PMDB O JOGRAL DA DEMAGOGIA
Em seu jogral da demagogia, o maior partido brasileiro o PMDB, um dinossauro da velha política, lança seu programa escondendo seus políticos e fazendo uso da imagem de Francisco como exemplo a ser seguido.
Em sua estratégia de esconder seus políticos com históricos do velho comportamento do “se dar bem” o programa vai ao ar em rede nacional, hoje às (22.ago.2013).
A cara de pau de falar sobre democracia, dos movimentos de rua através de atores contratados não muda a estratégia da velha política apresentado de forma emocional uma cartilha que o PMDB não segue na literalidade de seus políticos como Renan Calheiros e o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral.
O “grand finale” é com o vice-presidente da República, Michel Temer, fazendo uma saudação ao papa Francisco, que aparece no programa.
A determinação da direção partidária do PMDB é para que fossem evitados políticos em série nas imagens da propaganda neste semestre. O publicitário Elsinho Mouco seguiu as instruções e só aos 6m24s aparece, em uma legenda, uma menção ao PMDB.
O partido só é citado de maneira explícita a partir dos 8m32s. Até este ponto do programa, o telespectador desavisado não consegue descobrir a qual partido se refere o filme. É quando começam os discursos mais tradicionais de integrantes da legenda.
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MINHA CASA MINHA VIDA DE RENAN CALHEIROS
Renan Calheiros compra casa de R$ 2 milhões
- Imóvel custa no mercado ao menos 50% mais do que o registrado na escritura do negócio
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comprou de um empreiteiro casa na área mais nobre de Brasília por R$ 2 milhões, há três meses. Metade do pagamento foi acertada por meio de um contrato particular firmado com o empresário. O imóvel custa no mercado ao menos 50% mais do que o registrado na escritura do negócio, segundo corretores ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Renan afirma ter fechado com o empreiteiro um contrato paralelo, que prevê o pagamento de R$ 240 mil à vista, como sinal, e de mais R$ 760 mil diluídos em cinco parcelas semestrais de R$ 152 mil cada uma. Em 2010, Renan declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de R$ 2,1 milhões, composto por um apartamento e uma casa em Alagoas, uma caminhonete e quotas da Sociedade Agropecuária Alagoas, que pertence à sua família. O saldo em contas correntes, à época, não passava de R$ 3,3 mil.
Agora, para fazer o negócio, o senador informou à Caixa Econômica Federal, que financia o R$ 1 milhão restante do valor do imóvel, ter renda mensal bruta de R$ 51.723 – o salário de senador é de R$ 26,5 mil. Questionado sobre como pagará as prestações semestrais de R$ 152 mil ao empreiteiro, além das parcelas devidas ao banco, ele alegou que a renda informada, fonte dos recursos para a compra, é proveniente de atividades “pública e privada”. Renan não vendeu nenhum dos imóveis que já possuía para adquirir a casa.
Além do “contrato particular” com o empreiteiro, o negócio envolve financiamento de 22 anos com a Caixa. A prestação inicial, apenas a devida ao banco, é de R$ 13.299, 62% da remuneração líquida no Senado.
Espaço – Com 404 metros de área construída, a nova morada dos Calheiros fica em quadra do Lago Sul, vizinha a embaixadas e à residência oficial do Senado, que Renan ocupa desde que ascendeu à presidência da Casa no início do ano. Tem duas salas, quatro quartos, três banheiros sociais, dois quartos de serviço e área descoberta com piscina. Segundo três imobiliárias da região, não sairia por menos de R$ 3 milhões – só o lote, de 700 metros quadrados, está avaliado em R$ 2 milhões.
A compra foi fechada com o empresário Hugo Soares Júnior, construtor de Brasília, numa transação cujos detalhes não são descritos integralmente na escritura de compra e venda, registrada em maio no cartório.
A casa vendida a Renan por R$ 2 milhões foi comprada pelo empresário por R$ 1,8 milhão, em janeiro de 2010, de um casal de economistas. Passados três anos e quatro meses, em que houve intensa valorização imobiliária em Brasília, ele fechou o negócio, portanto, por R$ 200 mil a mais, diluindo parte do montante em parcelas que levarão dois anos e meio para serem quitadas. Soares é conhecido em Brasília por comprar e reformar imóveis, revendendo-os depois a preços maiores.
Além de Renan, consta como compradora da casa a mulher do senador, Maria Verônica Rodrigues Calheiros. Para obter o financiamento na Caixa, ela não apresentou renda própria.A casa no Lago Sul é ocupada pelos filhos do peemedebista, Rodolfo e Rodrigo Calheiros, este último funcionário comissionado na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), controlada pelo PMDB.
Dinheiro vivo – A compra do imóvel é mais um capítulo recente, envolvendo quantias vultosas, da vida empresarial de Renan. Como o Estado mostrou em março, o senador e sua família injetaram R$ 300 mil em dinheiro vivo numa empresa imobiliária que funcionou por apenas um ano. A Tarumã Empreendimentos Imobiliários foi aberta após as eleições, em fevereiro de 2011, por Renan, Rodolfo e Rodrigo com a missão de “administrar a compra e venda de imóveis próprios e de terceiros”.
Renan e os filhos colocaram R$ 10 mil no negócio. Cinco meses depois, ele se retira da sociedade, dando lugar à mulher, Verônica, que aportou R$ 290 mil “em moeda corrente nacional”. Ela é sócia do marido em outros negócios, como a Agropecuária Alagoas. Após a operação, a empresa fechou. Desde janeiro de 2012, a Tarumã consta como extinta nos registros da Receita.
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PRISON GAY
Protagonista da série Prison Break revela ser gay ao recusar ida à Rússia
Wentworth Miller declinou convite para participar num festival de cinema em São Petersburgo. Em causa está a lei “contra a propaganda da sexualidade não tradicional”, aprovada por Moscovo.
O actor e guionista Wentworth Miller, um dos protagonistas da série norte-americana Prison Break, assumiu ser gay numa carta na qual se recusou a participar no Festival Internacional de Cinema de São Petersburgo, na Rússia, onde foi recentemente aprovada uma lei que é vista como atentatória à liberdade dos homossexuais.
“Obrigado pelo vosso gentil convite. Como alguém que gostou de visitar a Rússia no passado e pode até reivindicar um grau de ascendência russa, eu adoraria dizer que sim. No entanto, como homem gay, devo recusar”, escreveu o actor de 41 anos. A carta foi publicada na página de Internet da organização americana GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), que luta pelos direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transsexuais.
Miller, que interpretou o fugitivo Michael Scofield na série da Fox Prison Break, entre 2005 e 2009, tinha sido contactado pela directora do festival, Maria Averbakh, para ser “convidado de honra”.
Na carta em que declinou o convite, mostrou-se “profundamente perturbado” pelo tratamento dado pelo governo russo a homens e mulheres homossexuais. “A situação não é aceitável e eu não posso participar num festival organizado por um país onde pessoas como eu vêem negados os seus direitos de viver e amar abertamente”, escreveu.
A Rússia aprovou recentemente uma lei que pune a “propaganda da sexualidade não-tradicional” que vise menores de 18 anos e proíbe a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, além de impor multas para quem promover desfiles de orgulho gay.
Esta lei, publicada em Junho, tem sido alvo de protestos, e foi mesmo criticada por Barack Obama. No início de Agosto, o ator britânico Stephen Fry pediu ao Comité Olímpico Internacional (COI) que retire a organização dos Jogos de Inverno à Rússia, comparando este país à Alemanha de Hitler.
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CORTE MILITAR
O cabelo militar é um dos mais tradicionais entre os cortes masculinos. A antiga tradição que conquistou os homens devido a sua praticidade, beleza e estilo bem masculino. Da sua origem tradicional do militar americano às tendências mais modernas do corte, o estilo militar veio para ficar.
1. Militar Americano
O mais tradicional que combina com todos os tipos e formatos de rosto, pois mantém e deixa o rosto mais quadrado, que segundo os pesquisadores e entendidos em beleza, este é o padrão mais agradável aos olhos humanos.
Existem muitos estilos de corte militar, indo do corte a máquina com pente um ou dois aos mais radicais que usam a máquina zero.
A vantagem do corte militar é que não dá trabalho para pentear, bastando um creme de pentear, um gel ou mousse e pronto.
2. Corte Militar Moderno
O corte militar deu origem aos vários penteados modernos. Apesar da nomenclatura diversa, nada mais é que a reinvenção do estilo.
A exemplo o estilo undercut que está bombando nas “cabeças” dos mais conectados na moda. Os lados são raspados e a parte de cima (topete) é mais longa.
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TINGIDOS E GRISALHOS
Uns apostam no charme do grisalho. Outros nas cores.
Grisalhos ou tingidos, os homens liberam a vaidade e apostam em produtos de beleza.
Com as novas tecnologias para a coloração capilar os homens apostam nas cores. As tintas estão liberadas tanto para todos os tipos e idades. E, são muitos os exemplos masculinos que utilizam desta tecnologia, basta observarmos na mídia. Famosos nacionais como Silvio Santos, Ratinho, Raul Gil, Heródoto Barbeiro, Edson Celulari e Pelé.
Podemos ir mais além e citar os famosos internacionais: Gerard Butler, Charlie Sheen, Tom Cruise, Mickey Rourke e o rock star Steven Tyler.
Tratamento para os Fios brancos
Para quem prefere os fios brancos e aquele charme cinquentão.
Richard Gere, George Clooney, Harrison Ford e Pierce Brosnan deixam tudo por conta da naturalidade.
O grisalho necessita tratamento adequado. Cabelos brancos sim, amarelos não. O motivo amarelamento indesejável dos fios segundo os especialistas, é a oleosidade excessiva, a poluição e a distribuição irregular de pigmentação.
O uso de xampus anti-amarelo dão um tom ligeiramente acinzentado e tiram completamente o amarelado dos fios.
Recomenda-se lavar os cabelos uma vez por semana com este xampu especial. O produto contém micro pigmentos violetas que com o uso continuo evitam que os fios fiquem amarelos.
A ingestão de suplementos vitamínicos à base de zinco, cobre e ácido pantotênico podem ajudar a retardar o aparecimento dos cabelos brancos. Não existem tratamentos tópicos com comprovação científica de eficiência.
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LOUCO É ‘NÃO EU’
Identificar o outro como louco abre um campo de abuso de poder, intolerância e violência.
As culturas sociais determinam os parâmetros tanto da normalidade quanto do que é categorizado como anormal.
No trabalho do filósofo Michael Foucault (1926-1984), a História da loucura na Idade Clássica, o termo “loucura” é a desqualificação do outro. A desqualificação como marco diferencial em relação ao que define a identidade de uma pessoa e até mesmo de uma cultura.
O nosso pensamento ainda funciona nos moldes da imagem, e da comparação, e tudo que não reconhecemos como parecido ou dentro do nosso padrão é taxado como anormal.
Este é um tipo de mecanismo condicional presente em toda humanidade, e serviu como meio de sobrevivência.
O uso do termo “louco”, ou “loucura” pode funcionar de diversas formas, dependendo da imagem que criamos em relação àquilo que consideramos fora da normalidade.
E hoje, num mundo extremamente capitalista, não observamos as “loucuras” que somos obrigados a fazer em relação a sobrevivência do mercado.
Mas, o louco nunca sou eu.
E a forma dos padrões de “normalidade” a nós apresentado são carregados da moralidade que julga e determina o que é “normal”.
Sob o amparo de uma “lei natural”, uma natureza não construída pelo pensamento humano. O pensamento humano se apresenta sempre como natural no sentido de não ser construído, como se sempre existisse e fosse irrefutável e ainda como se não fosse ele que estivesse fazendo este processo.
E nos travestimos de personagens que são modificados a medida que temos o feedback social na cultura da normalidade. E chamamos de insensato aquele (ou aquilo) que não entendemos, que não atribuímos “sentido”, que não conseguimos fazer as relações.
Mas, a partir do momento que nomeamos, temos a posse do fenômeno e consequentemente a imagem da tranquilidade. Desta perspectiva, é comum que quando surge a denominação de louco sejam acionados mecanismos de exclusão simplesmente porque uma pessoa (ou um grupo) pensa de forma radicalmente diferente da nossa ou não compartilha nossos valores morais ou religiosos.
Identificar o outro como louco é abrir um campo de abuso de poder, intolerância e violência.
Diferentemente do ato, ou do comportamento visível, a humanidade tem que aprender que ela criou um mundo da dualidade entre a ideia e o fato. Será que nós humanos somos tão diferentes assim? O que nos diferencia são esteriótipos linguísticos, estéticos, religiosos, sexuais, servidos num baquete multifacetado ou sobre o prisma da nova moral da diversidade humana que em essência a finalidade é a mesma. O que todos queremos?
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CORTE ASSIMÉTRICO
A tendência dos cabelos assimétricos tornou-se ícone da modernidade.
Bastante repicado com pontas irregulares , topetes e franjas longas na intenção de deixar o homem mais moderno e com um ar bem jovial.
Outra tendência é o corte conhecido como “fringe. O corte é feito bem curtinho na parte de trás com a nuca bem batida, a franja mais longa e na parte frontal os fios são irregulares no comprimento dando a aparência de desconectados.
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RELIGIÃO E SEXUALIDADE
A visão ética da religião tradicional em relação a sexualidade não mudou. A única forma correta admitida pela igreja é a heterossexualidade. Todas as outras formas de manifestação da sexualidade são considerados desvios, pecados, possessão de espíritos malignos. Qualquer outra forma de manifestação da sexualidade que não seja a heterossexualidade também é visto sob o prisma moral da igreja como imoralidade e do desvio de caráter. E na mesma visão ética da igreja aplicada a ciência, ou a ciência fundamentada sob a perspectiva da ética da religião qualquer manifestação da sexualidade não sendo de construção heteronormativa é considerada uma doença, perversão ou desvio de personalidade.
Possíveis Curas:
. Em relação a possessão por qualquer espírito não hétero – exorcismo que subtende-se cura imediata.
. Em relação ao pecado da não heterossexualidade – arrependimento e busca de santidade. Não quer dizer que a pessoa será um hétero, mas terá que usar do arrependimento e da busca de santidade como algo constante até a morte física para finalmente adquirir a total libertação. Concepção de paraíso, livre da sexualidade não hétero normativa. Pode ser traduzido como abstinência sexual ou como na igreja, celibato. A sexualidade como um espinho na carne na visão paulina. O sofrimento como abnegação e glória do ego.
. Em relação a doença, perversão ou desvio de personalidade da ciência sob o comando ético da igreja – um psicanalista com direito ao receituário, antidepressivos, ansiolíticos, e qualquer medicamento que diminua a libido. Psicólogos com terapias que alterem o comportamento sexual desviante da ética hétero normativa. Ambas as terapias são crônicas por se tratar ainda de uma doença crônica.
Em todos os tratamentos os efeitos colaterais são dependência crônica.
Repensando Religião e Sexualidade
Apesar de algumas divergências entre católicos e protestantes,ambos compartilham a sexualidade de forma reproduzir o conceito de família hétero tradicional reprodutiva.
E em pleno momento de muitas mudanças na cultura social em relação a sexualidade, a visão do Cristianismo continua a mesma em relação a sexualidade humana, pautada em alguns textos que acreditam ser a base de uma ética comportamental não refletindo mais os padrões psicológicos, sociais, científicos do nosso tempo.
Esta é a causa de muito sofrimento para muitos que dão crédito a esta concepção decorrente do assédio religioso e da visão condicionada da família tradicional reprodutiva.
Para reconhecermos a dimensão deste sofrimento humano que ao longo da nossa história da sexualidade e a religião envolveu questões como: a obrigatoriedade do celibato dos padres (inexistente até ao século XI) e freiras, a condenação da contracepção dita artificial, da homossexualidade, da masturbação, das relações sexuais pré-matrimoniais, do recasamento dos divorciados são, só por si, motivo mais que suficiente para séria e madura reflexão.
Dentro de uma análise dialética entendo que a sociedade é produto do homem e o homem é produto da sociedade, a religião faz parte da sociedade, ela é uma construção do homem que vive em sociedade.
Este processo dialético envolve o homem a sociedade e a religião, cada um exercendo seu papel, porém, interligados entre si e contribuindo para as legitimações sócio-culturais.
Enquanto o mundo dos animais é fechado em termos de possibilidades, pois cada espécie vive no seu ambiente especifico, o homem vive em um mundo aberto, um mundo que ele deve modelar.
Ao colocarmos qualquer conceito como algo fechado, como fazem todos aqueles que acreditam no fim da manifestação de Deus como um plano definido, destruímos todas as outras possibilidades de fenômenos no mundo.
Para o homem que busca a tranquilidade da certeza em uma fé fechada a crença fechada em Deus, além de determinar um Deus absolutista, destrói toda possibilidade de manifestações do divino em outras instâncias da vida.
Toda religião nada mais é que o construto do pensamento humano de forma a ter algo que o proteja daquilo que acredita ser misterioso ou temeroso. Do medo de sair do conhecido para o desconhecido.
O homem já atribuiu tantas coisas como sagradas, desde objetos de poder com status de sagrados, crenças em sacrifícios, comportamentos regulatórios no que tange a vida em sociedade. E a sexualidade por ser um dos comportamentos mais regulatórios e instintivos do animal humano não ficaria distante do sagrado na construção dos mitos.
A tendência natural é achar que as coisas são do jeito que sempre foram em todos os lugares e tempos. A sociedade se caracteriza pelas suas constantes mudanças. O modelo ocidental de família vem sofrendo profundas mudanças há alguns séculos, percebemos que: “O exercício da sexualidade também está se dissociando mais e mais das esferas da conjugalidade e da reprodução, em decorrência do desenvolvimento cientifico-tecnológico e da diminuição da influência religiosa, particularmente católica, no imaginário social dominante no Ocidente.” (MELLO, 2005,p.31)
As representações sociais relativas à família não devem ser pautadas em apenas um modelo. A forma como as pessoas se organizam já não é a mesma que na Idade Média.
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