CANIBALISMO PETISTA E ANTROPOFAGIA DE ANÕES
Otimismo não vence eleição, e o marqueteiro oficial do governo federal, João Santana, está otimista. e ” afirma que a presidente Dilma Rousseff ganhará a reeleição no primeiro turno em 2014.
O povo está mais atento as condições sociais e aos serviços públicos oferecidos pelo governo. Perceberam que mais que discurso a situação do país não é nada boa nestes doze anos do governo petista. E o PT não mudou seu discurso de inclusão e redistribuição de renda feito através da classe média, transformando a pobreza extrema em pobres. Não temos vistos projetos eficazes do governo da Dilma. Estas foram as cobranças da classe média que sustenta esta país com seu trabalho e é obrigada a pagar altos juros e onerosa taxa de impostos.
As grandes questões centrais do Brasil não mudou nem alterou as demandas sociodemográficas do país. E ainda vão usar isso como plataforma política como sempre fizeram sem alterar a qualidade, traduzindo apenas em promessas. Agora o governo não poderá mais responsabilizar governos anteriores, pois demostrou que no poder efetivou uma prática histórica.
Queremos ver programas reais e não discursos genéricos. Em prol da governabilidade e de seu projeto de poder o PT fez pactos com o PMDB e ficou engessado num governo medíocre e sem uma efetiva administração pública. O povo contratou um governo através das urnas e percebeu que fez um péssimo negócio colocando eles no comando da nação. Existe uma grande inversão de valores. E para o bem da nação é necessário mudanças.A demissão de muita gente neste Congresso de incompetentes. O atual governo federal administrou a pobreza e não decolou o país para o crescimento necessário em infra-estrutura. Houve até o aumento da taxa de analfabetismo. O PT é um péssimo administrador. Inflou a máquina administrativa aumentando a burocracia e a corrupção histórica.
O casamento de Marina com Eduardo Campos ainda é algo incerto. Pegou muita gente de surpresa. Uma forma de Marina manter a polarização entre PT e PSBD. acho que Marina fez um péssimo negócio. Deveria ter ficando na dela. A morte de dois rebeldes ao governo petista? Seria realmente uma antropofagia de anões como disse o marqueteiro petista, João Santana.
O PT não deve esquecer que ele fez canibalismo com boas lideranças do seu partido em prol da manutenção de uma liderança lulista. E um canibalismo administrativo que o povo não aguenta mais em menos tempo do que muitos partidos que estiveram no poder.
O que teremos como opção a presidência? Anões antropofágicos em busca do poder, um playboy, e o continuísmo da incompetência com discursos populistas.
O que o povo deseja? Pelo menos o fim da corrupção que assola a nação e depreda nosso patrimônio produzindo servições públicos de péssima qualidade.
Parece que piorou.
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ESPERMA FEMININO E ÓVULO MASCULINO
Fêmeas podem produzir espermatozoides e machos conseguem fazer óvulos.
Pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, descobriram que é possível.
Um artigo publicado na revista Scientific American explica que Katsuhiko Hayashi e seu orientador Mitinori Saitou usaram células da pele de camundongos para criar células-tronco germinativas primordiais (CGP). Estas células foram, então, transformadas em espermatozoides e óvulos.
Oxalá a Ciência nos dê cada vez mais possibilidades de nos reproduzirmos para termos mais tempo de aproveitarmos o prazer da vida e do sexo. O que é necessário fazermos uma mutação da nossa mente e resolvermos todas estas memórias morais infantis de deuses e demônios que criamos nestes misticismos tolos. Diante de tais possibilidades ficamos discutindo o mesmo padrão tradicional de criação reprodução e geração de filhos nos mesmos moldes tradicionais implantados em nosso cérebro. Um mecanismo mnemônico que roda tanto na cabeça de héteros, homo, trans e hermafroditas. Ainda justificamos a diversidade de nossas relações apenas na geração de filhos. E que tipo de filhos temos gerado e educado? Sob as mesmas morais de dominação de dependência psicológica, religiosa, governamental e de exploração financeira. Gays, héteros e afins têm os mesmos padrões de funcionamento a anos, justificando sua união para gerar filhos para um mercado pessoal de exploração. Nem a ciência conseguiu se libertar desse padrão. O que é ser homem ou mulher moralmente, psicologicamente, eticamente? Vamos resolver nossa qualidade de vida física neste mundo, nossa ganância e exploração física, mental, espiritual deste padrão que roda na nossa memória a séculos. Vejo apenas uma reprodução mental em todas as vidas que geramos e exploramos. Que importa se um homem, uma mulher, um trans, um hermafrodita possam gerar filhos e como vão fazer isto, que tipo de técnica utilizarão se no final o padrão de memória é o mesmo. Nos prendemos a forma tradicional questionando os métodos reproduzindo a mesma essência. Temos que questionar esta essência. Criarmos vida para qual finalidade? Dominação, exploração física, mental, espiritual. Vidas para o consumo de instituições religiosas, privadas, de mercado, de governos.
E nossas relações com outros seres humanos ou não, como tem sido estabelecidas?
Em tese, no universo somos todos feitos do mesmo material.
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ECONOMIA DO ESTADO PRIVADO
Problemas da economia não são difíceis de resolver, diz presidente do Grupo Abril, Fábio Barbosa, em entrevista a Folha de São Paulo.
O Estado há décadas não investe em infra-estrutura e hoje se torna mais oneroso para não fazer nada do que obras sem as mínimas condições de planejamento. Segundo Barbosa, além de convivermos com o baixo investimento histórico, temos uma limitada capacidade de investimento do Estado.
Será que o Estado tem mesmo esta limitação? Se tem, qual é a cara desta limitação? No país que tem uma das maiores cargas de impostos do mundo, batendo recorde em arrecadação, como se dá esta limitação de investimento em infra-estrutura? A sociedade enche os cofres públicos e não sabe para onde vai tanto dinheiro. O retorno é a falta de investimento em infra-estrutura e o discurso que o Estado possui uma limitada capacidade de investimento.
A limitada capacidade do Estado é de gerenciamento? Colocamos pessoas incompetentes para administrar o nosso dinheiro público?
E as relações do governo quando se abre para concessões no setor privado em infra-estrutura tem sido o maior gargalo na promiscuidade entre o público e o privado. E novamente o povo paga por estas relações promíscuas. O grande problema do Estado e suas concessões públicas é a corrupção e o descaso com o nosso patrimônio público em mega obras que não terminam e se tornam o ralo para o enriquecimento ilícito de muita gente, tanto do setor público, quanto do privado.
E o Brasil, neste contexto sempre vai ser o país do futuro por estar em atraso. Uma nação riquíssima e historicamente sendo depredada tanto pelo setor público, quanto pelo magnatas do setor privado. Basta observarmos os PACs do governo, a burocracia e as obras que por problemas de contrato, corrupção, desvio público nas vias privadas não saem do papel, onerando o povo e trazendo sofrimento, colocando a produção e o trabalho dos brasileiros no ralo. Estas são as aberturas de concessões de um Estado com uma máquina.
Agora o governo está se abrindo para concessões no setor privado em infra-estrutura, que é justamente o maior gargalo, segundo Barbosa, numa tentativa de equilibrar um cenário internacional desfavorável com uma baixa taxa de crescimento e alto nível de desemprego.
O que os bancos fazem no gerenciamento do caos. O que sempre fizeram, manipulação das taxas de juros, e de preferência no que diz respeito ao país em desenvolvimento para cima. “O BC tateou esse equilíbrio mudando os patamares dos juros, para depois entender que teriam que ser mais altos. E o BC voltou com coragem para reequilibrar. É uma leitura de mercado difícil de fazer, até o FED teve leitura volátil.” A volatilidade do FED sabemos qual é.
“Brasil sempre teve um problema oposto. Aqui é preciso conter o potencial de consumo às vezes para evitar superaquecimento. E há uma demanda reprimida gigantesca na infra-estrutura. Diferentemente de outros, sabemos nosso caminho.
Não temos aeroportos e estradas vazias, temos é necessidade de novos aeroportos e estradas. E o que não temos é o capital, a questão é como gerar mais capital.”
Se o nosso problema é conter o consumo onerando os produtos e o povo com altos impostos e elevando as taxas de juros para que a população não tenha acesso a qualidade de vida, seria este o caminho de um Brasil tupiniquim? Um total contrassenso.
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A REVOLUÇÃO SÍRIA
YASSER MUNIF, um professor visitante do Emerson College, concedeu na semana passada uma
entrevista a Jeff Napolitano, transmitida pelo programa de rádio da seção do Oeste de Massachussetts do American Friends Service Committee, intitulada “Inside the Syrian Revolution and What the Left Must Do“. Uma transcrição da entrevista, feita por Linda Quiquivix, foi publicada no blog Syria Freedom Forever. Esta é uma transcrição da entrevista aprovada por Yasser Munif e foi publicada originalmente, em inglês, por Socialist Worker. Esta versão em português foi feita por Sebastião Nascimento e aprovada por Yasser Munif.
YM – Neste verão, passei dois meses no norte da Síria, na área libertada, e essa experiência foi uma lição de humildade. Aprendi muito e vi uma revolução popular em curso. As pessoas estão reconstruindo as instituições, administrando suas cidades após o colapso do Estado e do regime, e é uma tarefa cercada de desafios, pois não há recursos, não há dinheiro e são contínuos os ataques do regime. Essas áreas a que me refiro no norte foram libertadas – não há confrontos no terreno. Mas os bombardeios aéreos são constantes e mísseis continuam a ser lançados contra essas cidades.
As pessoas então recorrem a soluções criativas: estão criando instituições políticas. Há conselhos
locais em cada uma dessas cidades, que se reúnem semanalmente. Eles discutem tudo o que diz
respeito à cidade e tentar resolver seus problemas.
Há milhões de pessoas que ouvem a mídia ocidental e outras mídias falarem de guerra civil e coisas assim, mas a maioria dessas pessoas rejeita esses rótulos. É verdade que estão enfrentando um período crítico, há desafios cruciais pela frente e existem jihadistas tentando minar seu esforço – além, claro, do regime. Mas elas acreditam que há uma revolução popular em curso na Síria.
JN – Os jihadistas são frequentemente considerados como parcela dos “rebeldes”. Mas são, como você diz, algo completamente distinto da revolução propriamente dita.
YM – Correto. Ao longo dos últimos três ou quatro meses, os revolucionários vêm lutando, na
verdade, em duas frentes. Por um lado, existe o regime, e por outro, há os jihadistas – os grupos al-Nusra e aqueles criados pela al-Qaeda. Na verdade, os jihadistas estão prendendo, torturando e matando muitos ativistas, pessoas que têm mantido a resistência desde o primeiro dia. A maioria dos grupos criados pela al-Qaeda não estão realmente confrontando o regime. Eles mantêm sua presença nessas áreas do norte. Permitem que o Exército Livre Sírio e outras facções enfrentem o regime e vêm na sua cola para ocupar todas as cidades e todos os vilarejos que são libertados. São muito cruéis. Como disse, estão prendendo ativistas – qualquer um que os critique é preso, torturado, às vezes morto. Neste exato momento, eles mantêm mais de 1.500 ativistas em suas prisões.
Como pode ver, há duas frentes na Síria atualmente: os jihadistas de um lado e o regime do outro. É por isso que muitas pessoas acreditam que os jihadistas estão de algum modo aliados ao regime sírio. A al-Qaeda está, na verdade, fornecendo petróleo para o regime. O oleoduto tem de atravessar a região controlada por grupos criados pela al-Qaeda para que o regime faça o petróleo chegar até a região costeira.
As coisas são, portanto, muito mais complexas do que podem parecer aqui nos EUA, onde se leem artigos o tempo todo falando da dominação da “al-Qaeda”. A al-Qaeda na realidade não é parte da revolução. É antirrevolucionária.
JN – Correto. O debate que domina o Congresso parece ser em torno da questão de quem assumirá o poder se bombardearmos a Síria. Existem muitas pessoas no Congresso, especialmente republicanos, que parecem pensar que o problema com o bombardeio é apenas que a al-Qaeda passaria a ter o controle do país – ao invés de considerar que bombardear o país simplesmente não é uma boa ideia. Um dos mitos ou impressões populares na mídia é que os rebeldes que se opõem a
Assad e ao regime são favoráveis a um ataque contra a Síria. É isso mesmo?
YM – De longe, não posso dizer. Acredito que a população esteja dividida. Muitos são contrários aos ataques. Acredito que algumas pessoas, por causa da destruição e da violência e da mortandade, veem um ataque dos EUA como uma “saída”, mas não penso que sejam necessariamente a maioria. As pessoas aprenderam nos últimos 30 meses que ninguém é um verdadeiro aliado de sua causa ou se importa com a população síria – que o povo sírio de fato não tem amigos. Eles compreendem que o Ocidente – Europa e EUA – não são necessariamente favoráveis à vitória da revolução.
Quando você conversa com um cidadão comum na Síria, naquelas áreas libertadas, eles lhe contam que, quando quer que estejam perdendo território na luta contra o regime, eles recebem armas – e quando quer que estejam vencendo, as armas param de chegar. A razão disso é que o Ocidente e os EUA querem ver a continuidade dessa guerra como um impasse, pois é isso que mais lhes interessa.
Eles não estão necessariamente em favor do regime e não são necessariamente favoráveis à vitória dos revolucionários – ou do que eles chama de “al-Qaeda”.
Assim, o melhor para os EUA até agora tem sido sustentar a continuidade do conflito. Esse também é o interesse de Israel – que não quer necessariamente ver os revolucionários vencerem. Muitos políticos israelenses e americanos defendem manter um Bashar enfraquecido no poder.
JN – Estou realmente curioso a respeito disso, porque ninguém – nem mesmo na esquerda – fala
sobre como a revolução realmente se apresenta. Ao ouvir você, lembro-me do que aprendi a respeito da Revolução Espanhola na década de 1930, quando os anarquistas e socialistas também estavam se batendo com uma guerra em duas frentes: uma contra os fascistas e outra contra os comunistas. Essa é uma história mais complicada, mas o que me chamou a atenção foi que suas descrições da revolução desenvolvendo suas próprias instituições são similares à Espanha, onde uma sociedade igualitária chegou a desabrochar. Qual é a face da revolução vista de perto na Síria?
YM – A revolução é muito complexa. É bastante multifacetada e há diversas coisas acontecendo simultaneamente na realidade. A parte predominante é a revolução popular. Mas há também uma semi-Guerra-Fria em curso entre os EUA e seus aliados, de um lado, e a Rússia e seus aliados, de outro. Há também um conflito entre o Irã e seus aliados, de um lado, e Israel e o Golfo, do outro.
Existem, portanto, diversas camadas nesse conflito, mas a que predomina é a revolução popular. Acho que é muito importante compreender isso.
Outra razão para comparar a Revolução Síria com a Guerra Civil Espanhola, da maneira como você vinha fazendo, é que todo esquerdista tem uma opinião sobre o que está ocorrendo na Síria, assim como também acontecia com a Revolução Espanhola muitos anos atrás. E a maior parte da esquerda, infelizmente, está assumindo a posição errada. Estão considerando a revolução síria de uma forma fundamentalmente binária e reducionista.
JN – Trata-se da esquerda americana ou da esquerda síria?
YM – Mesmo a esquerda na síria e a esquerda árabe estão divididas, assim como as esquerdas americana e europeias.Em grande medida, esse conflito é entendido como uma guerra entre os EUA, de um lado, e pessoas que são contrárias aos EUA, do outro – “anti-imperialistas”, como alguns dizem. Esse lado inclui o Hezbollah, no Líbano, o Irã e o regime sírio, e seus apoiadores acreditam que a Síria tem ajudado os palestinos. Isso se baseia numa completa ignorância a respeito da história síria e do quão violento foi o regime sírio ao longo dos últimos 40 anos contra a luta palestina.
De certo modo, esses esquerdistas estão na verdade aderindo à doutrina Bush – o “ou/ou”, sem espaço para qualquer grau de complexidade em sua posição.
JN – Em outras palavras, “ou está conosco ou está contra nós”.
YM – Sim. A forma binária e reducionista de pensar sobre a revolução.
Acho que isso é muito prejudicial. Está mandando a mensagem errada para o povo sírio. Muitos sírios acreditam que a esquerda é, por definição, favorável ao regime. Recentemente, vimos protestos em Nova York e em outras cidades com pessoas se manifestando contra a guerra e segurando retratos de Assad.
JN – Alguns dias atrás, havia uma fotografia em destaque no Boston Globe, acompanhando um artigo sobre os protestos, e focaram um grupo de pessoas no meio da multidão que estavam carregando bandeiras do regime sírio com a foto de Assad estampada bem no meio. Isso imprime ao protesto inteiro a marca de um posicionamento não propriamente contrário ao bombardeio na Síria, mas em favor de Assad. Mas eu sei de algumas das organizações que promoveram o protesto para as quais isso vai no sentido contrário à mensagem que estavam tentando transmitir.
YM – Correto. Essa parte da esquerda está perdendo sua credibilidade. As pessoas nos EUA ou no mundo árabe ou na Síria não necessariamente perceberão isso como uma mensagem realmente contra a guerra. Verão as fotos de Assad e perceberão essas manifestações como propaganda – não realmente contrárias à guerra.
Acho que a esquerda tem uma tarefa importante diante de si. Deve formular uma posição nova, mais coerente – uma posição na qual se coloque ao mesmo tempo contra a guerra e contra a ditadura. Enquanto não fizer isso, não terão qualquer margem de credibilidade.
As pessoas na Síria verão essas imagens praticamente como uma licença para matar, pois o regime sírio vêm transmitindo essas manifestações na TV estatal, mostrando o quão popular é no Ocidente – que as pessoas estão se manifestando nas ruas de Nova York e outras cidades com fotos de Assad.
O regime sírio não tem sido capaz de organizar manifestações ou comícios assim nem mesmo na
própria Síria. Ficam muito contentes, portanto, ao vê-los surgirem em outras partes do mundo.
Muitas das pessoas que se manifestam não fazem a mínima ideia sobre a realidade daquilo que os sírios vêm enfrentando – suas lutas, seus combates, sua resistência cotidiana, aquilo que estão tentando construir e a criatividade daquilo que estão fazendo.
Acredito que também existe algo de racismo envolvido nisso – de simplemente negar qualquer tipo de iniciativa aos sírios e dizer “Isso tudo é uma grande conspiração e os EUA vêm planejando isso desde o início – é uma conspiração contra Assad”. Isso significa que os sírios não têm qualquer iniciativa, que na verdade não sabem pensar por si mesmos, não são capazes de fazer uma revolução. Acho que é um grande erro que a esquerda está cometendo.
JN – Tenho comigo a proposta apresentada pela secretária-geral do American Friends Services Committee, Shan Cretin, em uma carta endereçada ao Presidente Obama e ao Congresso. O que ela demanda é um amplo embargo ao envio de armas para todas as partes envolvidas no conflito; que a única solução na Síria é uma solução política; apoio aos esforços de Lakhdar Brahimi, o enviado conjunto da ONU e da Liga Árabe; pressionar para que rapidamente se reúna uma nova Conferência de Genebra; e que os EUA deveriam se pautar por uma transição que se baseasse nas instituições já existentes na Síria, em lugar de as remover, além de não alijar as pessoas que tiverem servido o governo ou o exército. O que você acha dessa proposta e o que você acha que a esquerda americana deveria fazer?
YM – Acredito que o mais importante para o movimento progressista e para as pessoas que realmente se importam com as revoluções árabes e querem apoiá-las e demonstrar sua solidariedade é afastar-se das alianças com quaisquer estados e construir um movimento social que apoie a população síria.
Essa solidariedade pode assumir diferentes formas. Pode ser por meio de relatos – um jornalista responsável que vá à Síria, veja o que está realmente acontecendo e tente levar a sério seu trabalho.
Muito do que vem sendo noticiado é sobre as lutas internas e sobre o aspecto militar da revolução, mas acredito que essa seja somente a ponta do iceberg – é a parte mais visível, mas não é a mais importante.
O que está acontecendo na Síria é muito mais que isso. Há muitas revoluções em curso em todos os campos: o político, o cultural, o social, o econômico. as pessoas estão criando novas instituições com novas ideias – estão tentando enfrentar os problemas mais difíceis e superá-los.
As pessoas na Síria precisam de médicos, precisam de engenheiros, precisam de qualquer ativista que os possa ajudar. O que é necessário é um movimento global de solidariedade que transcenda a política estado cêntrica que tem dominado pelos últimos 30 anos, revolvendo em torno de governos
e exércitos e tudo o mais. Acredito que esta é a mensagem mais poderosa que podemos enviar à população síria: construir um movimento social global alternativo que realmente compreenda a complexidade da revolução síria e não a reduza a “jihadistas” e “al-Qaeda”, mas compreenda que existem diferentes camadas.
Progressistas e esquerdistas deveriam promover o lado revolucionário e não apenas repetir a narrativa conspiratória que temos visto na mídia.
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MANUTENÇÃO DA ANTROPOLOGIA DIVINA
Retrocesso antropológico ou manutenção de uma antropologia divina?
As leis morais vistas como uma semiótica dos afetos em suas idiossincrasias sociais, religiosas e políticas não podem ser tratadas como algo estanque e de inexorável condição.
As palavras não são o fato, e a condição de registros mnemônicos, de tradições orais ou escritas não lhes dão o direito a eterna manutenção de um princípio.
O homem é um animal que aprende e inventa, indo na maré das transformações. Mesmos princípios “cientificamente” aceitos foram colocados a margem diante da construção de novas regras, fórmulas e tecnologias que transformaram estas realidades.
Todas as tradições morais, religiosas que querem regulamentar sofrem por seu escopo fundamentalista. E o século atual em sua construção moral ainda sobrevive fundamentado neste obscurantismo arbitrário de uma interpretação dos fatos como uma dança dos contrários. O que é toda essência senão uma maquiagem. A complexa superficialidade humana jamais abarcará a complexidade da existência. Nestas pseudo complexidade as morais religiosas também foram buscar nas morais científicas respaldo para sua existência.
O fundamentalismo de qualquer princípio coloca o homem sobre o altar da ignorância. Muito antes da instituição da moral cristã o homem já havia conquistado seu estado de um espírito dividido.
E foi com base nesta divisão que o Cristianismo se estabeleceu. E a ciência seguiu este mesmo método. E na dialética dos contrários escondemos nossos reais motivos. E esse é o nosso velho problema moral. O que todo deus do seu território deseja é a vontade de poder. O que aconteceu na luz também atua nas trevas e também o seu contrário.
Nossos sentidos de razão são tão hostis e relutantes para com aquilo que acreditamos ser novo que mesmo nos processos mais simples da sensualidade predominam os afetos como o medo e a indolência. Somos desde o começo em relação as nossas morais indivíduos fabricados, fantasiados e habituados a mentir.
Expressando de modo mais virtuoso, agradável e hipócrita.Somos mais artistas do que pensamos.
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GASTOS DE DILMA NO EXTERIOR
Governo impõe sigilo sobre gastos de Dilma no exterior
O Itamaraty orienta classificar todos os documentos relativos às viagens como ‘reservados’ enquanto presidente estiver no cargo.
Está sob sigilo todas as informações relativas às viagens que a presidente Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, já fizeram ou vierem a fazer ao exterior. Os dados só poderão ser divulgados depois que ela deixar o Palácio do Planalto, em 31 de dezembro de 2014. Se reeleita, em 2018.
Questionado sobre o tamanho das comitivas presidenciais e dos seus gastos no exterior, em época de campanha, o governo colocou a informação como “reservado”. Uma forma de impedir que que esses dados venham à luz durante a campanha eleitoral de 2014.
O Itamaraty determinou a reclassificação de todos os expedientes e documentos relacionados às visitas ao exterior de Dilma ou do vice, feitas desde que ela tomou posse, em 1º de janeiro de 2011. A regra se aplica também às viagens que forem feitas “futuramente”.
Recebendo o carimbo de reservado,a categoria prevê sigilo de cinco anos desde a sua produção. Mas podem ser reclassificados como secretos, o que os deixará 15 anos na sombra, ou como ultrassecretos – 25 anos.
A regra é que qualquer informação sobre viagens da presidente ao exterior ficará de fora do alcance da LAI (Lei de Acesso a Informação) até o fim da era Dilma.
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REDUÇÃO DE PARLAMENTARES: AS TIRIRICAS DO CONGRESSO
Tiririca deputado federal (PR-SP) foi eleito um dos 25 melhores deputados do Congresso por jornalistas, imagine a qualidade dos demais parlamentares. E Tiririca tomou gosto pelo poder. Após passar por um período de frustração com a vida parlamentar resolveu que continuará na política. Entre voltar aos shows melhor ficar onde está, pois pior não fica, afinal mais palhaçada e circo que a política.
O poder após ser considerando um analfabeto.
E como parlamentar, Tiririca aprendeu bem rápido que o seu papel não é diferente da palhaçada. Vai oferecer pão e circo para o povo. Junto com o líder do PR na Câmara, Anthony Garotinho (RJ), Tiririca anunciou que participa em breve uma caravana por 50 municípios de São Paulo para se reunir com eleitores e se aproximar da população, especialmente de periferia.
“Eu vou de encontro ao meu eleitor. Vou mostrar pras pessoas como é que funciona aqui dentro. Lá fora a gente tem uma visão muito diferente”, explicou.
Será que nossa visão é tão diferente assim. Não de acordo com os repetidos dados da mídia sobre as tiriricas na política.
E a pergunta instigante de Tiririca continua. Mas, ele deveria deixar esta a questão. Sabemos muito bem o que faz um deputado federal e principalmente o que ele não faz.
Tiririca, mesmo com todo seu analfabetismo de político principiante, não teve dificuldade em diagnosticar os problemas no Congresso.
“Um deputado federal é uma pessoa que trabalha muito e produz pouco”.
Detalhe: Tiririca de fato tem trabalhado muito. Não faltou a nenhuma reunião das Comissões das quais participa, entre elas a de Educação. Já apresentou três projetos desde que tomou posse. Nada diferente do que os paternalismos políticos de plantão fazem com seus projetos de dependência e compra de votos. No Brasil tudo se resolve com projetos bolsas.
O problema, segundo ele, é que tudo é muito demorado e a burocracia até o projeto ser aprovado é muito grande.
Outra coisa que atrapalha o rendimento de um deputado federal é o número de parlamentares:
“Produzimos pouco porque são 513 deputados comigo… Então, são muitas cabeças pensando diferente”, concluiu.
Conclusão: muita gente “trabalhando” muito e não produzindo nada. E a pergunta que Tiririca e toda população brasileira deveria ter em mente é.
Para que precisamos de tantos parlamentares?
O excesso, a demora, a burocracia, o dispêndio em gastos público tem como uma das variáveis o número de em excesso de parlamentares.
Segundo o Propostas Para Um Brasil Melhor, a redução do número de parlamentares por si só já é capaz de reduzir de forma gigantesca os gastos públicos.
O Brasil conta hoje com 513 deputados federais e 81 senadores, para representar 185 milhões de brasileiros. Os Estados Unidos da América tem 435 membros na Câmara, representando quase 300 milhões de habitantes.
A redução do número de parlamentares no Brasil para cerca de 300 (ainda é um número bastante significativo e, pessoalmente, creio que poderia ser menor) levaria a uma economia direta da ordem de R$ 260 milhões por ano. Façamos as contas para ver como chegamos a este número (dados de abril de 2006 – estão defasados mas a analogia continua válida):
Salário do parlamentar: R$ 12.700,00
Cota postal-telefônica: R$ 4.200,00
Passagens aéreas: R$ 16.000,00
Verba indenizatória de despesas de gabinete: R$ 15.000,00
Auxílio-moradia: R$ 3.000,00
Verba para contratação de assessores de confiança: R$ 50.800,00
No período de um mandato, com a economia direta de cerca de 1 bilhão de reais seria possível construir 173 mil casas populares.
O que se busca não é, como poderiam argumentar nossos parlamentares, o enfraquecimento do Parlamento, mas tão somente cortar excessos, desperdícios que levam, paulatinamente, ao enfraquecimento da imagem do Legislativo frente à população já cansada dos desmandos e aumentos injustificados dos próprios salários.
Seria proposta ainda, uma moralização no que diz respeito aos aumentos “auto-infligidos” nos vencimentos do legislativo e judiciário. Por 20 anos (sugestão), ficam proibidos quaisquer reajustes e, com o corte do número de deputados federais, reduziria-se também a verba da Câmara, para que não aconteça como em alguns municípios em que foi reduzido o número de Vereadores mas a verba da Câmara continuou a mesma e foi rateada entre os referidos Vereadores.
Vivemos em um Brasil onde, lembrando a velha piada, viceja a fartura: “farta” saúde, “farta” comida na mesa do povo, “farta” educação de qualidade, “farta” caráter onde mais devia ter… Se pudermos cortar gastos e investir nas áreas mais carentes (e importantes) como educação, saúde, segurança pública e assistência social, certamente estaremos fortalecendo esta democracia que decrepitamente se oferece perante nossos olhos nos dias atuais.
Somente com pressão social tais medidas irão se estabelecer. Para exercermos pressão social, não basta sermos um grupo de 20 ou 500 ou 1000 pessoas. Precisamos ser milhões, afinados no mesmo pensamento. Comecemos aqui esta jornada e vamos firmes rumo aos nossos objetivos.
Mas isso não é suficiente. Devemos reduzir a verba destinada anualmente ao Senado Federal, Câmara dos Deputados, Assembleias Estaduais e Câmaras de Vereadores. Estas instituições recebem verbas que são, no mínimo, abusivas e vergonhosas face à constatação que nosso sistema de saúde é capenga, o sistema educacional medíocre e a segurança parece ser uma palavra prestes a ser abolida do dicionário do brasileiro.
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SOBRE O CÉU E SOB A TERRA
Ou Sob o Céu e Sobre a Terra
“O poder todo concentrado nas mãos do estado também é algo errado. O estado não é algo abstrato. É constituído por homens. Não é certo então que alguns tenham um poder gigantesco e outros, nada” Rabino Abraham Skorka
Quando se fala em realidade democrática prezando o direito de escolha de cada um, esquece-se que os julgamentos morais têm base em leis arbitrárias.
A não oposição da Igreja e sua concordância do ponto de vista material, de direitos e obrigações nada significa para aqueles que não creditam a autoridade da Igreja como algo “natural”.
Toda a formação de uma cultura humana se dá nas relações de poder, sejam a cultura judaica, cultura bíblica, protestante ou católica e as relações políticas entre os indivíduos e o estado. E mesmo o que acontece no céu, segundo as mitologias religiosas. São essas lutas de poder, de hierarquização, de domínio.
Não há diferenças significativas essenciais entre o céu e a terra no que tange realidades morais com base em leis arbitrárias escritas por homens. Se a Igreja ou o Cristianismo como uma construção humana não tem respostas para a diversidade, e apenas segue uma norma que aparece na Bíblia como algo “natural”, imutável, coloca em evidência o seu fundamentalismo creditado sem o poder de qualquer tipo de questionamento.
A resposta da Igreja para a diversidade sexual todos sabemos. O modelo patriarcal da família reprodutora constituída pelas diferenças anatômicas presente na concepção biológica do masculino e do feminino. Para que necessitamos de tão grande fundamentalismo?
O poder todo concentrado, seja na mão de “Deus”, Igreja, Estado não é algo abstrato por se constituir de uma construção humana que escamoteia o verdadeiro universo das ideologias dominantes. Quando separamos a psique do corpo não imaginávamos que pudessem ter construções diferentes. Mas, isto seria justificar o que sempre existiu?
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FÉ CAUSA DEPRESSÃO
A crença em qualquer coisa ajuda a depressão,?
Não é a fé que cura, mas nosso condicionamento de que precisamos de alguma referência para viver. Quando nossas referencias são colocadas em questão o cérebro entra num processo de perda, de falta de harmonia, como se estivesse fora do compasso com a maioria.
A crença de que não temos crença nos coloca em depressão.
E por que precisamos de fé quando estamos diante do fato?
Deveríamos questionar o que é o ceticismo.
O excesso de fé leva a depressão na medida em que quando colocado em um novo contexto o indivíduo não consegue se adaptar a novas contingências da vida.
O excesso de crença em determinados fatores leva o indivíduo a uma dependência extrema e a busca fundamentalista na manutenção desta crença a todo custo.
Não é a falta ou a fé que leva a depressão e nem a fé que cura a depressão. A falta de capacidade plástica do ego em assumir as transformações que a vida impõe que leva a depressão e ao sentimento de fé
Toda educação do ser humano é um processo de dependência. Transferimos os mesmos arquétipos para outros setores da vida. A dependência de Deus para acalmar nossa consciência em um universo cheio de insegurança. A dependência de governos em uma sociedade cheia de problemas. A mesma imagem mental neste processo de condicionamento. Não fomos bem desamamentados e transferimos todos os nossos medos diante da vida para outras instituições que acabam fomentando o mesmo padrão arquétipo e dominando a natureza humana, não mudando o ciclo.
Para a sociedade, assim para aqueles que acreditam nas instituições governamentais, religiosas, e qualquer outra ideologia, o ser independente é uma ameaça. É um construto do nosso pensamento que disfarça o seu modelo mais tirânico de dominação.
No construto moral de bem e mal exacerbado na fé religiosa, tudo que não satisfaz a manutenção do status quo dos desejos do ego é considerado mal. A própria construção do conhecimento é considerada má por levar a novos parâmetros de funcionamento.
Assim a moral religiosa condiciona o pensamento humano em sua manutenção em considerar o conhecimento sob a dicotomia dos opostos, gerando o sentimento de culpa, medo e depressão. Esta tem sido a nossa maior fé, ou maior crença.
Quando observamos a depressão em algum indivíduo sempre a colocamos sob esta ótica por ele não estar dentro do padrão socialmente estabelecido. Concluímos dai o seu sofrimento, sua doença e seus aspectos negativos, colocando novamente a crença nos mesmos valores da maioria como uma solução para os seus problemas.
Como na dependência das drogas psicotrópicas, a fé entra para regularizar o fenômeno da depressão. Neste aspecto a Psicologia não agiu diferente da religião. O que toda religião quer, assim como a terapia nesta aspecto é o controle das emoções. Questões como perdão e gratidão são apenas esta relação de dependência. Crer numa entidade superior que zela por nós como enfrentamento das dificuldades nada mais é que este modelo mental.
Assim a sociedade gera a depressão decorrente destes mesmos modelos mentais oferecidos como cura.
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ANALFABETISMO CRESCE NO BRASIL
Professores em greve ocupam Câmara de Vereadores do Rio
Os profissionais de educação não concordam com o plano de cargos e salários enviado pela prefeitura à Câmara dos Vereadores.
Greve desde 8 de agosto
Os professores da rede municipal entraram em greve no dia 8 de agosto. “Entramos em greve no dia 8 de agosto por uma educação pública de qualidade. Temos uma pauta enorme que o governo nem sequer discutiu. A proposta enviada à Câmara prejudica a carreira de todos os profissionais da educação”, afirmou Susana Gutierrez, coordenadora regional do sindicato. Professores da rede pública de educação votaram por unanimidade pela manutenção da greve.
“Queremos a retirada desse projeto de plano de cargo do prefeito. Ele formulou a proposta de forma individual, não houve a discussão com o sindicato, apesar de ele ter se comprometido a fazer esse debate com a direção do sindicato antes de encaminhar para a Câmara. De posse desse conteúdo, verificamos que esse plano não aponta para uma valorização da categoria”, afirmou a coordenadora do sindicato Ivanete Conceição.
E o analfabetismo cresceu no Brasil pela primeira vez em 15 anos, um aumento de aproximadamente 300 mil pessoas entre 2011 e 2012, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.
O dado surpreendeu o próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que vinha apontando uma redução no analfabetismo nos últimos anos.
Segundo Jussara de Barros, Pedagoga Equipe Brasil Escola, o índice de analfabetismo no Brasil ainda é grande, tendo milhões de analfabetos acima dos 15 anos de idade.
Isso é uma realidade causada pelos modelos de educação arcaicos, sem inovações, que tolhem a capacidade criativa dos sujeitos, gerando insegurança e insatisfação pessoal.
VERGONHA NACIONAL
O crescimento do analfabetismo é a prova que o governo em meio a tantas promessas e discursos não passa de um embusteiro. E o governo ficou calado diante do fato. E a imprensa também não publicou uma só matéria mais abrangente em termos políticos sobre o assunto.
Lula, disse aos paulistanos que Fernando Haddad fora o maior ministro da Educação de todos os tempos. Mas a magistral mentira de Lula foi desmontada com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.
Sempre monitorado pelo Palácio do Planalto, o IBGE explicou que a variação de 0,1 ponto percentual de 2011 para 2012 está dentro do “intervalo de confiança”, e não significa obrigatoriamente que o índice de analfabetismo aumentou, mas que se manteve.
Esse cenário mostra o fracasso de Fernando Haddad como ministro da Educação, e também do seu sucessor na pasta, o petista Aloizio Mercadante.
O messianismo petista de camelô, o Nordeste foi a região do País que registrou o maior índice de analfabetismo, 17,4%, com alta de meio ponto percentual em relação a 2011, quando bateu na casa de 16,9%.
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