Estudo analisou homens que mudaram de estilo de vida e cinco anos depois tinham telómeros, as pontas dos cromossomas, maiores.
As pontas dos cromossomas humanos podem ser vistas como uma espécie de ampulheta da idade celular. Cada vez que há uma divisão de células, todo o ADN que está nos cromossomas tem de ser copiado para as células-filhas conterem exactamente o mesmo material genético da célula-mãe. Mas as pontas de cada cromossoma, divisão após divisão, anos após ano de vida, vão ficando mais curtas em muitas células. Essa diminuição natural dos telómeros, o nome dado a estas pontas, tem efeitos negativos na protecção do material genético e já foi relacionada com doenças que surgem na velhice.
Mas agora, um estudo associou pela primeira vez uma mudança radical do estilo de vida em dez homens com um aumento médio de cerca de 10% do tamanho dos seus telómeros. Um segundo grupo de homens, que não seguiu este programa de saúde, mas que serviu como referência, viu os seus telómeros reduzirem de tamanho em 3%. Os resultados foram publicados na revista Lancet Oncology.
“Os nossos genes e os nossos telómeros não ditam necessariamente o nosso destino”, diz em comunicado Dean Ornish, líder da equipa, médico e professor da Universidade da Califórnia, São Francisco. “Estas descobertas indicam que os telómeros podem aumentar à medida que se muda o estilo de vida. Pesquisas anteriores mostraram que os telómeros maiores estão associados a menos doenças e a uma vida mais longa.”
Os telómeros são pedacinhos repetidos de ADN que não codificam nada, ao contrário dos genes. Tal como a ponteira de plástico do atacador, que não o deixa desfiar, os telómeros protegem o material genético. Durante a replicação dos cromossomas, evitam que o ADN seja digerido por enzimas e não deixam que ocorram fusões das extremidades das moléculas. Todos estes fenómenos, quando acontecem, fazem envelhecer as células.
Nos humanos, ainda não se compreende completamente qual é o efeito do encurtamento dos telómeros no envelhecimento do organismo. Mas o cancro, os ataques cardíacos, a obesidade, a diabetes, os acidentes vasculares cerebrais – todos problemas de saúde ligados à idade – já foram associados a telómeros mais pequenos nos cromossomas dos glóbulos brancos, células do sistema imunitário.
Em 2009, Elizabeth Blackburn, Jack Szostak e Carol Greider ganharam o Prémio Nobel da Medicina por, 25 anos antes, terem descoberto a telomerase. Esta enzima vai acrescentando pedaços repetidos de ADN aos telómeros depois de cada divisão celular. Desta forma, há uma luta contra a corrosão dos telómeros, adiando assim o envelhecimento das células. No entanto, ainda não se demonstrou que esta enzima seja o elixir da eterna juventude. Pelo contrário, em alguns casos a telomerase foi associada à presença de células cancerosas, células que se tornam letais precisamente porque nunca morrem.
A equipa de Dean Ornish, que agora publicou o estudo, foi tentar perceber se um estilo de vida saudável tinha algum efeito nos telómeros. O estudo foi feito com participantes que tinham sido diagnosticados com cancros da próstata em fase inicial. Durante cinco anos, um grupo de dez homens, com uma idade média de 61 anos, passou a ter uma alimentação à base de proteínas de origem vegetal, com fruta, legumes, com pouca gordura e poucos hidratos de carbono refinados. Este grupo fazia caminhadas de 30 minutos seis vezes por semana, além de ter aulas de alongamento, meditação e respiração baseadas no yoga, para lidarem com o stress, e de estarem em contacto com profissionais que os apoiavam nos seus problemas quotidianos.
A equipa mediu o tamanho dos telómeros dos glóbulos brancos dos dez participantes no início do programa e passados cinco anos. Para poder comparar estes resultados, os investigadores também mediram o tamanho dos telómeros de outro grupo de 25 homens que tinham sido diagnosticados com cancro da próstata, mas que não seguiram este programa – embora, autonomamente, possam ter alterado aspectos do seu estilo de vida.
Os resultados foram drasticamente diferentes: enquanto no grupo de dez homens com um estilo de vida globalmente saudável, os telómeros aumentaram em média 10%, no grupo de controlo, os telómeros dos participantes tinham diminuído, em média, 3%. Os cientistas não conseguem, para já, explicar como é que este fenómeno ocorreu e, perante uma amostra tão pequena, não podem afirmar que exista uma relação causal entre a mudança de estilo de vida e o aumento do tamanho dos telómeros. Mas a equipa observou ainda que os participantes que foram mais radicais em adoptar o novo programa tiveram os maiores aumentos de tamanho dos telómeros.
Para Dean Ornish, “as implicações deste pequeno estudo-piloto podem ir para lá dos homens com cancro na próstata. Se forem validados por ensaios controlados e em grande escala, estas grandes mudanças de estilo de vida poderão reduzir substancialmente o risco de certas doenças e a mortalidade prematura.”











problemas, gera mais sofrimento e gasto dispensioso de energia. Esta é uma das características humanas que abarrotam consultórios psicológicos. Este é um dos grandes fatores da dependência química e de outras dependências.
O mito da nossa perda de conexão com o universo, com deus, e a busca deste estágio sublime já em si o fenômeno do nosso estado de doença.


A diminuição ou cessação da atividade da enzima tirosinase no bulbo capilar provoca a alteração da cor dos cabelos. As células responsáveis pela pigmentação, os melanócitos diminuem ou cessam, ocorrendo a canície, ou cabelos brancos.



manifestação ainda encontra um grande mercado nas mídias, nas relações de poder, nas formas de controle dos governos e nas formas educacionais.
Para vivermos em sociedade ainda fazemos o uso do extermínio como método de defesa e preservação.
O privado se estende para as nossas relações de gênero, de afeto e sexualidade, do casamento, imitando as relações de poder que a classe dominante incute na psicologia individual. E dessa forma todos contribuímos para o sistema de exploração física e psicológica nas nossas relações individuais, coletivas, do trabalho e do afeto.






Ter unhas sujas ou roídas é um grande erro que os homens cometem quase sem perceber. Não é apenas uma questão estética, mas de saúde. Roer as unhas, puxar a pele da cutícula com os dentes pode causar a chamada paroníquia crônica, infecção da pele ao redor das unhas caracterizada por inchaço, vermelhidão e aumento da sensibilidade. A doença interfere no formato das unhas e pode até comprometer o seu crescimento.



A religião da crucificação humana no sistema financeiro garantindo quaisquer perdas simplesmente teclando no computador, pois bancos centrais podem criar dinheiro a partir do ar.
A pauta desta discussão deve ser sobre quem controla o nosso dinheiro, e quanto dinheiro temos.