Para uma democracia a alternância é o melhor remédio contra o abuso de poder e o autoritarismo.
A democracia saudável necessita desta alternância para sua contínua ventilação e consolidação.
É o que contribui de forma efetiva para o exercício da cidadania livremente exercida através do voto.
Assim como fazemos nossa higiene diária, trocamos nossas roupas e cortamos o cabelo, devemos fazer com os candidatos. Se não ficou bom, troque novamente. É melhor assim do que a insistência e manutenção dos erros aprendidos. Haja visto a casta que está no Congresso, anos a fio, tornando a política uma profissão mal exercida com velhos hábitos, corrupção, em um sistema que necessita ser quebrado. E muito mais que a responsabilidade de mudança que esperamos dos atuais políticos, cabe a nós, através do voto fazer tal escolha. Para depois não continuarmos nos colocando na posição de vítimas de governos.
Cabe aos cidadãos eleitores a manifestação de suas vontades tanto diante do voto na escolha dos seus representantes no Poder executivo e Legislativo. Prefeitos, Vereadores, Governadores, Deputados estaduais, Presidente da República, Senadores e Deputados Federais os quais irão representá-los, quanto o exercício de acompanhar seus trabalhos.
Se o eleitor não fizer tal acompanhamento e monitoração, estará sujeito a ditadura. Por isto a necessidade do constante investimento na educação política de cada cidadão, e não apenas em projetos remediativos.
Projetos que mascaram a real situação do analfabetismo político do povo, transforma um governo ditatorial em falsa democracia, na compra de votos usurpando a condição miserável, tanto econômica quanto educacional.
A redução da alternância no poder pelo que temos visto só tem aprofundado vícios e esquemas irregulares, como exemplo, o uso da máquina pública e perpetuação de elites políticas.
É importante saber que cabe mais ao Presidente da República, do que a qualquer outro membro de poder dar os rumos políticos e econômicos nação, editar e sancionar as medidas que visam ao desenvolvimento do Brasil.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta sexta-feira (8) que “não será nenhuma tragédia” se, nas eleições presidenciais do ano que vem, o PSB tomar o lugar do PSDB na disputa de um eventual segundo turno com a presidente Dilma Rousseff, hoje a grande favorita da disputa. “Não acredito nessa possibilidade, mas se ela ocorrer não será nenhuma tragédia”, afirmou FHC. “O que eu acho é que temos de ter alternância no poder. O PT está há muito tempo no poder”.