Democracia Reativa do Animal de Rebanho
Na atual democracia, no exercício do voto, o eleitor tem um papel meramente reativo. Esta eleição não é a eleição de um presidente, mas a tirada do atual mandato vigente.
“A democracia é o governo dos que não sabem”. – Wil Durant
– “A última causa da falência da democracia, está na popularidade da ignorância”. – Wil Durante
A Democracia que se Acha
Na democracia o povo acha que decide, acha que legisla, acha que governa, na democracia o povo se acha;
– Na democracia o povo é a parte podre do sistema, porque vota por interesses obscuros, ou seria pessoais;
A presunção da teoria democrática é a crença que o homem é um animal racional na falácia dicotomia razão versus emoção tão cultuada pelo homem. Nas atuais misérias democráticas o homem é apenas um animal emocional que só ocasionalmente raciocina. Pode ser certo, como pretendia Lincoln, que ninguém engana o povo eternamente, mas o número de tontos é incontável e por meio de sua manipulação um grande país pode ser dominado por muito tempo. As estatísticas revelam que o estoque mundial dos tontos é abastecidos com um jato de duzentos por minuto – índice de mau agouro para a democracia”; Wil Durantm
Em busca da hegemonia democrática, após a Segunda Guerra Mundial, criou no Ocidente, sob a hegemonia dos Estados Unidos, a unanimidade em torno da democracia como valor universal.
Pactuo com a crítica que Nietzsche faz em relação a democracia liberal da segunda metade do século XIX e faço uma ponte entre sua crítica e a nossa atual democracia.
A grande falácia da nossa atual democracia é sua origem e fundamento no cristianismo. No engodo de promover a igualdade entre as pessoas, tornou-se a decadência e a fraqueza da Modernidade. A democracia como uma secularização dos valores cristãos tornou-se a decadência da nossa política atual. A tal dita igualdade niveladora do ser humano, com as caraterísticas cristãs transpostas para o campo político é o fator da nossa debilidade política na sociedade atual. O culto do animal de rebanho com auxílio de uma religião vazia que atende apenas os apetites do animal-de-rebanho reproduzido na sua lógica de pensamento nas instituições sociais e no sujeito. O resultado é a atual desvalorização da política.
No aforismo 202 de Além de bem e mal, Nietzsche sustenta que, “com o auxílio de uma religião que fazia a vontade dos mais sublimes apetites de animal-de-rebanho, e adulava-os, chegou ao ponto em que, mesmo nas instituições políticas e sociais, encontramos uma expressão cada vez mais visível dessa moral: o movimento democrático é o herdeiro do cristão” .
Observamos hoje, na moral de rebanho e do escravo um descrédito, um niilismo passivo.
O que nos falta é a verdadeira paixão política.
Como um homem póstumo, Nietzsche tem muito a dizer acerca a respeito da política de nossos dias, como no caso do Brasil, apática, ou, no máximo, reativa.
Devido a nossa moral de escravos, ainda nos comportamos apenas de forma reativa ante os problemas da vida.
As crença na mística da natureza humana do pecado, da culpa, e do ressentimento, são sentimentos que se tornaram tão comuns que podem nos levar a acreditar que eles são inerentes ao homem.
Esses sentimentos morais tão inseparáveis da moral judaico- cristã que determinam a forma como o homem experimenta continuamente uma repressão de seus impulsos ativos.
Como esses impulsos não somem, é inevitável que haja um conflito entre uma moral que reprime e a nossa vontade de potência, e uma moral que quer expandir-se.
A nossa natureza é constituída por uma multiplicidade de forças, de impulsos permanentemente em conflito: forças que, ao assimilarem outras forças, crescem e expandem a sua potência; forças que, ao serem exploradas, reagem e tentam resistir à dominação.
Nesse sentido, toda força é vontade de potência (ou vontade de poder), isto é, um impulso constante ao crescimento intensivo: “A vontade de poder só pode externar-se em resistências; ela procura, portanto, por aquilo que lhe resiste. […] A apropriação e a incorporação são, antes de tudo, um querer-dominar, um formar, configurar e transfigurar, até que finalmente o dominado tenha passado inteiramente para o poder do agressor e o tenha aumentado” (A vontade de poder, 656).
A saída para atual condição política do Brasil, da América Latina e do mundo se detém não em face a personalidades políticas salvadoras da pátria, ideologias dominantes, como no caso da tal democracia. A saída é cultural. Educação e cultura são as únicas formas que modificaria as estruturas da sociedade.
Na elevação da cultura, que, como conseqüência, traria a modificação política.
Não surpreende que nosso atual governo petista dissemina tantas inverdades histórias e o complexo de vitimologia no homem reativo como forma de dominação cultural, físico, espiritual e finalmente institucional.
Para superar o niilismo passivo e o ativo, bem como do reativo, Nietzsche entrega o martelo ao além-do-homem, que, por meio do niilismo completo, destruirá estas estruturas decadentes do mundo e em seu lugar erigirá a “nova humanidade”, de modo dionisíaco, trágico, no sentido grego da palavra.
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Ficha Limpa e a Vulnerabilidade do Eleitor
A lei complementar nº 135/2010 (Ficha Limpa), nem deveria existir em condições normais se o eleitor verificasse as condições histórias de um candidato que se coloca como possível representante do povo.
Sancionada em 4 de junho de 2010, a força da regra de iniciativa popular contou com o apoio de 1,3 milhão de assinaturas para sua aprovação pelo Congresso Nacional, e será aplicada pela primeira vez em eleições gerais.
A legislação prevê 14 hipóteses de inelegibilidade que impedem a candidatura de políticos que tiveram o mandato cassado, de condenados em processos criminais por um órgão colegiado ou dos que renunciaram aos seus mandatos para evitar um possível processo de cassação. A punição prevista na Lei é de oito anos de afastamento das urnas como candidato.
Mesmo decorrente de normas legais que impedem pessoas com histórico de corrupção de se candidatarem a cargos públicos não garante que isto aconteça.
A lei poderia ser mais rígida; os partidos, mais éticos; a Justiça Eleitoral, mais exigente — mas, em última análise, é por obra e graça do eleitor que figuras como o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) permanecem em cena, quando já fizeram o suficiente para merecer o ostracismo.
A vulnerabilidade do eleitor, condicionada por aspectos socioculturais ou por seu alheamento voluntário, pode justificar que a legislação, de certa maneira, precise proteger esse mesmo eleitor — e, por extensão, o País — contra os candidatos com histórico de corrupção, numa tentativa de impedir que aventureiros ou mesmo quadrilhas organizadas ocupem postos decisivos na administração pública. E só a vulnerabilidade do eleitor, agravada pela obrigatoriedade do voto — que leva muitos, a despeito da falta de informações sobre a vida pregressa dos candidatos, a votar mesmo assim, ainda que não tenham a mínima convicção sobre suas escolhas –, encoraja políticos flagrados em casos de corrupção a lançar-se candidatos, aproveitando-se das brechas deixadas na lei, na esperança de que a Justiça Eleitoral não os impeça e os incautos os elejam.
Infelizmente, como se sabe, não é isso o que ocorre no Brasil. Com 13,2 milhões de analfabetos e cerca de 30 milhões de analfabetos funcionais — o que equivale dizer que uma em cada cinco pessoas com mais de 15 anos de idade não consegue interpretar um texto –, acesso limitado a fontes confiáveis de informações e uma cultura enraizada de rejeição ao universo político — evidenciada por levantamentos como a pesquisa CNT/MDA divulgada em abril deste ano, segundo a qual 58,2% dos eleitores afirmam ter pouco ou nenhum interesse pelas eleições –, o Brasil é, ainda, um celeiro de oportunidades para indivíduos e grupos que fazem da vida pública um caminho para negociatas e enriquecimento ilícito.
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O PODER DO VOTO
Consoante disposto na Constituição Federal de 1988 e na Lei das Eleições (Lei n. 9.504/1997), serão realizadas em 2014 as eleições para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado ou do Distrito Federal, Senador , Deputado Federal e Deputado Estadual ou Distrital.
O que temos feito como eleitor é mantermos as mesmos candidatos no poder ficando murmurando o resto do mandato. Neste círculo vicioso somos os maiores responsáveis pela manutenção deste sistema.
Se realmente damos valor a liberdade de escolha, podemos trocar na frequência do voto, ventilando nosso Congresso dos políticos de cadeira.
Se não gostamos da atuação, eliminamos. Esta é nossa arma para agirmos democraticamente e fortalecermos a democracia.
Não sejamos preguiçosos esperando que governos ou qualquer pessoa que se coloque na posição de mediador, salvador da pátria, venha nos dominar com promessas fantasiosas.
Diante de um fato, aja!
O Que É a Democracia?
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Democracia vem da palavra grega “demos” que significa povo. Nas democracias, é o povo quem detém o poder soberano sobre o poder legislativo e o executivo.Embora existam pequenas diferenças nas várias democracias, certos princípios e práticas distinguem o governo democrático de outras formas de governo.
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ELEIÇÕES LIMPAS
Nos velhos hábitos do Congresso continuamos com um governo falido que necessita da constância do “troca troca” para a aprovação de projetos paroquiais de cunho eleitoreiro e ganhos pessoais que não comportam as necessidades da população, mesmo tendo sido as manifestações, o acontecimento mais marcante este ano no Brasil.
Nossos congressistas jamais vão aprovar projetos que vão contra a sua ideologia, “o se dar bem”.
Um governo recorde no arrecadameno de impostos aumentam a carga tributária, como é o caso do IPTU em São Paulo e Florianópolis. O impacto erá duplo para as famílias pagarão para a prefeitura e no repasse nos preços dos produtos e serviços que ficarão mais caros
Deveríamos fazer uma fogueira com todos estes carnes de impostos em manifestação contra esta medidas abusivas que não trazem nenhum retorno para a população.
Projetos como o que veta a doação de empresas para campanhas não entusiasma a Câmara e a maioria não quer votar.
O sistema que temos hoje é um sistema político totalmente desigual e elitizado pela força do dinheiro privado.
Imagine se os congressistas vão concordar com um projeto que lhe tire a maior fonte de dinheiro para a campanha política dos deputados e senadores, perdendo o privilégio e os desvios de campanha no famoso caixa dois.
No caso do congresso o mau hábito histórico da grande maioria dos parlamentares impedem a mudança dessa regra. Uma lei só beneficia grandes partidos, e os partidos que estão no poder.
Saiba quais são aqueles que estão boicotando a votação e dê o troco nas próximas eleições. As doações de campanha fomenta a corrupção, pois ninguém dá nada de graça.
O povo já banca eleições caras e absurdas. E os partidos e políticos não satisfeitos ainda desviam muito dos setores sociais para bancar a manutenção do seu poder.
Eleições Limpas é um projeto para a reforma política proposto pelo movimento que criou o Ficha Limpa. Assinando esta proposta nós ainda podemos ter eleições justas, democráticas e transparentes já em 2014. Para isto entre no blog Eleições Limpas e assine.
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O CUSTO DA DEMOCRACIA
Vale tudo para ganhar eleições? Quanto vale o teu voto
“todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, nos termos
desta Constituição.”
O princípio democrático consagrado no Ordenamento Jurídico Brasileiro no parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal de 1988.
O modo como é construída a mensagem destinada aos eleitores deixou de ser persuasivo e passou a ser manipulador. O discurso político tendo como recurso a meia verdade, a mentira, a descontextualização, não existe lugar para a decência e a ética.
Nas eleições de 2014 os telhados de vidros dos partidos como legendas de fachada de interesses individuais , pseudo democratas e representantes do povo fica claro nas constantes comportamentais, na corrupção que fomenta a gravidade da contaminação em todos os setores do sistema público brasileiro.
O sistema que vivemos é cruel, e se reinventa a todos momento.
Mas, seriam os partidos políticos tão essenciais para a representação dos interesses da sociedade?
Nas manifestações de rua que pipocaram no mês de junho por todas as grandes cidades brasileiras viu-se um fenômeno interessante: o desejo da extinção dos partidos políticos. Entre a “classe política” houve quem ecoasse no Parlamento as “vozes da rua”: Cristovam Buarque, senador eleito pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), afirmou na plenária que “talvez seja a hora para dizer: estão abolidos todos os partidos”.
Ante a voz das ruas nas manifestações, a presidente Dilma virou a mesa: “democracia sem partidos não existe”.
Não existe democracia na atual contaminação partidária.
A Lei nº. 9.096, de 19 de setembro de 1995, que regulamenta os artigos 14 e 17 da Constituição Federal de 1988 e é conhecida como a Lei dos Partidos Políticos define em seu primeiro artigo que “partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal”.
Um partido deve ter como uma das suas principais bandeiras defender as premissas democráticas e buscar o atendimento dos interesses da coletividade, ressaltando viés ideológicos próprios da pluralidade de pensamentos existem nas sociedades.
Os partidos devem atender os interesses da sociedade de acordo com a visão ideológica de seus integrantes, respeitando o que determina a nossa Constituição, realçando os princípios éticos, morais e dos bons costumes.
Mal acabamos de prender os mensaleiros petistas continuam estourando escândalos.
Apesar de ,manifestar solidariedade aos petista condenados e com ordem de prisão decretada, o ex-presidente Lula teria ligado para José Dirceu e José Genoino para prestar solidariedade: “Estamos juntos”, teria dito. Juntos estariam se Lula também tivesse sido incluído e condenado como o chefe dos mensaleiros.
E para não contaminar ainda mais a imagem do PT em 2014, e sua metamorfose, a atual presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff optaram pela lei do silêncio em estratégia acertada entre eles.
“Nós temos um de não falar sobre este assunto”, admitiu neste feriado o ministro-chefe da Secretaria Geral da presidência, Gilberto Carvalho.
Além da presidente Dilma Rousseff , a cúpula do PT decidiu que não vão mais se pronunciar sobre a prisão dos réus do mensalão.
No caso do partido, o tom da manifestação política foi dado na nota emitida pelo presidente nacional da legenda, Rui Falcão, na tarde de sexta-feira, defendendo os militantes e reafirmando que não houve compra de votos tampouco desvio de recursos públicos.
O silêncio do governo é uma opção clara de não prolongar um assunto que o Planalto considera encerrado. A avaliação do governo é de que a prisão dos réus encerra um ciclo político.
Encerra-se um ciclo político ou um ciclo de corruptos e da corrupção no Brasil?
O tom dado aos presos mensaleiros pelo PT é de heróis perseguidos políticos.
E para termos uma “democracia” continuaremos a pagar muito caro e nos vendermos muitos barato nos planos bolsas em prol de votos, o mensalão do povo.
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ALTERNÂNCIA NO PODER
Para uma democracia a alternância é o melhor remédio contra o abuso de poder e o autoritarismo.
A democracia saudável necessita desta alternância para sua contínua ventilação e consolidação.
É o que contribui de forma efetiva para o exercício da cidadania livremente exercida através do voto.
Assim como fazemos nossa higiene diária, trocamos nossas roupas e cortamos o cabelo, devemos fazer com os candidatos. Se não ficou bom, troque novamente. É melhor assim do que a insistência e manutenção dos erros aprendidos. Haja visto a casta que está no Congresso, anos a fio, tornando a política uma profissão mal exercida com velhos hábitos, corrupção, em um sistema que necessita ser quebrado. E muito mais que a responsabilidade de mudança que esperamos dos atuais políticos, cabe a nós, através do voto fazer tal escolha. Para depois não continuarmos nos colocando na posição de vítimas de governos.
Cabe aos cidadãos eleitores a manifestação de suas vontades tanto diante do voto na escolha dos seus representantes no Poder executivo e Legislativo. Prefeitos, Vereadores, Governadores, Deputados estaduais, Presidente da República, Senadores e Deputados Federais os quais irão representá-los, quanto o exercício de acompanhar seus trabalhos.
Se o eleitor não fizer tal acompanhamento e monitoração, estará sujeito a ditadura. Por isto a necessidade do constante investimento na educação política de cada cidadão, e não apenas em projetos remediativos.
Projetos que mascaram a real situação do analfabetismo político do povo, transforma um governo ditatorial em falsa democracia, na compra de votos usurpando a condição miserável, tanto econômica quanto educacional.
A redução da alternância no poder pelo que temos visto só tem aprofundado vícios e esquemas irregulares, como exemplo, o uso da máquina pública e perpetuação de elites políticas.
É importante saber que cabe mais ao Presidente da República, do que a qualquer outro membro de poder dar os rumos políticos e econômicos nação, editar e sancionar as medidas que visam ao desenvolvimento do Brasil.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta sexta-feira (8) que “não será nenhuma tragédia” se, nas eleições presidenciais do ano que vem, o PSB tomar o lugar do PSDB na disputa de um eventual segundo turno com a presidente Dilma Rousseff, hoje a grande favorita da disputa. “Não acredito nessa possibilidade, mas se ela ocorrer não será nenhuma tragédia”, afirmou FHC. “O que eu acho é que temos de ter alternância no poder. O PT está há muito tempo no poder”.
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ALÉM DO PODER
FHC acredita que o PSDB e demais adversários da presidente Dilma Rousseff em 2014 devem buscar uma “mensagem clara, que mostre como sair desse momento em que estamos”.
A mensagem clara é não sermos mais usados como moeda de troca. Queremos a claridade de projetos não promessas naquilo que temos por direito usados como plataformas de campanha. Será que Marina, Aécio e Campos colocarão de lado suas idiossincrasias morais e bandeiras partidária e projetos pessoais de poder para pensar no Brasil para a maioria. Ou para para uma minoria que detém o poder econômico.
Lula já fez esta promessa. Hoje, como é o PT de hoje em seu projeto de vinte anos no poder? Tem o direito a culpar “as oposições” ao seu governo.
Se, como Fernando Henrique diz que o o governo do PT é um governo muito divisivo que puxa apenas para um lado e acusa o outro de não servir para nada, e que isto tem que mudar, nas últimas eleições o que vimos em debate era este mesmo jogo de sedução ante ao eleitor. Jogo de acusações e moralismos primários sexuais e religiosos que pelo que estamos vendo ainda existe esta agenda, e muito forte.
Marina Silva que se beneficiou das manifestações mais do que qualquer outro político, também tem que sair do armário e dizer quem está por traz de sua Rede Sustentabilidade, financiando-a. Qual sustentabilidade defende Marina, uma força moral importante como sugere Fernando Henrique.
Segundo o ex-presidente, “o problema do PSDB e da oposição” é buscar uma “mensagem clara, que mostre como sair desse momento que estamos e fale a coisa principal: o povo quer participar mais do processo de deliberação e quer mais qualidade, e não só quantidade”.
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DADA A LARGADA ELEIÇÕES 2014
Tempo Rei, Transformai as Velhas Formas de Poder.
Foi da da a largada rumo ao Planalto. No páreo Dilma Rousseff, atual governo, se protege na popularidade, no discurso da redução da miséria e nas baixas taxas de desemprego como principais trunfos na conquista da reeleição.
Seu grande problema, o pibinho, a estagnação econômica, a necessidade de domar a inflação e acelerar as obras de infraestrutura não dando margem de discurso aos adversários.
Aécio Neves, o garanhão de Minas Gerais, tem como triunfo, além do sobrenome, seu modelo de gestão desenvolvido em Minas, e uma oposição claudicante, sem projeto e fragmentada por brigas internas, mas necessita de um discurso que convença o eleitor tirando-o do PT.
A ex-PV, Marina Silva e o seu desejo de um partido próprio, o Rede Sustentabilidade, O Rede, como ela prefere, apesar de vir de uma legende pequena, na eleição anterior conseguiu 20% do eleitorado. Vivendo paradoxo de ter eleitorado e não um partido, terá que convencer o eleitor que seu projeto não se trata de uma aventura, clarear o seu discurso sobre o que pretende com a sustentabilidade e suas parcerias na rede .
Eduardo Campos, o azarão novidade de Pernambuco onde foi reeleito com 83% dos votos, tendo que superar os desafios de ordem partidária, geográfica e de comunicação. Precisa de uma máquina eleitoral que sustente uma disputa nacional e de uma estratégia que o torne conhecido no país.
Enquanto isto, mais de 1,5 milhão de pessoas correm risco de perder título de eleitor. No Estado de São Paulo, são mais de 370 mil brasileiros que podem ter o documento cancelado porque não votaram nas últimas três eleições e não justificaram a falta e correm o risco de ter o título cancelado. O prazo para regularizar a situação nos cartórios eleitorais vai de 25 de fevereiro a 25 de abril. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não enviará qualquer tipo de notificação ao cidadão em relação à situação eleitoral irregular. A relação de inscrições com risco de serem canceladas já está disponível para consulta nos cartórios eleitorais desde a última quarta-feira (20).
O eleitor também poderá verificar a sua situação no site do TSE a situação eleitoral. No total, os eleitores com pendência perante a Justiça Eleitoral são 1.512.884. Quem estiver sob risco de ter o título cancelado deverá levar documento original com foto, título de eleitor e comprovantes de eleição, de justificativa e de recolhimento ou dispensa de recolhimento de multa ao cartório eleitoral para regularizar a situação. A não regularização acarretará o cancelamento do título, que será realizado entre os dias 10 e 12 de maio de 2013. Quem tiver o título eleitoral cancelado será impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição. Também haverá restrição para investidura e nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado. Assim, somos obrigados a continuar mantendo o mesmo sistema de poder via punição. O eleitor deveria fazer campanha para o término da obrigatoriedade do voto.
O que fazer se você teve o título cancelado:
1) Comparecer a um cartório eleitoral, apresentar um documento de identificação, um comprovante de residência e preencher a formalização de RAE (Requerimento de Alistamento Eleitoral).
2) Pagar multa no valor de R$ 3,51 por turno faltante. Cada turno é considerado uma eleição.
3) Aguardar até o reinício das atualizações de cadastro do banco de dados da Justiça Eleitoral.
4) Veja site
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