ALÉM DO PODER
Uma visão democrática em uma nova política no Brasil seria o rompimento de vez com o condicionamento que a democracia depende de uma disputa pelo poder dos partidos a qualquer custo. O custo de um Brasil onde a maioria sofre para manutenção do status de políticos e partidos. Uma polarização tosca e antiquada. No que se refere as convergências políticas os partidos atualmente em ação no Congresso confluíram para a fórmula que existe hoje. E todos beberam na fonte da corrupção em seus moralismos, discursos e promessas em prol de sua governabilidade e manutenção de poder, seja individual ou de projeto partidário.
Hood as avessas. E esta grana voltou em triplo para as grandes fortunas, empreiteiras, imobiliárias, construtoras, profissionais a fins (engenheiros, arquitetos), e os grandes bancos que financiam o dinheiro cobrando juros exorbitantes. O Banco Central a serviço das grandes fortunas, socorrendo banqueiros em seus projetos exorbitantes de pertencer ao rol da Forbes, Sílvio Santos e Eike da vida. E os nossos “ais” continuam sofridos para obtermos nossa casa própria e dignidade financeira. E o governo é ineficiente na gestão da saúde, educação, segurança pública, saneamento básico. Em épocas políticas e de problemas do governo, para desviar o foco do que realmente importa lançam discussões sobre moralidades de fórum íntimo, religiosidade, sexualidade. Enquanto a maioria se debatem sobre questões tão antigas quanto a Idade das Trevas, tem político corrompendo menores. Para eles nobres não existem tais moralidades.FHC acredita que o PSDB e demais adversários da presidente Dilma Rousseff em 2014 devem buscar uma “mensagem clara, que mostre como sair desse momento em que estamos”.
A mensagem clara é não sermos mais usados como moeda de troca. Queremos a claridade de projetos não promessas naquilo que temos por direito usados como plataformas de campanha. Será que Marina, Aécio e Campos colocarão de lado suas idiossincrasias morais e bandeiras partidária e projetos pessoais de poder para pensar no Brasil para a maioria. Ou para para uma minoria que detém o poder econômico.
Lula já fez esta promessa. Hoje, como é o PT de hoje em seu projeto de vinte anos no poder? Tem o direito a culpar “as oposições” ao seu governo.
Se, como Fernando Henrique diz que o o governo do PT é um governo muito divisivo que puxa apenas para um lado e acusa o outro de não servir para nada, e que isto tem que mudar, nas últimas eleições o que vimos em debate era este mesmo jogo de sedução ante ao eleitor. Jogo de acusações e moralismos primários sexuais e religiosos que pelo que estamos vendo ainda existe esta agenda, e muito forte.
Marina Silva que se beneficiou das manifestações mais do que qualquer outro político, também tem que sair do armário e dizer quem está por traz de sua Rede Sustentabilidade, financiando-a. Qual sustentabilidade defende Marina, uma força moral importante como sugere Fernando Henrique.
Segundo o ex-presidente, “o problema do PSDB e da oposição” é buscar uma “mensagem clara, que mostre como sair desse momento que estamos e fale a coisa principal: o povo quer participar mais do processo de deliberação e quer mais qualidade, e não só quantidade”.
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