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Mika Rodrigues
Tuesday, 29 October 2013 / Published in Psicologia

CAPITALISMO E AS DOENÇAS AFETIVAS

Novas regras para cartões estimulam endividamento

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Tanto a Psicologia quanto as ciências sociais necessitam trabalhar em conjunto para dar conta dessa critica que contemporaneidade necessita na proposta de um novo modelo de capitalismo que tenha prioridade no valor humano, e menos do lucro exacerbado mantido pelos donos do capital.
A Crise dos Subprimes foi manipulada pelos grandes detentores do capital e o mundo ainda está sofrendo este grande golpe do mercado financeiro.
Após esta crise de 2008 nos Estados Unidos o que existe é a separação entre o que é o Estado e o que é o governo. As plutocracias oligarcas, uma forma de governo onde poder está nas mãos de um pequeno grupo de indivíduos ou de poucas famílias na direção dos negócios públicos e as pseudo-disputas entre os partidos.

Essa é a crise de identidade entre a população e as legendas partidárias atuais.

Contudo, a falta de uma consciência sobre o que representa a mente capitalista ainda é pior que a falta de identidade nas legendas partidárias.
A maioria das pessoas possuem uma falsa consciência do capitalismo o que inviabiliza uma crítica da economia política.

Vladimir Safatle, diz que para decifrar o desencanto trazido pela crise de 2008 é necessário levar em conta os novos desafios da crítica que a contemporaneidade exige para dar conta dos impasses que sofremos debaixo deste capitalismo avançado.

Lembra de dois modelos diferentes que trazem relações entre si, apesar de tratarem de tipos diferentes de críticas.

Criticar é tirar  este véu que  impossibilita a consciência de ver a totalidade nas relações econômicas que determina e define a conduta das nossas dinâmicas sociais sem que ela saiba.

O primeiro é conhecido pelo nome de “crítica da economia política”.

Para tal modelo, o capitalismo seria inseparável de um regime de sofrimento social conhecido por “reificação” e que indicaria a coisificação irrefreável das relações intersubjetivas e de si mesmo.
“Lembremos aqui da famosa injunção de Marx sobre como as relações entre sujeitos se transforma, no capitalismo, em relação entre coisas. Pois a maneira com que as relações intersubjetivas mediadas pelo trabalho desaparecem nas coisas trabalhadas daria a base para o pior de todos os sofrimentos sociais: o sofrimento de ser tratado e de tratar-se como coisa.”

O segundo modelo de crítica chamado de  “crítica da economia libidinal”,  parte da ideia de que o capitalismo não é apenas um sistema de trocas econômicas, mas um modo de produção e administração dos afetos.

A maneira como o capitalismos condiciona e determina nossos afetos, modelando uma forma própria de desejarmos.

“Não se deseja da mesma forma dentro e fora do capitalismo. Há uma maneira de desejar própria do capitalismo, de sua velocidade, seu ritmo, seu espaço.”

Para compreendermos a força de adesão ao capitalismo devemos entender como ele mobiliza nossos afetos e nossa forma de desejar. Ele privilegia certos modos de afecção e descostuma outros. Não somos alienados apenas do nosso próprio trabalho. Somos alienados dos nossos próprios desejos.

Basta analisarmos as figura do sofrimento contemporâneo como a depressão, o narcisismo, a personalidade borderline, a perversão, o fetichismo  e a anomia como sofrimentos de uma sociedade inconsciente de si mesma.

Este sofrimento psíquico pode ser  a porta de entrada para um modelo alternativo de crítica social.
voltando-se  para os afetos produzidos pelo capitalismo na maneira com que ele faz circular o medo, como ele traz uma excitação que ao mesmo tempo é interditada, um prazer que é estragado no momento mesmo de sua enunciação, vinculando afetos sociais e sofrimento psíquico.
“Nesta dimensão afetiva, talvez encontremos uma crítica que saberá que a primeira condição para a transformação social é modificar a maneira com que desejamos.”
Quais seriam os desejos das classes incluídas no sistema financeiro?
A inclusão no sistema financeiro para a maioria que vivia na miséria  os desejos e a afecções não são diferentes das classes donas do capital.
Esta afetividade capitalista presente em todas as classes é e foi a  base para a grande bolha na economia. A inclusão é para o consumo e o endividamento da população. E quanto maior o endividamento, mais cresce o mercado de juros que sustenta a inflação e e a cobrança de taxas e seguros pelos bancos. Assim se alimenta o mercado dos donos do capital.
A propagando alimenta o desejo de consumo na contradição da sua contenção. É uma afetividade insana que adoece.

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Tagged under: Capitalismo, Consumo, Doença mental

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