ECONOMIA DO ESTADO PRIVADO
Problemas da economia não são difíceis de resolver, diz presidente do Grupo Abril, Fábio Barbosa, em entrevista a Folha de São Paulo.
O Estado há décadas não investe em infra-estrutura e hoje se torna mais oneroso para não fazer nada do que obras sem as mínimas condições de planejamento. Segundo Barbosa, além de convivermos com o baixo investimento histórico, temos uma limitada capacidade de investimento do Estado.
Será que o Estado tem mesmo esta limitação? Se tem, qual é a cara desta limitação? No país que tem uma das maiores cargas de impostos do mundo, batendo recorde em arrecadação, como se dá esta limitação de investimento em infra-estrutura? A sociedade enche os cofres públicos e não sabe para onde vai tanto dinheiro. O retorno é a falta de investimento em infra-estrutura e o discurso que o Estado possui uma limitada capacidade de investimento.
A limitada capacidade do Estado é de gerenciamento? Colocamos pessoas incompetentes para administrar o nosso dinheiro público?
E as relações do governo quando se abre para concessões no setor privado em infra-estrutura tem sido o maior gargalo na promiscuidade entre o público e o privado. E novamente o povo paga por estas relações promíscuas. O grande problema do Estado e suas concessões públicas é a corrupção e o descaso com o nosso patrimônio público em mega obras que não terminam e se tornam o ralo para o enriquecimento ilícito de muita gente, tanto do setor público, quanto do privado.
E o Brasil, neste contexto sempre vai ser o país do futuro por estar em atraso. Uma nação riquíssima e historicamente sendo depredada tanto pelo setor público, quanto pelo magnatas do setor privado. Basta observarmos os PACs do governo, a burocracia e as obras que por problemas de contrato, corrupção, desvio público nas vias privadas não saem do papel, onerando o povo e trazendo sofrimento, colocando a produção e o trabalho dos brasileiros no ralo. Estas são as aberturas de concessões de um Estado com uma máquina.
Agora o governo está se abrindo para concessões no setor privado em infra-estrutura, que é justamente o maior gargalo, segundo Barbosa, numa tentativa de equilibrar um cenário internacional desfavorável com uma baixa taxa de crescimento e alto nível de desemprego.
O que os bancos fazem no gerenciamento do caos. O que sempre fizeram, manipulação das taxas de juros, e de preferência no que diz respeito ao país em desenvolvimento para cima. “O BC tateou esse equilíbrio mudando os patamares dos juros, para depois entender que teriam que ser mais altos. E o BC voltou com coragem para reequilibrar. É uma leitura de mercado difícil de fazer, até o FED teve leitura volátil.” A volatilidade do FED sabemos qual é.
“Brasil sempre teve um problema oposto. Aqui é preciso conter o potencial de consumo às vezes para evitar superaquecimento. E há uma demanda reprimida gigantesca na infra-estrutura. Diferentemente de outros, sabemos nosso caminho.
Não temos aeroportos e estradas vazias, temos é necessidade de novos aeroportos e estradas. E o que não temos é o capital, a questão é como gerar mais capital.”
Se o nosso problema é conter o consumo onerando os produtos e o povo com altos impostos e elevando as taxas de juros para que a população não tenha acesso a qualidade de vida, seria este o caminho de um Brasil tupiniquim? Um total contrassenso.
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PRIVATIZAÇÃO DOS LUCROS E SOCIALIZAÇÃO DOS PREJUÍZOS
Os governos sempre estiveram ao lado dos bancos, com ou sem crise. E foram os bancos que criaram a crise no mundo com a securitização transformando a dívida em dinheiro. Esta foi a grande mágica financeira no mundo. Uma mágica que o governo americano utiliza despejando trilhões de dólares e colocando a taxa de juro a 0%. O calote americano que desencadeou a crise mundial foi duplo. A grande massa mundial dos países pobres e emergentes têm que pagar este calote perdendo os seus bens duráveis para o mercado. A necessidade da escravidão no trabalho que é única forma verdadeira da produção da riqueza. Elevar o custo do dinheiro acima do valor humano do trabalho é a grande causa da escravidão humana. Transformar a dívida feita por aplicações ninja dos bancos em títulos de valor no mercado é a depreciação do dinheiro em prol da criação de um outro valor que sobrepõe uma taxa extra ao trabalho humano destruindo os seus bens duráveis.
A religião da crucificação humana no sistema financeiro garantindo quaisquer perdas simplesmente teclando no computador, pois bancos centrais podem criar dinheiro a partir do ar.
Daí A César O Que É De César E A Deus O Que É De Deus – Marcos 12-17
Então ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas.
João 2.15
O monopólio do dinheiro como mercadoria pelos grandes bancos é a verdadeira guerra no mundo. O acúmulo de riqueza e o poder dos bancos é o grande câncer que corroí a humanidade. As instituições bancárias são mais perigosas que os exércitos para as nossas liberdades. O poder de emissão de do dinheiro deve ser restaurando ao povo, tirando-o dos bancos, dando ao povo que produz as riquezas com seu trabalho.Esta seria a solução de todos os problemas financeiros no mundo.
A educação sobre o sistemas financeiro deveria ser uma pauta nas universidades, nas mídias, nas escolas de ensino fundamental.
A pauta desta discussão deve ser sobre quem controla o nosso dinheiro, e quanto dinheiro temos.
A grande fraude do sistema bancário é lucrar emprestando a juros abusivos mais dinheiro do que realmente possuem em bens de depósito.
O acúmulo exacerbado de riquezas, e os empréstimos a juros abusivos no sistema de reservas fracionárias, onde os bancos podem emprestar muitas vezes mais o valor que possuem em bens de depósito é o grande problema da pobreza mundial.
Este bens não estão sendo revertidos em qualidade de vida para a maioria, e sim a vida de luxo e acúmulo de uma minoria.
Se os bancos possuem R$1.000, em depósitos, podem emprestar R$10.000 em papel moeda e cobrar juros sobre eles.
O Fed (Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos) é um dos grandes causadores do endividamento no mundo. Em 1913, o Congresso Americano deu um banco central independente, enganosamente chamado de Federal Reserve, um monopólio sobre o dinheiro na América, e as dívidas geradas por esta quase-sociedades privadas, mata tanto a economia americana quanto a economia no mundo.
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O ESTILO DO BRASILEIRO ROBERTO AZEVEDO
No fundo não prevalece a lógica de “onde eu ganho o outro perde”. É a lógica de “onde eu causo um dano maior ao outro do que a mim”. Roberto Azevedo
O embaixador brasileiro Roberto Azevedo, elogiado pela capacidade de conciliação, a partir de setembro estará no comando da OMC (Organização Mundial do Comércio). Azevedo condena o protecionismo e defende uma nova estratégia para derrubar as barreiras globais. Não interessa o retorno ao unilateralismo dos anos 80, e os acordos bilaterais e regionais não é visto como uma novidade, pois desde 1947, na origem da OMC elas já eram contempladas. A negociação entre poucos é mais fácil do que um consenso entre uma centena de países.
O problema da OMC é a não atualização dos seus alicerces, correndo risco de haver o distanciamento entre a sua fundação multilateral e as bases dos acordos bilaterais levando a multiplicação de padrões alfandegueiros e regulatórios.
O livre-comércio se dá apenas na teoria, na prática é visto como uma ameaça ao emprego e à estrutura produtiva do país.
Todo protecionismo deveria ser visto apenas como uma forma transitória, uma estratégia de aumento de competitividade. O mercado interno que olha apenas para o seu umbigo e esquece de buscar a competitividade internacional nos padrões atuais está inevitavelmente conduzindo ao fracasso.
A entrada de economias emergentes que respondem por metade de tudo que é comercializado, tornou a economia mais complexa e heterogênea, com maior diversidade de perspectivas.
O problema do sofrimento humano é o construto da competitividade como base generalizada em todas as suas crenças e ciências, o que inclui a as Ciências Econômicas.
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