MARINA E EDUARDO
O projeto teria que ser adiado?
Marina Silva chorou diante do seu grande sonho de ser Presidente da República do Brasil.
Há algo muito mais difícil que realizar seu sonho. Terá que derrotar o dragão da hegemonia petista e Lula, o seu maior defensor.
30 anos de PT e dissidente, Marina sabe com quem está lidando. No PT ante a hegemonia de Lula jamais realizaria seu sonho. Um quadro extraordinário do PT não se submeteria a tal continuísmo.
Seu primeiro rompimento em busca de um sonho.
O lulopetismo, com seu manto de ilusões, vendeu seu peixe. A “marca” de Dilma é dar “continuidade”.
É preciso desfazer na consciência popular, com sinceridade e clareza, o manto de ilusões com que o lulopetismo vendeu seu peixe. Gritou os tucanos de bico grande e comedores de filhotinho.
Não é um quadro eleitoral normal.
_ Eduardo, você está preparado para ser presidente do Brasil? Perguntou Marina.
Campos ficou mudo e eufórico.
_ Eu vou ser sua vice e estou indo para o PSB.
Seu segundo rompimento em busca de um sonho.
Seu projeto agora é de acabar com a hegemonia e o “chavismo” do PT no governo.
Iria a ouvir a todos. Mas, não voltaria atrás. Estava sem alternativa. O dragão está mais forte, tem a máquina e alçou voo.
Pedro Ivo batista, seu braço-direito e maior conselheiro de uma vida inteira, fora do acordo, ponderou :
– Mas você sabe que se fizer isso vai ter que abrir mão do sonho de ser presidente?
– Eu fiz esse acerto com o Eduardo Campos porque chegou a um ponto que eu não tinha outra alternativa. E o PSB é um partido sério. A minha briga, neste momento, não é para ser presidente da República, é contra o PT e o chavismo que se instalou no Brasil. respondeu forte Marina.
Marina, a serigueira da visão.
Eduardo, a visão da seringueira.
Ficaria o sonho de Marina para outro momento?
Eduardo devolveria o sonho de Marina?
Mostrando ressentimento com o que considera que foi feito para barrar a criação do Rede reclamou muito de perseguição dentro do governo e do PT contra ela.
Disse que seria muito pior se fosse para um nanico como o PEN ou PMN.
– Eu seria desossada com muito mais facilidade. Seria tratorada. Eu sei que tem mais de duas mil pessoas pagas com dinheiro público para acabar comigo nas redes sociais – disse Marina.
Marina conhece as táticas lulopetismo do seu arquirrival.
Com raios e apagões, Dilma, Haddad e Padilha, postes erguidos rumo á hegemonia de Lula.
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MARINA MORENA VOCÊ SURPREENDEU
Marina surpreendeu a todos com seu casamento as pressas com Eduardo Campos. Uma aliança que causou muita preocupação ao Governo Federal. E o desejado cenário sem Marina foi comemorado pelo PT. Mas, sua união com Eduardo Campos, um dos homens desejados pelo PT preocupa Dilma e o ex-presidente Lula. Lula nunca teve muita sorte em suas relações homo políticas. Inventou Dilma como sua metamorfose ambulante.
Contudo, Marina teria surpreendido se fizesse do seu casamento com Eduardo Campos algo mais surpreendente. Candidatando-se á presidência sendo Eduardo Campos seu vice. A rede de Marina pegaria um belo peixe se tornando RedePSB. E Marina tem os dotes da urna justificando tal autoridade. Mas, independente de quem vai estar no comando desta união, como todo casamento terá que discutir a relação. O programa de Marina não pragmático de Marina. Haverá ainda muitas crises alérgicas. Como será Marina e Eduardo Campos na prática? O plano C de uma filiação que chancela uma coligação não pragmática. E, Eduardo Campos festejou o que seria uma união chamada por ambos de “filiação democrática e transitória”. Seria esta uma forma de quebrar uma falsa polarização que precisa ser quebrada na política brasileira. Uma bela união prática e pragmática, não muito diferente da feita entre PMDB e PT.
Marina Silva de mulher negra seringueira ao conservadorismo das elites. Vai ser interessante ver a aliança do verde com o machado.
Na modernidade das relações, a “filiação simbólica” ao PSB, Marina passará a conviver com dilemas éticos da bancada do PSB na Câmara dos Deputados alinhados aos ruralistas nos debates sobre o Código Floresta. E o PPS possui o mesmo nó ideológico sendo um dos alvos de cobiça de Eduardo Campos, o que poderia ampliar ainda mais o “nó ideológico” da coligação negociada pelo governador pernambucano.
Na prática Marina demarcaria a terra dos ruralistas. Potencializaria tal programa. Abriria tal processo? Plano C, cerca na terra dos ruralistas.
São estas relações entre todos os candidatos que o eleitor necessita observar antes de depositar na urna o seu voto.
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ALÉM DO PODER
FHC acredita que o PSDB e demais adversários da presidente Dilma Rousseff em 2014 devem buscar uma “mensagem clara, que mostre como sair desse momento em que estamos”.
A mensagem clara é não sermos mais usados como moeda de troca. Queremos a claridade de projetos não promessas naquilo que temos por direito usados como plataformas de campanha. Será que Marina, Aécio e Campos colocarão de lado suas idiossincrasias morais e bandeiras partidária e projetos pessoais de poder para pensar no Brasil para a maioria. Ou para para uma minoria que detém o poder econômico.
Lula já fez esta promessa. Hoje, como é o PT de hoje em seu projeto de vinte anos no poder? Tem o direito a culpar “as oposições” ao seu governo.
Se, como Fernando Henrique diz que o o governo do PT é um governo muito divisivo que puxa apenas para um lado e acusa o outro de não servir para nada, e que isto tem que mudar, nas últimas eleições o que vimos em debate era este mesmo jogo de sedução ante ao eleitor. Jogo de acusações e moralismos primários sexuais e religiosos que pelo que estamos vendo ainda existe esta agenda, e muito forte.
Marina Silva que se beneficiou das manifestações mais do que qualquer outro político, também tem que sair do armário e dizer quem está por traz de sua Rede Sustentabilidade, financiando-a. Qual sustentabilidade defende Marina, uma força moral importante como sugere Fernando Henrique.
Segundo o ex-presidente, “o problema do PSDB e da oposição” é buscar uma “mensagem clara, que mostre como sair desse momento que estamos e fale a coisa principal: o povo quer participar mais do processo de deliberação e quer mais qualidade, e não só quantidade”.
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DADA A LARGADA ELEIÇÕES 2014
Tempo Rei, Transformai as Velhas Formas de Poder.
Foi da da a largada rumo ao Planalto. No páreo Dilma Rousseff, atual governo, se protege na popularidade, no discurso da redução da miséria e nas baixas taxas de desemprego como principais trunfos na conquista da reeleição.
Seu grande problema, o pibinho, a estagnação econômica, a necessidade de domar a inflação e acelerar as obras de infraestrutura não dando margem de discurso aos adversários.
Aécio Neves, o garanhão de Minas Gerais, tem como triunfo, além do sobrenome, seu modelo de gestão desenvolvido em Minas, e uma oposição claudicante, sem projeto e fragmentada por brigas internas, mas necessita de um discurso que convença o eleitor tirando-o do PT.
A ex-PV, Marina Silva e o seu desejo de um partido próprio, o Rede Sustentabilidade, O Rede, como ela prefere, apesar de vir de uma legende pequena, na eleição anterior conseguiu 20% do eleitorado. Vivendo paradoxo de ter eleitorado e não um partido, terá que convencer o eleitor que seu projeto não se trata de uma aventura, clarear o seu discurso sobre o que pretende com a sustentabilidade e suas parcerias na rede .
Eduardo Campos, o azarão novidade de Pernambuco onde foi reeleito com 83% dos votos, tendo que superar os desafios de ordem partidária, geográfica e de comunicação. Precisa de uma máquina eleitoral que sustente uma disputa nacional e de uma estratégia que o torne conhecido no país.
Enquanto isto, mais de 1,5 milhão de pessoas correm risco de perder título de eleitor. No Estado de São Paulo, são mais de 370 mil brasileiros que podem ter o documento cancelado porque não votaram nas últimas três eleições e não justificaram a falta e correm o risco de ter o título cancelado. O prazo para regularizar a situação nos cartórios eleitorais vai de 25 de fevereiro a 25 de abril. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não enviará qualquer tipo de notificação ao cidadão em relação à situação eleitoral irregular. A relação de inscrições com risco de serem canceladas já está disponível para consulta nos cartórios eleitorais desde a última quarta-feira (20).
O eleitor também poderá verificar a sua situação no site do TSE a situação eleitoral. No total, os eleitores com pendência perante a Justiça Eleitoral são 1.512.884. Quem estiver sob risco de ter o título cancelado deverá levar documento original com foto, título de eleitor e comprovantes de eleição, de justificativa e de recolhimento ou dispensa de recolhimento de multa ao cartório eleitoral para regularizar a situação. A não regularização acarretará o cancelamento do título, que será realizado entre os dias 10 e 12 de maio de 2013. Quem tiver o título eleitoral cancelado será impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição. Também haverá restrição para investidura e nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado. Assim, somos obrigados a continuar mantendo o mesmo sistema de poder via punição. O eleitor deveria fazer campanha para o término da obrigatoriedade do voto.
O que fazer se você teve o título cancelado:
1) Comparecer a um cartório eleitoral, apresentar um documento de identificação, um comprovante de residência e preencher a formalização de RAE (Requerimento de Alistamento Eleitoral).
2) Pagar multa no valor de R$ 3,51 por turno faltante. Cada turno é considerado uma eleição.
3) Aguardar até o reinício das atualizações de cadastro do banco de dados da Justiça Eleitoral.
4) Veja site
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O PARTIDO DA MARINA
Marina Silva quer ser dona do seu partido, ou melhor, uma rede, uma nova cultura política no Brasil. E qual rede fará parte deste partido? Marina Silva se reuniu em São Paulo com simpatizantes do movimento “Nova Política”, para discutir a criação da sua nova rede.
A lista de participantes do encontro incluiu desde o deputado tucano Walter Feldmann (PSDB) até a herdeira do Banco Itaú, a socióloga Maria Alice Setúbal. Feldmann, que já integrou várias administrações tucanas em São Paulo e chegou a figurar no time mais próximo ao ex-governador José Serra, apareceu no encontro vestindo uma camiseta verde. No evento, realizado num prédio do empresário Ale Youssef, na zona oeste da capital paulista, o roteiro não teve surpresas. Os apoiadores da ex-senadora e candidata derrotada à Presidência em 2010, assim como a própria, negaram que a ação seja eleitoreira.
Um evento em Brasília marcará a fundação da sigla e o nome terá que ser definido até o dia 16 de fevereiro. A palavra “verde” foi vetada para não ocorrer associação com o PV, sigla que Marina abandonou em 2011. Alinhados com o discurso de Marina Silva, apoiadores da ex-ministra do Meio Ambiente estão promovendo uma espécie de “plesbicito virtual” para escolher o nome de seu novo partido ou rede. A enquete foi organizada a partir de sugestões de internautas e reúne 40 nomes para serem escolhidos até às 12h da segunda-feira (21). O site que convoca os “marineiros” para o ato chama-se “RedePróPartido”. De acordo com Alves, cerca de 600 já se inscrevem para participar do evento. Até agora, o novo partido da ex-senadora Marina Silva comove mais piadistas do que entusiastas em Brasília. Um dos alvos da pilhéria é a proposta de o partido se diluir em 20 anos, para evitar a perpetuação de feudos políticos. Maldosos, deputados de diversas siglas também riam, dia desses, do possível nome do partido: Semear. Já que Marina não pode colocar o nome do partido de Rede Globo, poderia ser: Rede Glóbulo, Rede Planeta, Rede Terra, Re de Regina, Rede Reto. Cair na rede é a nova onda.
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