AGLOMERADOS SUBNORMAIS
Divulgados os primeiros resultados sobre os recortes territoriais classificados como aglomerados subnormais no Censo Demográfico 2010, no total de 6.329, apresentam informações sobre a população residente e o número de domicílios ocupados em favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros assentamentos irregulares para o conjunto do País, Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios.
O equivalente a 6% da população, três vezes a população do Uruguai, e um pouco mais que a população inteira de Portugal.
A maioria dessa população sofre com a inadequação dos serviços públicos e o denso crescimento desordenado. FONTE
“Na inauguração de um hospital em São Bernardo do Campo (SP) ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ontem (13), a presidente Dilma Rousseff, (em plena campanha antecipada), citou o antecessor para dizer que não foi eleita para construir “muquifo para o povo brasileiro”.
Creio que não há necessidade de mais muquifos, favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros assentamentos irregulares para o conjunto do País, Grandes Regiões, Unidades da Federação e municípios, sofrendo com a com a inadequação dos serviços públicos e o denso crescimento desordenado. Eles brotam naturalmente em todos os governos e sobre eles que os governos mantém seu poder.
“Aprendemos com o presidente Lula, que dizia o seguinte: “Eu não fui eleito para construir muquifo para o povo brasileiro’. Muquifo é algo ruim pro povo. Eu também não fui [eleita para isso]. Nós fomos eleitos para buscar para o povo brasileiro aquilo que há de melhor, seja no programa Minha Casa Minha Vida, seja no Pronatec [programa de qualificação profissional], seja nas nossas universidades”, disse a presidente.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo em 2014, também fez referência a Lula.
“Todos nós aqui somos da escola do presidente Lula. O presidente Lula sempre falou pra todos nós: se é para a população que mais precisa, para as pessoas que não têm recursos, não têm dinheiro para ter outra opção de plano de saúde, se é para as pessoas que dependem só do SUS, aí que tem que ser mais bonito, com mais qualidade, com mais conforto, com mais condições de trabalho”, afirmou.
A presidente saudou seu auxiliar como “uma pessoa que tem um compromisso de alma com a questão da saúde pública no nosso país”. O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), disse que Padilha “nos ajudou muito a realizar esse sonho da nossa cidade e da nossa região”.
Apesar do palanque majoritariamente petista, Marinho e Padilha agradeceram a participação do governo Alckmin na obra. O ministro disse ser “grande amigo” do secretário Uip, a quem Dilma cumprimentou “de maneira toda especial” por ter integrado a equipe médica que a atendeu quando ela teve câncer, em 2009.
Foi o único momento em que Uip, que havia sido saudado timidamente pela plateia ao ter a entrada anunciada, foi aplaudido efusivamente pelo público.
O secretário afirmou que o governo Alckmin “é parceiro dos municípios do grande ABC” e disse que “a saúde não tem partido”. “A saúde não tem preferências nem ideologia. O partido da saúde é o partido da saúde”, concluiu.”
O bom e velho comportamento político. Colocam esparadrapo em fratura exposta e brada o ego da politicagem.
Apesar da saúde não ter preferência e ideologia está contaminada pelas ideologias partidárias.
A saúde está doente há muito tempo. A saúde tem cuidado apenas da doença e não se si mesma.
Qual é a base para um organismo saudável, um país saudável, um povo saudável.? Suas condições de moradia e saneamento.
Enquanto partidos fazem o teatro na falácia de esquerda e direita, crescem os muquifos e a doença da população.
- Published in Comportamento