosso próprio trabalho. Somos alienados dos nossos próprios desejos.

Basta analisarmos as figura do sofrimento contemporâneo como a depressão, o narcisismo, a personalidade borderline, a perversão, o fetichismo  e a anomia como sofrimentos de uma sociedade inconsciente de si mesma.

Este sofrimento psíquico pode ser  a porta de entrada para um modelo alternativo de crítica social.
voltando-se  para os afetos produzidos pelo capitalismo na maneira com que ele faz circular o medo, como ele traz uma excitação que ao mesmo tempo é interditada, um prazer que é estragado no momento mesmo de sua enunciação, vinculando afetos sociais e sofrimento psíquico.
“Nesta dimensão afetiva, talvez encontremos uma crítica que saberá que a primeira condição para a transformação social é modificar a maneira com que desejamos.”
Quais seriam os desejos das classes incluídas no sistema financeiro?
A inclusão no sistema financeiro para a maioria que vivia na miséria  os desejos e a afecções não são diferentes das classes donas do capital.
Esta afetividade capitalista presente em todas as classes é e foi a  base para a grande bolha na economia. A inclusão é para o consumo e o endividamento da população. E quanto maior o endividamento, mais cresce o mercado de juros que sustenta a inflação e e a cobrança de taxas e seguros pelos bancos. Assim se alimenta o mercado dos donos do capital.
A propagando alimenta o desejo de consumo na contradição da sua contenção. É uma afetividade insana que adoece.

CapitalismoConsumoDoença mental
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A ERA DO TERROR CIBERNÉTICO

Sunday, 27 October 2013 by Mika Rodrigues
Obama sabia sobre programa de espionagem a Merkel, diz jornal alemão

Obama sabia sobre programa de espionagem a Merkel, diz jornal alemão

O homem  desviou do seu caminho natural de convivência quando aprendeu que é mais fácil explorar e violentar o próximo o do que construir uma vida de paz, respeito e igualdade.

Sua exploração tem a base na construção e exploração do medo que permeia  todas as instâncias de convivência social.

O medo é o estado psicológico e um dos fatos mais importantes a serem compreendidos que aglutinou  a humanidade nas relações sociais, construiu as famílias, as cidadelas e os Estados na forma como vemos atualmente.

E hoje não lutamos mais contra o medo, mas contra o terror. Para manter a dominação prega-se o terror.

Vivemos na era do terror.

Apesar de ainda existirem guerras que pipocam pelo mundo, economicamente sabemos que as guerras trazem mais destruição e prejuízo que o lucro. Uma terceira guerra mundial com o arsenal e a tecnologia que temos tornará real a previsão apocalíptica de destruição que recai sobre todos e sobre o planeta de forma irremediável.

A manutenção da exploração na arbitrariedade da delegação do poder à  autoridades com o direito de agirem como quiserem na monitoração das nações  sob o discurso de  evitar o terror no planeta. O terror da qual eles mesmos fazem parte e mantém.

As ideologias que pregam o terror  promovem a contradição nas  relações.

Uma anomalia que estende seus braços em tudo aquilo que é desenvolvido no intuito de melhorar a comunicação.

GOVERNO DO PT USA SUPOSTA ESPIONAGEM AMERICANA PARA CENSURAR A INTERNET E PROMOVER O ATRASO TECNOLÓGICO DO BRASIL

GOVERNO DO PT USA SUPOSTA ESPIONAGEM AMERICANA PARA CENSURAR A INTERNET E PROMOVER O ATRASO TECNOLÓGICO DO BRASIL

O sonho do livre acesso a informação, do diálogo aberto e sem intencionalidades de dominação e utilização da informação a seu bem próprio em detrimento da vida alheia, cai por terra em discursos protecionistas e luta contra um terror da qual ele mesmo faz parte e ajuda na sua manutenção mediante suas ações pelo mundo.

Das famílias e das amizades, da facilidade e colaboração entre as nações a mesma anomalia está nas relações doentes no mundo cibernético.

E partidos e governos pseudo democráticos utilizarão disto para o domínio e manutenção do seu poder.

Expandimos nossa tecnologia e  total dependência  inaugurando a nova sociedade da informação, universalização e acesso ao conhecimento. Depositamos nossas vidas no espaço cibernético que acreditávamos seguro. E este espaço se tornou perigoso para governos autoritários.

As sociedades ainda e não fazem ideia do quanto somos dependentes da tecnologia de informação e do quanto depositamos nossas vidas no espaço cibernético que supostamente acreditávamos ser  seguro.

Segundo a crença na evolução da humana em  “onda”, a primeira onda foi quando o homem nômade passou a ser sedentário, a segunda quando abandonamos uma economia agrícola para a era industrial e a terceira onda, caracteriza-se pela era do conhecimento, segunda a qual as relações políticas, econômicas, sociais, tecnológicas e militares foram profundamente alteradas.

Casos de ataques cibernéticos no mundo

Casos de ataques cibernéticos no mundo

Nesta nova onde que estamos nos relacionamos, dialogamos, trabalhamos e acessamos nossas contas bancárias  pelo espaço virtual, também conhecido como espaço cibernético.

Atualmente, não é possível dimensionar o quanto as sociedades são dependentes da informação e o quanto suas informações estão seguras no espaço cibernético. Assim como na vida real, existem pessoas dispostas a provocar danos na vida das outras, no mundo cibernético, também existem pessoas, organizações, empresas, países, resguardadas pelo anonimato e pela distância, a burlar a segurança dos equipamentos e dos sistemas de informação e se  beneficiar destas ações. O fato é que muitas redes e seus protocolos não foram criadas para ser protegidas, mas sim, acessíveis.

De fato, evoluímos tecnologicamente, mas psicologicamente somos os mesmos “macacos” com a possibilidade diante da tecnologia brincado de destruição. Continuamos a ser os mesmos macacos egoístas, territorialistas, utilizando mecanismos de disfarce desde egoísmo como justificativa das nossas ações altruístas.

Nossos antepassados, á luz do que acontece nos nossos dias, provavelmente, também sentiram a necessidade de prever/interpretar comportamentos, de modo a que “surpresa” o deixasse de o ser.

Um motivo para esta necessidade remonta ao egoísmo (mesmo que disfarçado de altruísmo) de cada um.

Queremos sempre prever os comportamentos e se possível controla-los de modo a que nos sejam favoráveis. Ao longo da história, com a maturação civilizacional, o ser pensante ficou ainda mais pensante e teve a necessidade (mais uma vez impulsionada pelo egoísmo altruísta) de obter respostas para os que lhe era “obscuro”.

Hoje o nosso maior inimigo somos nós mesmos. Um pensamento com base na doutrinação religiosa. Escapamos dos perigos da selva e sempre criamos mundos com base nas mesmas leis de sobrevivência. E nem o darwinismo escapou de tal pensamento. Como resolvermos o problema do medo, e hoje do terror que assola nossa mente?

Não é pregando o terror na guerra contra o terror. Isto tudo já fizemos.

A guerra ao terrorismo implantada pelo conservadorismo de Bush, numa estratégia global com forte caráter religioso contra países, grupos ou movimentos caracterizados como “Eixo do Mal” é associada aos esforços nos campos políticos, econômicos, e de inteligência militar que atualmente invadem a diplomacia dos direitos individuais e nacionais.

Extrapolando seus interesses de domínio no mundo os americanos estão criando mais insegurança mundial como porta voz da defesa mundial contra o terror semeando a insegurança entre todas as nações.

A iniciativa de combate ao terrorismo  pelos Estados Unidos é muito questionada.

Alguns críticos argumentam que a Guerra ao Terrorismo tem objetivos menos defensivos e mais ofensivos para garantir a expansão das bases militares estadunidenses no mundo e propiciar o controle de regiões estratégicas pela circulação de riquezas ou reservas de petróleo e gás natural.

O certo é que hoje os Estados Unidos ainda ocupam territórios no Oriente Médio e os gastos com a Guerra ao Terrorismo já superaram os custos das Guerras da Coréia e do Vietnã.

E quem ganha com todo este terror e a necessidade de segurança no mundo cibernético?

Big data reinventa a segurança cibernética 

11 de setembroEspionagem AmericanaGuerra ao TerrorTerror Cibernético
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A PROPRIOCEPÇÃO DO PENSAMENTO

Saturday, 26 October 2013 by Mika Rodrigues
DIÁLOGO de DAVID BOHM

DIÁLOGO de DAVID BOHM

Creditado como uma ordem superior separada da matéria, o pensamento é uma herança humana exacerbado na dicotomia mente corpo cartesiana da moderna ciência.

Através desta crença o pensamento humano apresenta a sua neutralidade como participante das decisões humanas, levantando a bandeira da objetividade. Assim, o pensamento se esconde em seu super prolongamento numa fé objetivista, fragmentada, não sensível, não responsável, não crítica, como se ele não fizesse parte da nossa realidade cotidiana, mas apenas a reportasse.
Há muito tempo o mundo atravessa uma difícil situação, e neste momento muitas crises estão acontecendo em várias partes do globo. O nacionalismo, a crise ecológica e econômica, todo tipo de ódio, seja religioso, racial, e a incapacidade de enfrentarmos nossos problemas comuns em comum.
E nos perguntamos, o que acontecerá com a humanidade? A tecnologia avança com poderes cada vez maiores, seja para o bem ou para o mal, indicando que o perigo da destruição está sempre presente. Mal dissolvemos um conflito e surgem novas rivalidades entre o mundo ocidental e oriental, e outros conflitos que pipocam em todo canto.
Ainda continuamos dependentes de líderes ditadores, políticos, religiosos, democratas, socialistas, republicanos, uma situação endêmica nas circunstâncias como um todo. Qual a fonte de todos estes problemas? O que nos impede de vermos com clareza? O pensamento.
A fonte pelo qual tentamos resolver nossos problemas é o nosso maior problema. Nosso pensamento é fragmentário e fragmenta. O pensamento cria uma ideologia, uma nação, um deus, uma religião, um eu como fronteiras separatistas e exclusivistas. Somos especialistas divididos em pequenas peças. Uma falsa divisão e uma falsa unificação, um dentro e um fora. O pensamento afeta absolutamente tudo e ao mesmo tempo diz que não está fazendo absolutamente nada, criando as divisões de si mesmo, dizendo que as mesmas já estavam lá como uma lei natural.
Este é o mecanismo sob o qual todo ser humano tem funcionado. Uma sutilidade programada na qual o próprio pensamento não desenvolveu a propriocepção de que o observador é o observado.
Todos os condicionadores do outro são os nossos mesmos condicionadores.
Não existe palco separado do teatro, e muito menos os personagens. O melhor ator na razão, no conhecimento do seu personagem, é aquele que o faz com emoção. Sempre atuamos no passado. Esse é o automatismo do nosso pensamento.
Devemos começar a investigar o nosso próprio condicionamento, que não é diferente do outro.
Este será o inicio do autoconhecimento da liberdade. A liberdade não requer mediadores.

pensamentoPropriocepção
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SEXO NA TERCEIRA IDADE

Tuesday, 22 October 2013 by Mika Rodrigues

No Brasil e no mundo vive-se um processo de envelhecimento que trás muitas alterações e impactos importantes no cotidianos das relações sociais, culturais, políticas, financeiras, psicológicas e comportamentais. Estimativas apontam que no ano de 2025 o Brasil venha a se tornar a sexta maior população idosa.

Assim, é necessário revermos a nossa concepção sobre o processo do envelhecimento, seus tabus, falsas crenças, mistificações e aspectos negativos.

Especificamente no que tange a sexualidade na terceira idade. O esteriótipo que o prazer sexual é limitado apenas no período da juventude, ligada apenas ao coito genital.

Sexualidade nasce e morre conosco não sendo limitada apenas ao ato genital, mas abrangendo a afetividade em todos os seus aspectos comportamentais de amor, carinho e companheirismo.

Considerados seres assexuados,os idosos sofrem o preconceito e no cotidiano são compelidos a ocultar cuidadosamente todo e qualquer interesse sexual sob a pena de serem rejeitados socialmente pela família e pela sociedade.

Mesmo como as novas tecnologias de medicamentos disponíveis no mercado, a  fábula preconceituosa que prega assexualidade na terceira idade deve ser mantida e vigiada a todo custo.

Muitos idosos sofrem pela obrigação de rejeitar e esconder a sua sexualidade.

A sexualidade como parte do íntimo de cada um é caracterizada pela maneira como é expressada e vivenciada  em suas relações consigo mesmo, com os outros e com o mundo. São  um conjunto de valores e práticas corporais humanas  que transpassa a biologia.

Se expressa por meio de gestos, da postura, da fala, do andar, da voz, das roupas, dos enfeites, do perfume, enfim, de  cada  detalhe  do  indivíduo.  E a relação sexual como um  componente  da sexualidade,  e  ao  contrário do  que  muitos  pensam não  é  apenas  a  relação  pênis- vagina, mas, a troca de sons, cheiros, olhares, toque, secreção e carícias.

Os idosos que tem vida sexual ativa muitas vezes envergonham-se de admiti-lo. A família e a sociedade costumam desencorajá-los a isso. Sexo não é só contato genital. Carinho, outras formas de contato físico, afetivo de modo geral podem e devem ser cultivados em qualquer idade.

A mídia contribui com o preconceito ao retratar o sexo como sendo para jovens e esbeltos, taxando de forma pejorativa os idosos que desejam uma vida sexual.

Assim não há o aprendizado que  desejar uma vida sexual em qualquer etapa da vida adulta é normal e sadio.

Não surpreende que o interesse sexual professado diminua depois dos 50 anos, o que em parte é atribuído à visão negativa da sociedade.

Em qualquer idade, segundo pesquisadores o ciclo do desejo sexual se divide em: (1) fase da excitação; (2) fase do Platô; (3) fase do orgasmo e (4) fase da resolução.

A primeira fase da excitação  inicia-se a partir de um estímulo visual, orgânico ou psicológico. Dependendo de estímulo a intensidade da resposta sexual aumenta e se prolonga. Nesta fase o homem apresenta ereção, muitas vezes adquiridas através de beijos e carícias, e a mulher a lubrificação vaginal. Após a excitação entram na fase platô. Neste momento as tensões sexuais aumentam, e o casal chega ao orgasmo. A partir daí os dois partem para a fase da resolução.

A crença social que na terceira idade devido as modificações fisiológicas no processo de envelhecimento o homem e a mulher perdem totalmente a capacidade, o interesse e o desejo de manter uma atividade sexual é errônea.

A sexualidade muda com o tempo  porque as  pessoas  mudam  tornando-se cada vez  mais  elas  beijo-na-políticamesmas.  Na velhice perde-se em quantidade, ganhando-se em qualidade, devido às experiências passadas. Com os anos as alterações observadas na sexualidade proporcionam em ambos os sexos oportunidades para se compreender melhor o sexo.

Envelhece-se como se vive, e falar de sexualidade no idoso é falar de vida. A maneira como vivemos a nossa sexualidade é a expressão da nossa maneira de ser. Como qualquer atividade é uma questão de costume e treinamento.

Com a idade não perdemos a capacidade de amar, de fantasias eróticas, dos jogos de sedução devido a atributos físicos e crenças em vitalidade.

Mesmo havendo a mudança física e estética, isto não implica em perda do interesse ou da capacidade de sedução.

O direito a expressão do afeto e a sexualidade fazem parte em qualquer etapa da vida.

Resgatar o direito a uma vida sexual do idoso implica poder pensar o amor em suas formas de transformação libidinal. O idoso não abandona o amor, mas reinventa formas amorosas.

A idade não dessexualiza o indivíduo, o que existe na verdade são apenas modificações quantitativas da resposta sexual.

Adaptação:http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/sexualidade/a-sexualidade-em-idosos#ixzz2iNsq4a9m
Psicologado – Artigos de Psicologia

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COMUNICAÇÃO

Tuesday, 22 October 2013 by Mika Rodrigues

A maioria das coisas que falamos e ouvimos no cotidiano são improdutivas,  ou sem real importância. Uma linguagem do barulho de temas irrelevantes que enchem a nossa cabeça tornando a nossa mente cansada, A saturação de preconceitos por não termos aprendido a lidar com o vazio existencial. Diante deste fato, nos sobrecarregamos de problemas  a serem resolvidos. E no cotidiano das nossas relações a obrigatoriedade do entretenimento com jargões e ideias que fazem a teia social. A repetição da mesmice de crenças e tópicos presentes nas políticas, religiões e nas relações sociais. E quando finalmente ficamos a sós a nossa mente está tão sobrecarregada, que nos impede de desfrutarmos da  solidão construtiva por espelharmos o padrão social imposto nas  relações do ambiente que estamos inseridos.

Este é o verdadeiro cansaço que chamamos comunicação?

E as mídias das massas contribuem com a pobreza deste padrão.

Diante deste aspecto, o direito e o aprendizado da seleção.

 

Comunicaçãocotidianorelação social
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SOZINHO NÃO SOLITÁRIO

Sunday, 20 October 2013 by Mika Rodrigues

Crescemos aprendendo que estar sozinho, sem um casamento ou um relacionamento romântico é algo prejudicial, ruim e perigoso. Para a maioria dos condicionados  pelos valores familiares tradicionais, o solteiro representa um perigo. “Antes mal acompanhado do que só”. Estar só é sinônimo de solidão. Ficar para “titio” é visto com um certo preconceito. A projeção da felicidade é o aprendizado do dever de encontrar a tal “alma gêmea” a qualquer custo. Na realidade a maioria se depara mais com a necessidade do outro como a solução dos seus problemas, do que a realidade do compartilhar a vida de forma saudável, o que significa o estabelecimento de relações sem o crivo de quaisquer dependência.

Todo o nosso aparato educacional em todas as suas instâncias é feito de forma a causar a total dependência física, sentimental, psicológica e material. O aprendizado da auto-satisfação é tido como prejudicial, afinal a primeira lei é que somos seres sociais e dependemos do outro para a total sobrevivência. A contradição é a criação de uma sociedade altamente exploratória do individual para a própria sobrevivência da sociedade.

É mais fácil explorarmos o outro do que nos tornarmos auto-suficientes sem a escravidão alheia. E auto-suficiência é vista como perigo, já que os exemplos que possuímos são de indivíduos que exploram e escravizam a maioria.

No geral, aquilo que denominamos “amor” é o estabelecimento de vínculos de exploração e dependência afetiva, psicológica, espiritual, financeira e física nas relações cotidianas. Formas exacerbadas de um capitalismo ferrenho em todos os nossos níveis de relações.

E destas relações de poder nascem o sofrimento dos indivíduos e a corrupção social em todas as suas esferas.

O homem é o animal que demanda mais tempo de dependência das relações familiares. E esta temporalidade de dependência se estende por todas as relações do indivíduo projetadas na base da construção de outras relações sociais. Isto observamos na figura do Estado como responsáveis pelo indivíduo e as suas políticas de dependência. Nas figuras religiosas de um Deus como pai, um pastor que cuida das ovelhas, de um Papa como pai, uma Maria na representação de mãe. E mesmo nas relações de trabalho das figuras de autoridade que não demandam autonomia para o indivíduo, e ainda usam dos mecanismos de punição/reforço  patriarcais. Supostas seguranças que pagamos caro e não temos.

Este mesmo construto se estabelece nas relações românticas na formação de famílias necessárias à manutenção do feed back do mesmo sistema. E não importa que tipo de relação, aparentemente tão diferente, na escolha das parcerias homo ou hétero afetivas. A base aprendida ainda é a mesma, mudando apenas o esteriótipo físico da união. Hoje a discussão  do que é a família e a busca do reconhecimento de diferentes formas de vínculos familiares na base jurídica também é a garantida destas mesmas condições de dependência.

O médico psiquiatra Flávio Gikovate ataca o romantismo e defende o individualismo, após acompanhar a constituição das famílias contemporâneas e os fatos mais marcantes que mudaram a sexualidade no Brasil e no mundo, por meio de mais de 8.000 pessoas atendidas. Suas reflexões sobre o amor ao longo de esse tempo foram condensadas no seu  livro, Uma História de Amor… com Final Feliz. Na obra, a oitava sobre o tema, Gikovate ataca o amor romântico e defende o individualismo, entendido não como descaso pelos outros e sim como uma maneira de aumentar o conhecimento de si próprio. Tendo sido um dos primeiros a publicar um estudo no país sobre sexualidade, atuou em diversos meios de comunicação, como jornais e revistas e na televisão.

"Para os meus pacientes, eu sempre digo: se você tiver de escolher entre o amor e a individualidade, opte pelo segundo."

“Para os meus pacientes, eu sempre digo: se você tiver de escolher entre o amor e a individualidade, opte pelo segundo.”

“Os solteiros que estão mal são os que ainda sonham com o amor romântico. Pensam que precisam de outra pessoa para se completar. Como Vinicius de Moraes, acham que que ‘é impossível ser feliz sozinho’. Isso caducou. Dai, vivem tristes e deprimidos.”

O momento é para cada um buscar a auto-reflexão, o seu auto-conhecimento e a criação de vínculos de compartilhamento da vida, de criação de um sistema mental, físico, psicológico e espiritual de não dependência do outro do forma como de exploração em todos os níveis.

Conhecer você é o conhecimento das suas relações. Nosso conhecimento é relacional, afinal o que somos são as sombras do contexto em que estamos inseridos. Seja luz para si mesmo e não mais uma sobra no todo.

Reforçando as palavras de Gikovate, não confunda individualismo com egoísmo e descaso pelos outros.  O individualismo corresponde a um crescimento emocional. “Quando a pessoa se reconhece como uma unidade, e não como uma metade desamparada, consegue estabelecer relações afetivas de boa qualidade. Por tabela, também poderá construir uma sociedade mais justa. Conhecem melhor a si próprio e, por isso, sabem das necessidades e desejos dos outros. O individualismo acabará por gerar frutos muito interessantes e positivos no futuro. Criará condições para um avanço moral significativo.”

DependênciaIndividualismoRelaçõesSolidão
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A PESTE EMOCIONAL

Saturday, 19 October 2013 by Mika Rodrigues

“O homem nasce livre e por todos os lados ele está acorrentado. Mesmo que se crê senhor dos outros; esse ainda é mais escravo do que eles. Como se faz esta transformação? Eu não sei” Wilhelm Reich

Há mais duzentos anos, Jean Jacques Rousseau fez a mesma pergunta no seu livro O Contrato Social. E de lá para cá, muitos contratos sociais foram e são feitos e o homem continua lutando pela sua liberdade. Nenhuma lei ou contrato social foi capaz de resolver o problema humano da liberdade. São apenas paliativos para salvaguardar a vida na sociedade humana. E nenhum contrato social jamais resolverá o problema da angústia humana. Os homens são iguais ao nascer, mas crescem de forma diferente.

O homem elaborou grandes doutrinas e cada uma delas serviu como instrumento da escravidão.

O homem desenvolveu grandes religiões, e todas, sem exceção são instrumentos de opressão e miséria. O homem desenvolveu muitos sistemas de pensamento para enfrentar a natureza, mas sua natureza mecânica de pensamento transformou estes sistemas em dominação, guerras, sofrimentos e assassinatos, tormentos na punição de heresias. Em sua tecnologia o homem conseguiu apenas o conforto para uma minoria sob formas de aparelhos tecnológicos.

E, hoje, após ter questionado sobre os mistérios do universo e da natureza, psicologicamente, a humanidade se encontra exatamente no mesmo ponto de partida em sua ignorância medieval no que concerne ao seu comportamento social e a compulsão por dominação e não resolução da miséria humana na exploração dos seus iguais. Exploramos nossos semelhantes fisicamente e psicologicamente em nossas relações compulsivas de luta por direitos.

A grande escravização humana é a exploração do trabalho que produz as riquezas, a exploração mística na psicologia das religiões e a exploração sexual, a energia maior que alimenta as outra duas explorações.

Peste EmocionalWilhelm Reich
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A MEMÓRIA E A MENTE NOVA

Wednesday, 16 October 2013 by Mika Rodrigues

A lembrança como comparação nos impede de vermos algo totalmente novo. A memória interferindo no presente sempre cria o passado. O organismo passa a funcionar com base neste passado mnemônico, consequentemente sempre se repetindo. Assim tem sido a função do nosso pensamento, a manutenção. A constante repetição de um padrão. Isto gera o desgaste da mente se tornando embotada e sobrecarregada.

Seria possível após experimentarmos a dor, o prazer, a beleza, ou qualquer advento psicológico não transformarmos em uma imagem e a transportarmos armazenando-a no pensamento? Quando fazendo da lembrança uma imagem ela se torna objeto do pensamento. Sendo um objeto funciona como uma posse, um apego. Mas, nesse processo ela não é mais a coisa vivida. E tentar gerá-la novamente no presente pode levar a frustração.

Durante todo o processo de vida a humanidade gasta mais energia na manutenção da memória do que vivenciando algo totalmente novo.

As coisas vão fenecendo e vamos criando novas formas de manutenção da mesma experiência. Psicologicamente, no que tange ao pensamento o homem ainda funciona dentro do mesmo padrão que seu ancestral mais remoto. Nossa evolução se deu no âmbito da ferramenta, evoluindo para a tecnologia, incluindo nossa linguagem. Mas, nosso padrão de posse territorial, de conquista, de guerras, de violência continua o mesmo. O desejo cristalizado na mente.

memória
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